Oi gente, eu quero informar que, se alguém estiver interessado, o meu endereço de msn está na minha bio. Não coloco no corpo da fic, pois não aparece e faço questão de publicar, pois já fiz muitos amigos aqui. Prova disso é o fato de já estar até escrevendo com a Amy-Lupin-Black (ami-chan) e persefone-sama (minha mana p-chan), sob o nick de PAN Snake.
Ada Lima: Ah, obrigada pelos elogios. Que bom que gostou dessas duas fics... Realmente, essas foram as que mais gostei de fazer. Esta (Uma nova vida, um novo futuro) fiz por causa do fim trágico da fic 3 de dezembro da Lullaby, já a fic O passado de Afrodite fiz em homenagem ao meu irmão caçula (que é pisciano) e por isso elas são tão especiais para mim.
Quando se faz alguma coisa com o coração, sua alma se transparece no que diz ou escreve, não concorda? Pelo menos é assim que acredito e a sua fic, "GUERREIROS TAMBÉM CHORAM" me faz reforçar esta idéia... Bom, agora vamos ao próximo capítulo, antes que eu comece a chorar!
Ah, sim! Não é segredo que CVZ não é meu, apenas a Catarina, mas podem usar, desde que me peçam! Agora continuem se emocionando!
CAPÍTULO 11 – A HORA DA VERDADE
"– Bom, a verdade é que os acontecimentos dos últimos dias foram planejados por mim e executados por Mu, Shakka, Ikky e Saori. Tudo, desde a doença do Shun foi armação minha para poder restabelecer a paz. – Catarina diz muito nervosa.
Os cavaleiros se entreolham espantados com tudo aquilo." (1)
- Como assim? Você me enganou? – Hyoga esbraveja.
- Que brincadeira é essa? – Shiryu se descontrola.
- Então tudo o que passei na última semana não foi real. Por que fez isso, Ikky? – Shun também fica agressivo.
- Só concordei com essa palhaçada para salvar a sua vida e do Seya! – Ikky demonstra seu nervosismo.
- Espere, Shun! Se quiser culpar alguém, culpe-me! – Catarina grita – Mas não falem nada antes de ouvir tudo!
Apesar dos sentimentos dos nossos cavaleiros, eles tentam acalmar-se e esperam pela explicação da jovem.
- Tudo aconteceu quando descobri que Shun iria morrer uma semana depois de lutar contra Hades. Seria uma morte súbita e nem mesmo Hermes e nem Apolo poderiam fazer nada para evitar tal destino. Eu sacrifiquei a imortalidade que Zeus havia me dado para poder fazer tudo isso. – Catarina respira fundo – Bom, em troca do destino horrível de Shun, eu estava disposta a dar a minha vida, mas quando cheguei aqui, descobri que Shun estava deprimido pelas vidas que tirou e pela luta contra Hades. Por causa de uns míseros segundos, não pude evitar que ele se suicidasse na frente de Ikky. – Catarina chora compulsivamente.
- O quê? Como a assim? – todos estão nervosos.
- Você não falou nada sobre a sua imortalidade e sobre isso! – Ikky fala assustado.
- Não tive coragem. – Catarina se recompõe – Neste momento, usei os meus poderes e fui dar uma olhada no futuro e foi por causa disso que eu decidi mudar o destino de vocês. Eu fui parar uns 20 anos no futuro e o que encontrei foi o Ikky bêbado e mendigando nas ruas. Depois de várias tentativas de ajuda, Seya, que ainda estava paralítico, e Saori o levam a um sanatório. Inconformados com isso, Saori e Seya tentarão tira-lo de lá, mas na quarta tentativa, Ikky quase mata o Seya, pensando ser algum inimigo que está escondendo e maltratando o Shun. A sorte é que o Shiryu estava visitando eles e salvou o amigo nos últimos momentos. Depois disso, Fênix ficou uns 3 anos internado e morreu de esquizofrenia. O destino dos outros não seria menos trágico, pois nenhum de vocês conseguiu superar o suicídio do Shun. Seya irá se isolar do mundo e nunca mais saberá o que é a alegria. Na tentativa de disfarçar sua tristeza, ele assumirá integralmente a fundação Graad, que progredirá de forma impressionante, mas morrerá de um ataque cardíaco aos 45 anos. Shiryu se casará com Shunrei e será um bom pai, mas nunca conseguiu se esquecer do destino dos irmãos Amamya. Hyoga, que já é fechado, não agüentará muito tempo e terá um derrame aos 23 anos. Com isso, ficou muito debilitado e perdeu toda a memória. Além de alguns movimentos. Ele morreu aos 25 anos, quando teve outro derrame e também um ataque cardíaco. Saori também não agüentou tanta desgraça e morreu alguns meses depois de Seya. Alguns dizem que foi tristeza, outros que foi o destino, mas o fato é que depois de tantas batalhas, vocês perderam a vida de uma maneira muito estúpida e inútil. A minha primeira reação foi convencer o Shun a voltar até o momento em que ele havia despertado no hospital e não cometer o suicídio (2), então troquei a minha imortalidade por uma doença curável. – Ao dizer estas palavras, Catarina desaba no chão, chorando sem controle.
Ikky é o primeiro a ir socorrê-la. Os outros se olham, apreensivos e em pânico. Ao perceber o que estava acontecendo, Hyoga também tenta consolar a irmã.
- Calma Catarina, estamos aqui! – Hyoga fala comovido.
- Eu não poderia deixar vocês viver nesse futuro depois de tudo que fizeram pela Terra – A garota diz soluçando – Ikky, você consegue contar o meu plano...
- Vou tentar, mas agora tente se acalmar! – Ikky diz passando a mão nos cabelos da moça – O plano da Tata era fazer com que o Shun realmente desenvolvesse o câncer no coração. Afinal, ele deveria crescer e esta era a única solução. Apesar de tudo, eu estava de mãos atadas e mesmo se quisesse nunca poderia salvar a vida do meu irmão. Ela fez cumprir os 7 dias de vida que ele ainda teria, pois além de ser a única forma de salva-lo, também dava tempo para que Seya se fortalecesse e pudesse acordar ao sentir a falta do amigo. A terceira parte foi levar Shun até o Olimpo e cura-lo. Para que Shun pudesse voltar inteiro e completamente normal, foi preciso que Apolo e Ártemis, como posso dizer... desculpem a expressão, mas ele limparam o corpo do Shun de todo o tipo de doença e curaram todas as feridas. E no final, Catarina, com a ajuda do Shakka, cedeu a sua imortalidade e parte da essência da sua vida para que Shun renascesse.- Ikky explica e todos olham para Catarina, que ainda está muito sensibilizada.
- Ah, Ikky! Não esquece de dizer que vocês não saberiam se isso daria certo ou não. – Seya comenta e todos se viram para ele.
- Como assim? O que quer dizer, Seya? – Shiryu pergunta.
- Pelo que a Saori me contou, o corpo do Shun estava muito debilitado e poderia não resistir às técnicas necessárias para sua recuperação. Foi por isso que eles não contaram a ninguém. As chances de morrer eram muito grandes e eles não poderiam criar uma falsa esperança em nós. – Seya fala e logo entristece. – Saori só me contou por que estava muito agitado.
- Então vocês enfrentaram tudo isso sozinhos? – Hyoga se surpreende.
- Ela foi a grande responsável – Ikky aponta para Catarina. – foi a Tata quem fez o Shun não sentir dores, foi a Tata quem deu a vida para reviver o Shun! Ela armou e executou tudo, suportando o desgaste e o sofrimento físico sozinha. Se estamos aqui, a culpa foi da Catarina, que mudou o nosso passado e o nosso futuro. – Ikky se emociona.
- E nós ficamos com raiva dela! – Shiryu conclui emocionado.
- Minha irmã! Não deve ter sido uma decisão fácil... – Hyoga diz abraçando Tata.
- Sempre lhe serei grato por tudo o que fez! – Shun fala emocionado.
Catarina se levanta, enxuga as lágrimas e fala:
- Obrigada por tudo. Vocês confiaram em mim e sem querer acabaram contribuindo para o sucesso da operação. Mas ainda não terminei o meu plano. Ainda falta um detalhe para acertar. – ela fala corajosamente.
- Qual? – todos perguntam.
- Ainda não posso revelar, mas se eu conseguir realizar isso, pagarei por todos os meus pecados. Só quero pedir uma coisa a vocês. – Ela revela.
- Pode pedir. – Shun fala.
- Não contem a ninguém o que foi revelado hoje. – Ela fala seriamente.
- Você tem razão, não podemos falar nada. Este segredo pode estragar muitas vidas e o nosso futuro – Seya fala.
- Ainda temos que nos lembrar que os milagres realizados fizeram os cavaleiros de ouro e prata abaixar a guarda e tentar levar uma vida normal. Saber a verdade seria desastroso. – Shiryu avisa.
- Tata, só falta esclarecer uma coisa. – Hyoga afirma.
- O quê? – Catarina estranha.
- Por que ressuscitou os outros cavaleiros? – Hyoga pergunta.
- Foi um momento de sobrevivência e também porque achei que vocês gostariam. Se eu não tivesse feito isso, ao ajudar o Shun, o meu espírito ficaria vagando pela Terra. Ou seja, eu me tornaria o que chamam por aí de fantasma. – Catarina diz sorrindo e coçando a cabeça.
- E você seria capaz de fazer isso para me salvar? – Shun pergunta.
- Se fosse para ver os meus amigos unidos e o meu irmão feliz, faria! – ela fala como se fosse algo normal tornar-se um fantasma.
- Bom, vamos deixar a Tata em paz. Ela deve estar exausta pela última semana. – Seya pede.
Com a ajuda de Aioria, Seya recupera todos os movimentos das mãos e do pulso em menos de uma semana. Como haviam combinado, ele vai para a casa de Saori ao sair do hospital. Shiryu, Hyoga, Shun e Ikky também resolvem morar lá. Saori abriga Shunrei, Seika, June e Catarina em sua casa para alegria de todos.
CONTINUA
(1) Trecho copiado do capítulo anterior
(2) Este é quase um resumo do capítulo 2 – "O futuro de Ikky"
Este seria o último capítulo, mas resolvi fazer um capítulo especial, de como seria o futuro deles e explicar com mais detalhe qual seria a última parte do plano de Catarina.
Algumas pessoas podem estar se perguntando: "mas e o reencontro de Seya e Seika?". Infelizmente eu não o fiz, pois como essa foi a minha primeira fic, me senti um pouco insegura para escrever essa parte...
E só para saber, eu não sou insensível, também me arrepio com umas cenas que escrevo, mas quando me empolgo ninguém me segura e acabo deixando me levar pela emoção.
