DISCLAIMER: Todos os personagens da série "Sir Arthur Conan Doyle's The Lost World" são propriedade de John Landis, Telescene, Coote/Hayes, DirecTV, New Line Television, Space, Action Adventure Network, Goodman/Rosen Productions, e Richmel Productions (perdoem qualquer omissão).

Notas: não, eu não sou dona dos personagens… Mas isso não me impede de amá-los!

Observação: essa fic já foi previamente publicada, sob o pen name CMZANINI, e o título de "SACRIFÍCIO DOLOROSO". Porém, por algum problema no fanfiction, desapareceu e ficou "bloqueada" para leitura, por isso está sendo republicada sob um novo título e sob um novo pen name (Cris Krux). Como também perdi todas as reviews, não posso agradecer aos leitores, mas agradeço a todos os que me apoiaram, me incentivando a republicar todas as fics: Becka, Camila Geisa, Claudia, Fabi, Ju, Lady K, Lady F, Lord Ed, Nay, Ninna, Pri, Rosa, Si Bettin, Si Ianuck, Tata (espero não ter esquecido de ninguém, mas se esqueci de citar meu coração com certeza não esqueceu, viu?)

Referências: Trapped, True Spirit, The Chosen One, Phantoms

CUIDADO: esta fanfic é proibida para menores de 18 anos!

Ele acordou primeiro, na manhã seguinte. Isso não era comum. A beleza da selva sempre acordava antes que todos na Casa da Árvore. Mas aquela noite tinha sido especial, e eles dois tinham adormecido esgotados nos braços um do outro. Ele não podia conter um sorriso feliz de invadir-lhe o rosto. Ele amava aquela mulher, e ele lhe dissera isso. E ela tinha lhe dito que o amava da mesma forma! E agora um pertencia ao outro. Nada poderia ser tão perfeito. Ela tinha suas costas aninhadas contra o corpo dele, o cabelo louro dela fazendo cócegas em seu peito. Eles estavam nus, a pele de mel dela contrastando com a pele branca dele. Ele afundou o rosto no cabelo dela, bebendo no aroma do corpo dela.

E foi assim que ela acordou. Sentindo o corpo forte e os braços dele a envolvendo, e a respiração dele no pescoço dela, fazendo-a estremecer e enviando arrepios de excitação pela sua espinha.

'Você quer se casar comigo, Verônica?' ele perguntou, a voz dele abafada no cabelo dela.

'Você nem precisa perguntar, Ned. Nós já estávamos casados há muito tempo em nossos corações, e estamos agora casados em nossos corpos também...' foi a última coisa que ela falou antes de começar a beijá-lo novamente …

Marguerite acordou primeiro, encerrada pelo corpo forte dele, e sentindo a respiração regular mover o peito dele contra as costas dela. Oh, Deus, parecia tão certo estar assim com ele. Ela nunca tinha dado e recebido amor ao mesmo tempo. Ela tinha dado amor uma vez, a seu primeiro marido, mas tinha rapidamente aprendido que dar amor a um homem era um desperdício – ou pelo menos foi o que ela pensou naquele momento. Depois disso, ela deu sexo e paixão. E recebeu luxúria, desejo e prazer. Mas amor não era algo que os homens que tinham passado pela vida dela sabiam como dar a ela. E tinha sido só aqui, nesse mundo perdido, que ela finalmente tinha encontrado esse homem que podia ser tudo para ela. Um homem que a respeitava, a admirava, a desejava, mas também a amava, apesar de tudo – ou por causa de tudo. E um homem que ela descobriu ser incapaz de manter à distância, porque seu coração já tinha se aberto e se oferecido a esse homem. Ela sabia que ele podia ler através dela como num livro aberto. Mas ela não tinha medo disso. Pelo menos ela não tinha mais medo, e particularmente com esse homem em especial. Ela tinha temido sentir dor numa relação íntima, depois do estupro. Mas ele tinha sido tão cuidadoso, delicado, carinhoso, amoroso, doce... A mera memória das mãos, lábios, língua e corpo dele contra o dela na noite anterior eram suficientes para aquecê-la e ruborizá-la. Eles eram perfeitos no amor e perfeitos no prazer. Eles eram perfeitos juntos, era tudo que ela podia concluir. Ela se sentia segura e aquecida e forte quando estava com ele. Com ele, ela sentia que poderia fazer qualquer coisa e superar qualquer dificuldade. Ela o amava, ela tinha dito a ele, e agora ela tinha se tornado uma com ele. A vida era difícil, mas o amor fazia com que viver valesse a pena mesmo assim. E ela sorriu para si mesma que sua "primeira vez", a sua primeira vez de verdade, dando e recebendo muito mais que o maior prazer, mas amor, amor de verdade, tivesse sido com esse homem que era o único homem que ela queria ter na vida dela dali para sempre.

Logo ele acordou também, e sem perceber que ela já estava acordada, começou a acariciá-la levemente, passando a mão em sua barriga lisa e beijando seus cabelos. Quando ele começou a beijar seu ombro nu, ela não pôde conter sua respiração normal, e sentindo seus mamilos se enrijecerem, ela teve que revelar a ele que já estava acordada... Suspirando profundamente, ela disse a ele 'Você sabe, uma garota pode se acostumar facilmente a ser acordada desse jeito …'

'Bom dia, princesa... O mínimo que uma garota como você merece é ser acordada assim todos os dias …'

De repente uma sombra de tristeza passou pelo rosto dela 'Nem todos os homens que passaram pela minha vida concordariam com você...' a voz dela diminuiu.

Ele olhou seriamente para ela, se erguendo sobre um cotovelo 'Deixe essas memórias de lado. Mantenha apenas as boas lembranças. Eu prometo que vou compensar você por cada manhã em que você não foi propriamente acordada …'

'Por que, Lord Roxton, alguém poderia entender que você quer fazer disso um hábito'

'Você está certíssima nesse ponto, minha querida.'

'John, eu não quero que isso acabe …'

'E isso não tem que acabar, meu amor. Depende apenas de você'

'Eu acho que eu perdi alguma coisa'

'Deixe-me ajudá-la, então. Você me daria a honra de se tornar Lady Marguerite Krux Roxton?'

'O que?'

'Casa comigo, meu amor?'

Os olhos dela se encheram de lágrimas antes que ela respondesse 'Sim, sim' abraçando-o bem apertado e beijando-o em cheio na boca... Foi só muito mais tarde naquele dia que os dois conseguiram finalmente se vestir propriamente e deixar a caverna, voltando felizes para a Casa da Árvore, de mãos dadas, finalmente juntos.

Challenger não pôde conter seu sorriso ao acordar na manhã seguinte e descobrir que os dois casais haviam chegado tarde na noite anterior e que dois dos cinco quartos da Casa da Árvore estavam subitamente vazios …

FIM