Dedicado a você que está sentada(o) aí lendo essa fic e esperando por esse momento você é o motivo de eu está escrevendo essa dedicatória.
Não sei da onde eu tirei que Severo é búlgaro, pode Ter sido do livro ou da semelhança com Victor Krum ou de alguma fic. Não me recordo. Apenas sei que foi muito difícil passar uma frase do búlgaro clássico para o romanizado. Perdi muitas horas de pesquisa, mas deu o resultado que eu queria, agora por favor, vou colocar mais para frente coisas no búlgaro clássico, não reparem. Terá tradução no final do cap.
Susana Snape!
Cap. 17 ...
Ele a ouviu perguntar e temia por uma negativa, mas tinha que arriscar.
- Obicham te .- Ele disse olhando-a nos olhos.
- O que?- Ela perguntou parecendo não entender nada.
Ele a abraçou e falou em seu ouvido novamente.
- Eu disse Obicham te.- disse ele num sussurro
- E eu posso saber o que é isso?- ela perguntou lhe olhando, sabendo o que significava, querendo apenas Ter certeza de que ele sentia isso por ela.
Um ato inconseqüente se seguiu, inconseqüente e inesperado para ambos, porém inconscientemente desejado. Ele a puxou para mais perto ela foi sem ele precisar puxa-la com força, ela passou as mãos pelo pescoço dele enquanto ele acariciou seu rosto e quando ela fechou os olhos afim de sentir mais a caricia, ele aproximou mais dela e seus lábios se encostaram dando início ao primeiro beijo de muitos que ele esperava dar nela ao longo de sua vida.
Um susto, foi isso que ela levou, mas não recuou, ao contrário, foi ao encontro dele, ao ser puxada de leve, foi a ele. Sabendo o que iria acontecer. Um arrepio passou por todo o seu corpo quando ele pós a mão em seu rosto, não poderia encara-lo abraçando-o pelo pescoço para Ter certeza que ele estaria ali, queria sentir o toque dele, fechou os olhos e de repente sentiu a respiração dele próxima, e seus lábios serem tocados pelos dele.
O que era um leve beijo quase infantil, tornou-se um ato de paixão, correspondido de ambos os lados, ele assim como ela sentiam um frio na espinha, vontade de ir mais a fundo, estavam no lugar certo para isso, mas não ele sabia que não devia sabia que nem ao menos tinha certeza dos sentimentos da moça. O beijo se findou e eles se olharam. O silencio tomou conta por alguns segundos até que Severo o quebrou.
- Sabe o que eu disse?
- Não, mas gostaria de saber.- " eu te amo, foi isso, eu sei que foi tem que ser"
- Eu te amo, foi isso que eu disse.- " e ai, não vai falar nada??"
- ... - " meu deus, é verdade, ele me ama, ele me ama, mas e eu? Será que. AI, sua idiota, será que esse beijo esse arrepio, você não sentiu isso ao beijar o Harry naquela brincadeira estúpida ano passado ou o Victor, se não for amor, então não sei o que isso é!"
- Desculpe Hermione, acho que não devia Ter feito isso, acho que não devíamos estar aqui, sei lá se alguém te pega assim na minha cama comigo junto, as coisas vão ficar feias para você, sabe como são os boatos.- " estúpido, ela deve Ter achado que horrores, devia Ter ido com calma, mas como me controlar com ela tão perto?"
- O que foi que você me disse, como é mesmo? Que língua é essa?
- Obicham te, é búlgaro.
- Obi..cham te, é isso?
- Mais ou menos, tem que falar mais junto.
- Obicham te, é assim não é?
- É por que?
Ela chegou bem perto do ouvido dele e disse.
- Obicham te.
- ...-" não acredito que ela sente o mesmo por mim, como eu nunca notei?"- Isso é verdade? Quero dizer, parece tão difícil para se acreditar?
- Eu não acreditava até você me beijar, mas agora tenho certeza.
- Isso é ótimo, então a gente casa e você vem morar aqui comigo até se formar e ...
- Ei, ei, espera um pouco, nós nem namoramos, nem noivamos e você já quer casar?
- Desculpe, então a senhorita aceita ser minha namorada?
- Claro- ela foi beija-lo mas ele impediu e disse.- " isso, isso, eu consegui, eu consegui" Severo pensava enquanto ouvia ela falar.
- Tá, já que aceita ser minha namorada, aceita ser minha noiva? Só para ser algo mais oficial.
- Aceito Severo. Mas só para se mais oficial.
- Viu, podemos casar.
- Você me pegou. Mas eu acho que é muito cedo.
- Eu sei, só estava brincando contigo.- ele puxou-a para perto e começou a afagar-lhe primeiro os cabelos, o rosto, desceu a mão pelos braços parando em sua cintura e a olhando.
- Pode continuar, eu tenho a leve impressão de que você já fez isso antes.- Ele simplesmente ruborizou por completo. "ela estava consciente aquele hora que virou para mim."
- Do que está falando?
- No dia que eu dormi aqui, você passou a mão em mim, não pode Ter sido sonho, foi real demais.
- Não foi mesmo, desculpe, eu não me controlei e ...
- Shiii, não tem por que pedir desculpas, apesar de não ser a atitude certa para um professor, não vou dizer que não gostei.- disse ela ficando muito vermelha.
- Bom, bom, o que dizer agora? - "ai, essa me deixou sem fala, jamais pensei que ela tivesse gostado de ser tocada daquele jeito tão carnal."
- Por que isso?
- Isso o que?
- Olhe para você Severo, não é o homem pelo qual eu me apaixonei, o que é isso, coisas quebradas e apodrecendo no chão, barba por fazer- ele passou a mão no próprio rosto sentindo a barba crescida enquanto a ouvia- olhos inchados como se não dormisse por dias ou como se estivesse chorando, sem sair daqui, com certeza sem comer, por que você está branco como se fosse desmaiar a qualquer instante e por que não deu aula, preferiu ficar ai, derrotado.
- Isso é o que eu sou longe de você.
- O que?- " não pode ser, não pode ser? Mas eu não estou aqui a tanto tempo."
- Hermione, eu estou apaixonado loucamente por você, nada nesse mundo era mais importante do que te impressionar. Eu notei que você era a mulher certa para mim a algum tempo e precisei de muita coragem para não deixa-la ir. Quando naquele dia você entrou por aquela porta e disse que ia trabalhar comigo, eu quase não acreditei, Ter você como assistente era um sonho poderia, como amiga e ir me aproximando para quem sabe com o tempo faze-la me amar, mas daí quando tudo está indo bem, eu estrago tudo com a minha futilidade. Desculpe, eu fui grosso, fui idiota, fui tudo o que nunca queria ser com você.
- Eu entendo. Não devia Ter brincado com a Sybila daquele jeito, mas eu pensei que seria engraçado.
- E teria sido se não fosse com o ministro.
- Mas o que ele fazia aqui?
- Queria saber das pesquisas e disse que preferiu vir pessoalmente perguntar já que passava por esses lados, eu falei de você para ele.
- O que exatamente?- " Nossa, o que será que ele disse?"
- Que você era muito competente e que graças a você eu estava trabalhando muito mais rápido. E tendo resultados muito mais eficientes. Ele ficou feliz afinal eu mandava em média uma poção por quinzena, agora eu consigo mandar duas. E em maior quantidade do que antes.
- Muito obrigada. Não esperava tudo isso. Afinal estou tão pouco tempo aqui.
- Você mudou a minha vida nesse pouco tempo.
- Mudei?
- Sim, primeiro eu era um mal humorado e não tinha amigos nem apreço por nada. Mas agora eu mudei. E sabe por quê?
- Não
- Porque você me faz querer ser um homem melhor.
Hermione ficou com os olhos cheios d'água e Severo lhe beijou muito, ela estava inebriada de tanto amor, "então isso é estar com um homem de verdade?" era o que pensava ela para si.
- Mas uma coisa eu não entendo, se eu te faço querer melhorar por que você está ai? Assim?
- Porque sem você não tem sentido continuar.
- Vamos arrumar toda essa bagunça. Venha- Disse ela levantando-se e o puxando, Severo pegou um sino e ela o retirou da mão dele dizendo.
- Sem os elfos.
- Por quê?
- Por motivos muito simples, não adianta eles virem a juntarem tudo e guardarem e na hora de nós fazermos as poções os ingredientes estão estragados ou não sabemos onde estão as coisas.
- Está bem. Você tem razão, só para variar.
- Vamos. Levanta daí e vai lavar o rosto. Ah, eu trouxe comida para você, antes de começarmos a arrumar tudo, você vai comer alguma coisa.
- Sim chefinha.- Ele falou dando um sorrido espontâneo para ela que também riu da brincadeira, da inversão de papeis que o amor fazia.
Severo comeu o almoço trazido por Hermione que ainda se mantinha quente e olhando para a sala viu toda a bagunça que estava instaurada. Hermione conjurou uns panos, uns baldes e esfregões para a limpeza, primeiro ela com um click da varinha recuperou os vidros. Juntou-os e colocou em uma mesa, precisava dele para ver se tinha como salvar alguns ingredientes apesar dele saber que estava tudo perdido. Ele veio e olhou para aquilo dizendo:
- AH! Não, você não vai me dizer que nós vamos limpar isso assim?- E apontou para um esfregão
- Exatamente.- " Homens!"
- Mas eu sou um bruxo de respeito e...
- E vai continuar sendo depois de limpar toda essa sujeira.
- Vou perder o respeito de meus alunos se alguém me vir aqui com um esfregão trouxa limpando o chão.
- Você vai contar?
- Não.
- Então ninguém vai descobrir.- "espero que ele não venha com essa história de ser sangue puro, se ele falar nisso uma vez eu vou embora para sempre."
Parecia que Ele lia a mente dela por que percebendo a irritação repentina que surgiu na expressão dela ele completou.
- Não se preocupe, não vou falar de questões sangüíneas por que isso não faz diferença para mim.
- Acho bom.- " uau, ele leu o meu pensamento."- Você vê se dá para recuperar alguma coisa daí.
Ele se abaixou e viu que não tinha como recuperar nada estava tudo perdido, apodrecido ou misturado, era mais sensato e seguro por tudo no lixo. E foi o que ele fez, aproximou a lixara e começou a juntar tudo e por no lixo. Ela o observava enquanto ajudava a pegar as coisas espalhadas. Eram manuscritos, penas, pergaminhos em branco e coisas do gênero que estavam espalhados pelo quarto.
- Não devia ficar abaixada desse jeito com essa saia, ainda mais com um homem por perto.
- Você deveria prestar atenção no que faz e não em como eu estou. - " que vergonha, nem tinha me dado conta, estou praticamente me mostrando para ele."
Horas se passaram rapidamente, eles fizeram um alista com tudo o que deveria comprar e era muita coisa. Severo viu que não poderiam trabalhar sem aqueles ingredientes portanto teria que ir até Hogsmeade comprar tudo.
- Vou falar com o diretor para te autorizar a ir comigo para Hogsmeade amanhã.
- Fazer o que lá?
- Comprar tudo o que foi perdido. - "tá, tomar um sorvete e comprar algo para você também está nos planos, mas você não precisa saber Mione." Ele pensou e olhou para ela.
- A questão é, para sair da escola durante a semana, preciso de autorização da diretora de minha casa, e Minerva acredito que não vai autorizar.
- Por isso vou pular ela e pedir para alguém acima dela.
- Espertinho- ela o abraçou lhe dando um beijo e assim se beijando eles se levantaram do chão e ele a ergueu interrompendo o beijo.- O que você está fazendo, vai me deixar cair.
- Não vou não, nunca deixaria- ele girou e ela deu alguns gritos- vamos ser muito felizes, eu prometo.
- Eu sei, agora me solta, por favor.- Ele a soltou
- Você sabe em que mês nos estamos?
- Setembro, por que?
- Por dois motivos. Um é que faz um mês que você está aqui e o outro é por que mês que vem é o mês das bruxas.
- E daí?
- E daí que terão bailes em vários pontos da Inglaterra. E eu sou convidado para quase todos mas nunca vou por que não tenho par, mas se a senhorita aceitar dar uma fugidinha da escola.
- Como assim fugidinha, sair escondida.
- Exatamente.
- Mas isso seria violar as regras.
- Mas e quem vai nos pegar? Minerva? Você acha que eu tenho medo dela só por que é a vice diretora, não estou nem ai, ela já me atrapalhou demais. Você aceita ir comigo?
- Mas e a festa daqui?
- Podemos dizer que temos que terminar algo e dar o fora bem cedo. Aceita?
- Aceito- " Desde quando ele é assim? Eu realmente não o conhecia. Será que eu amo esse Severo tão diferente tão... encantadoramente abusado? Droga se ele não parar de me olhar desse jeito eu vou fazer alguma besteira"
- "timo, será que a senhorita sabe tudo poderia me dizer a que horas vai para a aula de Minerva? Ou melhor a que horas era a aula dela?
- Era como assim. AI, são quatro e meia a aula já está quase no fim. Até eu chegar lá já terminou.
- Aiai, matando aula, já é a segunda vez em menos de uma semana- disse com um tom de ironia reprovadora
- Culpa sua, se você não fosse tão lindo eu não perderia o meu tempo olhando para você.
- Se você não fosse tão mentirosa...
- Bobo- ela o abraçou e ele disse.
- Mas já que matou, mata direito, diz para ela que eu te agarrei a força.
- Para que?- " o que ele está tramando"
- Para ela obrigar a gente a ficar junto.- achando graça da boa idéia que teve
- Ah! Mas isso não é trapaça?
- E daí? Vocês não dizem que é o espirito sonserino?
- E daí que Minerva me tem como filha eu não acho justo mentir para ela. E o espirito sonserino pelo jeito está em você até os ossos.
- O que você esperava do diretor da casa?
- Realmente. Mas eu vou dizer para ela que não me senti bem, que estava nos dias ou coisa que o valha.
- E depois eu é que tenho espirito sonserino.- disse a abraçando e depois lhe dando muitos beijos.
- Ué, eu estou sendo contaminada por você.
- Que desculpa esfarrapada. Mas não era exatamente com o espirito sonserino que eu queria te contaminar.
- Sei, sei, mas do que a sua intenção almejava, eu já me contaminei a tempo. Só não sabia disso.
- Como pode não saber?- Perguntou Severo muito curioso- " eu em, como alguém se apaixona e não sabe disso?"
- É que você é tão desagradável com todos que o meu desafeto escondia a minha paixão. Bem- continuou ela se soltando dele- agora eu preciso ir, com certeza Minerva vai aparecer lá no meu quarto e eu preciso parecer não estar bem.
- Faça isso, mas ei, você vai sair assim sem se despedir de mim- Severo fez uma expressão de magoa tão perfeita que Mione começou a rir e foi até ele lhe dando um beijo e dizendo.
- Severo, eu volto mais tarde, ou esqueceu que eu trabalho para você.
- Não, não esqueci, inclusive eu tenho que lhe dar uma coisa.
- O que?
- As suas chaves...
- Chave da onde essa- ele mostrou uma em um pequeno molho.- é para você abrir a masmorra onde dará aula nas quartas. Já essa menor é para aquela porta.- apontando para um canto
- A do seu armário particular de ingredientes?
- Exatamente, essa aqui é para a porta de entrada daqui, a cobra só pode abrir e fecha-la se ela estiver destrancada, caso contrario, vai precisar da chave.
- Sim, e essa pequena e comprida ai?
- Ah essa é a mais importante, ele é a chave do seu cofre em Gringotes.
- O que?
- Essa chave é do deu cofre em Gringotes, onde você pretendia receber o seu salário? Hogwarts paga direto em conta. Como você não tem conta lá, decidi abrir uma para você, se não se importa é claro, aqui está a chave e o seu salário já está lá. Guarde essa chave com todo o carinho, se alguém por as mão dela, poderá pegar o conteúdo do seu cofre, você não vai querer isso.
- Claro que não, mas Severo, posso guarda-la aqui? Acredito que é mais seguro, claro, eu a coloco na minha gaveta, junto com a minha, ninguém mexe lá daí quando você quizer é só pedir, ah, tem esse papel, é o número da sua conta, você pode comprar a debito em conta usando esse número, a maioria das lojas de Hogsmeade aceita.
- Mas por que os alunos não são avisados disso?
- Até eram, mas muitos quebravam os pais e por isso Dumbledore "esquece" de mencionar isso. Mas agora vá.
- Sim, muito obrigada Amor.- disse saindo.
" Do que ela me chamou? Ah deixa para lá! Quero ver quando ela descobrir quanto está ganhando?"
Hermione foi para o seu quarto deitou-se na cama e ficou esperando uma visita que custava a vir. Porém em outro ponto do castelo.
Minerva havia ouvido muito bem quando falaram que Mione ouviu que Severo não daria aula e se mandou não aparecendo mais, sabia que ela estava com ele, só precisava confirmar as intenções dele e o colocaria para fora de Hogwarts local aonde ele nunca deveria Ter entrado segundo a concepção dela. Bateu a porta da sala particular de Severo e prontamente foi atendida.
- O que você faz aqui?
- Que educação para se receber alguém. Digna de um Snape.
- Esperava que eu estourasse um fogos ao vê-la.
- Não, onde está Hermione.
- Na Grifinória.
- Não acredito, ela está aqui.
- Não, quer ver.- desafiou Severo " ainda bem que Hermione saiu a 10 minutos, senão a coisa ia complicar."
- Obvio- ela entrou e olhou para todos ao lados, abriu a porta do quarto particular dele entrou, olhou o banheiro, e Severo foi atras dizendo.
- É necessário violar a minha privacidade desse jeito.
- É, ainda mais se tenho fontes que dizem que ela esteve aqui ao invés de ir para a minha aula.
- E veio, ficou um tempo e foi para o seu quarto dizendo que não passava bem.
- Por que não foi para a enfermaria.
- A senhorita sabe que vocês mulheres tem esse tipo de mal estar uma vez por mês.
- O senhor não vai querer me ensinar sobre essas coisas.
- Ensinar não, lembra-la que isso existe.
Ela o olhou com um olhar mortal," ele está fazendo o que me chamando de velha?".
- Isso faz parte da minha privacidade e o senhor não tem que se meter.
- Pois saiba que eu falo o que eu quero e me entrometo no que eu desejar dentro do meu quarto particular. Agora se quer um tratamento de lady, saia daqui.
- Como quiser, não faço questão em ver os seus lençóis desarrumados.- - ela foi saindo saiu da masmorra e enquanto ia para a grifinória um pensamento lhe veio em mente.
"lençóis desarrumados, peraí, Hermione esteve lá e isso não é hora de estar com os lençóis desse jeito, Mione. O que ele fez com ela? Alegar que ela estava com as dores das regras é uma maneira de esconder um possível sangue, com certeza ela devia ser virgem." Agora sim Minerva tinha algo digamos que concreto para alegar, ele havia abusado de uma aluna. Isso era mais que motivo para manda-lo embora, era só confirmar, verisaterum era um método bem simples, controlado porém simples.
Ela chegou na Grifinória, foi direto para o quarto e lá estava Mione deitada na cama lendo um livro despreocupadamente.
- Querida, o que ele fez contigo? Me diga, nada vai acontecer com você, eu garanto.
- Do que a senhora está falando?- "será que ela foi na masmorra primeiro, o que será que Severo disse para ela.?"
- Eu fui até a masmorra e vi os lençóis desarrumados, ele falou de você estar indisposta por estar nos dias, quero saber o que ele fez com você naquela cama? Fale agora, não me obrigue a usar Verisaterum.
- A senhora seria capaz de tal loucura?
- Se você não me contar.
- Tá, eu conto. Foi assim, fiquei sabendo que o professor Snape não se sentia bem e que até pediu uma semana de baixa.
- Ele parecia muito bem.
- Deixe-me continuar, como eu trabalho para ele e ontem ele estava bem eu fui ver, peguei algo para ele comer e fui, cheguei lá e ele estava com um pouco de febre, daí eu preparei uma poção para ele por isso ele estava melhor. Eu disse para ele que estava de regras para poder sair de lá, estava indisposta sim, mas foi por que virei a noite fazendo o trabalho que a senhora pediu, esqueci de da-lo para o Harry entregar, olhe, aqui está.
- Obrigada. Mas essa sua historia não me convenceu?
- Como a verdade parece impossível quando se enche a cabeça de minhocas, eu sei, mas não se preocupe, se Severo abusar de mim eu conto direto para a senhora.
- Assim eu espero. Vou deixa-la descansar.
- Ah! Professora, sim, vou precisar que a senhora assine isso para mim.
- O que é isso? É uma autorização para eu ir até Hogsmeade na Quarta-feira.
- Fazer o que lá?
- É que eu tive um pequeno acidente na masmorra e acabei perdendo muitos ingredientes importantes para a pesquisa por isso vou precisar ir comprar mais.
- Mas por que Severo não vai sozinho?
- A senhora não conta nada para ele?
- Não.
- É que ele não sabe que eu perdi muitos ingredientes, se descobrir eu perdi meu emprego e a chance de ficar aqui até a senhora se aposentar e eu assumir o seu lugar. " disso ela vai gostar"
- Você trabalha para ele só para ficar e assumir a Grifinória quando eu for?
- Sim, a senhora achou que eu gostava de trabalhar para o prof. Snape?
- Você é um anjo, é claro que eu te dou autorização até converso com os professores.
- Não precisa, os primeiros períodos eu dou aula, depois do almoço bem, o prof. Snape está de licença então não haverá aula normal. Binns está dano uma revisão para as provas de faculdades americanas, não vou tentar nenhuma, então eu posso não ir.
- Então está bem, aonde eu assino.
- Aqui. Obrigada.
- De nada, agora descanse.
Quando Minerva saiu Hermione deu uma risadinha muito contente afinal ela se saíra bem e Severo ficaria feliz.
Vocabulário:
Obicham te significa eu te amo em Búlgaro( Por que é tudo tão difícil também é cultura, agora você já sabe dizer para o seu( ua) gatinho(a) eu te amo em mais uma língua.)
Não sei da onde eu tirei que Severo é búlgaro, pode Ter sido do livro ou da semelhança com Victor Krum ou de alguma fic. Não me recordo. Apenas sei que foi muito difícil passar uma frase do búlgaro clássico para o romanizado. Perdi muitas horas de pesquisa, mas deu o resultado que eu queria, agora por favor, vou colocar mais para frente coisas no búlgaro clássico, não reparem. Terá tradução no final do cap.
Susana Snape!
Cap. 17 ...
Ele a ouviu perguntar e temia por uma negativa, mas tinha que arriscar.
- Obicham te .- Ele disse olhando-a nos olhos.
- O que?- Ela perguntou parecendo não entender nada.
Ele a abraçou e falou em seu ouvido novamente.
- Eu disse Obicham te.- disse ele num sussurro
- E eu posso saber o que é isso?- ela perguntou lhe olhando, sabendo o que significava, querendo apenas Ter certeza de que ele sentia isso por ela.
Um ato inconseqüente se seguiu, inconseqüente e inesperado para ambos, porém inconscientemente desejado. Ele a puxou para mais perto ela foi sem ele precisar puxa-la com força, ela passou as mãos pelo pescoço dele enquanto ele acariciou seu rosto e quando ela fechou os olhos afim de sentir mais a caricia, ele aproximou mais dela e seus lábios se encostaram dando início ao primeiro beijo de muitos que ele esperava dar nela ao longo de sua vida.
Um susto, foi isso que ela levou, mas não recuou, ao contrário, foi ao encontro dele, ao ser puxada de leve, foi a ele. Sabendo o que iria acontecer. Um arrepio passou por todo o seu corpo quando ele pós a mão em seu rosto, não poderia encara-lo abraçando-o pelo pescoço para Ter certeza que ele estaria ali, queria sentir o toque dele, fechou os olhos e de repente sentiu a respiração dele próxima, e seus lábios serem tocados pelos dele.
O que era um leve beijo quase infantil, tornou-se um ato de paixão, correspondido de ambos os lados, ele assim como ela sentiam um frio na espinha, vontade de ir mais a fundo, estavam no lugar certo para isso, mas não ele sabia que não devia sabia que nem ao menos tinha certeza dos sentimentos da moça. O beijo se findou e eles se olharam. O silencio tomou conta por alguns segundos até que Severo o quebrou.
- Sabe o que eu disse?
- Não, mas gostaria de saber.- " eu te amo, foi isso, eu sei que foi tem que ser"
- Eu te amo, foi isso que eu disse.- " e ai, não vai falar nada??"
- ... - " meu deus, é verdade, ele me ama, ele me ama, mas e eu? Será que. AI, sua idiota, será que esse beijo esse arrepio, você não sentiu isso ao beijar o Harry naquela brincadeira estúpida ano passado ou o Victor, se não for amor, então não sei o que isso é!"
- Desculpe Hermione, acho que não devia Ter feito isso, acho que não devíamos estar aqui, sei lá se alguém te pega assim na minha cama comigo junto, as coisas vão ficar feias para você, sabe como são os boatos.- " estúpido, ela deve Ter achado que horrores, devia Ter ido com calma, mas como me controlar com ela tão perto?"
- O que foi que você me disse, como é mesmo? Que língua é essa?
- Obicham te, é búlgaro.
- Obi..cham te, é isso?
- Mais ou menos, tem que falar mais junto.
- Obicham te, é assim não é?
- É por que?
Ela chegou bem perto do ouvido dele e disse.
- Obicham te.
- ...-" não acredito que ela sente o mesmo por mim, como eu nunca notei?"- Isso é verdade? Quero dizer, parece tão difícil para se acreditar?
- Eu não acreditava até você me beijar, mas agora tenho certeza.
- Isso é ótimo, então a gente casa e você vem morar aqui comigo até se formar e ...
- Ei, ei, espera um pouco, nós nem namoramos, nem noivamos e você já quer casar?
- Desculpe, então a senhorita aceita ser minha namorada?
- Claro- ela foi beija-lo mas ele impediu e disse.- " isso, isso, eu consegui, eu consegui" Severo pensava enquanto ouvia ela falar.
- Tá, já que aceita ser minha namorada, aceita ser minha noiva? Só para ser algo mais oficial.
- Aceito Severo. Mas só para se mais oficial.
- Viu, podemos casar.
- Você me pegou. Mas eu acho que é muito cedo.
- Eu sei, só estava brincando contigo.- ele puxou-a para perto e começou a afagar-lhe primeiro os cabelos, o rosto, desceu a mão pelos braços parando em sua cintura e a olhando.
- Pode continuar, eu tenho a leve impressão de que você já fez isso antes.- Ele simplesmente ruborizou por completo. "ela estava consciente aquele hora que virou para mim."
- Do que está falando?
- No dia que eu dormi aqui, você passou a mão em mim, não pode Ter sido sonho, foi real demais.
- Não foi mesmo, desculpe, eu não me controlei e ...
- Shiii, não tem por que pedir desculpas, apesar de não ser a atitude certa para um professor, não vou dizer que não gostei.- disse ela ficando muito vermelha.
- Bom, bom, o que dizer agora? - "ai, essa me deixou sem fala, jamais pensei que ela tivesse gostado de ser tocada daquele jeito tão carnal."
- Por que isso?
- Isso o que?
- Olhe para você Severo, não é o homem pelo qual eu me apaixonei, o que é isso, coisas quebradas e apodrecendo no chão, barba por fazer- ele passou a mão no próprio rosto sentindo a barba crescida enquanto a ouvia- olhos inchados como se não dormisse por dias ou como se estivesse chorando, sem sair daqui, com certeza sem comer, por que você está branco como se fosse desmaiar a qualquer instante e por que não deu aula, preferiu ficar ai, derrotado.
- Isso é o que eu sou longe de você.
- O que?- " não pode ser, não pode ser? Mas eu não estou aqui a tanto tempo."
- Hermione, eu estou apaixonado loucamente por você, nada nesse mundo era mais importante do que te impressionar. Eu notei que você era a mulher certa para mim a algum tempo e precisei de muita coragem para não deixa-la ir. Quando naquele dia você entrou por aquela porta e disse que ia trabalhar comigo, eu quase não acreditei, Ter você como assistente era um sonho poderia, como amiga e ir me aproximando para quem sabe com o tempo faze-la me amar, mas daí quando tudo está indo bem, eu estrago tudo com a minha futilidade. Desculpe, eu fui grosso, fui idiota, fui tudo o que nunca queria ser com você.
- Eu entendo. Não devia Ter brincado com a Sybila daquele jeito, mas eu pensei que seria engraçado.
- E teria sido se não fosse com o ministro.
- Mas o que ele fazia aqui?
- Queria saber das pesquisas e disse que preferiu vir pessoalmente perguntar já que passava por esses lados, eu falei de você para ele.
- O que exatamente?- " Nossa, o que será que ele disse?"
- Que você era muito competente e que graças a você eu estava trabalhando muito mais rápido. E tendo resultados muito mais eficientes. Ele ficou feliz afinal eu mandava em média uma poção por quinzena, agora eu consigo mandar duas. E em maior quantidade do que antes.
- Muito obrigada. Não esperava tudo isso. Afinal estou tão pouco tempo aqui.
- Você mudou a minha vida nesse pouco tempo.
- Mudei?
- Sim, primeiro eu era um mal humorado e não tinha amigos nem apreço por nada. Mas agora eu mudei. E sabe por quê?
- Não
- Porque você me faz querer ser um homem melhor.
Hermione ficou com os olhos cheios d'água e Severo lhe beijou muito, ela estava inebriada de tanto amor, "então isso é estar com um homem de verdade?" era o que pensava ela para si.
- Mas uma coisa eu não entendo, se eu te faço querer melhorar por que você está ai? Assim?
- Porque sem você não tem sentido continuar.
- Vamos arrumar toda essa bagunça. Venha- Disse ela levantando-se e o puxando, Severo pegou um sino e ela o retirou da mão dele dizendo.
- Sem os elfos.
- Por quê?
- Por motivos muito simples, não adianta eles virem a juntarem tudo e guardarem e na hora de nós fazermos as poções os ingredientes estão estragados ou não sabemos onde estão as coisas.
- Está bem. Você tem razão, só para variar.
- Vamos. Levanta daí e vai lavar o rosto. Ah, eu trouxe comida para você, antes de começarmos a arrumar tudo, você vai comer alguma coisa.
- Sim chefinha.- Ele falou dando um sorrido espontâneo para ela que também riu da brincadeira, da inversão de papeis que o amor fazia.
Severo comeu o almoço trazido por Hermione que ainda se mantinha quente e olhando para a sala viu toda a bagunça que estava instaurada. Hermione conjurou uns panos, uns baldes e esfregões para a limpeza, primeiro ela com um click da varinha recuperou os vidros. Juntou-os e colocou em uma mesa, precisava dele para ver se tinha como salvar alguns ingredientes apesar dele saber que estava tudo perdido. Ele veio e olhou para aquilo dizendo:
- AH! Não, você não vai me dizer que nós vamos limpar isso assim?- E apontou para um esfregão
- Exatamente.- " Homens!"
- Mas eu sou um bruxo de respeito e...
- E vai continuar sendo depois de limpar toda essa sujeira.
- Vou perder o respeito de meus alunos se alguém me vir aqui com um esfregão trouxa limpando o chão.
- Você vai contar?
- Não.
- Então ninguém vai descobrir.- "espero que ele não venha com essa história de ser sangue puro, se ele falar nisso uma vez eu vou embora para sempre."
Parecia que Ele lia a mente dela por que percebendo a irritação repentina que surgiu na expressão dela ele completou.
- Não se preocupe, não vou falar de questões sangüíneas por que isso não faz diferença para mim.
- Acho bom.- " uau, ele leu o meu pensamento."- Você vê se dá para recuperar alguma coisa daí.
Ele se abaixou e viu que não tinha como recuperar nada estava tudo perdido, apodrecido ou misturado, era mais sensato e seguro por tudo no lixo. E foi o que ele fez, aproximou a lixara e começou a juntar tudo e por no lixo. Ela o observava enquanto ajudava a pegar as coisas espalhadas. Eram manuscritos, penas, pergaminhos em branco e coisas do gênero que estavam espalhados pelo quarto.
- Não devia ficar abaixada desse jeito com essa saia, ainda mais com um homem por perto.
- Você deveria prestar atenção no que faz e não em como eu estou. - " que vergonha, nem tinha me dado conta, estou praticamente me mostrando para ele."
Horas se passaram rapidamente, eles fizeram um alista com tudo o que deveria comprar e era muita coisa. Severo viu que não poderiam trabalhar sem aqueles ingredientes portanto teria que ir até Hogsmeade comprar tudo.
- Vou falar com o diretor para te autorizar a ir comigo para Hogsmeade amanhã.
- Fazer o que lá?
- Comprar tudo o que foi perdido. - "tá, tomar um sorvete e comprar algo para você também está nos planos, mas você não precisa saber Mione." Ele pensou e olhou para ela.
- A questão é, para sair da escola durante a semana, preciso de autorização da diretora de minha casa, e Minerva acredito que não vai autorizar.
- Por isso vou pular ela e pedir para alguém acima dela.
- Espertinho- ela o abraçou lhe dando um beijo e assim se beijando eles se levantaram do chão e ele a ergueu interrompendo o beijo.- O que você está fazendo, vai me deixar cair.
- Não vou não, nunca deixaria- ele girou e ela deu alguns gritos- vamos ser muito felizes, eu prometo.
- Eu sei, agora me solta, por favor.- Ele a soltou
- Você sabe em que mês nos estamos?
- Setembro, por que?
- Por dois motivos. Um é que faz um mês que você está aqui e o outro é por que mês que vem é o mês das bruxas.
- E daí?
- E daí que terão bailes em vários pontos da Inglaterra. E eu sou convidado para quase todos mas nunca vou por que não tenho par, mas se a senhorita aceitar dar uma fugidinha da escola.
- Como assim fugidinha, sair escondida.
- Exatamente.
- Mas isso seria violar as regras.
- Mas e quem vai nos pegar? Minerva? Você acha que eu tenho medo dela só por que é a vice diretora, não estou nem ai, ela já me atrapalhou demais. Você aceita ir comigo?
- Mas e a festa daqui?
- Podemos dizer que temos que terminar algo e dar o fora bem cedo. Aceita?
- Aceito- " Desde quando ele é assim? Eu realmente não o conhecia. Será que eu amo esse Severo tão diferente tão... encantadoramente abusado? Droga se ele não parar de me olhar desse jeito eu vou fazer alguma besteira"
- "timo, será que a senhorita sabe tudo poderia me dizer a que horas vai para a aula de Minerva? Ou melhor a que horas era a aula dela?
- Era como assim. AI, são quatro e meia a aula já está quase no fim. Até eu chegar lá já terminou.
- Aiai, matando aula, já é a segunda vez em menos de uma semana- disse com um tom de ironia reprovadora
- Culpa sua, se você não fosse tão lindo eu não perderia o meu tempo olhando para você.
- Se você não fosse tão mentirosa...
- Bobo- ela o abraçou e ele disse.
- Mas já que matou, mata direito, diz para ela que eu te agarrei a força.
- Para que?- " o que ele está tramando"
- Para ela obrigar a gente a ficar junto.- achando graça da boa idéia que teve
- Ah! Mas isso não é trapaça?
- E daí? Vocês não dizem que é o espirito sonserino?
- E daí que Minerva me tem como filha eu não acho justo mentir para ela. E o espirito sonserino pelo jeito está em você até os ossos.
- O que você esperava do diretor da casa?
- Realmente. Mas eu vou dizer para ela que não me senti bem, que estava nos dias ou coisa que o valha.
- E depois eu é que tenho espirito sonserino.- disse a abraçando e depois lhe dando muitos beijos.
- Ué, eu estou sendo contaminada por você.
- Que desculpa esfarrapada. Mas não era exatamente com o espirito sonserino que eu queria te contaminar.
- Sei, sei, mas do que a sua intenção almejava, eu já me contaminei a tempo. Só não sabia disso.
- Como pode não saber?- Perguntou Severo muito curioso- " eu em, como alguém se apaixona e não sabe disso?"
- É que você é tão desagradável com todos que o meu desafeto escondia a minha paixão. Bem- continuou ela se soltando dele- agora eu preciso ir, com certeza Minerva vai aparecer lá no meu quarto e eu preciso parecer não estar bem.
- Faça isso, mas ei, você vai sair assim sem se despedir de mim- Severo fez uma expressão de magoa tão perfeita que Mione começou a rir e foi até ele lhe dando um beijo e dizendo.
- Severo, eu volto mais tarde, ou esqueceu que eu trabalho para você.
- Não, não esqueci, inclusive eu tenho que lhe dar uma coisa.
- O que?
- As suas chaves...
- Chave da onde essa- ele mostrou uma em um pequeno molho.- é para você abrir a masmorra onde dará aula nas quartas. Já essa menor é para aquela porta.- apontando para um canto
- A do seu armário particular de ingredientes?
- Exatamente, essa aqui é para a porta de entrada daqui, a cobra só pode abrir e fecha-la se ela estiver destrancada, caso contrario, vai precisar da chave.
- Sim, e essa pequena e comprida ai?
- Ah essa é a mais importante, ele é a chave do seu cofre em Gringotes.
- O que?
- Essa chave é do deu cofre em Gringotes, onde você pretendia receber o seu salário? Hogwarts paga direto em conta. Como você não tem conta lá, decidi abrir uma para você, se não se importa é claro, aqui está a chave e o seu salário já está lá. Guarde essa chave com todo o carinho, se alguém por as mão dela, poderá pegar o conteúdo do seu cofre, você não vai querer isso.
- Claro que não, mas Severo, posso guarda-la aqui? Acredito que é mais seguro, claro, eu a coloco na minha gaveta, junto com a minha, ninguém mexe lá daí quando você quizer é só pedir, ah, tem esse papel, é o número da sua conta, você pode comprar a debito em conta usando esse número, a maioria das lojas de Hogsmeade aceita.
- Mas por que os alunos não são avisados disso?
- Até eram, mas muitos quebravam os pais e por isso Dumbledore "esquece" de mencionar isso. Mas agora vá.
- Sim, muito obrigada Amor.- disse saindo.
" Do que ela me chamou? Ah deixa para lá! Quero ver quando ela descobrir quanto está ganhando?"
Hermione foi para o seu quarto deitou-se na cama e ficou esperando uma visita que custava a vir. Porém em outro ponto do castelo.
Minerva havia ouvido muito bem quando falaram que Mione ouviu que Severo não daria aula e se mandou não aparecendo mais, sabia que ela estava com ele, só precisava confirmar as intenções dele e o colocaria para fora de Hogwarts local aonde ele nunca deveria Ter entrado segundo a concepção dela. Bateu a porta da sala particular de Severo e prontamente foi atendida.
- O que você faz aqui?
- Que educação para se receber alguém. Digna de um Snape.
- Esperava que eu estourasse um fogos ao vê-la.
- Não, onde está Hermione.
- Na Grifinória.
- Não acredito, ela está aqui.
- Não, quer ver.- desafiou Severo " ainda bem que Hermione saiu a 10 minutos, senão a coisa ia complicar."
- Obvio- ela entrou e olhou para todos ao lados, abriu a porta do quarto particular dele entrou, olhou o banheiro, e Severo foi atras dizendo.
- É necessário violar a minha privacidade desse jeito.
- É, ainda mais se tenho fontes que dizem que ela esteve aqui ao invés de ir para a minha aula.
- E veio, ficou um tempo e foi para o seu quarto dizendo que não passava bem.
- Por que não foi para a enfermaria.
- A senhorita sabe que vocês mulheres tem esse tipo de mal estar uma vez por mês.
- O senhor não vai querer me ensinar sobre essas coisas.
- Ensinar não, lembra-la que isso existe.
Ela o olhou com um olhar mortal," ele está fazendo o que me chamando de velha?".
- Isso faz parte da minha privacidade e o senhor não tem que se meter.
- Pois saiba que eu falo o que eu quero e me entrometo no que eu desejar dentro do meu quarto particular. Agora se quer um tratamento de lady, saia daqui.
- Como quiser, não faço questão em ver os seus lençóis desarrumados.- - ela foi saindo saiu da masmorra e enquanto ia para a grifinória um pensamento lhe veio em mente.
"lençóis desarrumados, peraí, Hermione esteve lá e isso não é hora de estar com os lençóis desse jeito, Mione. O que ele fez com ela? Alegar que ela estava com as dores das regras é uma maneira de esconder um possível sangue, com certeza ela devia ser virgem." Agora sim Minerva tinha algo digamos que concreto para alegar, ele havia abusado de uma aluna. Isso era mais que motivo para manda-lo embora, era só confirmar, verisaterum era um método bem simples, controlado porém simples.
Ela chegou na Grifinória, foi direto para o quarto e lá estava Mione deitada na cama lendo um livro despreocupadamente.
- Querida, o que ele fez contigo? Me diga, nada vai acontecer com você, eu garanto.
- Do que a senhora está falando?- "será que ela foi na masmorra primeiro, o que será que Severo disse para ela.?"
- Eu fui até a masmorra e vi os lençóis desarrumados, ele falou de você estar indisposta por estar nos dias, quero saber o que ele fez com você naquela cama? Fale agora, não me obrigue a usar Verisaterum.
- A senhora seria capaz de tal loucura?
- Se você não me contar.
- Tá, eu conto. Foi assim, fiquei sabendo que o professor Snape não se sentia bem e que até pediu uma semana de baixa.
- Ele parecia muito bem.
- Deixe-me continuar, como eu trabalho para ele e ontem ele estava bem eu fui ver, peguei algo para ele comer e fui, cheguei lá e ele estava com um pouco de febre, daí eu preparei uma poção para ele por isso ele estava melhor. Eu disse para ele que estava de regras para poder sair de lá, estava indisposta sim, mas foi por que virei a noite fazendo o trabalho que a senhora pediu, esqueci de da-lo para o Harry entregar, olhe, aqui está.
- Obrigada. Mas essa sua historia não me convenceu?
- Como a verdade parece impossível quando se enche a cabeça de minhocas, eu sei, mas não se preocupe, se Severo abusar de mim eu conto direto para a senhora.
- Assim eu espero. Vou deixa-la descansar.
- Ah! Professora, sim, vou precisar que a senhora assine isso para mim.
- O que é isso? É uma autorização para eu ir até Hogsmeade na Quarta-feira.
- Fazer o que lá?
- É que eu tive um pequeno acidente na masmorra e acabei perdendo muitos ingredientes importantes para a pesquisa por isso vou precisar ir comprar mais.
- Mas por que Severo não vai sozinho?
- A senhora não conta nada para ele?
- Não.
- É que ele não sabe que eu perdi muitos ingredientes, se descobrir eu perdi meu emprego e a chance de ficar aqui até a senhora se aposentar e eu assumir o seu lugar. " disso ela vai gostar"
- Você trabalha para ele só para ficar e assumir a Grifinória quando eu for?
- Sim, a senhora achou que eu gostava de trabalhar para o prof. Snape?
- Você é um anjo, é claro que eu te dou autorização até converso com os professores.
- Não precisa, os primeiros períodos eu dou aula, depois do almoço bem, o prof. Snape está de licença então não haverá aula normal. Binns está dano uma revisão para as provas de faculdades americanas, não vou tentar nenhuma, então eu posso não ir.
- Então está bem, aonde eu assino.
- Aqui. Obrigada.
- De nada, agora descanse.
Quando Minerva saiu Hermione deu uma risadinha muito contente afinal ela se saíra bem e Severo ficaria feliz.
Vocabulário:
Obicham te significa eu te amo em Búlgaro( Por que é tudo tão difícil também é cultura, agora você já sabe dizer para o seu( ua) gatinho(a) eu te amo em mais uma língua.)