Ei, acharam mesmo que eu iria contar os planos da Catarina e revelar todas as surpresas? Não teria graça, concordam? Eu sei que a fic tem muitos capítulos, mas são relativamente curtos, pois não gosto de capítulos extensos. Nem sempre você tem tempo para ler 20 páginas de uma só vez e foi pensando nisso que dividi esta fic assim.
Cavaleiros do Zodíaco podem não me pertencer, mas também não pertence aos milhões de fãs espalhados pelo mundo que também escrevem, nos emocionam e nos animam com as suas fics.
Agora, mais um capítulo.
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
CAPÍTULO 7 – EXECUÇÃO PARTE 1
Catarina, Saori, Shakka, Mu e Ikky voltam ao quarto dos amigos. Eles tiveram uma reunião com os deuses, mas o que poderão dizer aos amigos? Ninguém pode desconfiar dos verdadeiros motivos.
- Vocês demoraram! E então como foi a reunião? – Pergunta Shiryu.
- Bom, o que posso dizer? É difícil explicar. – Ikky demonstra nervosismo.
- Tata, vocês parecem um pouco aéreos, aconteceu algo grave? – Hyoga pergunta preocupado.
- Acho que eles ficaram chocados com as histórias que os deuses contaram sobre mim enquanto esperávamos pela chegada de todo mundo. Pelo menos o resultado foi melhor que o esperado e vai trazer muita alegria a todos. – Catarina diz sorrindo.
- Tata? – Os amigos se assustam.
- Calma, eu sei o que estou fazendo. Zeus só nos chamou para formalizar um tratado de paz entre o Olimpo e a Terra. Também ofereceu parte de seus guerreiros e a ajuda dos deuses caso algum engraçadinho tente nos atacar. Foi muito monótono ficar ouvindo todas aquelas cláusulas, acertar os detalhes e estabelecer as condições para o tal tratado. – Catarina fala desanimada.
Os outros suspiram e sentem-se aliviados. Não teriam uma desculpa melhor. Saori sorri e comenta:
- A Tata tem razão, mas essa burocracia toda foi fundamental para que pudéssemos ficar em paz e ter um motivo para nos animar.
- Ikky, o que achou do Olimpo? – Shun pergunta.
- Agora que sei como é o lugar para onde vai, fiquei mais seguro com o seu destino, meu irmão. Apesar de tudo, percebi que eles formam uma família e que você pode ser muito feliz. – Ikky sorri.
- Confesso que não esperava uma recepção tão calorosa e uma conversa tão pacífica. Parece que não existiam rixas entre ninguém. – Shakka comenta.
- O mais incrível foi a alegria que havia no rosto deles. Nem de longe lembravam que eram deuses. – Mu admira.
- Que bom! Vejo que foi muito produtivo e agradável este encontro. – Hyoga diz sorrindo.
- Nem tanto assim! Você não imagina a vergonha que me fizeram passar. Afinal, eles são como pais e irmãos que me conhecem desde recém-nascida. – Catarina faz uma cara de emburrada. Ela se volta aos seus companheiros com um olhar assassino e fala: - Se vocês contarem algum segredo revelado ali, eu juro que quebro o tratado de paz e alguns ossos de vocês. E vocês sabem muito bem que eu posso descobrir quando e como contaram. Se me dão licença, preciso me distrair um pouco.
Todos ficam com uma gota enorme na cabeça. Shun, Shiryu e Hyoga não entendem nada. Saori e os 3 cavaleiros que foram à reunião sabem que ela saiu para poder executar a primeira parte do plano, mas acharam graça da desculpa que ela inventou para poder sair, tanto que começam a gargalhar quando ela sai. O pior é que não foi revelado nada comprometedor pelos deuses e eles tinham que entrar no jogo.
- Nossa, pela reação de vocês as revelações foram bombásticas! – Shun comenta com uma imensa gota na cabeça.
- Ikky, o que vocês descobriram a respeito da minha irmã? Até o Shakka e o Mu começaram a gargalhar depois da saída dela. – Hyoga diz constrangido.
- Eu não posso contar nada. A não ser que por alguns instantes eu duvidava que os dois poderiam ser irmãos. – Ikky gela ao ter que arranjar uma desculpa.
- Não exagera Ikky, apesar da personalidade dela ser diferente, não significa que eles não sejam irmãos e você sabe muito bem disso. – Diz Mu, tentando aliviar a tensão.
- Mu, está na hora de voltar. Você sabe que precisamos contar aos outros cavaleiros sobre o acordo que fizemos. – Shakka tenta se safar de uma explicação.
- Eu também vou com vocês. Dará uma credibilidade maior, não acham? – Saori tenta arranjar um meio de sair dali.
- Bom, vou... – Ikky ia dizendo, mas é interrompido por Hyoga.
- Ah não! Você vai nos deixar curiosos? – Hyoga se demonstra frustrado.
- Vocês viram os olhos dela? Eu não vou falar nada que não seja essencial, depois de tudo, acredito que ela possa estar dizendo a verdade... – Ikky fala em tom de desabafo.
Catarina aparece novamente no quarto. Ela se aproxima de Ikky visivelmente irritada e começa a esbravejar.
- Você ia contar tudo, não ia? Venha, antes que fale alguma besteira! – Ela pega na mão de Ikky e os dois somem através de um tele transporte.
- Ikky? Coitado do meu irmão. O que a Tata pretende com ele? – Shun fala como se o irmão estivesse encrencado.
- Não se preocupe Shun, ela não vai matá-lo, talvez eles discutam um pouco, mas nada que prejudique muito o Ikky. – Shiryu diz sorrindo.
- Será que a minha irmã tem segredos tão constrangedores assim? – Hyoga pergunta nervoso, mas depois não só ele, mas todos começam a rir.
Depois daquele dia, tudo transcorreu o mais normal possível. Quer dizer, quando se sabe que alguém muito querido vai morrer, não ficamos tão calmos assim. Shun estava se superando a cada dia e se mostrava forte e independente. Shiryu e Hyoga ficavam apreensivos e já não sabiam como agir. Graças à força deles e a ajuda de alguns deuses, a recuperação foi mais rápida que o convencional, fazendo Shiryu e Hyoga receber alta no quinto dia. Os únicos que permaneciam internados eram Seya, que ainda não havia dado sinais de vida e Shun que estava doente.
Aos poucos, os outros cavaleiros que haviam sido ressuscitados cuidavam de suas vidas, tentando esquecer a época de batalhas e resolver problemas pessoais. Eles também reconheciam o verdadeiro valor de Seya e seus amigos. Alguns ainda tinham uma certa raiva, inveja, mas num grupo de 88 pessoas, como não ter disso? Por incrível que pareça, havia cavaleiros que chegavam a rezar para que Seya nunca se recuperasse e ficavam alegres pela morte do Shun. Afinal, eles eram apenas crianças, como os mais velhos falavam.
Finalmente chegara o dia da partida de Shun. Os 7 dias de vida que Catarina havia dado, já se esgotavam e por isso a agitação era fora do comum. Em uma sala de reuniões, Ikky, Shakka, Mu, Saori e Catarina se encontram.
- A primeira parte do plano já foi finalizada. Os cavaleiros estão mais calmos e seguros depois de saber do nosso tratado de paz. Como sabem, hoje é um dia especial, onde realizaremos duas partes do plano em um só dia. Todos estão nervosos pela partida do Shun e nós por outro motivo. Deveremos representar muito bem, principalmente você, Ikky. – Saori relata.
- Confie em mim, Saori. Mesmo por que não estou tão calmo assim. – Ikky fala.
- Não se preocupe Ikky, já fiz outras vezes isso, vai dar certo! – Catarina anima o amigo.
- Mas não será perigoso para você, Tata? – Mu se demonstra apreensivo.
- Já disse, não será a primeira e nem a última vez que faço este tipo de coisa. Não esqueçam de arranjar uma boa desculpa para dar ao meu irmão pelo meu sumiço repentino, heim? – Catarina pede.
- Não esqueceremos. De qualquer forma, está na hora de começar a segunda fase. – Shakka avisa.
CONTINUA
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
É, a primeira parte do plano era arranjar uma desculpa que convencessem os cavaleiros a viver em paz e ter uma vida normal. Quais serão as próximas?
Sei que desconfiam das respostas, mas será emocionante.
