Queria agradecer a todos que tão mandando reviews elogiando essa fic.Nunca pensei que ela fosse ter uma receptividade tão grande por ser H², jáque a imensa maioria dos fãs de Harry Potter que eu conheço torcem por R/H. Vamos à lista: hermionehphg, Maira Granger (4 vezes), Lillith1 (2 vezes), Lari, Trinity C. Malfoy, Raquel, henry potter, Amanda, rafa, a outra Amanda e Mione G. Potter RJ. Queria agradecer também a todos que acompanham essa fic mesmo que sem deixar reviews, pelo tempo dedicado à leitura dela (que eu espero que estaja proporcionando uma boa diversão). Bem, hoje de noite vou viajar pro interior (bem longe, portanto, de internet), o que significa que vou passar o resto do mês sem atualizar. Aproveito, então, pra desejar a todos uma boa leitura e boas férias!


Capítulo 8
CarAAAAAAca!

Pela primeira vez em seis anos, Harry, Hermione e Rony embarcaram no Expresso Hogwarts com trinta minutos de antecedência, provavelmente devido ao fato de que Harry estava cansado de viver na mesma casa que Hermione sem poder fazer nada além de segurar sua mão lhe dar um beijo de boa-noite na bochecha. A Sra. Weasley era mais do que tirana quanto a esse assunto.

Mas agora que eles estavam na segurança da sua própria cabine e Rony estava se apresentando como monitor do sexto ano, eles finalmente tinham chance de… dar uns amassos.

Harry fechou as cortinas da janela e se virou para Hermione, que o aguardava próximo à porta.

— Eu não acreditava que a gente ia escapar.

Ele se aproximou dela e capturou seus lábios com os dele. Depois de um minuto ou dois, Harry desceu sua boca pelo pescoço descoberto dela. Hermione gemeu baixinho.

— Ah, Harry… Eu queria fazer isso desde a noite em que você me contou. Eu sou uma tonta, pra usar aquele anel com a mãe do Rony em casa.

Ele mordiscou de leve sua nuca, fazendo-a se contorcer em resposta.

— Não se preocupa… Nós tamos livres agora.

O tempo passou mais depressa do que eles tinham previsto, e eles ouviram uma única batida bem forte na porta. Era o sinal de Rony de que quinze minutos tinham passado e precisavam de Hermione no vagão dos monitores.

Harry se afastou dela e olhou para seu rosto. Ela estava muito corada e seus lábios estavam intumescidos. Ela agarrou a camisa de Harry e o puxou de volta, com fome nos olhos, beijando-o uma última vez antes de se afastar e abrir a porta.

Harry arrumou a roupa para diminuir um pouco a tensão, e se jogou no assento ao lado da janela. Ele abriu as cortinas de volta a sua posição original e observou a plataforma se enchendo de alunos que entravam no trem.

A porta se abriu e ele levantou o olhar para encontrar Neville Longbottom de pé.

— 'Cê se importa, Harry?

Harry sorriu.

— Claro que não.

Ele puxou uma mala para dentro e Harry o ajudou a colocá-la no compartimento de bagagens.

— 'Brigado — Neville respondeu.

Neville se sentou de frente para ele e, enquanto se acomodavam, a porta se abriu novamente.

— 'Dia, Harry, Neville. O Ronald vai se juntar a vocês? — Luna disse com ar sonhador.

Harry não conseguiu resistir.

— Claro. Sinta-se em casa.

Ele sorriu de alguma maneira impaciente devido à personalidade dela, que tinha no rosto um riso afetado de quem sabe alguma coisa, em vez de um sorrisinho distorcido.

Ela sentou ao lado de Neville e abriu a última edição do The Quibbler.

— Todos a bordo! — gritou o condutor quando o último aluno pisou o pé no trem. Harry olhou para o relógio e leu onze horas. Na hora exata, como sempre.

— Seu verão foi bom, Harry? — Neville perguntou cautelosamente. Ele estava lá naquele dia, no Departamento de Mistérios, quando Sirius Black atravessou o arco com véu rumo a sua aparente morte. Agora, ele e Harry tinham algo verdadeiramente em comum. Pessoas queridas de ambos tinham sido destruídas por Bellatrix Lestrange: os pais de Neville tinham ficado loucos, e o padrinho de Harry tinha sido morto.

Harry balançou afirmativamente a cabeça.

— E o seu?

— Brilhante! — ele exclamou. — Vovó me comprou uma nova varinha. Os pedaços da do papai foram emoldurados sobre o console da lareira.

O apito do carro sinalizou o começo da viagem de volta para Hogwarts. Dentro de minutos, a porta se abriu uma última vez, revelando o retorno de Rony e Hermione. Ela deslizou para o lado de Harry e segurou seu braço.

— O Malfoy tá de volta.

Harry franziu o cenho.

— Aposto que nem o fato de o pai dele estar trancado em Azkaban fez ele parar.

Harry correu o olhar pelos assentos vazios, um ao lado dos pombinhos apaixonados e um ao lado de Luna Lovegood.

— Olá, Ronald — Luna disse ansiosamente. — Eu guardei pra você o assento ao meu lado.

Ele olhou de volta para Harry e Hermione com medo e resignação no rosto.

— Hã… obrigado.

Ele sentou e tentou deixar o máximo de espaço possível entre eles, mas Luna não deixou. Ela ficou colada nele e olhou para o casal a sua frente.

— Eu acho que eles formam um lindo casal. E você?

Hermione sorriu de volta para ela.

— Eu acho que nós somos.

Rony coçou o rosto.

— Eu acho que vou ficar doente.

Luna ficou preocupada imediatamente e colocou a mão na sua testa.

— Você não parece estar com febre. Você está com frio? Nós podemos partilhar o calor do corpo. Aqui, deixa eu chegar mais perto.

Ela se aproximou e segurou o braço dele. Rony ficou catatônico, os olhos esbugalhados de medo.

— Aí, assim está melhor. Você não se sente melhor, querido?

Neville olhou de lado para o novo casal e cobriu a boca tentando não rir do apuro de Rony.

Harry encorajou o casal.

— Eu acho que tá melhor.

— Aquela menina é completamente pirada — Rony sorriu e acenou para Luna quando se separaram para ir às mesas das suas casas.

— Rony, ela tá apaixonada — Hermione comentou. — As pessoas fazem coisas estranhas quando tão apaixonadas.

Ele segurou a barriga e fingiu uma dor.

— Por favor, assim você me impede de jantar.

Hermione rolou os olhos.

— Eu duvido muito que o fato de existir alguém apaixonado por você vai diminuir sua necessidade insaciável de comida.

— CarAAAAAAca!

Todos pularam para trás, achando que estavam sendo atacados, mas era apenas Lilá Brown e Parvati Patil correndo para alcançá-los com um brilho nos olhos arregalados e balançando as mãos.

— A Gina contou pra gente, mas nós não acreditamos. Deixa a gente ver! — Lilá gritou.

Rony deu uma cotovelada no braço do amigo.

— Conversa de meninas.

Depois que eles se sentaram, Rony olhou de volta para o grupo crescente de meninas de diferentes casas que cercavam Hermione.

— Eu achei que a mamãe tinha te pedido pra mudar o tamanho do anel, pra ele caber em outro dedo.

Harry encolheu os ombros.

— Hermione tentou, mas o joalheiro disse que o anel decide seu tamanho de acordo com quem está usando. Nada que se pudesse fazer.

— Amram.

— O que isso quer dizer? — Harry replicou.

Rony ia responder, mas foi interrompido pela voz da Professora McGonagall.

— Sentados, por favor — ela gritou por sobre a multidão de vozes. — A Seleção está para começar.

Ela saiu e o grupo de meninas relutantemente se afastou de Hermione, deixando-a se sentar ao lado do namorado.

— Deus, você até pensa que elas nunca viram um anel antes — ela comentou.

Harry sorriu e a puxou para perto, num abraço rápido.

— Você está dizendo que não gostou de ter todas elas olhando pra você com inveja de alguma coisa?

Ela tentou debilmente parecer insultada.

— Claro que não.

Depois, olhou para baixo e sorriu para si mesma.