Por Você
Disclamer : Infelizmente Harry Potter e seu universo não me pertencem, é verdade. Ne verdade, tia J.K. Rowling estava meio deprimida por não conseguir se tornar uma grande escritora e eu doei a ela os direitos sobre Potter e os outros.
Nota da Autora: Essa é uma fic que possui Slash e algumas palavras pesadas e cenas chocantes, por isso é melhor você ter muita certeza de que quer realmente se expor a esse tipo de Fic.
A Coragem Grifindor
Draco andava de um lado para o outro da grande sala de estar da Mansão Malfoy. Gina e Lílian só observavam o furioso loiro, desde que ele tinha invadido a sala, a cinco minutos, esperando que ele lhes revela-se o motivo de sua ira. Embora Gina já soubesse o por que daquela demonstração de raiva. Resolveu interferir quando os vidros e cristais começaram a trepidar.
- Fale Draco.
O loiro parou, olhou para Gina duro, e Gina percebeu que ele não tinha notado que ela e Lílian estavam ali.
- O que, ou melhor, quem causou toda essa ira?
- Potter.
A resposta era sempre essa, Potter. Gina escondeu o sorriso, sabia que seria um erro mostrar que se divertia com a aflição do loiro.
- O que tem Harry?
- Aquele insensível, idiota, desprezível...
- Porque?
- Faz um mês hoje, um mês que aquele idiota insensível sumiu - Draco falou exasperado.
Gina lembrou do comunicado que Harry fizera depois de derrota Voldemort. Harry tinha exigido um Ministro mais forte e menos vacilante, mais preocupado com as criaturas magicas e sugeriu o nome de Artur Weasley, que acabou por ser eleito. Pediu também para ser deixado em paz, pois ele lutara por paz. Mas o que mais chocara a todos os amigos do moreno, foi o aviso de que se ausentaria durante uma semana ou duas, ninguém deveria ir atras dele, ninguém deveria tentar saber onde ele estava. Harry se escondera tão bem que não deixara nenhum rastro ou sinal de onde fora. E era por isso que Draco estava tão irritado.
- Ele avisou, Draco. Daqui a pouco ele volta.
- Se não voltar, eu vou ir atras dele. Ai vou falar umas verdades para aquele idiota e depois vou mata-lo de forma lenta e dolorosa.
- É sempre assim que heróis são recebidos ao voltar para casa? Por que eu esperava um acolhida melhor, depois de tanto tempo longe.
Draco e Gina viraram ao mesmo tempo. Na porta estava Harry Potter, e ele parecia mais lindo do que nunca. Os cabelos despenteados pelo vento, os olhos brilhantes de alegria. No rosto um sorriso deslumbrante e malicioso, o corpo forte encostado displicentemente no batente da porta, os braços cruzados sobre o peito. Gina foi a primeira a sair do choque e correu para o amigo, abraçando-o para constatar que era ele mesmo e não uma alucinação.
Harry mantinha os olhos presos nos prateados enquanto abraçava Gina.
- Harry, que bom que voltou - a ruiva falou alegre.
Gina olhou o amigo e viu onde seus olhos se entravam, por isso pegou Lílian nos braços e saiu da sala.
- Vamos, filha. Não queremos atrapalhar esses dois - murmurou Gina enquanto saia fechando a porta.
Ambos se olharam em silencio. Draco ainda estava parado, olhando sério para o moreno que se aproximava como um felino. Queria gritar, toda raiva que sentira daquele maldito moreno, desaparecera ao olhar aqueles olhos verdes, aquela boca vermelha que não saia de seus pensamentos e sonhos.
- Estou aqui, Draco. Pode me matar que quiser, mas antes...
- Antes? - perguntou o loiro com arrogância.
Harry deixou um sorriso sedutor brincar em seus lábios, enquanto se acercava do loiro e o puxava para um beijo.
A magia se formou envolta deles enquanto se beijavam, demostrando no beijo toda saudade, insegurança e amor que sentiam. Não foi um beijo terno, embora possuísse ternura, nem doce, embora a doçura estivesse lá. Foi um beijo de amor, capaz de derreter os ossos do corpo com o calor que gerava, foi cheio de paixão, angustias e promessas. As bocas fundindo, os corpos colados um no outro, buscando apoio e conforto, as mão incertas e hesitantes. Nenhum dos dois soube quanto tempo ficaram ali se beijando, nem importava a eles isso. Estavam juntos novamente, isso era tudo que importava. Isso era tudo que.
- Pode matar agora - Harry murmurou com voz rouca, quando o beijo acabou - já posso morrer.
Harry olhou os olhos desfocados de Draco.
- Quem vai te matar? - Draco murmurou inseguro.
Harry riu deliciado, envaidecido pelo esquecimento do loiro, fazendo o outro despertar e descobrir o porque do riso.
- Isso não foi griforniano, Potter.
- Eu sei, passei um mês inteiro sozinho, tentando saber o que era meu e o que era Voldemort em mim. O tempo todo pensando em estar com você, em falar contigo, em te beijar assim como beijei agora. Quase enlouqueci por causa disso. Você quase me enlouqueceu!
Draco focou seus olhos nos verde esmeralda a sua frente, ali estava a sinceridade e paixão. Draco também se orgulhou em poder ver a luxuria e o amor naqueles lindos olhos.
- Bem feito - Draco murmurou.
- Não podia estar aqui contigo com aquela bagagem, não podia te contaminar com aquilo que trazia de Voldemort - Harry falou sincero.
- Muito griforniano isso, nós da sonserinos não nos importaríamos com isso.
- Era importante para mim - Harry falou vacilando.
Pensara muito sobre ele e sobre o loiro. Acabara acreditando que o sonserino o amava, mas não tinha certeza e o sonserino lhe minava a confiança. Talvez estivesse enganado e o sonserino só o desejasse. Mas tinha tomado uma decisão durante as longas noites que passara sozinho, se renovando e purgando o mal de seu corpo e mente. Tinha resolvido que ia se arriscar mais uma vez, ia se declarar para Draco Malfoy, custe o que custasse.
- Eu sei - Draco falou ao ver a confusão nos olhos do moreno - e é por isso que não vou te matar agora.
- Obrigado - Harry sussurrou confuso - eu acho...
- Disponha.
- Sabe, Draco - Harry falou enquanto ajeitava uma meça de cabelo loiro para trás da orelha e juntando toda a coragem que tinha - não sei até hoje o porque, dentre tantos homens interessantes e fáceis de se lidar, eu fui me apaixonar logo pelo mais sonserino dentre eles.
Draco pestanejou, entendendo o insulto e a declaração velados naquela frase. Assimilando isso, sorriu.
- Quando?
- No sexto ano, quando tu resolveu aposentar aquele infame gel para cabelos e começou a deixa-los soltos. Me dava aflição não poder tira-los dos seus olhos toda vez que eles caiam. Mas conseguia me controlar, ai você vinha com aquelas piadinhas e eu tinha ganas de te agarrar, as vezes para bater, as vezes para beijar.
- Sexto ano?
- Sim, dai fiquei uns meses tentando entender, depois achei que não ai dar em nada. Era mais fácil você me matar a me beijar, então fui atras de emoções para esquecer você.
- E...
- Nunca consegui realmente te esquecer, mesmo quando eu me julgava apaixonado por alguém, eu sabia, bem no fundo que não era real. Que era você que eu queria, e isso me frustrava, procurar você em outros porque eu não podia te ter. Fora que eu achava que acabaríamos nos confrontando em batalha, achava que você seria um Comensal da Morte como seu pai, e eu não poderia feri-lo ou mata-lo.
- E...
- Então você salvou Gina. Ai eu fiquei sabendo de que lado você estava, comecei a ter mais contato contigo, a te conhecer. Cada dia te amando mais, cada vez te querendo mais. Mas acreditava que você era hetero, depois que amava a Gina e não queria destruir isso. Dai aconteceu aquele beijo.
Draco só suspirou.
- Então eu tive que entrar em Voldemort naquela noite, era a única forma de deixar um pouco de mim nele, um eco do que eu era e que ele nunca seria. Mas um pouco mais dele veio comigo. Eu senti em mim a ganância e a ambição dele, e precisava me livrar disso, precisava ficar sozinho para ser novamente eu mesmo.
- E...
- Demorou mais do que eu esperava, mas eu consegui e estou aqui, por você, para te dizer que te amo!
Draco olhou bem para Harry, sabia que estava inarticulado e agradeceu pelo moreno não ter comentado isso embora soubesse que ele tinha percebido. Harry Potter, o cara que ele amava, por quem se arriscara, estava ali, na frente dele, em uma das salas da Mansão Malfoy, declarando que sempre o amara e que voltara para ele!
- Vou entender se você não corresponde, ou não se sente seguro para aceitar o meu amor. estou disposto a aceitar o que você quiser me dar, Draco. Só não...
- Eu te amo Potter - Draco falou interrompendo o moreno - te amo desde o sexto ano também. Fiz loucuras nessa guerra por que te amava.
Harry parou ao ouvir a declaração de Draco. O loiro também o amava. O sorriso que Harry deu foi o mais belo que Draco já vira, e saber que o moreno sorria para ele e por que o amava lhe aquecia a alma. Todo o sofrimento e dor que passara naquela guerra valia a pena, só por poder ver aquele sorriso.
- Perdemos tanto tempo - Harry murmurou beijando a face do loiro.
- Não, não perdemos, só nos atrasamos um pouquinho - Draco falou enquanto puxava Harry para um novo beijo.
Snape entrava inquieto na casa da Ordem. Aparatara para lá depois de ter tido uma estranha conversa com o Dumbledore.
O Diretor estava preocupado com Lupin. Fazia um mês que a guerra acabara, mas o licantropo não tinha perdido a euforia que o guiara em batalha, e isso era muito perigoso nessa época do mês. Lupin precisaria de toda a energia para passar por essa lua cheia, a maior do ano. Mas parecia que o sensato e sereno Lupin não se lembrava disso, não, Aluado não se importava.
Sabia que o lobisomem não estava comendo, nem dormindo. Passava dias e mais dias fechado em uma das salas da Ordem, escrevendo pergaminhos e mais pergaminhos, enquanto murmurava e ria sozinho. Dumbledore temia que fosse loucura e Snape se preocupou por isso. Tinha tido vários problemas com os Marotos em Hogwarts, odiava Tiago Potter com toda força de seu ser. Desprezava Siriús , por coisas que ninguém alem de Dumbledore sabia. Mas não conseguia definir o que exatamente sentia por Lupin, e era isso que o martirizava.
As vezes queria acariciar, as vezes matar aquele sensato Maroto. Lembrava da primeira vez que vira Lupin, sentado muito comportado em um dos vagões do trem, era o primeiro ano deles. Se havia alguém para culpar a união dos Marotos, esse alguém era o próprio Snape. Ele lembrava muito bem da ternura que experimentara ao ver o jovem Lupin, cansado, mas alerta, dentro de um dos vagões, tal sentimento o pegou de surpresa.
Não fora educado para ter esse tipo de sentimentos, não fora educado para ter sentimentos. Era uma maquina, uma cópia de seu pai, fora castigado até abolir tudo que fosse considerado fraqueza, quando foi para Hogwarts era um poço de amargura, desprezo e ódio. Únicas emoções que um Snape se permitia sentir, tudo que precisava para viver.
Mas o menino o desarmara e isso o enfureceu, por isso resolveu castigar o sujeito. Má idéia e má hora, Potter estava passando pelo corredor, procurando um maldito lugar para sentar. Potter e Snape eram como água e óleo, não se misturavam. Membros dessas famílias no mesmo ambiente acabavam como pólvora e fogo, isso quer dizer: Explosão. E Lupin saiu machucado, acabando por ser defendido por Tiago.
Black passava pelo mesmo corredor e ouvira o feitiço que atingira Lupin, não sabia o que estava acontecendo mas foi logo com a cara do moreno de cabelos arrepiados e olhar irado. Snape acabou juntando os causadores de todas as suas dores e humilhações. Era tudo culpa dele, e culpa de Lupin por sempre lhe despertar essa maldita ternura.
Balançando a cabeça, como que pra afastar os pensamentos indesejados e antigas memórias. Rumou decidido para a sala onde Lupin se encontrava. O caos que vira na guerra era bem parecido com o estado daquela pequena sala.
O sofá bagunçado, coberto por fotos, cartões barulhentos e velhos que cantavam a anos as mesmas canções fanhosas. A escrivaninha tomada por muitos pergaminhos displicentemente espalhados, e vários desses mesmos pergaminhos amassados e rasgados no chão. Mas o que chocou Snape foi a visão de Lupin no meio dessa loucura toda.
Abatido, faminto e eufórico. O licantropo escrevia furiosamente, seus olhos vermelhos por noites insones, suas vestes abertas e amarrotadas, moldando cada curva e saliência do corpo magro e cansado. Mais uma vez Snape sentiu a ternura que lhe invadia ao ver o lobisomem, e mais uma vez sentiu raiva por isso.
- Lupin, quer se matar por acaso? Por que se quiser eu terei imenso prazer de fazer isso por você!
Snape ficou ainda mais frustrado e irado ao notar que o outro nem o notara, tão concentrado estava com o que escrevia.
Borbulhando em ira, ficou encostado na porta, observando o sorriso feliz e brilhante que se formava lentamente nos lábios de Lupin. Quase sorriu também, quase.
- Pronto - Lupin murmurou.
- Que bom que resolveu voltar para nós, agora poderia me dizer o que exatamente esta fazendo?
Lupin piscou atordoado, olhando Snape como se nunca o tivesse visto antes.
- Eu estava escrevendo, e...
- Que você estava escrevendo é obvio, mas pode me explicar o porque de estar trancado nessa sala, sem comer ou dormir direito?
- Eu tive uma idéia depois da batalha, estava botando-a em pratica.
Lupin baixou os olhos e só então notou o estado da sala. procurou sua varinha por sobre a mesa e acabou encontrando-a atras de sua orelha. "Como ela foi para atras da minha orelha?", se perguntava Lupin enquanto fazia um feitiço para atrair todos os pergaminhos inutilizados e joga-los no lixo. Notou também suas fotos e cartões e os enviou para dentro da caixa em que os guardava. Olhou para Snape, incerto do que falar.
- Viu, a sala já esta limpa novamente - falou inseguro.
- Sim, a sala esta limpa, e eu me importo muito com isso! Virei uma maldita dona de casa agora por acaso? - Snape sibilou - Olhe para você Lupin, quer morrer?
Lupin baixou os olhos para si, incerto do que encontraria. Viu as vestes gastas e manchadas com que duelara no Beco, a mesma camisa, que havia sido branca, que aparecia indecentemente transparente por ente as vestes abertas. Fitou a calça suja de barro e sangue, as meias pretas. "Onde estarão meus sapatos?", pensou varrendo a sala com o olhar. Encontrou-os jogados atras da cadeira em que estava.
- Quanto tempo faz que eu estou aqui? - perguntou assustado.
- Um mês - Snape falou devagar, de forma letal.
- Um mês? Nossa para mim foi ontem.
Lupin tentou dar um sorriso, mas ele saiu incerto e vacilante.
- Um mês - Snape fez um pausa - sem comer ou dormir direito, imerso nesses pergaminhos. Você enlouqueceu Lupin?
- Calma, Severo - Lupin murmurou - não estou tão mau assim.
Diante do olhar de fria descrença que o sonserino lhe lançou, Lupin resolveu se levantar e mostrar que ainda podia controlar seu corpo. Teve uma forte vertigem ao se levantar, e só não acabou no chão por que Snape o amparara.
- Não esta tão mau? Claro - Snape rugiu furioso - tem idéia de como esta cheirando?
Lupin soltou apenas um esgar ao sentir o próprio cheiro. Fraco e enjoado, agora acreditava que tinha ficado um mês dentro daquela sala.
Snape viu que o outro não conseguiria se manter em pé então agiu por instinto e o pegou no colo, carregando-o para fora da sala e marchando para a banheira mais próxima. Quando chegou no banheiro, murmurou um feitiço para a banheira se encher.
- Consegue se despir sozinho? - perguntou duro.
- Claro - Lupin respondeu com voz fraca, ainda desorientado. Piscou umas duas vezes ao ser posto no chão e tentou se manter em pé e tirar as vestes. Descobriu que estava fraco demais para fazer qualquer uma das duas coisas.
Snape soltou um esgar enquanto tirava as vestes do licantropo. O ajudou a entrar na banheira e lhe entregou um sabonete.
- Lave-se enquanto providencio algo para comer!
Lupin estremeceu com a ordem e corou. Snape soltou mais um esgar e marchou para fora do banheiro.
"Maldito Lobisomem", pensava Snape enquanto fazia um caldo leve mas forte para alimentar aquele que fazia seu coração bater descontrolado. Malditos rubores e sorrisos. Pelo menos para isso Black tinha servido, por Lupin na linha. Quando Siriús estava vivo, o lobisomem nunca ficava sem se alimentar ou dormir. "E maldito Siriús Black também!", Snape amaldiçoava em pensamentos.
Deu um sorriso sombrio quando viu que o caldo ficara pronto. Esperava que o lobisomem não tivesse se afogado na banheira.
Arrumou uma terrina de sopa e subiu as escadas, rumo ao banheiro onde deixara Lupin. Encontrou o lobisomem enrolado em uma toalha. Observou dissimuladamente o corpo magro e cheio de marcas do outro, era um corpo esguio, com músculos bem desenvolvidos, mas suave. Lupin era lindo, com seus serenos olhos e cabelos castanhos, sua boca que sempre parecia pronta para sorrir, como se o lobisomem tivesse muitos motivos para isso.
Snape percebeu Lupin corar mais uma vez. Olhou curioso para ele, tentando saber o que o fazia corar tanto.
- Venha - Snape falou frio - deite-se antes que caia mais uma vez.
Lupin seguiu Snape até um dos quartos, viu o moreno lhe indicar que se deitasse e não se fez de rogado. Deitou na cama e sentiu a maciez dos lençóis. Eram como caricias para o corpo cansado. Sentiu a bandeja em seu colo e olhou para a terrina de caldo. Descobriu que estava faminto, por isso comeu com avidez.
Quando terminou olhou para o sonserino que estava sentado em uma cadeira ao lado da cama. Nunca entendera Snape, nunca descobrira seus pensamentos e sentimentos. Sempre lhe atraíra essa aura de poder e frieza que o moreno exalava. Durante anos se sentira atraído pelo magnetismo cruel do outro, mas nunca se aproximara muito do moreno, não era masoquista. Não desejava ser rejeitado pelo sonserino, mas resolveu tentar algo que sempre quisera fazer, qualquer coisa podia alegar exaustão mental e loucura.
- Obrigado, Severo - Lupin falou cansado mas agradecido - e desculpe o transtorno.
Snape observou o homem que estava na cama, podia ver a sinceridade ali, e via um brilho diferente naqueles belos olhos castanhos, mas não sabia o que era aquele brilho. Se aproximou da cama para desprezar os agradecimentos e desculpas quando sentiu algo lhe puxando a nuca.
Lupin o beijava apaixonadamente. Snape tentou se desvencilhar, tentou protestar, mas seu corpo acabou falando mais alto que sua mente e acabou correspondendo ao beijo com igual ardor.
"Há muito tempo que eu quero provar esses lábios", pensaram os dois enquanto aproveitavam o beijo.
Notas da Li: obrigado a todos que lêem essa fic.
Youko Julia Yagami - adorei saber que a batalha ficou boa. Aqui esta mais um capitulo, desculpe a demora, prometo me esforçar mais! Juro! O que achou do que escrevi sobre a dica que me deu? Espero que esse novo casal esteja a seu gosto, pois pensando em você que eu acrescentei-os. Obrigado e Beijos da Li.
Paty Black - É muito diferente pra mim ler algo que veio de dentro da minha cabeça, as emoções ficam confusas e eu acabo não tendo toda a objetividade para saber se esta bom ou não, por isso fiquei em duvida no capitulo da batalha, obrigado por me mostrar que ficou realmente bom. Valeu e Beijos da Li.
Ainsley Haynes - Obrigado pela critica, vou tentar prestar mais atenção nas seqüências. Beijos da Li.
