Cap. 35 Repudio, ajuda e compreensão do último ser no mundo inteiro
O dia seria para ela bem cansativo, a escola sabia da perda do bebe e os olhares de pena que eram jogados lhe causava nojo e o pior, até os professores a olhavam daquela forma, Severo não demonstrava tristeza ou algo parecido, ele a olhava com muito carinho.
Harry estava muito assustado quando ficou sabendo da queda de Hermione e tudo mais, queria vê-la, queria pedir desculpas, estava arrependido por tudo que foi dito ou feito para ela, mas Snape não permitiu que ele entrasse no quarto nos dias de descanso dela, dizendo que Hermione estava repousando e era para Harry não incomoda-la e agora que ela estava assistindo as aulas normalmente, não tinha coragem de dirigir-lhe a palavra.
Hermione foi para a sala comunal da Grifinória e sentou no chão em frente a lareira pensar no ocorrido era o que ela não queria mas não tinha como, vinha em mente Minerva falando de torturas com ela e as escadas, o hospital, o carinho de Severo no retorno a escola e até se lembrava das lágrimas que ela viu escapar dos olhos dele em alguns momentos tudo isso faziam lagrimas saírem de seus olhos.
Harry entrava na sala comunal naquele momento viu Hermione, sem perceber que ela chorava, e decidiu que era o momento conversar.
-Mione, eu queria falar contigo.
-Fale- disse ela secando rapidamente as lágrimas dos olhos.
-Você está chorando Mione, por quê?
-Eu acabo de perder uma gravidez Harry, é normal.
-Sinto muito Mione, sinto tanto, eu queria te dizer uma coisa amiga.
-Amiga?
-É, você sempre esteve do meu lado, sempre me ajudou e eu te virei as costas agora que você conseguiu encontrar a sua felicidade e você sempre se preocupou com a minha. Desculpe Mione, será que podemos ser amigos de novo, como antes?
-Claro Harry- ela o abraçou- estou tão feliz que voltamos a ser amigos. Feliz demais.
-Eu também Mione.
Ele foi para o dormitório masculino e ela levantou e foi para a masmorra.
-Amor, você não sabe o que acaba de acontecer, amor, onde você está?
Ninguém respondeu e quando ela entrou no quarto dele encontrou um bilhete e uma rosa vermelha.
"Mione
Tive que sair, volto o mais rápido possível, eu espero que você esteja dormindo quando eu chegar.
Daquele que te ama,
Severo!"
-Que fofo, preocupado comigo. Onde será que ele foi, será que Voldemort o chamou?
Severo entrava na Mansão Malfoy nesse exato momento.
-Malfoy, onde está o Lord?
-Boa noite Severo, um pingo de educação é desejável, ainda mais entrando desse jeito na minha casa.
-Onde está o Lord, Lucio Malfoy(?), preciso falar com ele.
-O Lord queria falar contigo a pelo menos uns dois ou três dia atras, onde você esteve?
-Isso não te interessa, ou você me diz onde ele está ou eu vou procura-lo e você não vai me impedir.
-Você não é bem vindo aqui Severo Snape, eu não vou deixa-lo falar com o Lord e muito menos entrar na minha casa.
Voldemort ouviu uma discussão e foi verificar o que estava acontecendo, pois brigas entre os seus comensais só as que ele mandava para sua diversão. O Lord teve uma surpresa ao reconhecer a voz de Severo em meio a discussão.
-Parem com isso, Malfoy, deixe Snape passar. Snape, eu tinha certeza que o veria mas cedo ou mais tarde venha, temos algumas coisas para discutir, venha.
-Sim meu Lord, como o senhor desejar.
Os dois iam em direção a sala de Voldemort quando alguém veio com os braços abertos e falando.
-Severo, meu velho amigo, quanto tempo?- disse Richard abraçando Severo e depois o soltando olhando e dizendo- olha meu amigo, eu tenho muita coisa para te mostrar e contar, você nem vai acreditar.
-Brown, depois você conta o que quiser para Snape, agora suma que eu e tenho que conversar com o Snape aqui.
-Sim Lord, como o senhor mandar. Depois me encontra Severo, eu estou no terceiro quarto a esquerda.
-Pode deixar Richard, eu vou com o maior prazer.
Severo e o Lord das trevas finalmente entraram no "escritório das trevas".
-Então, por que não vieste quando eu te chamei Snape.
-Porque minha noiva perdeu o bebe que ela estava esperando e eu tive que acompanha-la no hospital.
-Era seu o filho?
-Era.
-Sinto por você Snape, mas agora, vamos ao que me interessa então o sr quer se bandear novamente para o lado certo?
-Sim sr, fui enganado por Alvo Dumbledore, ele me prometeu muitas coisas e só me deu aquele empreguinho de professor em Hogwarts.
-Mas ser professor não é Ter um empreguinho, você não ganha bem para isso meu caro Snape?
-Claro que ganho, mas não o bastante para ficar suportando esses pirralhos burros que aparecem na escola. Ma não é por dinheiro que quero largar o lado de Dumbledore, é porque eu não me identifico com isso, o sr sabe esse amor de Dumbledore pelo trouxas e sangue ruins me deixa louco.
-Ah sim, eu te entendo. Vou te aceitar de novo, mas fique com Alvo e mantenha-me a par de todos os planos dele.
-Como o sr ordenar.
-Isso mesmo, agora procure o Richard ou ele vai pirar. Hahahahahahahaha!
-Sim sr.
Severo saiu e foi para o terceiro quarto a esquerda, bateu e não precisou esperar muito.
-Severo, venha entre que tenho algumas coisas para te perguntar e contar.
-O que foi Richard.
-Primeiro, você conhece Catherine?
-Claro, ela quase encantou Hogwarts toda.
-Como?
-Ela distribuía umas caixas de música encantadas para os alunos, ¾ da escola estava enfeitiçada.
-E minha Lilá?
-Também.
-Eu mato aquele Catherine.
-Ei, se acalme, está tudo sob controle agora.
-Pelo menos, mas voltando ao que eu ia te contar, saí com ela, na verdade ela está dando em cima de mim.
Sentado na janela, Severo viu Catherine com Vincent.
-Você tem certeza que a garota está dando em cima de você?
-Sim, por que?
-Porque ela está muito feliz com aquele garoto para quem está pretendendo outro homem.- Severo apontava discretamente para o casal no jardim.
-Ah sim, eu dei um fora nela e acho que agora a "srta cantora das trevas" quer me atingir.- de modo esnobe ele explicava de costa
-Entendo, mas continue meu amigo, você saiu com a moça e deu um fora e agora ela tenta te atingir, mas o que eu tenho a ver com isso tudo.
-Olha Severo, descobri em uma conversando com ela que o maior sonho dessa linda garota e te ver no lugar do pai dela.
-No lugar do pai, em Azkarban, eu imaginei que um dia o filho do Mário fosse querer vingança, mas a garota ? Pensei que ela fosse querer destruir o Lord.
-Isso eu não sei, o que sei é que você é o alvo momentâneo dela, se depois o virá o Lord ai é problema deles.
-Obrigado por me alertar amigo, agora preciso ir.
-Ei, Lilá me contou do seu romance, a Severo se conquistador barato, saindo com uma aluna, eu se fosse você já tinha feito isso a muito.
-Mas eu estava escolhendo uma, digamos que bem no meu gosto.
-Sei, uma parecida com Lilian Potter.
-Evans. Sim, Hermione não é bem parecida com ela apesar de nascida trouxa e dedicada aos estudos de Ter cabelos encaracolados e o mesmo tom de voz e só, mas ela serve afinal ela prefere um Snape a um Potter.
-Entendo, mas então vou deixa-lo ir. Até mais ver.
-Até.
Severo não gostava de mentir para Richard que havia sido tão amigo, um ombro para ele quando toda a desgraça cercou sua vida mas dizer que amava Hermione que por ela daria a vida era uma arma pronta para ser usada. Preservar a moça era manter o seu motivo para estar vivo era entre os comensais fingir que a bruxinha para ele significava uma meretriz gratuita.
Ao chegar no seu quarto viu o motivo de sua vida dormindo tranqüilamente em seu leito, colocou um sofá em frente a cama sentou e ali por um tempo a contemplando a moça cair no sono.
