Fábula das pétalas

Por Sargantanas

Iniciada em 04 de novembro de 2004

Postada em 19 de novembro de 2004

Notas da Autora: La Li Ho! Estou indo até os confins da minha loucura e criando mais uma historinha! É uma fábula, tem uma moral no final. Ai Ai, não vou enrolar mais... sigam em frente. Mas antes:

Disclaimer: Eu não possuo YuYu Hakusho, Kurama, Hiei, a chupetinha do Koenma, o Piu, e muito menos a escova de dentes da velha Genkai.

Cof cof: Yaoi, Lemon, Fluff

Resumo: Em um mundo mágico, povoado por bruxas, princesas e dragões, cavaleiros e príncipes, a lenda da princesa demônio corre levada pelos quatro ventos. Temida por seus súditos, um dia tropeça e acaba sendo seqüestrada pela malvada Bruxa Mukuro. Só resta a uma pessoa salvar a princesa com amnésia... Ele se chama Kurama, e ela diz que se chama Hiei...


Parte 1 – Primeira Carta – O mago

"Em mais um dia como qualquer outro... um curioso youkai de três olhos se encontrava preso dentro de um quarto que cheirava a rosas. Isso mesmo, e isso para ele era ruim. Um youkai em um lugar fechado nunca é algo bom. Mas ele tinha que ficar no quarto, senão seria visto pela mãe humana de Kurama. Isso sim não seria bom. Rolou mais uma vez pela cama, ficando de barriga pra baixo. Em uma mão ele apoiava o rosto, e com a outra manipulava uma pequenina chama, fazendo a voar pra cima de um mosquito. Sim, esse é o verdadeiro pesadelo de um demônio, ficar entediado. Afinal, Kurama só voltaria dali à algumas horas, estava naquele lugar humano chamado de... como era mesmo o nome? Ah, escola! Certo, espere mais um pouco, pequeno youkai! Ele esperou, e esperou, e esperou. 15 minutos depois de ter fritado o mosquitinho que não tinha nada a ver com a história, saiu pela janela, danem-se os humanos." Koenma continuava brincando com seus fantoches, afinal hoje era seu dia de folga. Mesmo que não existam dias de folga para o reikai, ele conseguiu um. No seu lugar hoje estava George Saotome, o velho chupa-cabra. Isso já tinha virado um costume para o baixinho de chupeta: seu pai nunca lhe contava histórias, então ele mesmo as criava! Não é simples?

Debruçando-se em uma grande maquete da cidade onde moravam os detetives, fez o fantoche de Hiei voar até o jardim de Kurama. Maquete cheia de detalhes, pense bem! Não é daquelas feitas com palitos de picolé! Botan acabara de chegar em seu remo voador, cheia de energia.

"Senhor Koenma, senhor koenma!" A jovem shinigami de rosa pulava, enquanto reduzia seu remo à um tamanho pequeno o suficiente para caber no bolso do kimono. "Adivinha, o trapizomba me deu folga hoje!"

Koenma tremeu ante a afirmativa. Sabia que não era bom colocar o reikai nas mãos daquele idiota. "Certo Botan, então você vai ser a platéia!"

"Platéia pra que, senhor Koenma? Ah, brincando de Deus de novo?" Bom, realmente ele era um deus, o chefão, mas não hoje. "Você esta brincando com o bonequinho do Sensui, miau?"

O baixinho ficou rubro até a raiz dos cabelos. "Botan, fica quieta ô criatura! Eu quero contar uma fabula!"

"Ô, então tudo bem, estou ouvindo." Ela pegou o remo voador e agora flutuava por cima da maquete.

"Só não me interrompa!" Koenma continuava agora a narrativa, novamente desde o começo...


Era uma vez um forte demônio de fogo. Por maior que fosse o seu poder, sua estatura ainda era pequena. Ninguém conseguia prever seus movimentos, exceto uma raposa de quatro rabos em pele de ningen chamado Shuuichi. Quando falo que ele era uma raposa, ele era A raposa. O Youko mais inteligente e ágil de todo o makai. O melhor ladrão, sua fama corria levada pelos ventos demoníacos. Mas um dia ele levou um tiro de um caçador e morreu. Não desistiu da vida, e hoje se encontra do corpo de um humano chamado Shuuichi Minamino. Ele tinha suas obrigações como filho e aluno exemplar, ainda possua a mesma mente ágil de sempre. Poucos amigos, mas as garotas caiam aos seus pés. Hiei era um de seus amigos.

Em um dia em que Kurama deveria ir para a escola, ele lhe fez uma visita... mas Kurama não poderia faltar na escola, pois tinha três provas no mesmo dia. Uma de Biologia, Uma de Geografia, e uma de Literatura. Pobre Kurama, este teve que deixar o Youkai preso em seu quarto, até que ele voltasse. Uma hora se passou, sendo nove e meia. O pequeno youkai, cansado de ficar preso e de torrar mosquitos, pulou pela janela...


"Hn, acho que foi aqui que eu tinha parado..." Koenma coçava o nariz com o fantoche vestido de preto enquanto botan já fazia uma panela de pipoca.

"Continue, senhor Koenma, eu já trouxe a pipooca!" Essa é a nossa Botan, cheia de energia.

"É bom já pegar algo pra beber, eu não vou deixar você sair de novo" 'Meu pai, como ela come...' Ainda bem que ela ainda não tinha a habilidade de ler pensamentos.

"Eu já volto!" 'Que cara bem chato, ele se acha...' "Voltei!"

"Então vamos continuar." ' Ta ficando gorda demais, logo ela não vai mais conseguir voar...'


"Hn, eu realmente odeio lugares fechados..." Enquanto pulava pela janela, notou uma pequena movimentação no jardim da raposa. O demônio foi chegando mais perto, até que conseguiu notar o motivo da bagunça: Uma borboleta tinha se alimentado de uma das flores e tinha ficado enorme. Queimou-a, obvio, mas o fogo fez algumas plantas perto dele se agitarem. 'Droga, mas o que eu fiz?' As trepadeiras se agarravam nas pernas dele, antes pareciam serem típicas trepadeiras do ningenkai... trepadeiras do makai possuem flores ocultas e espinhos camuflados, perigosas plantas, não pelos espinhos...

As flores se abriam, eram violetas, da cor de seu Jagan. Não sabia de suas cores, nunca tinha visto uma de tão perto. 'Dizem que elas são perigosas, mas eu ainda não vi qual é o perigo, elas não tem dentes, certo?' Errado, elas tem algo muito pior, esporos...

Tudo ficou desfocado, nem conseguia mais ver suas mãos...

HIKIZURU – Dez horas

Era uma vez... um mundo mágico povoado por bruxas e dragões, cavaleiros lindos e fortes com espadas enoooormes e princesas. Sim, como se esquecer das princesas? Elas eram doces, como os mais saborosos pudins. Frágeis como um botão de rosa negro, e igualmente lindas. Porem, a roda da fortuna gira, e assim cada um deve voltar ao seu lugar. Nesse mundo de lendas, o mitológico Hikizuru, nossa história tem inicio.

No meio de um campo cheio de flores e pássaros, uma jovem canta com sua voz melodiosa:

Kiss shining, imitating loneliness

Cutting into space with entwined regret

Make me shining, fragments of my scattered heart

A radiance that surpasses hope

A jovem usando uma capa vermelha, assim que termina de cantar sua musica tira o capuz, revelando lindos cabelos negros que não se balançavam ao vento. Abrindo os olhos, notam-se dois belos rubis, da cor do sangue da gazela que tinha matado a mordidas 15 minutos atrás. Seus lábios virgens ainda mantinham o gosto do sangue da gazelinha, estando assim vermelhos como o vinho. Cansada da monotonia, a princesa resolveu voltar ao seu castelo, no topo do monte das almas. Ele ficava longe, e o caminho era deserto, mas tinha uma linda vista e passava um riacho logo por ali. Pulando de galho em galho, acabou pisando em uma taturana gigante, fazendo a espirar muco em toda a sua face pálida, caindo especialmente sobre a faixa cor-de-rosa que usava sobre a testa.

A faixa em contato com a pasta de taturana... bem vocês sabem, crianças, que nunca se brinca com taturanas, certo? Elas queimam! Continuando, a faixa em contato com o patê de taturana se queimou, talvez por outros fatores, revelando um olho violeta. Não sendo suficiente, o olho embaçou seus sentidos e ela acabou caindo no riacho cheio de peixes monstros, que devoraram toda a sua capa antes de ela conseguir voltar para a margem.

Agora com seu corpo revelado, podemos notar as formas da princesa. Usando uma blusa negra, bem colada ao seu peito, e uma calça da mesma cor, e botas, podemos notar na que realidade, ela é um HOMEM.

Um homem que aparentava ser muito forte, e estava molhado. Ahh se estava molhado. Não havia mais dúvidas sobre sua masculinidade, que despontava imponente, apertada dentro de sua calça... ahh, é, isso ainda é uma história para crianças!


"Senhor koenma?" 'Meu chefão, esse koenma precisa de uma namorada...'

"O que foi, criatura? Eu não disse que não deveria me interromper? O que foi, quer ir no banheiro?" O baixinho de chupeta largou o fantoche de Hiei, e se sentou como índio no chão. 'Logo quando tudo começava a ficar bom...'

"Sim, senhor koenma, mas..." A shinigami hesitou um pouco, mas depois continuou "Estou ficando meio preocupada, quando o senhor vai se assumir, heim? Ficou tão empolgado falando sobre a masculinidade de Hiei que eu até pensei..."

"Cala a boca!" Novamente rubro, e quase engolindo a chupeta, foi sorrateiramente até o banheiro de seu quarto, enquanto que botan tomava o rumo oposto, indo em direção ao banheiro dos empregados...

"Não liga pra ela, sensu-chan, ela não sabe o que fala..." Após abraçar o fantoche do ex-detetive... se o fantoche estivesse vivo, teria morrido. O colocou na mão e foi realmente ao banheiro... fazer, o que? Não perguntem, usem a sua imaginação...

Continua


Eu mereço... por favooor, não me mateeem! Eu tentei criar algo sério, eu juro... e ainda tinha que enfiar o koenma no meio... fazer o quê, eu adoro ele! Que koenma boiola... meu Deus do reikai... e o bonequinho do sensui? Okay, o negocio é o seguinte... se quiser ver o príncipe Kurama entrar na história e salvar a princesa Akuma (Akuma-hime), comentem. E me dêem idéias... Quanto à Meu pudim... próximo capitulo no outro sábado... se eu tiver tempo. Akuma-hime significa princesa-demônio, antes que perguntem... Comentem!

Saaga