Luz & Escuridão

Capítulo 2: O Casamento Arranjado

Na volta para a residência Kinomoto.

Tomoyo (não desgrudou de Sakura): - 'Posso estar ao seu lado... Se você quiser é claro!!'.

Sakura (continuava pálida): - 'Nada disso estaria acontecendo se Shoran estivesse aqui!'.

Tomoyo (olhos brilhando): - 'Agora não adianta reclamar... Tenho certeza que será um bebê lindo!!!' - (pegando sua filmadora não sei de onde) - 'Igualzinho à mãe!'.

Sakura (mostrou um ligeiro sorriso): - 'Só você para ver o lado bom Tomoyo... Obrigada!' – (abraçando-a) - 'Por você existir, amiga!!!'.

Tomoyo: - 'Sou eu que agradeço... Por ter te conhecido!... Você é uma amiga maravilhosa... E nunca mude sua maneira de ser... Por causa de ninguém!'.

Sakura (envergonhada): - 'Nem tanto, Tomoyo!'.

Tomoyo (secando as lágrimas do rosto da amiga): - 'Quando irá contar para sua família?'.

Sakura (desviando o olhar): - 'Ainda não sei!'.

Tomoyo (avisando):- 'Logo perceberão sua barriga!'.

Sakura (ainda olhando para o outro lado): - 'Isso é verdade' – (suspirou) – 'Mas tenho medo da reação deles'.

Os dias se passaram e boatos se formaram. Como a sociedade era impiedosa com as pessoas.

Algumas das pessoas que se diziam colegas de Sakura escutaram um dia a conversa dela com Tomoyo, sobre o desaparecimento de Shoran e sobre a gravidez dela. E isso, não demorou muito para cair nos ouvidos de Kari, a garota mais oferecida da faculdade, sempre que podia investia em Shoran, e este sempre se esquivava dela. Nas aulas práticas de Ed. Física, ela sempre fazia alguma coisa para se machucar próximo de Shoran para que ele a socorresse e nunca dava certo, pois sempre aparecia um homem para ajudá-la à contra-gosto.

Em pouco tempo Kari, fez a cabeça de todos contra Sakura, dizendo que ela era vadia, e que era culpa dela que a Faculdade Tomoeda havia perdido o Campeonato Nacional, pois Shoran não havia comparecido na final.

Quando caminhava entre os corredores escutava cochichos maldosos a seu respeito e olhares de censura em sua direção.

Os únicos que sempre a acompanhavam eram Tomoyo e Eriol, mesmo eles estudando em outro prédio vinham conversar com ela nos intervalos.

Como tantas outras vezes, Tomoyo encontrou Sakura trancada no banheiro chorando.

Tomoyo (batendo na porta): - 'Sei que está aí, Sakura... Se a cada insulto da vadia da Kari você ficar assim, teremos que mudar de cidade!'.

Tomoyo encostou-se à parede, com os braços cruzados.

Sakura (chorando): - 'Prefiro mudar de país... ' – (com os olhos rasos de água) – 'Melhor ainda, de continente!!!!'.

Tomoyo (advertindo): - 'Fugir dos problemas nunca foi a melhor solução!'.

Sakura: 'Eu sei disso, Tomoyo!' - (pegou um pedaço de papel e passou no rosto) - 'Kero já está sentindo a presença do bebê!'.

Tomoyo (olhos brilhando): - 'Filho da Mestra das Cartas e do descendente de Clow... É claro que seria assim!' – (entusiasmada) - 'Será maravilhoso filmá-lo' – (olhos brilhando e um enorme sorriso) – 'É tanta emoção que não posso agüentar!!!'.

Sakura abriu a porta sem graça.

Tomoyo (pegando as mãos da prima e sorrindo): - 'Sempre estarei ao seu lado, no que precisar!!'.

Sakura (abraçando-a): - 'Obrigada, Tomoyo!!!'.

Tomoyo: - 'Não precisa agradecer!'.

Alguém (bateu na porta): - 'Está tudo bem, Tomoyo?'.

Ele abriu um pouco a porta, um rapaz de olhos azuis e cabelos escuros e quase na tonalidade azul, Inglês, só pode ser Eriol Hiiragisawa, com o semblante preocupado.
Tomoyo (sorriu para ele): - 'O senhor não tem direito de bisbilhotar o banheiro feminino!'.

Envergonhado, Eriol fechou a porta.

Tomoyo: - 'Ele não é fofo vermelho?!'.

Sakura sorriu com comentário da amiga, ela era a única que conseguia deixar Eriol sem jeito.

Como não havia mais aulas no período da tarde, resolverem ir embora. Eriol acompanhou-as ainda vermelho.

Eriol: - 'Gostaria de convidá-las para tomarem um chá na minha residência!'.

Tomoyo (animada): - 'Seria um prazer... Não é mesmo, Sakura?!'.

Sakura (acompanhando a animação de Tomoyo): - 'Com certeza!'.

Ela sorriu, esquecendo um pouco de seus problemas.

# # # Residência Hiiragisawa

Nakuru (apertando-a de tamanha emoção): - 'Você está linda Sakura!!!!' – (procurando algo com os olhos) - 'Estou sentindo uma presença diferente aqui!'.

Sakura (virou-se para Eriol): - 'Você não contou para Nakuru, Eriol?'.

Eriol (ajeitando seus óculos): - 'Só você tem o direito de contar!'.

Nakuru (uma enorme interrogação na cabeça soltou-a e olhou para eles.): - 'O que vocês estão querendo me contar???'.

Ela estava curiosa.

Sakura (respirou fundo): - 'Estou grávida!'.

Sakura fechou os olhos, pensando que levaria um sermão.

Nakuru demorou um pouco para ter uma reação, mas quando teve, abraçou-a novamente com mais força, mostrando entusiasmo.

Nakuru (gritando): - 'Meus parabéns!...' - (apertando-a ainda mais) – 'Sakurinha!'.

Eriol (informando): - 'Desse jeito ela vai ficar sem ar, Nakuru! '.

Nakuru (soltou-a rapidamente): - 'Desculpa!!! Sakurinha... Mas não é todo dia que a Mestra das Cartas fica grávida!!!'.

Ela disse alegremente, até parecia que Nakuru era a mãe dela.

Eriol (sentando na sua poltrona): - 'Poderia trazer um chá para nós?'.

Nakuru afirmou com a cabeça e saiu saltitante pela sala.

Tomoyo (sentando): - 'Viu que tem pessoas que te amam e que você não precisa ficar triste pelo que os outros dizem?!'.

Eriol: - 'Você já contou para a sua família? '.

Sakura (balançou a cabeça negativamente): - 'Ainda não'.

Eriol: - 'O que mais me preocupa é a reação de Toya!'.

Ouvindo o nome Toya, Nakuru enroscou na poltrona dele, por sorte Eriol conseguiu pegar a xícara antes de cair sobre ele.

Sakura: - 'Ele vai querer ir atrás do Shoran e acabar com ele...' - (afirmando com a cabeça) – 'Isso sim!'.

Tomoyo, por um milagre, escapou do chá que vinha na sua direção, pois Nakuru tropeçou no tapete.

Tomoyo (com o dedo indicador no rosto): - 'E todos nós sabemos que isso é tecnicamente impossível... Shoran é ótimo em artes marciais!'.

Eriol (depois que tomou um gole de chá): - 'Tem alguma notícia dele?'.

Sakura (brava): - 'Não, eu nunca consigo conversar com alguém da família dele!'.

Eriol (analisando a situação): - 'Muito estranho'.

Sakura (revoltada): - 'Mas acho que todos nós estávamos enganados a respeito dele... Nem teve a capacidade de se despedir de mim ou de contar o porque de ter que ir embora'.

Tomoyo: - 'Deve haver uma explicação, Sakura!'.

Sakura (alterada): - ' É claro que tem Tomoyo... Ele fez tudo aquilo para conseguir o que queria!!!'.

Ela estava sentido-se usada por ele.

Tomoyo (defendendo Shoran): - 'Ele nunca faria isso!'.

Sakura (tristemente): - 'Eu gostaria de poder acreditar nisso, Tomoyo! '.

Eriol: - 'Só o tempo poderá fazer você mudar este seu pensamento... Querida Sakura... Às vezes o destino nos prega peças que nós nunca esperamos que aconteça conosco e isto nos ajuda a fortalecermos nossos corações!'.

# # # Mais tarde... Na Residência Kinomoto.

Toya: - 'Para quê essa reunião?... Se for para falar que o moleque... QUE GRAÇAS A DEUS NUNCA MAIS O VI... Se ele fez algo de mal pra voc' – (batendo uma mão fechada na outra) - 'Eu juro que o mato!!'.

Fujitaka (calmo): - 'Toya... Não tire conclusões precipitadas! ' – (vendo que sua filha estava muito nervosa, pois não parava de apertar a mão de Tomoyo) - 'Pode falar, minha filha!... Nós estaremos ao seu lado no que precisar... Não é mesmo Toya?'.

Toya (irritado): - 'Se o MOLEQUE tiver feito algo contra a minha mostrenga... Eu acabo com ele!!!'.

Sakura (sobre os olhares atentos): - 'Estou grávida!'

Ela apertou ainda mais a mão de Tomoyo e fechando seus olhos, esperou uma reação de Toya.

Toya (com as últimas forças de tranqüilidade): - 'Quem é o pai?' – (dizendo entre os dentes) - 'QUE NÃO SEJA O MOLEQUE!'.

Sakura (abriu os olhos novamente): - 'O Shoran!'.

Ouvindo isso Toya desmaiou e foi amparado por Yukito, que já era da família e estava ao lado dele.

Kero (tampando os olhos): - 'Então era por isso que sentia uma presença estranha?... SUA SEM VERGONHA ' – (voando sobre ela, bravo) - 'COMO PODE FAZER AQUILO COM O MOLEQUE!?!?!?!!.... E o CASAMENTO?!?!?'.

Fujitaka (calmo como sempre): - 'O que foi feito, não adianta ser discutido! ' – (Kero fechou a cara) - 'E onde está Shoran, minha filha?'.

Sakura (constrangida): - 'Não sei, papai!'.

Toya (do nada): - 'E ainda por cima fugiu!!!!!... Aquele MOLEQUE CHINÊS!' – (batendo uma mão contra a outra) - 'Eu vou acabar com a raça dele... Meu sobrinho não vai ficar sem um pai!!!'.

Yukito: - 'Ele tem um pai... Esqueceu, Toya?!'.

Kero: - 'Quando ele passar na minha frente... Vai se arrepender de ter nascido!'.

Fujitaka não ligando para a discussão, sobre qual seria a melhor maneira de torturar Li.

Fujitaka (sorrindo para tranqüilizá-la): - 'Faz quanto tempo que não o vê, filha?'.

Sakura: - 'Há seis semanas!'.

Fujitaka: - 'Pelo que conheço do Shoran, ele nunca faria isso!'.

Tomoyo (finalmente falou): - 'Eu tento colocar isso na cabeça dela, que deve ter acontecido algo de grave!'.

Sakura (quase chorando): - 'Shoran teve o que tanto desejava e foi embora... Não é o bastante para verem que ele mentiu para todos!?'.

Tomoyo (passou suas mãos sobre os cabelos dela): - 'Tente se acalmar... Com isso só ira prejudicar o bebê!'.

Fujitaka: - 'Tomoyo tem razão... Não adianta ficarmos exaltados agora... E o que podemos fazer é garantir que meu neto seja uma criança feliz... E farei de tudo para que isto aconteça'.

Ele caminhou até a filha e abraçou-a, Sakura ficou feliz por ter um pai tão compreensível como ele.

Sakura (entre lágrimas): - 'Mamãe deve estar muito orgulhosa do senhor agora!'.

Fujitaka: - 'Espero que sim minha filha'.

E realmente o espírito de Nadeshiko estava presenciando toda a conversa e Fujitaka sabia disso. Lágrimas de felicidade brotavam de seus olhos, sua pequena flor, teria um filho. Pediu aos deuses que a protegessem de todo o mal, e desapareceu logo depois.

Na conversa sobre a tortura.

Toya: - 'Então estamos combinados...' – (apertando a pata de Kero) - 'Quando o ver... A primeira coisa é fazer ele se arrepender de ter nascido... Vamos fazer com que ele passe o resto da pobre vida dele assistindo qualquer coisa nojenta que encontrarmos... Não irá agüentar!!!!!'.

Ele e Kero riram malvadamente, mas pararam quando viram que eram o centro das atenções.

Toya (voltando ao assunto principal): - 'Como havia dito, meu sobrinho não pode ficar sem um pai... Por isso, a única pessoa que confio é Yukito... Tenho certeza que será um ótimo pai!'.

Yukito (duvidoso): - 'Não acho que seja uma boa idéia!'.

Toya (confiante): - 'É claro que é Yuki... ' – (batendo nas costas dele) - 'Quem a não ser você que poderia cuidar da Sakura e do filho dela?!'.

Yukito: - 'Mas eu não sou quem ela ama!'.

Toya: - 'Você quer que a minha irmã seja discriminada pela vizinhança por ser mãe solteira? Eu não quero que isso aconteça com a mostrenga!'.

Yukito tentou protestar, mas foi interrompido por Sakura.

Sakura: - 'Por mim tudo bem' – (sorriu) - 'Yukito é a pessoa que mais confio!'.

Yukito (estranhou-a): - 'Tem certeza, Sakura?'.

Sakura confirmou e sorriu novamente.

Yukito: - 'Saiba que farei o melhor que puder para que seu filho seja feliz!'.

Sakura (sorriu serenamente): - 'Obrigada!'.

Ela sorriu, mas no fundo estava muito triste.

A Ser Continuado...

NN: Oi... Mais um capítulo revisado.

Kero (rindo malvadamente): - 'O moleque vai sofrer com a nossa tortura!'.

Nelly: - 'Deixa de ser malvado Kero!'.

Kero (com olhos em chamas): - 'Ele vai pagar por tudo que ele fez!'.

Nelly: - 'E você vai aproveitar para descontar as vezes que ele te chamou de...' – (enumerando com o dedo) – 'Bola de pelo... Bichinho de pelúcia... Laranja voadora'.

Kero: - 'Hei!!!' – (interrompendo-a) – 'Desse apelido eu não me lembro!'.

Nelly: - 'Eu pensei que já tinha ouvido em algum lugar!... Mas mudando de assunto... Kero Agradece o pessoal que leu o Primeiro capítulo!'.

Kero (com os olhos brilhando): - 'Oks!... A Madam Spooky por ter acha a história interessante... Mas a senhoria desapareceu?... Será que agora com o Maravilhoso Kerberos pedindo você volta?... A Merry-Anne por nos adicionar em seus favoritos!... Isso me deixou muito alegre... Deu-me até vontade de comer um doce!'.

Nelly (O.o): - 'O que tem a ver uma coisa com a outra?'.

Kero (olhinhos brilhando ainda mais): - 'Não existe coisa mais gostosa que um doce!'.

Nelly (desistindo de saber o porque): - 'Pessoal é isso!... Bjinhos!'.

Revisado por: R

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Data de postagem: 03/10/2004