Cap. 33 Desastre

Hermione andava animadamente já reconciliada com Severo, sem ao menos conversar com ele. Severo estava sentado na escrivaninha, vestindo uma roupa que ela já vira uma vez na copa mundial de quadribol, era o "uniforme" de comensal da morte, aquela roupa com o capuz abaixado parecia mais um traje de algum sacerdote de alguma seita trouxa. Cada dia ele revelava um Severo diferente, primeiro o tirano, depois o amigo, ai veio o chefe legal, o namorado dedicado, o bom amante, o companheiro, o conselheiro, agora o guerreiro corajoso. Qual face ele mostraria para ela hoje.

- Sente aqui.

- Sim, bem eu quero dizer para você Severo que não sei como eu pude acreditar nas baboseiras da professora Minerva, eu sabia que ela não me queria contigo.

- Bom então eu nem preciso falar nada?

- Não meu amor, só quero um beijo.

- Não precisa pedir de novo.- Severo saiu da onde estava abraçou Hermione e lhe beijou ardentemente.

- Quando você parte para o quartel dos comensais?

- Dentro de algumas horas, só espero que Voldemort não saiba da sua gravidez.

- Por quê?

- Porque, o que Voldemort fará se descobrir que eu vou Ter um filho com uma "sangue ruim". Ele me expulsa do quartel e ainda mata você, o que foi amor?

Um estalo e uma ardência, foi só o que Severo sentiu.

- O que você está pensando, agora eu entendo, sou só a sangue ruim que você escolheu para continuar a família Snape. Agora eu entendo, queria um Snape, não a mim. Você é igual aos outros.

Hermione saiu correndo e Severo foi atras dela sem notar que vestia o traje de comensal, ela o viu e foi subiu as escadas correndo e desceu outras logo a frente quando pisou na própria capa e caiu nas escadas rolando um andar. Severo se desesperou ela estava caída no chão sem se mexer.

- Hermione, acorda, fala comigo, por favor, Mione, abre os olhos, por favor, não faz isso comigo.- Severo levantou Hermione e levou até a ala hospitalar, tirou Madame Pomfrey da cama e ela atendeu a moça colocando-a na maca e mandando Severo se retirar.

O bruxo sentou no chão em frente a porta da ala hospitalar, retirou a capa, dobrou-a e encolheu-a, guardando o pequeno monte preto no bolso, a culpa tomava conta de Severo.

Madame Pomfrey não abria a porta da ala hospitalar, mas para desespero dele dois enfermeiros chegaram, entraram na ala hospitalar e saíram com Hermione em uma maca.

- Madame Pomfrey, o que está acontecendo? Por que levar Hermione? Como ela está?

Severo ia junto com os enfermeiros, a bruxinha dormia placidamente e Madame Pomfrey seguia quieta. Dumbledore estava passeando com Minerva pela escola quando viu Severo e perguntou.

- Você não ia sair Severo? Venha cá.- ele foi, Alvo não tinha visto Hermione- você não vai na reunião dos comensais?- ele cochichou.

- Não Alvo, Hermione rolou uma escadaria e está sendo removida para o hospital, vou com ela.

- Eu vou, sou a diretora da casa...

- Minerva, sou o noivo dela, pai do filho dela, tenho mais direito que você.

- E a reunião...?

- Quero que o Lord das trevas se dane, mas se você faz tanta questão, pegue minha capa e vá você,- disse atirando a capa encolhida para a bruxa- quem sabe Tom Riddle não fica feliz em te ver Minerva. Agora eu vou.

Severo, Os enfermeiros e Hermione foram.

Pomfrey estava entrando na escola quando viu Minerva passando por ela rapidamente.

- Professor Dumbledore, Hermione perdeu o bebe.

- O que?- Alvo agora entendia o desespero de Severo.

- Hermione perdeu muito sangue, não consegui faze-la beber a poção para estancar o sangue a tempo, mandei-a para o hospital para retirarem a bolsa e o feto, não tem muito o que ser feito.

- Que pena. Mas eles são jovens e poderão Ter muitos filhos ainda.

Minerva andava a passos largos, era um momento muito importante da vida dela, iria rever aquele que a fez soltar muitas lagrimas, vestiu a capa, desaparatou em um endereço escrito por um fiel do segredo possivelmente e ali estava a mansão quartel dos comensais. Ela entrou sem ser vista, andou um pouco até ver comensais ajoelhados sabia que aquele vulto humano era o seu amado Tom Riddle. Ele andava até que olhou para ela e viu quem era, fez um sinal para que ela se aproximasse.

- Posso saber por que está aqui?

- Queria reve-lo, queria saber se sinto algo por ti ainda ou não. E não sinto.

- Não sente?

- Não.

- Nada- Tom ia chegando perto de Minerva, deu a volta ela parou na frente dele, penetrando fundo em seus olhos.- Você mente Minerva. Vocês ai, me deixem sozinho com ela.- todos saíram, Voldemort abaixou o capuz olhou para Minerva e lhe deu um beijo.- Diz que não sente nada por mim, diz que não gosta mais do meu beijo. Quero que me olhe e diga que esse coração descompassado, esse arrepio em todo o seu corpo são apenas medo.

- Não são, não vou mentir. Mas sou vice diretora de Hogwarts e Alvo não aceitou minha aposentadoria.

- Você tem que conseguir isso logo, para ficarmos juntos.

- Juntos até a morte?

- E além meu amor, e além, mas me diga conseguiu separar Snape da sangue ruim? Fiquei sabendo que tentava isso.

- Não, mas ela perdeu o filho deles.

- Perfeito, eu nem sabia disso mas o destino me ajuda, agora vou acabar com aquele traidor aos poucos. Ele vai ver quem engana o Lord das trevas. Me diga, vais me deixar entrar na escola quando pra te ver?

- Vou deixar uma fenda na próxima manutenção da barreira mágica, te digo certo onde é e tu entras sabes onde fica a direção da Grifinória, eu durmo lá, só não poderás fazer mal aos alunos.

- Só quero te ver e dar um alo a Dumbledore.

- Nem te conto ele está dando em cima de mim.

- Velho assanhado, mas você é minha Minerva, sempre minha e só minha.

- Sim, só sua para sempre, além da vida e da morte.

Mais um beijo selou a conversa, Minerva retornava ao castelo, achando que estava acima de qualquer suspeita, achando que Tom Riddle amava. Realmente, Tom Riddle amava, mas será que Voldemort amava também?

De St Mungus Hermione foi transferida para uma maternidade trouxa, pois ela era nascida trouxa e St Mungus estava lotado de gente dominada pela maldição de Catherine. Severo andava junto muito preocupado, no hospital trouxa, ele foi obrigado a aguardar na sala de espera abaixo dos olhares de trouxas curiosos com tão estranha figura.

Severo levantou e foi até a enfermaria tentar conseguir alguma informação pelo menos três vezes sem sucesso, mas agora que era a Quarta vez e enfermeira ficou com pena dele e decidiu falar.

- Como está a srta Granger?

- Sr eu já lhe disse que por enquanto o estado dela é estável.

- Posso vê-la agora?

- Não, só familiares.

- Mas eu sou noivo dela.

A enfermeira o olhou de cima a baixo estranhando uma moça de 16 anos Ter um noivo de quase 40, mas não deixou isso transparecer olhou para ele dizendo.

- Olha, não posso deixar ninguém a não ser os pais e quem eles autorizarem entrar naquele quarto, me perdoe, mas são as regras do hospital, está tudo bem com ela por hora mas infelizmente não podemos fazer nada sobre o bebe, creio que você seja o pai não é?

- Sim, o que ouve com ele.

- Morreu, ela sofreu um aborto natural devido a queda. Agora, fique na sala de espera e aguarde os pais dela chegarem.

Ele foi sentar meio sem entender, a enfermeira falando de aborto, mas ele lembrava que uma vez em estudo dos trouxas ouvira falar que aborto no mundo trouxa era perder o bebe, mas a ficha demorou a cair. A culpa estava estampada nas lagrimas que rolavam em seu rosto, alguns homens estavam andando de um lado a outro, volta e meia uma enfermeira entrava e chamava um dele que saia feliz dando pulos e gritando "sou pai de um meninão" ou ainda "tenho uma filha linda" abraçando enfermeiras e coisas do gênero mas ele não, ele estava triste, no local mais feliz do mundo ele recebera a noticia mais triste do seu mundo. Mais uma enfermeira entrava na sala e os dois homens que estava lá esperando por seus filhos se levantaram e olharam esperançosos para ela.

- Sr Snape, a srta Granger quer vê-lo. - os dois homens olharam meio torto Severo enquanto ele se levantava e ia com a enfermeira.

Os dois homens se olharam.

- Esse metaleiros, se ainda fosse um adolescente a gente até entendia, mas um homem crescido.- falou um

- A sim, mas pelo jeito não é coisa boa que espera por ele, esse cara chegou com uma moça desmaiada que passou por aqui e você viu o estado dele?

- Vi, esses caras metido a se vestir sempre de preto se metem com drogas, sabe como é, devem Ter bebido demais e brigado.

Os dois continuaram especulando até que Severo retornou a sala e ambos se calaram e ficaram olhando para Severo que já não chorava mais. Um dos trouxas arriscou.

- E ai, o seu bebe já nasceu?- Severo olhou para o trouxa e respondeu de modo seco.

- Não, não vai nascer.

- Por quê?- o trouxa continuou arriscando

- Ela rolou uma escadaria e perdeu o nosso filho.

- Sinto muito, mas outros virão.

Severo apenas assentiu com a cabeça e ficou mais um tempo em silencio quando um casal trouxa entrou e olhou direto para Severo.

- Como está Hermione? Você deve ser Severo Snape não? - Falou a mulher muito preocupada.

- Hermione está bem, a deixei dormindo e sim, sou eu. Vocês são os pais de Hermione?- perguntou Snape sabendo que eram, mas apenas para se certificar

- Sim. Bem, infelizmente só nos conhecemos em uma ocasião tão triste bem nós agora vamos ver Hermione.

- Claro, podem ir.

O Sr e a Sra Granger passaram pela porta que Severo acabara de fechar, os trouxas ainda olhavam meio torto para Severo, a se eles soubessem com que tipo de Humano dividiam a sala de espera... Notava-se que um deles estava muito curioso para saber o que acontecera com a tal moça, Hermione, quem eram aquelas pessoas, bem já sabia o nome do cara, mas coragem de bater mais um amigável papinho com Snape não era exatamente o que ele tinha.

O casal voltou e a Sra. Granger sentou-se ao lado de Severo.

- O que aconteceu?

- Ela saiu correndo pela escola tropeçou no tapete e rolou a escada. Eu estava atras, mas não consegui segura-la.

- Mas por que ela saiu correndo, Mione não é de fazer isso. Aconteceu alguma coisa a mais não? - " droga, então é da mãe que Mione herdou essa língua afiada" pensava Severo olhando para o chão e depois para o trouxa muito curioso que ao invés de cuidar se uma enfermeira não vinha chama-lo ficava olhando para Severo.

- McGonagall fica falando absurdos para Mione.

- McGonagall?

- É a professora de Transfigurações e diretora da Grifinória. Tinha planos para Hermione, mas bem acho que nenhum deles vai se concretizar.

- Professora de que?- perguntou aquele maldito trouxa que ficava cuidando de Severo e do que falava enquanto o outro foi receber seu filho.

- Não te interessa- falou Severo, olhou para a porta e viu que ela ainda estava fechada, tinha que acabar com aquela intromissão. Pegou a varinha apontou para o trouxa - Obliviate- o trouxa parou e Severo começou a dizer- quando você despertar nunca vais te lembrar que eu ou Hermione estivemos aqui, você vai dormir e quando a enfermeira te acordar você não vai nos ver mesmo que a gente esbarre em ti.

- O que você está fazendo com ele Snape?- perguntou o Sr Granger assustado

- Não se preocupe, eu apenas apaguei a memória dele e depois fiz um encanto bem simples de alteração lembranças. Ele vai ficar bem, mas ele não devia Ter ouvido essas coisas que nós falamos aqui.

- Mas não é certo mexer na memória dos outros e...

- Querido, os bruxos só existem ainda por isso. Ele sabe o que faz.- disse a Sra. Granger tentando acalmar o marido que estava muito assustado.

- Tá bom, tá bom, mas me diga uma coisa, vocês já alteraram a minha memória?

- Não, na verdade a gente nem faz esse tipo de coisa, a não ser o ministério, mas eu não pude deixar esse cara saber demais.

Nisso a enfermeira entrou e chamou o Sr. e a Sra. Granger ao levantarem eles falaram chamaram Severo para vir junto ver como Hermione estava.

- Então enfermeira como está a minha filha?

- Está bem, ela acordou antes e chamou pelo Sr Snape depois dormiu e agora ela acordou de novo e está em silencio, ainda não sabe que perdeu o bebe, preferem que eu conte ou um de vocês quer contar.

- Acho que o Sr Snape deve contar.

- Eu, mas Sra. Granger não sei se vou conseguir.

- Entre naquele quarto e fale.- disse a sra Granger lembrando ainda mais Hermione do que antes.

Severo viu a porta do quarto e pela janela da porta viu Hermione acordada olhando para um prato com um pão, alguma coisa para passar e uma xícara de café. Só então severo deu-se por conta que devia Ter amanhecido a muito tempo.

Entrou e foi encarado por Hermione, ela já sabia o que ele tinha para falar, mas mesmo assim não esperava que palavras fossem pronunciadas.

O silencio foi quebrado.

- Hermione, bem, eu te amo e sinto muito por tudo que aconteceu.

- Tudo bem, eu fui uma idiota, Severo eu perdi o meu bebe?- a última frase foi cortada por lagrimas e soluços de Hermione.

"O que dizer, como contar a ela que estava perdido, que não havia mais filho."

- Bem meu amor- Severo olhou pela janelinha e não viu o Sr. ou a Sra. Granger porque a janelinha estava fechada deixando o casal em privacidade total. Sentou na cama e passou o braço pelo ombro de Hermione respirou fundo e partiu para a resposta- você é jovem e poderá Ter outros filhos de preferencia comigo, mas infelizmente..

- Chega- ela disse o abraçando- não se torture e não torture a mim terminando isso, terei outro filho com você é claro, quantos você quiser.

- Não chore, por favor, não chore ou eu vou acabar chorando mais ainda. Meu bem, você vai ficar aqui ainda mais umas horas 12 ou 13 não estou bem certo e daí poderá voltar a escola e nunca mais vai pensar nesse filho ou nessa história de que eu vou torturar trouxas, eu não vou torturar ninguém, o máximo e alterar a memória de um ou outro, tive que mexer a memória de um trouxa que ouviu teu pai me perguntando sobre Hogwarts.

- Meu pai é muito curioso, tinha que ver ele falando com o Sr Weasley, desculpe-o .

- Não se preocupe, sei que vou precisar saber coisas sobre os trouxas com ele.

- Que coisas.

- Qualquer uma, se eu for visita-la em sua casa não vou saber nem onde sentar.

- Também não é assim Severo, mas quanto a precisar de instrução isso é certo. Onde estão meus pais?

- Lá fora quer que eu chame?

- Sim Severo, por favor. O que achou da sua sogra?

- Parecida com você o que é bom.

- Bom?

- Sim, por que ela é muito bonita e sei que você vai ficar muito bela mais velha se for possível isso para ti, mas também me deixa temeroso afinal quando você for bela como sua mãe eu vou ser um velho feio.

- Esqueça isso meu amor, você vai ser o velho mais lindo que eu já conheci.

- Mentirosa- Severo falou baixinho de modo que ela não ouvisse- quer que eu chame os seus pais?- repetiu a pergunta para fugir da conversa.

- Claro amor.

- Vou chama-los, pena que eu os conheci só nesse momento difícil.

- Então, gostou deles, apesar de serem trouxas?

- Eu não me importo com isso, já me importei e muito mas agora não mais. São um casal muito simpático, pelo jeito se gostam muito.

- Realmente devem se amar afinal além de serem casados a mais de 20 anos trabalham juntos.

- Assim como nós.

- É diferente, nós estamos juntos a 2 meses.

- 2 meses e ½, Mione.

- Que seja, outra coisa são 20 anos.

- Daqui 20 anos conversamos sobre isso meu amor, vou chamar os teus pais.

- Pai, mãe venham, sentem aqui comigo.

Severo saiu deixando Hermione e os pais a vontade.

- Filha, o que você viu nele?

- Pai?

- Querido, se Hermione está apaixonada por esse homem deixe ela ser feliz, nós conversamos sobre isso esqueceu?

- Mãe, pai será que vocês poderiam parar com isso?

- Meu bem, é o seguinte eu disse para o seu pai que tinha certeza que você ia se casar com um homem mais velho, ainda mais depois que descobri essa história dos bruxos viverem mais do que quem não é bruxo isso torna a juventude bruxa mais longa não?

- Sim mãe. Mas não é isso, eu amo Severo.

- Filha, tenho uma pergunta para você, você tem certeza absoluta que é com ele que quer passar os seus dias e noites até o último dia de vida?

- Claro pai.

- Então não temos mais o que conversar, espero que tu sejas muito feliz minha filha, não vou tentar impedir, vou tentar ser um bom sogro tá apesar de ser estranho ser sogro de alguém que tem a minha idade.

- Obrigada pai.

- Snape te contou sobre a gravidez?

- Contou mãe, mas sabe mãe, eu estou muito triste mas...

- No fundo achas que não estava pronta para ser mãe. Eu sei como é filha, e acho que está certa, você não está no momento certo de sua vida para ser mãe.

- Se arrume filha que daqui a pouco você volta para a escola. Nós vamos para casa pois amanhã temos um congresso muito importante.

- Boa sorte pai, mãe. Até o próximo feriado!

O casal saiu e Severo entrou atras junto com a enfermeira que levou a bandeja e avisou Hermione que ela estava de alta.

- Meu bem, você vai ir para a escola, mas vai ficar na masmorra deitada na cama pelo menos uns dois dias.

- Mas e a aula, eu não posso me dar ao luxo de perder tanta aula em época de provas e com os exames de seleção perto.

- Você vai ficar na cama por dois dias, ou lá comigo ou aqui, você escolhe e tanto lá como aqui, a Srta. vai estudar por que os teus livros vão ficar na tua cabeceira.

- Menos mal. Vamos.

- Mas você já está pronta.

- Claro meu bem.

- Onde está minha alta?

- Aqui, seu pai assinou antes de sair os papeis para ti ir embora.

Voltando para Hogwarts eles tinham muitos assuntos pendentes, Severo queria saber o que Minerva havia falado, Mione queria saber que trabalho de inteligência era esse que ele fazia, estavam bem de novo, infelizmente uma tragédia teve que ocorrer para que Hermione se convencesse do amor de Severo.

- Meu amor, você vai ficar aqui na masmorra descansando não a quero se mexendo muito, aqui está o sino é só tocar uma vez para Mickers vir, duas vezes para que eu venha.

- Mickers, mas ele não está em sua casa.

- Não ainda não, ele volta conosco no Natal.

- Conosco?

- Sim, você não vai? Mas, resolvemos isso depois. Você entendeu o que eu disse antes?

- Claro, uma vez para chamar Mickers, duas vezes para chamar você.

- Exato, agora tenha um bom dia de descanso. Aqui estão os teus livros pode estudar, mas de preferencia não saia da cama, nada de querer adiantar o nosso trabalho, sei que está um pouco atrasado, mas não a quero se esforçando, Mickers vai lhe trazer alguma coisa para comer daqui a pouco.

- Bom dia meu amor.

Severo olhou para Hermione, ela o olhava de forma tão meiga e apaixonada que Severo não resistiu, voltou e beijou-a afastando-se o mais rápido possível sabendo que se não tomasse essa atitude Hermione não teria o seu repouso. Saiu fechando a porta atras de si deixando Hermione descansar.

No quarto a garota olhava muito feliz para a porta imaginando como seria vê-lo retornar. Mas alguém abriu a porta e entrou e para a grande surpresa de Hermione não era severo, era Mickers trazia uma bandeja e um embrulho muito discreto porém muito bonito.

- Mickers trouxe lanche como o senhor mandou e ele disse 'Mickers faça Hermione comer tudo.' Então Mickers vai Ter que fazer a sra comer tudo ou o sr ficará muito bravo com Mickers.

- Eu como sim Mickers, não precisa tentar me obrigar ou se preocupar com Severo e mais, se ele mal trata-lo me avise que eu dou um jeito nele.

- O sr é assim mesmo, sempre foi, desde pequeno ele sempre só foi gentil com as mulheres que ele ama. Ele amava a mãe apesar da sra ser muito má. Ah- as mão na boca e cabeçadas na quina da cama- Mickers mal, muito mal, Mickers elfo ruim, Mickers não merece a bondade do sr, Mickers...

- Pare, por favor você pode falar o que quiser.- Hermione tentava convece-lo, mas o elfo a olhava com uma expressão de pavor como se a moça houvesse falado um enorme absurdo

- Como a sra mandar.

- Por que a mãe de Severo era má?

- Ah! A sra conspirava, sempre foi assim, ela traia o sr com muitos homens, inclusive com aquele-que-não-deve-ser-nomeado- ele falava com medo- e também com muitos outros, o sr descobriu e ficou muito triste, até renegou o jovem sr dizendo que ele não era seu filho, que absurdo, foi a única coisa boa que aquela bruxa maldita fez de bom foi o jovem sr, o sr se jogou no nas mesas de jogos e casinos bruxos e trouxas. Perdeu tudo só não perdeu a casa por que a sra o envenenou primeiro, o plano dela era ficar com aquele-que-não-deve-ser-nomeado, mas ele não quis por que se juntou com outra bruxa e a sra ficou muito mais má o jovem sr se tornou um grande sr e reergueu os Snape, a honra da família. Estou muito orgulhoso dele. Bem, o sr deu dinheiro a Mickers no dia em que conheci a sra e bem eu andando pelo beco diagonal junto com os outros elfos para comprar materiais para a escola, encontrei essa pena e comprei para sra.

- Mickers não é para você pegar o dinheiro que Severo lhe dá e comprar Presentes para mim. Tem que comprar coisas para você.

- Mickers não precisa de nada, a sra precisa, agora coma que eu tenho meu trabalho para fazer se precisar é só chamar que eu venho com todo prazer.

O elfo saiu levando a bandeja que estava fazia, já que sem algum esforço ela havia comido tudo.

Hermione olhava para a pena admirada, "Mas é não é que Severo acertou o destino dos galões que ele deu para Mickers." Ela pensava admirada a maneira como Severo acertava as ações de seu elfo.

Ela descansava dormiu a tarde toda e boa parte da noite.

Despertando viu que alguém estava abraçado nela, deu um berro sem ao menos raciocinar, acordando Severo de susto.

- Ai Merlin é você Severo?

- E quem mais seria meu amor?

- Não sei, por isso me assustei, quanto tempo eu dormi?

- Mickers disse que você dormiu o dia todo, fico feliz, só assim tenho certeza que fez um bom repouso. Amanhã você vai estudar mocinha, ali está tudo o que perdeu hoje.

- E as pesquisas?

- Ainda sem avanços, mas já preparei e envie as poções para o ministério e para os demais lugares. Relatório feito, podemos dormir?- falou o final em um tom de brincadeira.

- Oh! Sim, claro você ao contrario de mim deve estar cansado, como foi o seu dia?

- Sem surpresas meu amor.

Dormiram e acordaram abraçados.

Ela foi ao banheiro e ao retornar viu a que Severo estava com a cara fechada perguntando por que ela se levantara. E é claro recebeu uma do tipo queria que eu fizesse na cama.

Ele foi para a aula enquanto ela descansava e estudava na cama, tomou café, terminou todas as lições e pediu a Mickers que as entregasse depois dormiu e foi acordada por Severo que trazia a janta.

- Mickers falou que você quase não comeu hoje, o que tem?

- Estava pensando em tudo, nessa gravides, na briga idiota que tive com você, na minha atitude mais idiota ainda de sair correndo gravida pela escola- agora ela chorava e ele largando a bandeja em qualquer lugar sentou perto dela e a abraçou.- eu não sirvo nem para ser uma gravida, como eu quero me casar com você se acredito em tudo que inventam sobre você, eu não sou digna da sua preocupação, nem da sua paciência.

- Não fale essas coisas, eu é que não sou digno de você, escute...