Por Você
Disclamer : Infelizmente Harry Potter e seu universo não me pertencem, é verdade. Ne verdade, tia J.K. Rowling estava meio deprimida por não conseguir se tornar uma grande escritora e eu doei a ela os direitos sobre Potter e os outros.
Nota da Autora: Essa é uma fic que possui Slash e algumas palavras pesadas e cenas chocantes, por isso é melhor você ter muita certeza de que quer realmente se expor a esse tipo de Fic.
Esse vai ser meu verdadeiro desafio, um capitulo sobre a batalha que definiria o destino da Comunidade Magica da Inglaterra. Vai ser multifocal, isso para mim quer dizer que a cada vai aparecer o ponto de vista e luta de cada um dos personagens. Não vou mostrar todos, eu acho, mas espero que fique algo bom e digno de ser lido. Entendam que posso conseguir ou fracassar totalmente, é a única parte em que me dá medo digitar. Tenho muito medo de fazer algo indigno da boa obra de Rowling. Mas ai vai...
Enfrentando a Morte.
Harry aparatou para o Beco. Junto com ele ia toda a Ordem, mais Grope. Seria uma luta desigual para Grope, mas os aurores do Ministério também chegaram, a eles era destinada a luta contra os gigantes.
O Beco Diagonal era um lugar de sonhos, era assim que a maioria pensava nele. Os sonhos da infância, que se realizavam nas lojas iluminadas e cheirosas, entre os livros reluzentes e novos ou antigos e raros. A fedorenta farmácia, cheia com os mais diversos ingredientes para poções. A loja onde comprariam sua primeira varinha, sua primeira vassoura. O Beco era cheio de primeiras vezes. Toda e qualquer uma das lojas ali nos remetia a um sonho. O sonho do esporte, dos feitiços, das poções, o Beco Diagonal era o resumo da magia. Tudo era possível ali. E era isso que Voldemort queria destruir, o centro de tudo que era conhecido, o berço da magia Inglesa, que resistira ao fogo e as guerras, que se mantinha em pé e orgulhoso. A travessa do Tranco também fazia parte do Beco, com seus mistérios, suas trevas, mas era parte do Beco e não deveria ser dominada ou destruída.
A Fênix da Ordem foi conjurada, e voou no céu do centro de Londres, mostrando-se orgulhosa e corajosa. Assim eram os membros da Ordem, e estavam ali para acabar com aquela guerra.
A batalha começou, e prometia ser a mais longa e árdua batalha que o mundo magico já tinha visto.
Lupin viu os Dementadores, sentiu o frio e a escuridão que eles causavam, mas não ia se entregar a isso, não ele que perdera todos os amigos. Essa era sua batalha, era o último dos Marotos e lutava pelos Marotos. Lutaria com a coragem de Tiago e com a imprudência de Siriús. "Se é verdade que as pessoas que amamos nunca nos deixam, permanecem para sempre em nossos corações, então agora eu peço, para que meus amigos me ajudem, me dêem coragem e força", pensou Lupin soturno. O lobisomem preparou a varinha e recordou dos momentos que vivera em Hogwarts, das brincadeiras que fizera quando Maroto e gritou o feitiço:
- Expecto Patronum.
Uma imensa luz prateada saiu da varinha de Lupin, logo todos puderam ver o enorme lobo uivando e correndo para os dementadores. Lupin ria, os olhos alegres com as lembranças de seus amigos.
Nada traria de volta o sorriso de Tiago, a doçura de Lílian. Nada traria o som rouco da gargalhada de Siriús, mas ele podia lembrar, podia recordar de todos os momentos. O último dos Marotos gargalhava enquanto destruía muitos Dementadores. Os membros da AD que estavam ali para lutar contra os Dementadores se alegravam e assustavam ao ver o antigo professor. O lobisomem não lembrava em nada o professor sério e bondoso. Não, parecia um estudante maroto e louco por diversão. Somente Fred e Jorge entenderam que estavam vendo Aluado, um dos criadores do Mapa que garantira suas brincadeiras, lutando. O responsável Remo Lupin não existia ali, não, em seu lugar estava o Maroto Aluado que tinha arquitetado várias confusões.
Aluado não parava, a cada Dementador destruído surgiam mais e mais, todos atraídos pelas fortes lembranças dele, e isso o ajudava a derrota-los. Tinha sete anos de lembranças felizes em Hogwarts, tinha detenções e armações. Tinha dois anos de aventuras sobre a lua cheia para utilizar, não havia numero suficiente de Dementadores para sugar todas as lembranças dele.
Hagrid gelou, haviam cerca de vinte gigantes contra ele e Grope. Mais umas três gigantas contra Olímpia. Seria uma luta injusta, e nada limpa, mas ao lado deles tinham alguns aurores que usariam magias poderosas contra gigantes.
- Grope, eu entenderei se não quiser participar disso - Hagrid sorriu incerto para o irmão.
- Hagger, Grope quer luta!
- Olímpia?
- Não vou perder esse retorno as origens por nada, mom cher! - Olímpia piscou um olho para Hagrid.
A luta começou, Hagrid, Olímpia e Grope lutaram por sua vidas e pelas vidas de bruxos e bruxas que seriam brutalmente assassinados por aqueles gigantes enraivecidos.
Quando o último gigante caiu, morto aos pés de Hagrid, depois de uma descarga de energia magica acidental, Hagrid pode ver o estrago que acontecera. Sangue e morte, era uma cena aterradora, era isso que temera desde o inicio dessa guerra.
Grope estava caído, tinha lutado muito e era muito pequeno perto dos inimigos que enfrentara. Hagrid correu até o irmão, Olímpia já estava ao lado dele.
- Grope - Hagrid falou - vamos irmão, você vai ficar bem. Tudo vai ficar bem! Vamos te curar e voltaremos para a Floresta. Grope gosta da Floresta, não gosta?
Olímpia chorava enquanto olhava os irmãos.
- Hagger - o gigante apertou a mão do irmão - Grope gosta Hagger. Grope não voltar floresta, mas Hagger volta!
- Não Grope, você vai ficar bom, e nós vamos voltar para a Floresta. Eu preciso de você meu irmão.
Olímpia soluçou, abraçando Hagrid.
- Adeus, Hagger. Grope gostar ter irmão.
E com isso o último gigante da Ilha Inglesa morreu. Acabou ali, com aquele pequeno gigante o reinado de terror e medo que os gigantes construíram. E o último gigante seria pra sempre lembrado como um símbolo do que nunca foi entendido ou acolhido. O Último dos Gigantes tinha lutado ao lado de bruxos, tinha lutado pelo bem, contrariando tudo que se esperava de sua espécie. A partir desse dia, as criaturas magicas seriam vistas por uma nova ótica pelos bruxos britânicos. Pois o sacrifício desse gigante não seria esquecido. Sua coragem e bravura seriam ensinados como um lembrete contra o preconceito utilizado pelos bruxos para os que eram diferentes. Infelizmente esse entendimento viria tarde demais para os gigantes.
Snape sabia o que fazer, sabia que deveria se livrar da grande capa preta com capuz e mostrar seu verdadeiro lado nessa guerra. Deveria liberar os sobre Imperio, mas isso se mostrava uma tarefa muito difícil. Sua magia não era suficiente para acabar com esses Imperio.
- Finite Incantatem!
Viu a magia ser proferida pelas suas costas e viu o comensal que ia ataca-lo parar desorientado. Olhou para quem proferira o feitiço e encontrou Draco Malfoy sorrindo para ele.
- Malfoy, como conseguiu acabar com a maldição de Voldemort? - perguntou desconfiado.
- Simples, olhei o momento em que ele lançava um feitiço sobre Harry e Dumbledore - Draco explicou rápido - é normal que seu poder diminua, pois esta concentrado em outra coisa!
- Muito inteligente - Snape sibilou.
- Muito sonserino, o sr. quer dizer?
- Não é a mesma coisa?
Ambos sorriram com o canto da boca e atacaram os comensais sobressalentes, convocando os libertados a limparem seus nomes. Logo restavam somente os verdadeiros comensais para confrontar. E esses eles sabiam como lidar, eram perigosos, eram assassinos cruéis e frios, mas também eram covardes por esconder-se atras de mascaras e de um louco psicopata. Com Belatriz presa e Lúcio morto, não restava nenhum comensal digno de lutar com Severo Snape, o impiedoso Mestre em Poções, Espião da Ordem de Fênix.
Snape acabou com muitos comensais naquela noite. Foi frio e cruel, usou de Crucio tantas quanto os demais membros usavam Estupefaça e Expelliarmus. Mas a ele tinha sido concedida a autorização de utilizar dessas técnicas se necessário, a ele e a Moody, que também tinha muito ódio pelos Comensais.
Fred e Jorge não tinham tempo nem para falar, quando não eram Comensais enlouquecidos, eram Dementadores desesperados. Não estava sendo uma batalha fácil, e as pessoas que estavam no Beco na hora do ataque não ajudavam em nada, a maioria tinha se escondido, dando aos comensais munição. Era um verdadeiro inferno ter de desviar dos ataques proferidos por civis controlados por Imperius.
Não podiam ferir essas pessoas, mas Snape e Draco faziam um bom trabalho em quebrar a maldição, só não estava sendo rápido o suficiente.
A varinha de Fred foi lançada longe e Jorge protegia o irmão com o corpo, mas logo não poderia deter todos os ataques.
- Jorge, lembra do que sonhamos em fazer na primeira vez que entramos na Olivaras? - Fred perguntou.
- Explodir a loja?
- Não, antes.
- Pegar todas as varinhas?
- Isso, que tal?
- Vamos lá.
Os gêmeos sorriram um para o outro e correram para dentro da Olivaras, lá Fred escolheu uma nova varinha para si. Isolaram a loja depois que saíram, assim somente os membros da Ordem poderiam entrar ali, afinal não era inteligente deixar comensais se abastecerem com mais varinhas. Quando olharam para frente viram cerca de nove comensais esperando por eles, estavam cercados.
Ergueram as varinhas prontos para morrer lutando e ouviram o barulho de alguém aparatando. Ao lado deles apareceu Gui, Carlinhos, Percy e Rony, os irmãos Weasley estavam juntos. Seis cabeças ruivas emparelhadas, seis pares de olhos das mais diversas tonalidades apresentando um brilho travesso e determinado. O Fogo Weasley se mostrava em toda a sua força, com todo o seu poder. Assim os seis irmãos mostraram que nada poderia vencer o Fogo de um Weasley. Logo os comensais se arrependeriam de desafia-los, pois os irmãos mostraram que o Fogo que queimava em seus espíritos podia aquecer até a fria morte.
Ao terminarem com os nove comensais os irmãos se olharam, tinham mais a fazer e não era o memento ainda de comemorar. Mas seguiram unidos, lado a lado, lutando juntos contra o que aparecesse na frente deles.
Harry observava Dumbledore duelar com Voldemort. Os dois eram incríveis, faziam magias que Harry julgava que nunca conseguiria. Eram rápidos e eficientes, mas Dumbledore não podia matar Voldemort, o poder dele não chegava a tanto. Sabia que Voldemort estava em sua mente, assim como Harry estava na mente de Voldemort. Sabia também que a hora chegara, a hora de enfrentar seu maior inimigo. Sem nenhum medo no coração começou a lembrar da Profecia que por três anos lhe tirara o sono e minava a esperança, mas que agora lhe trazia um estranho acalento.
"Aquele com o poder de vencer o Lorde das Trevas se aproxima...", pensou Harry enquanto se aproximava de Voldemort e tomava o lugar de Dumbledore na luta.
- Então Potter, acredita que já tem poder suficiente para me vencer?
"...nascido dos que o desafiaram três vezes, nascido ao terminar o sétimo mês...", continuou lembrando Harry enquanto atacava e defendia. Quieto para qualquer coisa que não fosse feitiço ou maldição, e totalmente mudo as provocações de Voldemort.
- Não vai falar nada Potter? Vai me falar toda a profecia dessa vez?
"...e o Lorde das Trevas o marcará como seu igual, mas ele terá um poder que o Lorde das Trevas desconhece...". ecoou na mente de Harry e Voldemort.
- Que poder é esse que tu tem e eu desconheço, eu tenho todo o poder do mundo! - esbravejou Voldemort ao ver o jovem a sua frente nem piscar. Harry não vacilara em momento algum.
"...um dos dois deverá morrer na mão do outro, pois nenhum poderá viver enquanto o outro sobreviver...", Voldemort estava pasmo.
- Então acha que esta pronto para me matar, Potter! Eu vou derrota-lo e destruir seus amigos patéticos, assim como fiz com seus pais!
"...aquele com o poder de vencer o Lorde das Trevas nascerá quando o sétimo mês terminar...", terminou de lembrar.
- Desista Potter, e talvez eu deixe você viver. Desista agora, nunca poderá me vencer!
- Tenho só uma coisa para te falar, Voldemort - Harry falou calmo - eu já venci! Independente do fim desse duelo, eu venci! Já te desafiei várias vezes e sai vivo de inteiro de todas elas, e saia mais forte, mais determinado. Com apenas um ano eu te venci, te tornei aquele espirito agourento, sem corpo e quase sem poderes. Eu te forcei a viver como o parasita que você era, vivendo dentro de criaturas indignas para manter-se vivo. Fui eu, foi o poder que tu não tem e não entende. Um poder maior que a vida, mais forte que a morte. Um poder que é tão simples e tão antigo e sempre é raro e novo. Um poder que muitos tem e poucos entendem. Esse poder, que eu tenho e você nunca conseguiu se mostra aqui, nesse campo de batalha hoje. Ele é visto nos olhos e gestos de todos os que lutam pela justiça e bem comum.
- Quer que eu acredite que seu patético exercito é tão poderoso assim? - Voldemort sibilou com raiva - esses inúteis estudantes e aurores fracassados?
- Olhe para eles, meu patético exercito, como vocês chama - Harry fez um gesto com a mão, apontando os companheiros.
Voldemort e Harry contemplaram Lupin afastando os Dementadores enquanto ria, os irmãos Weasley derrotando comensais lado a lado e Hagrid chorando abraçado a Olímpia a morte do irmão. Dumbledore sorria, entendia o que Harry estava fazendo e previa o que ia fazer, e por isso temia por seu pupilo mais brilhante.
- Não vejo nenhum poder excepcional - Voldemort se irritou.
- Isso porque tu nunca quis ver, sempre esteve com os olhos tapados para esse poder - Harry falou invadindo Voldemort.
Harry invadiu Voldemort. Sentiu a dor do outro, sentiu também toda sua ganância e maldade e sentiu isso correr por suas veias como um delicioso e quente veneno. Quase se esqueceu de quem era e o que tinha de fazer. Passara noites e mais noites estudando formas de derrotar Voldemort e o descobrira por acaso o feitiço que Voldemort usara nele no Ministério, na noite que Siriús morrera. Sabia dos riscos também, podia morrer ali dentro. Podia nunca mais sair dali, só tinha uma chance e faria isso ser suficiente.
"Olhe de novo Voldemort, olhe com os meus olhos", pensou Harry enquanto guiava os olhos de Voldemort de volta ao campo de batalha. Lá estava o amor que Lupin sentia pelos amigos mortos a anima-lo e fazer seu patrono correr tão poderoso. Ali com os Weasley que lutavam lado a lado, desconhecendo barreiras e desentendimentos pessoais quando um dos irmãos estava em perigo. Ali estava o amor, no coração consumido de Hagrid que chorava a morte do irmão.
Harry mostrou também o amor em vários níveis diferentes, em todos os que lutavam por um amanhã melhor, em todos os que acreditavam por aquilo que lutavam. Mostrou Dumbledore os olhando com medo, apreensão e amor. Conduziu os olhos de Voldemort até Draco. E nesse momento Harry não conseguiu reter e esconder os próprios sentimentos e pensamentos. A cena de Draco, sorrindo após ter ajudado Snape a se levantar, com os olhos brilhantes, os cabelos despenteados, tão lindo. Harry sentiu todo o amor que guardava pelo sonserino e por isso foi expulso de Voldemort. Piscou os olhos e estava novamente em frente ao bruxo.
- Não, isso é para fracos Potter - Voldemort rosnou, vacilando - só fracos acreditam nisso.
- Isso se chama amor, Voldemort. Amor, e não nos torna mais fracos, ao contrario, nos enche de força, nos faz acreditar. Nos anima a lutar, nos faz maiores e melhores - Harry explicou - Todo tipo de amor é um poder, um poder que não pode ser guardado ou escondido. Esse poder eu carrego comigo desde que fui concebido, foi esse poder que me salvou quando você tentou me matar. Quando eu ainda era um indefeso bebê. Esse poder que me livrou de você naquela noite no Ministério, uma coisa que você não entende e talvez nunca vá entender.
- Você é patético Potter - Voldemort falou - Patético, e vai morrer por causa desse sentimento. Pensou que poderia me derrotar só com isso? Com esse sentimento pequeno e indigno? Foi isso que o louco do Dumbledore lhe ensinou?
- Voldemort - Harry falou calmo empunhando sua varinha - Eu já derrotei você, quando você entrou em mim no Ministério, me mostrou a forma de te derrotar. Você sempre esquece algum detalhe, Tom.
- Idiotice, Potter.
- Avada Kedavra - gritaram ambos juntos, chamando a atenção de todos que estavam a volta deles.
Como sempre que varinhas irmãs se confrontavam, um fio dourado e tremeluzente as uniu. As maldições se uniram no meio desse fio e ficou estática lá, esperando o lado mais forte envia-la para o mais fraco.
Ficou claro para todos que aquela seria a ultima batalha, o mais forte ganharia.
- Potter, você vai morrer. Enfim vou acabar com você !
- Talvez - Harry falou simples, segurando com força a varinha que trepidava.
- O que Potter, sem medo de morrer?
- Não, nunca tive medo de morrer, Voldemort - Harry falou franco - uma vez, um amigo me falou que para uma mente bem estruturada a morte é só a aventura seguinte. Estou pronto para a próxima aventura, Voldemort.
- Então não teme deixar seus patéticos amigos aqui?
- Não, eles são forte, sabem o que fazer. Tenho amigos do outro lado também. Sofreria, eles também, mas não temo morrer. Temo muito mais viver como você, sem amor, sem ninguém que me ame e que eu ame também.
- Quer dizer, tão poderoso, Potter?
- Não, digo viver assim, como você. Você é temido, não respeitado ou amado. Nunca foi, nem por sua mãe, nem por ninguém. Eu já fui humilhado e maltratado, mas sempre fui amado, mesmo não sabendo. Sempre tive amigos fieis ao meu lado, sempre tive a quem recorrer. Por mais que fosse difícil, por mais que fosse solitário, eu tinha o amanhã, tinha quem me desse a mão. Isso já me faz vencedor, esse sentimento que eu desperto em todos a minha volta. Você desperta o medo eu a admiração e admiração é um tipo de amor.
- Mentira, eu não preciso de uma coisa tão inútil quanto esses sentimentos que você se orgulha tanto de ter e despertar!
- Todos precisamos, Tom. Até você...
Harry murmurou olhando nos olhos vermelhos de Voldemort enquanto a Maldição oscilava de um lado para o outro, inserta de quem atingir. E Harry sorriu, fechando os olhos e relembrando de todos os momentos que vivera, toda sua vida, todos que conheceu. Relembrou do momento que soube que era um bruxo, vendo Hagrid lhe falar seu passado. Da primeira vez que subira em uma vassoura, de sentir o vento batendo em seu rosto e a sensação de Ter o pomo nas mãos. Lembrou da risada de Siriús, os conselhos sensatos de Lupin, as aulas de oclumência com Snape, os elogios de Dumbledore e das reprimendas de McGonagall. Lembrou das aventuras com os amigos, das lutas com os membros da Ordem. Lembrou de Gina sorrindo e de Lílian em seus braços. Lembrou do primeiro sorriso que vira afiliada dando para ele. Lembrou de Draco, com suas implicâncias escolares e o gosto do beijo que tinham dado. "A profecia estava errada. Eu vivi! Mesmo com Voldemort vivo, eu vivi e vivi muito bem!", pensou Harry sorrindo.
A ligação estourou com tudo em Voldemort, atingindo o bruxo das trevas bem no peito. Harry ainda podia ouvir o resto de um "Porque?" que o bruxo pensara antes de morrer.
- Por que o amor é a magia mais pura e verdadeira que existe.
Harry falou baixo, para o corpo daquele que tinha siso seu maior inimigo. E suspirou pela vida errônea e perdida que aquele órfão tivera.
- O que vai fazer agora, Harry? - Dumbledore perguntou se pondo ao lado de Harry.
- Viver! Amar! E esperar pelo próximo Lorde das Trevas, pois sei que sempre haverá um próximo.
- Lembre-se apenas de que nunca estará sozinho, Harry - Dumbledore falou calmo.
- E quando eu estive? - Harry perguntou sorrindo.
- Nunca, meu menino, nunca - Dumbledore falou sereno, vendo que o menino magricela que conhecera já era um homem, pronto para olhar com sabedoria para tudo que a vida pudesse jogar sobre ele.
Aquela foi a maior batalha magica que o mundo já viu. A Fênix brilhou no céu da Inglaterra, e em todos os lugares da ilha, fogos e corujas foram vistos. A Comunidade Magica estava em festa. Harry Potter tinha derrotado de uma vez por todas a Voldemort.
No final da batalha, toda a população de gigantes e dementadores tinha sido dizimada e nenhum Comensal da Morte tinha escapado ao Julgamento. Não havia mais perigo, e a única batalha que tinham pela frente era contra a descrença e o preconceito da comunidade bruxa. Lobisomens e meio-gigantes e um gigante tinham lutado pela Ordem, tinham arriscado suas vidas por aqueles que ficaram protegidos em casa e no Ministério. Por isso mereciam consideração, por terem mostrado mais coragem e altruísmo que o próprio Ministro da Magia. Dumbledore obrigaria o Ministério a casar todos os decretos restritivos a lobisomens ou mestiços, e a reformular seus conceitos sobre as criaturas magicas que os rodeavam.
Na orla da Floresta Proibida em Hogwarts, um centauro olhava o céu.
- Marte parou de brilhar hoje, o mundo magico mais uma vez foi salvo e Júpiter brilha trazendo mudanças - Firenze murmurou e sorriu - Harry Potter conseguiu.
Notas da Li:
Não ficou como eu queria, mas isso nunca vai ficar, então eu postei agora para não deletar e fazer coisa pior. Espero a compreensão de todos. Obrigado a todos que lêem essa fic e Beijos da Li.
