Cap. 16 O sábado mais divertido da minha vida.

Querido diário!

Sei que a muito eu não escrevo nada em ti. Mas é porque eu ando muito ocupada, como já te contei, ando trabalhando com o professor Snape( que está se revelando uma pessoa muito interessante não só por Ter muito conhecimento, mas também por sempre me surpreender, por se tornar um quase amigo). Já te contei que ficamos trancados uma noite inteira nos aposentos dele, também te disse que ele foi extremamente cavalheiro. Vou te contar o que aconteceu hoje.

Bem, tudo começou quando eu acordei, teria aula de vôo, mas como Severo conseguiu me liberar dessa aula, eu fui para as masmorras trabalhar. Daí Severo veio com uma nova, eu tenho que fazer as provas de vôo e ele vai me ensinar, vê se pode Severo Snape, o temido professor de Poções vai me ensinar a voar, só quero ver. Mas depois dessa noticia inusitada, nos começamos a fazer as poções. Com uns ingredientes a mais para tirar o gosto estava tudo pronto até que às três horas, quando uns elfos entraram trazendo bandejas, garrafas com uns copos, etc... largaram tudo e saíram rápido não sei por que os elfos entram e saem tão rápido. Será que Severo os maltrata?

Nós pegamos os doces e os começamos a colocar a poção na maioria, Severo marcou os que eu não deveria comer, ele coloriu o papel desses de rosa, cor que atrairia Sybila a come-los e os outro estavam com ao papeis brancos.

Ele disse que eu deveria ordenar o que eu quisesse, mas deveria ser algo que ela fizesse por um tempo e mais eu poderia escolher o que quisesse.

17 horas estava tudo pronto em um cesto, deixei metade das coisas na masmorra, não iríamos comer tanto, quem deve Ter ficado feliz com tanto doce foi Severo.

Eu a esperei na entrada do castelo ela chegou, quase na hora e nós fomos para os jardins, sentamos e ela começou a falar comigo sobre Severo, dizendo que ele era dela, que ele a amava e que eu não iria atrapalhar, eu disse que por mim, a vida pessoal dele não fazia diferença para mim, mas ela continuou dizendo que queria a minha ajuda para conquista-lo. Eu disse que ia ver se poderia ajudar. Ela começou a comer, pegou direto um bolinho com o papel cor de rosa e comeu, um, dois, três até que ela entrou em uma espécie de transe e eu comecei a dizer.

" Sybila, todas a vez que você vir Severo, vai propor casamento ao primeiro homem que estiver perto dele." Seria engraçado, nós bebemos um pouco mais de suco e eu disse que teria de ir, peguei a cesta e fui. Ela foi logo atras de mim. Subiu para a sua torre e eu fui para a masmorra.

Meu chefe, tenho que chama-lo de uma forma só, pelo menos para você diário, Severo não estava lá, fato que eu estranhei mas tudo bem, peguei um livro e me sentei na poltrona e pus me a ler até que ele entrou, me olhou e perguntou o que eu tinha feito, começou a gritar comigo, disse que eu era uma inconseqüente que não tinha noção de o que aquela brincadeira com a Sybila tinha lhe causado que ela lhe trouxe um problema muito grande com o ministro da magia com quem ele conversava quando Sybila apareceu e fez um escândalo pedindo o ministro em casamento e declarando ódio a Severo. Ele me xingou, eu só queria ajudar pensei que seria divertido que nós riríamos juntos da situação, jamais pensei que isso poderia em uma remota hipótese atrapalha-lo, o que eu sei é que eu saí de lá muito triste e não volto sei que eu disse que ele era muito interessante quase um amigo, mas ainda bem que a palavra quase existe.

Bem, a poção funciona.

Perdi meu emprego.

Perdi quem me ajudava a fazer as poções para o meu trabalho.

Perdi um quase amigo.

Perdi alguém muito especial, é eu não sei por que, mas eu perdi algo muito maior, parece que estar de mal com ele é estar de mal comigo mesma, isso é estranho por que eu achava que ele era detestável, depois eu fui vendo ele de outro jeito, eu o acha muito bonito hoje diário, por dentro e por fora também, existe um grande charme nele nos modos, na voz melosa e letal com a qual ele fala enquanto recita as fórmulas das poções em aula, o modo que ele usa, polido e descontraído para falar comigo. E ainda tem o olhar, penetrante parece que ele vê minha alma, me sinto nua perto dele. Já peguei os olhos deles brilhando em minha direção

O que eu estou escrevendo, até parece que eu estou apaixonada por ele.

Não, isso é loucura, ele é meu professor, meu chefe, tem idade para ser meu pai.

" Mas ele não é."- era o que ela pensava.

Diário, não sei mais nada, eu pensei em ganhar um dinheiro, assegurar a minha vaga aqui, não em amar Severo.

" O que eu escrevi amar, não é possível, eu não posso estar amando ele, não posso."

Não, eu não amo, desculpe.

Até mais diário.

Hermione Granger.

" O pior, é que eu amo."

Hermione estava muito mal com tudo que havia acontecido mas acreditava que era melhor se afastar dele agora ou iria realmente ama-lo com todas as suas forças e daí estaria perdida qualquer alternativa de ser diretora da Grifinória.

- MALDITO SEJAS TU, IDIOTA, QUANDO PENSO QUE ESTÁ TUDO BEM, EU SEMPRE FAÇO ISSO.- severo berrava enquanto quebrava as coisas, descontrolado, seu amor se fora, ele nem teve chance de se aproximar dela como queria- eu não pude nem falar o quanto amava, por que eu me descontrolei daquela forma, maldita Sybila.

Ele agora estava sentado no chão olhando para todos os ingredientes e vidros quebrados, muitos estavam tentando sair, ele chorava e jogava coisas para que aqueles bichos ficassem quietos. O silencio tomou conta da sala e ele bolava uma maneira de faze-la voltar.

" Será que se eu der um presente para ela. Não, ela não é do tipo que conquista-se com um presente. Já sei, já sei."

Sábado, ou melhor o resto do sábado ela não vira ele em lugar algum, não jantara.

Domingo nada, Severo parecia que não comia nada por que ninguém saia ou entrava da sua masmorra. Estava ficando preocupada.

Segunda, teria aula com ele, o veria, que nada Papoula deu a aula alegando que Severo pediu uma semana para ficar com suas pesquisas.

- Mione, Mione- chamou Harry

- O que foi?

- Por que você não disse que o Snape estava de folga.

- Eu não sabia.

- A tá, conta outra.

- Não enche Harry.

- Desculpe, eu em que mal humor.

Hermione durante o almoço recebeu algo que a espantara, era um embrulho com uma carta.

"Hermione

Desculpe-me, fui um idiota, não sei o que me deu, por favor, reconsidere eu não consigo mais fazer isso sozinho.

Severo!"

E no embrulho, tinha um livro, era sobre poções.

Chamava-se poções através do século, muitos trabalhos estavam publicados e ao abrir em na parte das poções atuais viu muitas páginas com trabalhos de Severo e deu um grande salto que fez todos no salão olhar para ela.

- O que foi Mione?- Ron estranhava a atitude dela e a olhava com muita curiosidade.

- Olhe isso.

"Poções para o domínio da mente

Por Hermione Granger( Hogwarts, Julho de 2006)

Venho por alguns anos estudando poções que dominam e fulminam a mete humana e por esse motivo comecei a desenvolver o meu trabalho sobre esse tema mostrando avanços em pesquisas desenvolvidas por mim.

Primeiramente observando vários livros vi ingredientes em comum em algumas poções e decide mistura-los para Ter uma noção do domínio mental puro..."

- O que é isso!?

- Meu trabalho de conclusão.

- Ou melhor, era o meu rascunho inicial, já tenho outro bem mais desenvolvido, mas não entendo. Licença gente, vou para meu quarto.

Ela não foi para o quarto, foi até a cozinha pediu um prato de comida e suco para Severo levanto tudo até as masmorras, chegou lá e bateu, mas ninguém abriu então decidiu abrir a porta e entrar. O caos, viu coisas quebradas, ingredientes mortos apodrecendo, vidros por todos os lado mas ninguém estava ali. Largou a comida em uma mesa e foi para o quarto acertando, ele estava deitado por cima do cobertos, virado para a parede.

- Severo, o que o senhor faz ai?

- Nada.

- Então por que não se levanta, por que não dá suas aulas?

"É agora!" Ele pensou, virou para ela

" Nossa, ele andou chorando!"

- Preciso falar contigo- disse pegando a mão dela e fazendo-a sentar ali na cama mesmo.

- O que quer falar comigo, eu vou voltar sim, não deveria Ter sido tão radical.

- Que bom, mas me diga uma coisa?

- O que?

- Não sei por onde começar?

- Mas eu sei- "o que?" ele pensou.- Bem, eu recebi o livro muito obrigada, mas o que significa o meu trabalho estar lá.

- Eu achei que era muito bom e deveria ser publicado, mandei para a editora e eles aceitaram, mas foi só isso que você percebeu?

- Tinha mais algo.

- Sim, mais duas coisas, uma no livro a outra não.

Ela folhou o livro e viu estava logo após o trabalho dela tinha uma pesquisa de antídoto publicada por ele e ela.

- O que é isso?

- Esse é o nosso trabalho.

- Mas eu não fiz quase nada, por que levar crédito?

- Você fez mais do que pensa. E também, ai entra a Segunda coisa.

- Qual coisa? O que entra aqui?