DISCLAIMER: Todos os personagens da série "Sir Arthur Conan Doyle's The Lost World" são propriedade de John Landis, Telescene, Coote/Hayes, DirecTV, New Line Television, Space, Action Adventure Network, Goodman/Rosen Productions, e Richmel Productions (perdoem qualquer omissão).
Notas: não, eu não sou dona dos personagens… Mas isso não me impede de amá-los!
Observação: essa fic já foi previamente publicada, sob o pen name CMZANINI, e o título de "SACRIFÍCIO DOLOROSO". Porém, por algum problema no fanfiction, desapareceu e ficou "bloqueada" para leitura, por isso está sendo republicada sob um novo título e sob um novo pen name (Cris Krux). Como também perdi todas as reviews, não posso agradecer aos leitores, mas agradeço a todos os que me apoiaram, me incentivando a republicar todas as fics: Becka, Camila Geisa, Claudia, Fabi, Ju, Lady K, Lady F, Lord Ed, Nay, Ninna, Pri, Rosa, Si Bettin, Si Ianuck, Tata (espero não ter esquecido de ninguém, mas se esqueci de citar meu coração com certeza não esqueceu, viu?)
Referências: Trapped, True Spirit, The Chosen One, Phantoms
CUIDADO: esta fanfic é proibida para menores de 18 anos! É também uma fanfic que tem muitas cenas de violência e cenas tristes... Lida com estupro! (o motivo é longo, mas é justo, portanto, aviso antes para que você não leia caso não queira ler sobre esse assunto).
Se quiser pular a parte triste / violenta e ir para as coisas se resolvendo, vá diretamente para o capítulo 5 (CINCO)!
Já estava escuro há mais de uma hora quando Veronica, Roxton e Malone finalmente chegaram de volta de sua caçada. Ned e Roxton manobraram uma espécie de gamo vermelho – e Roxton estava sorrindo porque tinha certeza que pelo menos esse teria uma chance de ser uma refeição aceita por Marguerite, já que ela costumava apreciar a carne desse animal. E Verônica estava tentando não rir já que ele tinha encarregado-a de carregar um buquê de flores do campo que ele tinha trazido para Marguerite.
Eles acharam estranho o silêncio na Casa da Árvore. Depois de procurar, e sem ver Marguerite ou Challenger, eles desceram as escadas. Marguerite não estava no quarto dela, e então eles presumiram que ela estava ajudando Challenger em seu laboratório. Mas quando eles chegaram ao laboratório, eles pararam chocados. O cabelo de Challenger estava desalinhado e seu rosto era um reflexo de preocupação.
'O que aconteceu, Challenger?'. Ele pareceu surpreso de ver todos ali.
Ele tentou se recompor rapidamente, para esconder o que se passava em sua mente, mas então franziu a testa: 'Marguerite não subiu com vocês?'.
'Não, Challenger, ela não está em nenhum lugar', Verônica disse, observando Roxton girar em seus calcanhares e voltar à sala.
Quando todos chegaram à sala, ele já estava novamente com seu chapéu e o coldre 'As coisas dela desapareceram. Ela partiu sozinha'.
'Roxton, já é noite, não é prudente irmos atrás dela agora', Ned falou.
'Nós já falhamos uma vez menos de dois meses atrás, Ned. Eu vou achá-la. O que fez com que ela saísse sem dizer nada? Challenger, você notou algo estranho? Qual foi a última vez em que a viu?'.
Mas Challenger pareceu muito distraído para responder, e isso não passou desapercebido pelos outros. Roxton segurou os ombros dele, obrigando Challenger a encará-lo: 'O que está errado, Challenger? Você sabe de algo! Conte pra gente, precisamos encontrá-la e trazê-la de volta, o que está acontecendo?'
'Será que ela descobriu o resultado?' Challenger perguntou para si mesmo. Então, depois de um silêncio que pareceu durar horas, Challenger suspirou e pediu que todos se sentassem.
'Eu realmente não sei por onde começar. Mas eu pelo menos acho que sei porque ela partiu'.
'Fale, homem'.
Ele finalmente explodiu: 'Ela está grávida'.
De repente todos eles olharam para Roxton. Ele estava chocado, mas ainda encontrou palavras para dizer em voz sumida: 'Não pode ser, Challenger, o mais próximo que eu consegui chegar dela foram alguns beijos na boca e olhe lá...'.
Challenger pensou que Roxton não estava tornando a história mais fácil de ser contada. 'Não é seu, Roxton. Tenho certeza que todos vocês se lembram bem do dia em que a resgatamos naquele acampamento, há um mês e meio atrás.'
'Sim, nós a encontramos desmaiada no fundo de uma das tendas' eles lembravam.
'A verdade é que ela estava dentro da grande tenda quando eu entrei lá a primeira vez. Ela tinha sido espancada brutalmente, é verdade. E ela tinha uma concussão e hemorragia interna, também é verdade. Mas a causa da hemorragia interna não era o espancamento. Ou pelo menos o espancamento não era a única causa para a hemorragia interna...' Challenger não podia continuar.
'Ela foi violentada, Challenger? É isso que você está tentando dizer?' Roxton perguntou num tom estrangulado.
Challenger assentiu. 'Sim, eu cuidei dela, e os zangas ajudaram com o remédio apropriado para parar a hemorragia. Mas ela não conseguiu encontrar remédio para sua alma ferida. Então, esta manhã, eu a encontrei chorando lá embaixo. Depois que eu insisti, ela me disse que estava grávida, ou pelo menos achava que estava. Eu voltei ao meu laboratório para verificar se encontrava um meio de testar com certeza, e coletei uma amostra de sangue dela. E deu positivo' a voz dele morreu.
'E você contou a ela?' Malone perguntou.
'Não, Ned, mas eu fiquei tão envolvido em meus próprios pensamentos sobre como contar a ela... Talvez ela, como vocês, tenha vindo até o laboratório e notado que algo estava errado apenas olhando para mim. Ela provavelmente saiu depois disso.'
'A que horas foi isso, Challenger?' Ned perguntou, com voz grave.
'Logo depois do almoço.'
'O que são sete horas atrás.' A voz de Ned também morreu.
Eles se mantiveram em silêncio por alguns momentos, todos muito abalados para falar.
'Mas por que ela partiu, Challenger?' Roxton perguntou. Ele estava pálido e cerrava as mandíbulas fortemente.
Challenger olhou fundo nos olhos dele antes de responder 'Coloque-se no lugar dela, John. Ela sofreu o pior tipo de violência contra uma mulher. Isso seria suficiente para dar a ela um trauma para a vida toda, fazendo com que ela se sentisse imunda e vil. Nenhum de vocês pode sequer imaginar como ela estava quando eu a encontrei. Ela não era uma virgem quando chegou ao platô, só Deus sabe sobre seus maridos ou amantes, mas eles de alguma forma foram escolha dela. E este não foi o caso. Ela foi violentada por mais de um homem naquela noite, provavelmente. Imagine toda a dor, vergonha e pesar que ela enfrentou naquela noite e dali por diante? E agora, descobrir que estava carregando um bebê gerado nessa situação? Ela estava preocupada com nossa reação, com sua reação, John. Ela me disse que você tinha um coração nobre demais para ter que encarar isso. Eu acho que foi por isso que ela partiu. Ela estava envergonhada de mim, de você, de nós todos. E por isso eu acho que ela partiu para não voltar mais.' Ele completou.
'Eu não vou permitir isso, Challenger, eu vou buscá-la.'
'Roxton, antes de sairmos, antes de todos nós sairmos, vamos olhar sinceramente nossos corações. Estamos mesmo preparados para lidar com ela? Será pior encontrá-la se formos feri-la ainda mais.'
Roxton olhou para ele, com uma expressão confusa em seu rosto: 'Challenger, você não entende? Eu a amo, eu a amo mais que minha própria vida. Eu quero estar perto dela, protegê-la. Se isso significar ajudá-la e estar ao lado dela nesse momento difícil, eu estarei lá. Se isso significar cuidar e criar uma criança fruto de uma violência, eu posso lidar com isso. Não foi culpa dela, Challenger, e não é culpa da criança... Aqueles selvagens são culpados, e agora eu me arrependo de não tê-los reduzido a pedaços.' E então, parecendo se lembrar de algo 'mas você os destroçou, não foi, Challenger? Agora faz sentido o seu comportamento violento contra aqueles selvagens.'
Ned perguntou 'O que nós vamos fazer agora?'.
'Eu não sei quanto a você, meu velho, mas eu estou pronto para segui-la, para onde quer que ela tenha decidido ir.'
Todos se levantaram, exceto Verônica. E foi só então que eles se deram conta do quão silenciosa ela tinha se mantido desde que Challenger tinha começado a contar a história. Ela tinha a cabeça baixa, os cabelos escondiam seu rosto, e ela estava trêmula. Os homens se entreolharam, e Ned se aproximou dela, passando um braço ao redor de seus ombros, protetivamente. Ela pareceu acordar, e levantou o rosto para eles – um rosto totalmente marcado por lágrimas.
'Você deve ficar, Verônica. Challenger e Roxton vão. Eu ficarei aqui com você'.
'Não, Ned. Ela salvou minha vida. Deveria ter sido eu no lugar dela. Teria sido eu se não fosse por ela, você entende? Eu preciso ir com vocês. Nós precisamos encontrá-la!'
…
Ela tinha caminhado sem parar pelas últimas sete horas. Mas ela ainda não estava suficientemente longe da Casa da Árvore para descansar. Já que eles não sabiam da verdade, eles provavelmente tentariam segui-la, e ela não poderia encará-los novamente, ou seu coração se partiria de vez. Ela precisava tanto deles, tinha aprendido a amá-los. E, ao mesmo tempo, ela não conseguiria encará-los se eles tivessem vergonha dela ou do que ela tinha se tornado. Estava totalmente escuro agora, então ela decidiu parar em uma caverna conhecida para descansar à noite. Ela recolheu lenha para uma pequena fogueira, mas não preparou um acampamento propriamente dito. Apenas acendeu a fogueira e se sentou ali, esperando pelo sono que ela precisava tanto mas que ela estava certa que não teria, como tinha sido desde aquela noite maldita. Quando as primeiras luzes da aurora apareceram, ela continuou caminhando. Ela ainda não tinha um plano completo, mas iria procurar uma caverna na parte alta do platô para se tornar seu novo abrigo. E ali ela morreria quando chegasse a hora – a selva tomaria conta de terminar o que ela não era corajosa o suficiente para terminar por si mesma. Mais dia, menos dia, a selva iria cobrar seu preço. E logo ela estaria muito lenta mesmo para ser páreo para o menor dos predadores. Tudo acabaria logo.
…
Eles caminharam toda a noite, mas ela tinha conseguido disfarçar seus rastros muito bem. Ela parecia perceber que eles iriam segui-la. Ela ziguezagueou através dos riachos e várias vezes eles passaram no mesmo lugar duas ou três vezes. Era particularmente difícil segui-la apenas com a luz da lua. Quando a aurora chegou, eles ainda não a tinham encontrado. Mas continuavam procurando.
…
Ela tinha caminhado as últimas horas, e agora ela estava realmente zonza. Ela não tinha fome, desde aquela noite, e mesmo agora ela se sentia enjoada e fraca. Seu corpo estava dolorido, e ela parou para se recompor sob a sombra de uma árvore. Ela provavelmente cochilou, mas quando acordou uma sombra larga a cobria, e ela sentiu um frio súbito e estranho. 'Roxton?' ela chamou, fracamente, abrindo os olhos. Mas o que ela viu deixou-a sem fala: Eos estava ali, na frente dela! Ela tinha entendido de Challenger que eles tinham matado todos os selvagens! Ela começou a tremer violentamente, o sangue gelando em suas veias.
'Sua puta, está carregando meu filho! É um sacrilégio! Você enganou minha tribo. Seus homens mataram meus homens. Você enganou minha deusa, e eu não vou permitir que você dê à luz um filho meu que vai ser amaldiçoado por toda a eternidade! Eu estou seguindo e observando você por horas, e parece que dessa vez você está definitivamente sozinha, sem amigos idiotas para ajudá-la ou para me ameaçarem de qualquer forma' ele falou zangado, levantando-a do chão pelos cabelos. Ele a arrastou com ele. Orientando-se pelo sol, ele pareceu encontrar um lugar que serviria ao seu propósito. Ele a amarrou ao tronco de uma árvore, de frente para o sol. Era praticamente meio-dia, e ele teria até o cair da noite para que a lua aparecesse e ele pudesse fazer um sacrifício dela e apaziguar sua deusa. Ela sequer tentou lutar. Seu destino se completaria muito antes do que ela poderia esperar. Logo, com todo o calor do dia, ela apenas desmaiou e ficou ali, seu corpo pendendo imóvel da árvore. Ele continuou indo de um lado para o outro, coletando o que precisaria para o ritual.
…
Os outros continuavam seguindo. Eles tiveram que parar ao meio-dia para comer algo, descansar um pouco – o calor do dia estava insuportável. Um pouco mais tarde, eles continuaram sua jornada. Eles finalmente encontraram uma caverna com os restos de um fogo extinto 'Ela passou a noite aqui'. Pelo menos eles estavam no caminho certo, mas onde ela estaria? Eles continuaram procurando, mas então temporariamente perderam a trilha dela. Ao invés disso, encontraram uma outra trilha, de um homem alto e forte, aparentemente sozinho. Eles voltaram e novamente encontraram a trilha dela, mas agora prestando atenção redobrada para a aparição de qualquer estranho indesejado.
Eles pararam na mesma árvore que Marguerite tinha usado para descansar. Já era noitinha. E o que eles viram esfriou seus corações: as pegadas de Marguerite paravam ali, e então eram encontradas pelas pegadas do grande homem. E então a trilha dele seguia em outra direção, sozinho. 'Ele estava mais pesado quando partiu. Provavelmente ele a carregou com ele.' Eles seguiram a nova trilha, apenas para encontrarem uma clareira na selva. O corpo de Marguerite ainda estava pendendo do tronco, sua face novamente espancada e queimada de sol. Um homem alto e muito forte estava em frente a ela, segurando uma longa lança. Eles se aproximaram cuidadosamente e rápido, porque eles ainda estavam muito longe dela para atirar no homem, e ele estava perigosamente próximo de Marguerite com aquela lança.
Ele jogou um pouco de água no rosto de Marguerite: 'Acorde, vagabunda. Depois daquela cerimônia e de descobrir que você não era uma maldita virgem, eu saí do acampamento para me purificar. Quando eu voltei, todos os meus homens estavam mortos e você tinha partido. Agora, você vai pagar por isso.'
Eles ainda estavam muito longe para atirar nele, e viram o que aconteceu em seguida como se fosse em câmera lenta: ele moveu seu braço para trás e atravessou o abdômen dela com a lança. Marguerite, que tinha sido acordada pela água, apenas sentiu a lâmina queimando como gelo dentro dela e teve apenas tempo de pensar 'Acabou' antes que seu mundo escurecesse.
Agora, como num movimento acelerado, Roxton correu desesperadamente, matando Eos com seu revólver, gritando o nome de Marguerite, e então 'Nããããããããããããããããããããão', e então alcançou-a na árvore. A lança tinha atravessado o corpo dela e estava profundamente encravada no tronco da árvore onde ela estava amarrada. Os outros o alcançaram, para encontrar o rosto dele banhado em lágrimas, e suas mãos cheias do sangue dela, ainda incapaz de libertá-la da lança. Depois de algum tempo, juntos eles conseguiram livrá-la da lança. Mas ela parecia uma boneca de pano, seu corpo imóvel e flácido. Eles ainda encontraram um pulso fraco, mas a perda de sangue era enorme, e era difícil até avaliar a situação. Eles estavam pelo menos a dez horas da casa da árvore, e já era noite, mas eles precisavam voltar. Challenger fez uma bandagem de pressão provisória, e eles fizeram uma maca para carregá-la. Eles correram praticamente a noite toda, e quando finalmente chegaram à Casa da Árvore já estava amanhecendo. A maca estava coberta com o sangue de Marguerite, e o rosto dela tinha um tom acinzentado. Ela mal respirava, e eles se apressaram pedindo apenas que ela agüentasse um pouco mais para que eles pudessem cuidar dela.
…
'Ela vai sobreviver, Challenger?' era a centésima vez que Roxton estava perguntando isso. Ele não estava envergonhado que os outros vissem suas lágrimas. Ele seria amaldiçoado se perdesse a mulher que o tinha feito voltar a viver.
'Eu não sei, Roxton. Eu fiz tudo que era possível a um não-médico, no meio da selva, é tudo o que posso lhe dizer' foi a resposta cansada de Challenger. Ele não podia criar falsas expectativas no outro homem. Ele sabia que se Marguerite morresse, John a seguiria logo. Ele tinha acabado de cuidar dela. Ela tinha uma ferida que atravessava o abdômen dela, e a lança tinha certamente atravessado algum órgão, talvez mais que um, ele tinha certeza. Ela certamente tinha perdido o bebê – tinha sido a primeira coisa que Verônica notara quando começaram a tomar conta dela – os sinais muito evidentes no meio de tanto sangue, até mesmo para a inocente Verônica. Eles cauterizaram a ferida de seu abdômen e a hemorragia praticamente parara, mas ela tinha já perdido muito sangue, e como não tinha ainda se recuperado completamente da perda de sangue de dois meses atrás, era difícil acreditar que a mulher tão miúda iria sobreviver a mais essa.
Verônica e Ned tinham saído do quarto onde Roxton e Challenger ainda estavam falando. Eles deitaram exaustos na sala. Verônica estava chorando em silêncio, e Malone não sabia exatamente como lidar com seu pesar. Ele estava aliviado que não fosse Verônica no quarto de Marguerite. Mas ao mesmo tempo seu coração estava partido por ver a mulher que ele encarava como uma irmã mais velha praticamente morrendo no quarto ao lado.
Alguns minutos depois, Challenger se juntou a eles na sala. Todos ainda estavam cobertos do sangue dela.
'Onde o Roxton está?'
'Lá, com ela. Ele não vai sair do lado dela agora, você sabe como ele é. E é melhor assim, que ele passe todo o tempo que resta com ela. Nós não sabemos o que poderá acontecer depois'.
Verônica e Ned olharam para Challenger, pedindo uma explicação 'Ela pode não sobreviver, nós precisamos encarar a realidade, por mais difícil que ela seja. Embora eu não possa aceitar a morte dela, ainda é uma possibilidade – infelizmente com grandes chances de acontecer' sua voz morreu.
…
John segurava firmemente o corrimão do balcão. Seus punhos estavam pálidos, e em uma de suas mãos ele apertava o medalhão que os pais dela tinham dado a ela. Ele sabia que o pesar era assim. Ele tinha passado por isso antes. Primeiro seu irmão. Depois seu pai. Agora Marguerite. Duas semanas, duas semanas desde aquela noite maldita. E então era isso: aquele sentimento de vazio completo, um certo frio ao redor do seu coração, um tipo estranho de tristeza drenando sua força e sua vontade de viver...
CONTINUA...
