Cap. 24 O total esquecimento
Ao entrar no salão principal, Hermione viu Harry conversando com Ron e mostrando para ele a tal foto, ela foi até ele e ao sentar do lado dos garotos eles simplesmente levantaram-se e foram para o dormitório alegando terem esquecido de materiais para a aula de Sybila.
Severo, que estava na mesa dos professores observando tudo e teve muita vontade de ir até os garotos e escalpela-los, mas não poderia, pelo jeito Hermione havia mostrado a foto, só poderia ser isso, pela mente dele passava um arrependimento, com certeza ela havia perdido os amigo.
Nevile vinha feliz e contente conversando com Elenora trouxe-a até a mesa da Grifinória e disse para Hermione.
- Mione, essa é a Elenora, começamos a namorar ontem a noite. Queria que você fosse a primeira a saber disso.
- Parabéns, nossa eu fico tão feliz por vocês, Nevile é uma pessoa muito especial, cuide muito bem dele Elenora.
- Eu vou cuidar, é um prazer conhece-la, ainda não tinha tido a oportunidade. Agora Nev, quem é aquela garota que estão comentando que namora o prof Snape? Falando nisso você viu só, que absurdo, mas é claro que não é culpa dela, eu nunca imaginei que o prof Snape fosse capaz de tamanha atrocidade.
- Você fala como se fosse um crime Ter uma namorada.
- Não é crime, mas que arranje uma mulher da idade dele tu não concordas comigo?
- Elen, Mione é a namorada de Snape- cochichou Nevile no ouvido de Elenora que ficou muito vermelha e tentou arrumar.
- Você deve ama-lo muito não é?
- Sim, sei que a primeira vista parece muito bizarro mas eu o amo e sou correspondida, por isso mandei tudo longe e decidi seguir meu coração.
- Claro, eu concordo contigo.
- Você acabou de queimar minha relação com Severo.
- Severo?
- É o nome de batismo do prof Snape Elen. - falou Nevile.
- A sim, eu tinha esquecido disso. Mas bem, eu estava queimando sim a relação por que achei que fosse com uma dessas garotas tipo Parvati. Elas não combinam com ele mas você, bem você pelo que fala Nev é aplicada e muito estudiosa por isso vocês combinam.
- Ta bom. Agora se me dão licença, acho que Severo quer falar comigo.
A sorte de Mione foi Ter visto Severo fazendo-lhe um sinal para ir até ele caso contrario teria amaldiçoado Elenora. Ela levantou-se indo até a mesa principal.
- O que foi amor -disse dando a mão a Severo, ele a puxou e lhe deu um beijo de leve no rosto.
- Minerva falou com o Dumbledore e ele quer nos ver.
- Vamos falar com ele, ele está sentado na cadeira dele e...
- Em particular, deve ser sobre nossa relação.
- Com certeza. Amor, você tem alguma aula agora?
- Tenho uma muito importante.
- É, que pena...
- Vou lhe ensinar tudo que precisa saber para a prova que terá com Madame Hooch na próxima semana.
- A tá. Sabe, eu gostaria de saber por que nesse ano temos três períodos de adivinhação e só um de aritmancia.
- Por que quem faz aritmancia no sétimo ano gosta e vai bem, por isso as aulas rendem, daí não há necessidade de Ter mais do que um período por semana.
- A bom, mas como você sabe?
- Sei por que quando eu estudava aqui, me disseram e as coisas mudam, mas não tão rápido.
- Venha, vamos até a sala do diretor e depois para o campo.
Foram até a sala de Dumbledore e entraram, ao chegarem em Dumbledore, esse disse.
- Finalmente, finalmente.
- Finalmente o que diretor?- Perguntou Hermione.
- Bem minha cara, faz mais ou menos um ano que quero junta-los. E finalmente os vejo juntos. Hermione, Severo é como um filho para mim e eu fico muito feliz que você esteja namorando com ele.
- Eu também estou muito feliz por namora-lo.
- O que o senhor quer com a gente?- perguntou Severo cortando o assunto por sentir-se muito envergonhado de ouvi-los falar dele.
- Bem, indo direto ao assunto, queria panabeniza-los, dizer que como estou velho e quase morrendo, quero ver o casamento de vocês logo, é eu posso morrer em breve, tenho mais de 120 anos e já sou um recordista entre os bruxos não sei até onde vou. E também dizer que caso eu viva até nascer o primeiro filho de vocês eu quero ser o padrinho.
- Diretor, com a sua saúde com certeza será o diretor ainda quando meus possíveis filhos vierem a Hogwarts.
- Espero Hermione, espero. Severo, me diga já pediu Hermione em casamento?
- A sério não.
- Hermione, você aceita casar com ele?
- Aceito mas...
- Viu Severo, não foi difícil, para quando querem que eu chame os juizes?
Severo não sabia onde se esconder, ainda não havia nem falado com Hermione sobre passado, presente e Dumbledore já havia fechado o futuro dos dois.
- Prof. Dumbledore, acho que eu e Severo precisamos ainda nos conhecermos melhor.
- Certo.
- O senhor quer mais alguma coisa conosco.
- Na verdade não.
- Podemos nos retirar?
- Claro Severo. Agora faço votos que você se conheçam o suficiente para marcar logo a data.
- Quando o fizermos, o senhor será avisado.- falou Severo pegando Hermione a saindo da sala muito depressa.
- Nossa, esse lado do diretor eu não conhecia, ele é demais.
- Só se for Demais pro meu gosto.
- Qual é Severo, ele é muito engraçado e pelo jeito gosta muito de você.
- Eu o tenho como um pai, mas essa manai de juntar as pessoas é muito ruim essa ele não perde nunca. Ele nos trancou para nos juntar.
- E se você não tivesse fugido quando foi me "ver" no quarto, teria conseguido.
Ele ficou rubro por que não tinha lembrado da noite em que tocara nela.
Dirigiram-se ao pátio onde praticaram vôo durante os 30 minutos restantes. Depois Cada um foi para sua respectiva função. O dia passou e ao anoitecer Hermione ia até a sala de Severo quando foi parada por Harry.
- Hermione, quero que devolva isso ao teu namoradinho e diga a ele que não precisa esfregar na minha cara os erros de minha mãe.
Ela nem pegou a foto, olhou para ele séria e disse.
- Fala você, e se está insinuando algo para mim pode parar que eu não preciso dos teus conselhos sentimentais.
- Na verdade não, mas se você leva para o lado pessoal, pode levar que eu não ligo.
- Ron, oi, pode começar.
- Começar a que?
- A me xingar pelo meu namoro com o prof Snape.
- Eu não gosto dele, mas se você gosta, vai fundo.
- COMO??!!- perguntaram Hermione e Harry ao mesmo tempo.
- É isso ai, não vou mais ficar de mal contigo por causa disso, não vai mudar nada, tá o Vitor Krum era melhor, mas se você prefere o Snape, só não me peça para sentar com ele a mesa.
- Tá bom, viu Harry aprende alguma coisa.
Hermione saiu e Harry olhou indignado para Ron.
- O que é isso agora, apoiando a Hermione?
- Harry, te-la como inimiga agora que o namorado dela é o Snape, não é bom, quando a gente deixou ela lá no salão principal falando sozinha eu olhei para trás e vi o Snape olhando para gente como se fosse nos azarar.
- Pensando bem, você tem razão, vamos ficar de bem com ela, deve ser só uma paixonite como foi com o Lockhart. Logo passa.
- Acho que não.
- Por que não Ron?
- Pensa bem, o Lockhart tinha aquele lance de parecer herói parecer ser muito bom, o Snape não ele é desagradável, mal humorado, chato, injusto e tudo mais, mas não é falso, ele é o que é, ame ou odeie por isso acho que a coisa é séria, eu estava vendo os sintomas dos feitiços de amor, ela não apresenta nenhum.
- Você está insinuando.
- Que ela ame ele, sim.
- Desde quando você ficou tão rápido de raciocínio, você nunca foi dessas coisas de investigação.
- Desde que o Snape e a Mione andam juntos. Venha, vamos para a Grifinória ou nos vamos acabar... GINA O QUE VOCÊ FAZ SAÍDO DA SONSERINA A ESSA HORA?
- Para de gritar, eu estava pagando minha detenção. Três meses limpando a sonserina.
- Mamãe ainda não respondeu, espere um berrador de natal.
Os três foram para a Grifinória e Gina ao chegar em seu dormitório, pegou um pequeno frasco que havia ganho de Draco.
' - O que é isso Draco?
- É o seguinte, tem uma garota metida a comensal que tem uma voz capaz de hipnotizar os ouvintes. Ela é quem canta nas caixas e por isso quero que beba isso, seis gotas de 12 em 12 horas.
- Mas por quê?
- Por que você teve contato com a voz.
- Mas e você?
- Eu sou um bruxo sangue puro das trevas e por isso os efeitos da voz dela são mínimos. Só se eu ouvi-la o dia todo serie dominado por bem pouco tempo diga-se de passagem.
- Ah! Mas por que essa diferença.
- Por que a voz domina a " pureza de coração", como você dizem, coisa que os bruxo das trevas não tem.'
Ela bebeu as seis gotas diluídas em água e foi fazer sua inspeção no banheiro, faziam alguns dias que ela não achava mais nada. Depois disso, ela foi dormir.
Harry e Ron ficaram conversando até que Harry disse.
- Vamos separa-los?
- Separar quem, o time da Irlanda?
- Não, a Mione e o Prof. Snape.
- Ai Harry, eu falando de Quadribol e tu vem com esse papo de Separar a Mione e tira isso da cabeça, imagine o Snape digamos que Puto da cara, vai usar o teu couro como tapete e contigo dentro.
- Mas a gente não pode deixar...
- Harry, a Mione é maior de idade, é praticamente formada, tem as maiores notas de Nom's que um aluno já teve em decadas e ela sabe o que faz, se ela quer o Snape, deixa ela, agora se todo mundo vier com essa de separa-los, ai que eles se juntam mais, se você deixa quieto o interesse em chamar a atenção acaba.
- Não é esse o desejo de Mione, não tente se convencer de algo que não existe.
- Vamos deixar por um tempo e ver no que dá.
Na masmorra, Hermione chegou e foi entrando caminhou até Severo que parecia transtornado e entregou a Mione uma carta.
- O que é isso?
- É uma carta da sua mãe, diz que se eu não me afastar de você vai me denunciar para o ministério.
- Minha mãe?
- É, veja você.
- Severo, quem quer que tenha escrito isso, não sabe nada sobre mim ou sobre meus pais.
- Por quê?
- Minha mãe só manda cartas para cá quando eu mando alguma para ela por que ela é trouxa, não consegue achar o correio Bruxo, essa não é a letra de minha mãe, não é o vocabulário dela e tem mais, ela jamais falaria contra.
- Por que você acha isso.
- Por que ela e o meu pai também possuem uma diferença de idade, não tanta quanto a nossa, mas quando minha mãe levou o meu pai para a casa dele foi um susto.
- Então é de familia?
- O que?
- Esse interesse por homens mais velhos.
- Nada a ver, perto de nós eles são como e senhor e a senhora Weasley.
- Que está vindo para cá diga-se de passagem.
- Como?
- Molly Weasley, ela está vindo para Ter uma conversa comigo, eu a chamei.
- E você pode fazer isso?
- Posso, não faço, ninguém faz, mas eu disse a Ron que farei, por isso não pide voltar atras.
- " Ron precisa saber disso."- quando ela chega aqui?
- Sábado
- Por que Sábado, ou melhor, por que um sábado de Hogsmeade
- Para que ele não esteja aqui, vai começar a berrar e ela vai Ter um surto e vai tentar bater nele, essa gente é muito complicada.Eu pedi para ela não avisar que viria, vou falar com ela sobre o menino Malfoy.
- O que tem ele.
- Está apaixonado por Gina, veio falar comigo sobre eu lhe hospedar em minha casa, que ele iria fugir com ela e não tinha para onde ir, que o pai estavaquerndo deserda-lo eu disse para Draco, Lucius não pode fazer isso,não totalmente.
- Por que não.
- Por que metade da fortuna deles é de Narcisa malfoy e ela tem uma adoração por esse filho. Nunca o deixaria sem nada.
- Mas voltando a carta, você desconfia de alguem amor- falou abraçando
- Sybila, Minerva, Harry Potter, quem mais. Você tem algum admirado.
- Vitor Krum.
- O jogador?
- Esse ai.
- E você está comigo quando poderia estar com o jogador mais cobiçado da europa?
- Sim, você é minha metade, meu amor e por isso não estou nem ai se Krum é famoso, rico, inteligente e bonito.
- Bonito?
- Claro, por que não eu o acho muito atraente- Severo olhou-a desconfiado- que foi, que cara é essa.
- Não gosto de ouvir você falar assim de um cara que tem a idade certa para casar contigo.
- Ciúme, Severo, eu amo unicamente você, o fato de achar outros homens belos, não quer dizer que eu te trocaria por um deles.
- Bom saber. Venha, vamos, temos que terminar essa poção até amanhã e manda-la, estamos a muito atrasados.
Eles prepararam as poções e colocaram no fogo, agora era deixar ferver e não mexer pois nessas poções quanto menor o movimento melhor.
Hermione viu as poções ferverem e depois viu Severo mexendo em algo.
- Severo você não acha que está tarde?
- Está tarde.
- Vou para a Grifinória.
- Para que, pensei que você poderia dormir aqui. Eu me sinto só aqui nessa masmorra fria.- disse fazendo cara de coitado.
- Não podemos, não mesmo, não faz nem um mês que namoramos e...- Severo puxou Hermione a beijando enquanto a levava para o seu dormitório particular.
O dia estava quase amanhecendo Hermione desperta e se vê abraçada em Severo, haviam passado a noite juntos e ela procurava repassar todos os momentos para nunca esquecer. Antes ela não entendia por que nunca tivera tal intimidade com Ron afinal namoraram por um tempo, mas agora, depois da noite que passou com Severo entendia o que seu corpo lhe dizia, Ter um homem de verdade nós braços era diferente, os beijos de Ron, Harry ou Vitor nunca lhe deram vontade de se entregar assim de corpo e alma de uma forma praticamente inconseqüente, Severo dormia, dormia e abraçava Hermione com força como se ao acordar desce-se por conta que tudo não passara de um lindo sonho em que ele se entrelaçara em uma cama com a moça mais linda de Hogwarts.
Acordou, olhou para a frente, viu o teto por um segundo parecia estar sozinho naquela masmorra, mas não estava e notou isso ao sentir o peso dela sobre seu peito.
- Bom Dia Mione.
- Muito bom, muito bom- disse ela animada se desvencilhando dele e indo para o banheiro.
Severo se sentou na cama agora tendo certeza que tudo havia realmente acontecido, a expressão de Hermione lhe dizia que não só ocorrera a noite anterior como ela havia adorado.
- Amor, você ainda está na cama, temos que nos levantar e ir para o café da manhã.
- Podemos comer algo aqui, venha, por favor.
- Severo, você quer me desvirtuar?
- Não, quero te apaixonar, quero que você sente aqui comigo, quero que tome café da manhã comigo, quero que você de uma volta comigo pelo castelo sábado e quero que você pare de me olhar como se eu estivesse pedindo para você matar alguém.
Ela sentou-se do lado de Severo, ele pegou um sino e tocou, um elfo entrou e perguntou o que eles desejavam.
- Eu quero que traga algo para nós comermos e faça de uma vez.
- Sim senhor.
- Severo, isso não é maneira de falar com ele. Por isso que eles entram e saem correndo daqui. Peça desculpas.
- O que ?- falou Severo sem acreditar.
- Eu disse para pedir desculpas e esse elfo.
- Senhorita, Mickers não quer desculpas, o senhor fala como quiser com Mickers ele gosta de servir. Por favor, não ofenda Mickers.
O elfo saiu e Hermione olhou feio para Severo.
- Que vergonha, se você maltrata os seus menores imagine como seus superiores o tratarão.
- Mione, minha querida, eu falo assim com todos, com os elfos, com os alunos, com os superiores, só não falo assim contigo por que eu te amo.
- Não vai mudar minha cabeça dizendo que me ama.
- Eu não quero te mudar, só quero que entende que falo com todos assim e não vou mudar isso.
Ela respirou fundo Mickers( o elfo) entrou e vendo que a garota estava de mal com o senhor por ele ele disse.
- Senhorita, Mickers gosta de ser mandado assim, não fique de mal com o senhor, ele gosta muito da senhorita, Mickers cuida do senhor a pedido da senhora Snape que mandou Mickers para Hogwarts quando o Senhor ainda era um garoto. O senhor não faz por mal, é o jeito dele, não brigue com ele por Mickers ou Mickers ficaria muito aborrecido e teria que se punir.
- Tudo bem, eu não vou ficar de mal com Severo. - ela alcançou a mão para Severo que a beijou ela levantou e disse vou lavar as mão antes de comermos.
Ela foi e Severo chamou o "seu" elfo.
- Mickers, pegue, compre algo para você.
- Não, não faço por dinheiro, eu tenho dignidade.
- Pegue, você não sabe como é difícil convence-la e tem mais uma, você pode voltar para casa no Natal.
- O senhor vai permitir que eu retorne- o elfo tinha os olhos razos d'agua, faziam quase 22 anos que não via a casa- por quanto tempo.
- Pelo tempo que quiser, ou melhor, eu fico lá durante as férias, você pode me acompanhar ou ficar lá. Agora vá.
- Sim, o senhor é muito bondoso.
- Agradeça a Mione que tem muito carinho por vocês elfos.
- Vou comprar presente bonito para senhorita bondoza.
O elfo saiu cantarolando e Mione o vendo perguntou, o que foi.
- Dei um pedido de desculpas a ele, lhe dei 3 galões e disse que poderia retornar a minha casa.
- Ele não retornava.
- Quando o Potter me salvou, minha mãe ficou muito brava e não permitiu a entrada dele lá eu nuca mudei isso por que não a nada para ele lá. Mas ele ficou muito feliz. Vamos ver o que ele vai fazer com o dinheiro.
- É vamos ver.
Eles tomaram o café descansados e tomaram cada um o seu rumo e assim a semana terminou em paz, eles deram um longo passeio pelo castelo e na Sexta ainda mandaram muitos frascos de poções para vários lugares.
Foi uma semana conturbada porém foi a semana que mudou a vida dos dois para sempre.
Ao entrar no salão principal, Hermione viu Harry conversando com Ron e mostrando para ele a tal foto, ela foi até ele e ao sentar do lado dos garotos eles simplesmente levantaram-se e foram para o dormitório alegando terem esquecido de materiais para a aula de Sybila.
Severo, que estava na mesa dos professores observando tudo e teve muita vontade de ir até os garotos e escalpela-los, mas não poderia, pelo jeito Hermione havia mostrado a foto, só poderia ser isso, pela mente dele passava um arrependimento, com certeza ela havia perdido os amigo.
Nevile vinha feliz e contente conversando com Elenora trouxe-a até a mesa da Grifinória e disse para Hermione.
- Mione, essa é a Elenora, começamos a namorar ontem a noite. Queria que você fosse a primeira a saber disso.
- Parabéns, nossa eu fico tão feliz por vocês, Nevile é uma pessoa muito especial, cuide muito bem dele Elenora.
- Eu vou cuidar, é um prazer conhece-la, ainda não tinha tido a oportunidade. Agora Nev, quem é aquela garota que estão comentando que namora o prof Snape? Falando nisso você viu só, que absurdo, mas é claro que não é culpa dela, eu nunca imaginei que o prof Snape fosse capaz de tamanha atrocidade.
- Você fala como se fosse um crime Ter uma namorada.
- Não é crime, mas que arranje uma mulher da idade dele tu não concordas comigo?
- Elen, Mione é a namorada de Snape- cochichou Nevile no ouvido de Elenora que ficou muito vermelha e tentou arrumar.
- Você deve ama-lo muito não é?
- Sim, sei que a primeira vista parece muito bizarro mas eu o amo e sou correspondida, por isso mandei tudo longe e decidi seguir meu coração.
- Claro, eu concordo contigo.
- Você acabou de queimar minha relação com Severo.
- Severo?
- É o nome de batismo do prof Snape Elen. - falou Nevile.
- A sim, eu tinha esquecido disso. Mas bem, eu estava queimando sim a relação por que achei que fosse com uma dessas garotas tipo Parvati. Elas não combinam com ele mas você, bem você pelo que fala Nev é aplicada e muito estudiosa por isso vocês combinam.
- Ta bom. Agora se me dão licença, acho que Severo quer falar comigo.
A sorte de Mione foi Ter visto Severo fazendo-lhe um sinal para ir até ele caso contrario teria amaldiçoado Elenora. Ela levantou-se indo até a mesa principal.
- O que foi amor -disse dando a mão a Severo, ele a puxou e lhe deu um beijo de leve no rosto.
- Minerva falou com o Dumbledore e ele quer nos ver.
- Vamos falar com ele, ele está sentado na cadeira dele e...
- Em particular, deve ser sobre nossa relação.
- Com certeza. Amor, você tem alguma aula agora?
- Tenho uma muito importante.
- É, que pena...
- Vou lhe ensinar tudo que precisa saber para a prova que terá com Madame Hooch na próxima semana.
- A tá. Sabe, eu gostaria de saber por que nesse ano temos três períodos de adivinhação e só um de aritmancia.
- Por que quem faz aritmancia no sétimo ano gosta e vai bem, por isso as aulas rendem, daí não há necessidade de Ter mais do que um período por semana.
- A bom, mas como você sabe?
- Sei por que quando eu estudava aqui, me disseram e as coisas mudam, mas não tão rápido.
- Venha, vamos até a sala do diretor e depois para o campo.
Foram até a sala de Dumbledore e entraram, ao chegarem em Dumbledore, esse disse.
- Finalmente, finalmente.
- Finalmente o que diretor?- Perguntou Hermione.
- Bem minha cara, faz mais ou menos um ano que quero junta-los. E finalmente os vejo juntos. Hermione, Severo é como um filho para mim e eu fico muito feliz que você esteja namorando com ele.
- Eu também estou muito feliz por namora-lo.
- O que o senhor quer com a gente?- perguntou Severo cortando o assunto por sentir-se muito envergonhado de ouvi-los falar dele.
- Bem, indo direto ao assunto, queria panabeniza-los, dizer que como estou velho e quase morrendo, quero ver o casamento de vocês logo, é eu posso morrer em breve, tenho mais de 120 anos e já sou um recordista entre os bruxos não sei até onde vou. E também dizer que caso eu viva até nascer o primeiro filho de vocês eu quero ser o padrinho.
- Diretor, com a sua saúde com certeza será o diretor ainda quando meus possíveis filhos vierem a Hogwarts.
- Espero Hermione, espero. Severo, me diga já pediu Hermione em casamento?
- A sério não.
- Hermione, você aceita casar com ele?
- Aceito mas...
- Viu Severo, não foi difícil, para quando querem que eu chame os juizes?
Severo não sabia onde se esconder, ainda não havia nem falado com Hermione sobre passado, presente e Dumbledore já havia fechado o futuro dos dois.
- Prof. Dumbledore, acho que eu e Severo precisamos ainda nos conhecermos melhor.
- Certo.
- O senhor quer mais alguma coisa conosco.
- Na verdade não.
- Podemos nos retirar?
- Claro Severo. Agora faço votos que você se conheçam o suficiente para marcar logo a data.
- Quando o fizermos, o senhor será avisado.- falou Severo pegando Hermione a saindo da sala muito depressa.
- Nossa, esse lado do diretor eu não conhecia, ele é demais.
- Só se for Demais pro meu gosto.
- Qual é Severo, ele é muito engraçado e pelo jeito gosta muito de você.
- Eu o tenho como um pai, mas essa manai de juntar as pessoas é muito ruim essa ele não perde nunca. Ele nos trancou para nos juntar.
- E se você não tivesse fugido quando foi me "ver" no quarto, teria conseguido.
Ele ficou rubro por que não tinha lembrado da noite em que tocara nela.
Dirigiram-se ao pátio onde praticaram vôo durante os 30 minutos restantes. Depois Cada um foi para sua respectiva função. O dia passou e ao anoitecer Hermione ia até a sala de Severo quando foi parada por Harry.
- Hermione, quero que devolva isso ao teu namoradinho e diga a ele que não precisa esfregar na minha cara os erros de minha mãe.
Ela nem pegou a foto, olhou para ele séria e disse.
- Fala você, e se está insinuando algo para mim pode parar que eu não preciso dos teus conselhos sentimentais.
- Na verdade não, mas se você leva para o lado pessoal, pode levar que eu não ligo.
- Ron, oi, pode começar.
- Começar a que?
- A me xingar pelo meu namoro com o prof Snape.
- Eu não gosto dele, mas se você gosta, vai fundo.
- COMO??!!- perguntaram Hermione e Harry ao mesmo tempo.
- É isso ai, não vou mais ficar de mal contigo por causa disso, não vai mudar nada, tá o Vitor Krum era melhor, mas se você prefere o Snape, só não me peça para sentar com ele a mesa.
- Tá bom, viu Harry aprende alguma coisa.
Hermione saiu e Harry olhou indignado para Ron.
- O que é isso agora, apoiando a Hermione?
- Harry, te-la como inimiga agora que o namorado dela é o Snape, não é bom, quando a gente deixou ela lá no salão principal falando sozinha eu olhei para trás e vi o Snape olhando para gente como se fosse nos azarar.
- Pensando bem, você tem razão, vamos ficar de bem com ela, deve ser só uma paixonite como foi com o Lockhart. Logo passa.
- Acho que não.
- Por que não Ron?
- Pensa bem, o Lockhart tinha aquele lance de parecer herói parecer ser muito bom, o Snape não ele é desagradável, mal humorado, chato, injusto e tudo mais, mas não é falso, ele é o que é, ame ou odeie por isso acho que a coisa é séria, eu estava vendo os sintomas dos feitiços de amor, ela não apresenta nenhum.
- Você está insinuando.
- Que ela ame ele, sim.
- Desde quando você ficou tão rápido de raciocínio, você nunca foi dessas coisas de investigação.
- Desde que o Snape e a Mione andam juntos. Venha, vamos para a Grifinória ou nos vamos acabar... GINA O QUE VOCÊ FAZ SAÍDO DA SONSERINA A ESSA HORA?
- Para de gritar, eu estava pagando minha detenção. Três meses limpando a sonserina.
- Mamãe ainda não respondeu, espere um berrador de natal.
Os três foram para a Grifinória e Gina ao chegar em seu dormitório, pegou um pequeno frasco que havia ganho de Draco.
' - O que é isso Draco?
- É o seguinte, tem uma garota metida a comensal que tem uma voz capaz de hipnotizar os ouvintes. Ela é quem canta nas caixas e por isso quero que beba isso, seis gotas de 12 em 12 horas.
- Mas por quê?
- Por que você teve contato com a voz.
- Mas e você?
- Eu sou um bruxo sangue puro das trevas e por isso os efeitos da voz dela são mínimos. Só se eu ouvi-la o dia todo serie dominado por bem pouco tempo diga-se de passagem.
- Ah! Mas por que essa diferença.
- Por que a voz domina a " pureza de coração", como você dizem, coisa que os bruxo das trevas não tem.'
Ela bebeu as seis gotas diluídas em água e foi fazer sua inspeção no banheiro, faziam alguns dias que ela não achava mais nada. Depois disso, ela foi dormir.
Harry e Ron ficaram conversando até que Harry disse.
- Vamos separa-los?
- Separar quem, o time da Irlanda?
- Não, a Mione e o Prof. Snape.
- Ai Harry, eu falando de Quadribol e tu vem com esse papo de Separar a Mione e tira isso da cabeça, imagine o Snape digamos que Puto da cara, vai usar o teu couro como tapete e contigo dentro.
- Mas a gente não pode deixar...
- Harry, a Mione é maior de idade, é praticamente formada, tem as maiores notas de Nom's que um aluno já teve em decadas e ela sabe o que faz, se ela quer o Snape, deixa ela, agora se todo mundo vier com essa de separa-los, ai que eles se juntam mais, se você deixa quieto o interesse em chamar a atenção acaba.
- Não é esse o desejo de Mione, não tente se convencer de algo que não existe.
- Vamos deixar por um tempo e ver no que dá.
Na masmorra, Hermione chegou e foi entrando caminhou até Severo que parecia transtornado e entregou a Mione uma carta.
- O que é isso?
- É uma carta da sua mãe, diz que se eu não me afastar de você vai me denunciar para o ministério.
- Minha mãe?
- É, veja você.
- Severo, quem quer que tenha escrito isso, não sabe nada sobre mim ou sobre meus pais.
- Por quê?
- Minha mãe só manda cartas para cá quando eu mando alguma para ela por que ela é trouxa, não consegue achar o correio Bruxo, essa não é a letra de minha mãe, não é o vocabulário dela e tem mais, ela jamais falaria contra.
- Por que você acha isso.
- Por que ela e o meu pai também possuem uma diferença de idade, não tanta quanto a nossa, mas quando minha mãe levou o meu pai para a casa dele foi um susto.
- Então é de familia?
- O que?
- Esse interesse por homens mais velhos.
- Nada a ver, perto de nós eles são como e senhor e a senhora Weasley.
- Que está vindo para cá diga-se de passagem.
- Como?
- Molly Weasley, ela está vindo para Ter uma conversa comigo, eu a chamei.
- E você pode fazer isso?
- Posso, não faço, ninguém faz, mas eu disse a Ron que farei, por isso não pide voltar atras.
- " Ron precisa saber disso."- quando ela chega aqui?
- Sábado
- Por que Sábado, ou melhor, por que um sábado de Hogsmeade
- Para que ele não esteja aqui, vai começar a berrar e ela vai Ter um surto e vai tentar bater nele, essa gente é muito complicada.Eu pedi para ela não avisar que viria, vou falar com ela sobre o menino Malfoy.
- O que tem ele.
- Está apaixonado por Gina, veio falar comigo sobre eu lhe hospedar em minha casa, que ele iria fugir com ela e não tinha para onde ir, que o pai estavaquerndo deserda-lo eu disse para Draco, Lucius não pode fazer isso,não totalmente.
- Por que não.
- Por que metade da fortuna deles é de Narcisa malfoy e ela tem uma adoração por esse filho. Nunca o deixaria sem nada.
- Mas voltando a carta, você desconfia de alguem amor- falou abraçando
- Sybila, Minerva, Harry Potter, quem mais. Você tem algum admirado.
- Vitor Krum.
- O jogador?
- Esse ai.
- E você está comigo quando poderia estar com o jogador mais cobiçado da europa?
- Sim, você é minha metade, meu amor e por isso não estou nem ai se Krum é famoso, rico, inteligente e bonito.
- Bonito?
- Claro, por que não eu o acho muito atraente- Severo olhou-a desconfiado- que foi, que cara é essa.
- Não gosto de ouvir você falar assim de um cara que tem a idade certa para casar contigo.
- Ciúme, Severo, eu amo unicamente você, o fato de achar outros homens belos, não quer dizer que eu te trocaria por um deles.
- Bom saber. Venha, vamos, temos que terminar essa poção até amanhã e manda-la, estamos a muito atrasados.
Eles prepararam as poções e colocaram no fogo, agora era deixar ferver e não mexer pois nessas poções quanto menor o movimento melhor.
Hermione viu as poções ferverem e depois viu Severo mexendo em algo.
- Severo você não acha que está tarde?
- Está tarde.
- Vou para a Grifinória.
- Para que, pensei que você poderia dormir aqui. Eu me sinto só aqui nessa masmorra fria.- disse fazendo cara de coitado.
- Não podemos, não mesmo, não faz nem um mês que namoramos e...- Severo puxou Hermione a beijando enquanto a levava para o seu dormitório particular.
O dia estava quase amanhecendo Hermione desperta e se vê abraçada em Severo, haviam passado a noite juntos e ela procurava repassar todos os momentos para nunca esquecer. Antes ela não entendia por que nunca tivera tal intimidade com Ron afinal namoraram por um tempo, mas agora, depois da noite que passou com Severo entendia o que seu corpo lhe dizia, Ter um homem de verdade nós braços era diferente, os beijos de Ron, Harry ou Vitor nunca lhe deram vontade de se entregar assim de corpo e alma de uma forma praticamente inconseqüente, Severo dormia, dormia e abraçava Hermione com força como se ao acordar desce-se por conta que tudo não passara de um lindo sonho em que ele se entrelaçara em uma cama com a moça mais linda de Hogwarts.
Acordou, olhou para a frente, viu o teto por um segundo parecia estar sozinho naquela masmorra, mas não estava e notou isso ao sentir o peso dela sobre seu peito.
- Bom Dia Mione.
- Muito bom, muito bom- disse ela animada se desvencilhando dele e indo para o banheiro.
Severo se sentou na cama agora tendo certeza que tudo havia realmente acontecido, a expressão de Hermione lhe dizia que não só ocorrera a noite anterior como ela havia adorado.
- Amor, você ainda está na cama, temos que nos levantar e ir para o café da manhã.
- Podemos comer algo aqui, venha, por favor.
- Severo, você quer me desvirtuar?
- Não, quero te apaixonar, quero que você sente aqui comigo, quero que tome café da manhã comigo, quero que você de uma volta comigo pelo castelo sábado e quero que você pare de me olhar como se eu estivesse pedindo para você matar alguém.
Ela sentou-se do lado de Severo, ele pegou um sino e tocou, um elfo entrou e perguntou o que eles desejavam.
- Eu quero que traga algo para nós comermos e faça de uma vez.
- Sim senhor.
- Severo, isso não é maneira de falar com ele. Por isso que eles entram e saem correndo daqui. Peça desculpas.
- O que ?- falou Severo sem acreditar.
- Eu disse para pedir desculpas e esse elfo.
- Senhorita, Mickers não quer desculpas, o senhor fala como quiser com Mickers ele gosta de servir. Por favor, não ofenda Mickers.
O elfo saiu e Hermione olhou feio para Severo.
- Que vergonha, se você maltrata os seus menores imagine como seus superiores o tratarão.
- Mione, minha querida, eu falo assim com todos, com os elfos, com os alunos, com os superiores, só não falo assim contigo por que eu te amo.
- Não vai mudar minha cabeça dizendo que me ama.
- Eu não quero te mudar, só quero que entende que falo com todos assim e não vou mudar isso.
Ela respirou fundo Mickers( o elfo) entrou e vendo que a garota estava de mal com o senhor por ele ele disse.
- Senhorita, Mickers gosta de ser mandado assim, não fique de mal com o senhor, ele gosta muito da senhorita, Mickers cuida do senhor a pedido da senhora Snape que mandou Mickers para Hogwarts quando o Senhor ainda era um garoto. O senhor não faz por mal, é o jeito dele, não brigue com ele por Mickers ou Mickers ficaria muito aborrecido e teria que se punir.
- Tudo bem, eu não vou ficar de mal com Severo. - ela alcançou a mão para Severo que a beijou ela levantou e disse vou lavar as mão antes de comermos.
Ela foi e Severo chamou o "seu" elfo.
- Mickers, pegue, compre algo para você.
- Não, não faço por dinheiro, eu tenho dignidade.
- Pegue, você não sabe como é difícil convence-la e tem mais uma, você pode voltar para casa no Natal.
- O senhor vai permitir que eu retorne- o elfo tinha os olhos razos d'agua, faziam quase 22 anos que não via a casa- por quanto tempo.
- Pelo tempo que quiser, ou melhor, eu fico lá durante as férias, você pode me acompanhar ou ficar lá. Agora vá.
- Sim, o senhor é muito bondoso.
- Agradeça a Mione que tem muito carinho por vocês elfos.
- Vou comprar presente bonito para senhorita bondoza.
O elfo saiu cantarolando e Mione o vendo perguntou, o que foi.
- Dei um pedido de desculpas a ele, lhe dei 3 galões e disse que poderia retornar a minha casa.
- Ele não retornava.
- Quando o Potter me salvou, minha mãe ficou muito brava e não permitiu a entrada dele lá eu nuca mudei isso por que não a nada para ele lá. Mas ele ficou muito feliz. Vamos ver o que ele vai fazer com o dinheiro.
- É vamos ver.
Eles tomaram o café descansados e tomaram cada um o seu rumo e assim a semana terminou em paz, eles deram um longo passeio pelo castelo e na Sexta ainda mandaram muitos frascos de poções para vários lugares.
Foi uma semana conturbada porém foi a semana que mudou a vida dos dois para sempre.