Esta fic foi gerada a partir da fic "3 de dezembro" de Lullaby-Chan.
Os personagens de Cavaleiros do Zodíaco não são meus e... ah! Todos dizem isto, portanto, vamos logo à fic.
CAPÍTULO 2 – O FUTURO DE IKKY
Shun, Esmeralda e Catarina estão em um local sujo e muito pobre. Ikky está bêbado, mais parece um mendigo e já é adulto.
- Ikky? – Shun tenta chamar a atenção do irmão, está notavelmente preocupado.
- Pode berrar, chorar e acabar com a sua garganta que ele não vai ouvir-lhe. – Catarina diz isso de uma forma tão fria que chega a assustar.
Nisso, Ikky cai bêbado no chão e começa a reclamar:
- Zeus, porque não me leva logo? Quero estar ao lado do meu irmão. Já tentei até o suicídio, mas sempre sobrevivo. Assim como ele, eu também quero ter o direito de escolher o meu próprio destino!
Uma mulher se aproxima e coloca a mão em seus ombros.
- Você é a Morte? Vai me levar para ver o meu irmão? – Ikky sorri só de pensar na possibilidade de morrer.
- Meu nome é Saori. Vamos Ikky, vamos dar um passeio? – Saori está muito triste e angustiada, pois não sabe o que fazer.
- Saori? Você vai me levar ao Shun? – Ikky parece uma criança sorrindo.
- Vou levá-lo a um lugar muito bonito. – Saori tenta alegra-lo.
Ikky entra feliz no carro onde Saori o guia e nem percebe que é uma ambulância.
- Eu vou ver o meu irmão! – Ikky começa a cantar e comemorar.
Um homem de cabelos castanhos e muito bem vestido chora no banco do carona de um carro muito caro, com direito a motorista. Saori vai até ele e o abraça forte. Ela entra no carro, faz um sinal e o motorista segue a ambulância.
Catarina e Shun ajudam Esmeralda a subir no teto da ambulância e sentam. A ambulância pára num lugar muito bonito e com adultos brincando, conversando e alguns discutindo. Há várias pessoas de branco e uma placa escrita Sanatório.
Saori desce do carro e o motorista monta uma cadeira de rodas. Ele a empurra até a porta do carona (onde estava o homem de cabelos castanhos), que já estava aberta, esperando por isso. O homem sai do carro e sobe na cadeira como se fosse a coisa mais normal do mundo, demonstrando uma grande experiência nos movimentos. Saori vai ao lado dele e fala:
- Seya, já tentamos de tudo. Aqui eles poderão curar o Ikky dessa depressão.
- Ah, Saorii. É muito triste vê-lo assim. Eu não paro de pensar que a culpa foi minha também. Shun só se suicidou porque temiam que o culpassem se eu nunca mais acordasse ou que eu fosse acusá-lo caso ficasse com seqüelas. – Ele está ainda muito triste e descontrolado.
- Não fale assim, Seya! Ele nem sabia que você ficaria paralítico. Quantas vezes terei que repetir isso? – Saori tenta acalmar o homem.
- Seya, mesmo se soubesse, eu não teria medo de ser rejeitado e acusado, pois sei que sou culpado. – Shun tenta consolar o amigo.
- Shun, esqueceu? Eles não podem ouvi-lo. – Ela fala com uma certa ponta de tristeza.
- É mesmo! Você sabe mais alguma coisa? – pergunta Shun, agora desanimado.
Catarina faz um silêncio mortal, observando Ikky ser levado ao Sanatório e seus amigos o seguindo de longe, como se tivessem indo para um enterro. Ela suspira e revela:
- Ikky morrerá de esquizofrenia alguns anos mais tarde. E não é só isso, Saori e Seya tentarão tira-lo do sanatório, mas na quarta tentativa, Ikky quase mata o Seya, pensando ser algum inimigo que está escondendo e maltratando você. A sorte é que o Shiryu estava visitando eles e o salvou nos últimos momentos. Depois disso, Fênix ficou uns 3 anos internado e morreu.
Shun começa a chorar desesperado.
- É muito triste! Não pode ser...
- Tem certeza que não é uma ilusão sua? – Desconfia Esmeralda, visivelmente abalada.
- Não é ilusão minha. E não faria isso nem com os meus piores inimigos. – Ela também está muito triste.
- E quanto aos outros? – Shun até sente medo de perguntar.
- Nenhum deles conseguirá superar o seu suicídio. Seya irá se isolar do mundo e nunca mais saberá o que é a alegria. Na tentativa de disfarçar sua tristeza, ele assumirá integralmente a fundação Graad, que progredirá de forma impressionante, mas morrerá de um ataque cardíaco aos 45 anos. Shiryu se casará com Shunrei e será um bom pai, mas nunca conseguiu se esquecer do destino dos irmãos Amamya. Hyoga, que já é fechado, não agüentará muito tempo e terá um derrame aos 23 anos. Com isso, ficou muito debilitado e perdeu toda a memória. Além de alguns movimentos. Ele morreu aos 25 anos, quando teve outro derrame e também um ataque cardíaco. Saori também não agüentou tanta desgraça e morreu alguns meses depois de Seya. Alguns dizem que foi tristeza, outros que foi o destino, mas o fato é que depois de tantas batalhas, eles perderam a vida de uma maneira muito estúpida e inútil.
Neste momento, todos estão chorando.
- Isso não pode acontecer, não pode! – Shun está inconformado.
- Pode sim, mas eu posso mudar isso se você quiser, Shun. – Ela diz com muitas esperanças.
- Como? – Shun está confuso.
- Posso fazer com que o tempo volte até o momento em que você acordou e como o previsto, fazer com que você morra uma semana depois, de forma natural, topa? – Ela dá um sorriso sarcástico.
- Mas a tristeza será a mesma! – Esmeralda diz, desanimada.
- Não mesmo. Eu irei revelar-me ao meu irmão e farei com que você morra de... já sei! Câncer no coração. – Ela falou animadoramente.
- Tem certeza que não vai piorar? – Shun pergunta com uma gota na cabeça.
- Tenho. Ikky e os demais terão 1 semana para prepararem-se e você não sentirá dor e poderá ir ao paraíso, ou melhor, ao Olimpo. – Catarina está pulando de alegria.
- Como assim? – Esmeralda e Shun perguntam, atônitos.
- A deusa Afrodite adorou o seu temperamento, comportamento e outras muitas qualidades suas, assim como outros deuses. Dentre eles, cito Apolo. Ficarei encarregada de leva-lo ao Olimpo, onde moro com o meu mestre Hermes e outros deuses. Ah, sim! Não acredite em tudo o que falam de mim. Só sou distraída. – ela fala como se tivesse algo comprometedor.
- E como vai ser? Irei como espírito? – Shun pergunta curioso.
- Não se preocupe, eu dou um jeito. O importante é que você tem 5 minutos parta decidir, pois só posso voltar a tempo neste prazo. – Diz ela ficando séria.
- E se eu morresse antes disso, antes da batalha contra Hades e depois da de Poseidon? – Shun tenta arranjar um meio de salvar os amigos.
- Infelizmente só posso fazer com que morra em momentos onde estava entre a vida e a morte, ou seja, em alguma batalha e isso poderia causar um dano maior no presente. Na verdade, você está querendo um meio de salvar seus amigos, não é mesmo? – pergunta Catarina, com um tom de desafio.
- É... – Shun responde cabisbaixo.
- Eu me comprometo a reviver TODOS os cavaleiros mortos em batalhas. – Catarina se oferece.
- Isso seria maravilhoso! – Shun começa a se alegrar.
- Shun, você vai voltar com ela? – pergunta Esmeralda.
- Não quero que o meu irmão e os meus amigos sofram tanto por mim. Se for para salva-los, faço o sacrifício de viver mais uma semana. – Shun fala como se tivesse tomado uma decisão muito importante.
- Tomou a decisão certa, garoto! – Eles estavam à beira do lago, vendo o corpo falecido de Shun do outro lado. Catarina solta a mão de Esmeralda e segura a de Shun.
- E agora? O que faço? – pergunta Shun.
- Concentre-se e confie em mim. Vamos!
"Por volta das 11:30, Saori disse que iria ao 1º andar, o andar restaurante, para almoçar, e convidou Mino e Shunrei para ir com ela.
- Ikki, você vem? Afinal, você e o Shun são os únicos que estão em condições de se levantar.
- Acho que não... Eu vou dar uma volta por aí, talvez eu almoce depois.
- Tudo bem, mas não deixe de se alimentar, por favor. Você ainda está em fase de recuperação. E quanto a vocês – Saori acrescentou, voltando-se para Hyoga e Shiryu – a enfermeira trará o almoço de vocês daqui a pouco. E não se preocupem, a comida daqui não é ruim.
As três saíram do quarto. Ikki vestira suas roupas habituais, que Saori pedira pra trazer da mansão. Quando estava acabando de amarrar suas botas, sentado em sua cama, com um dos pés apoiados na borda, Shun acordou, se mexendo um pouco na cama, ainda sem abrir os olhos. Ele estava deitado de costas, com a cabeça apoiada no travesseiro e levemente tombada na direção de Ikki.
- Até que enfim você acordou! Já era hora – Ikki falou, ainda de cabeça baixa, seu tom de voz oscilando entre ironia e apreensão."
Hyoga e Shiryu olharam sorrindo para Shun, que acabara de abrir os olhos. Shun tinha vontade de chorar, de se fechar, mas lembrou-se da conversa com Catarina, abriu seu doce sorriso e falou:
- Bom dia a todos!
CONTINUA
Como eles são "fantasmas" considere que não serão atingidos por nenhum semáforo, túnel ou coisa parecida.
trecho retirado do fic 3 de dezembro.
