N/A: problemas de comunicação. Mas ainda assim vou postar logo.
beijos
Viv
Marck Evans : É verdade, eles se ferem á toa. Precisam resolver muitas coisas que estão mascaradas. Vamos ver se conseguem!
Patty : Na verdade o amor nunca é complicado Patty, nós é que não sabemos lidar com ele direito, então arranjamos as complicações pra que faça sentido! O é porque é, não serve mais pra a gente. Não depois dos 11 anos de idade.
Paula Lírio : Sorry, mas ela vai fazer sim!!! Leia e confira.
Patty : Foi mal galera. Postei o cap errado. Estou concertando!!!
Serim : É. Snape é meio tapado mesmo. Mas ele acha mesmo que é o melhor. O Harry ter uma vida "normal". Coisa que um comensal não poderia oferecer. A Rosmerta é gente boa, mas a carne é fraca, né!! Eu mesma não sei se rejeitaria a oferta! Hehehe. Sim, teremos vingança. E vai ser da boa. Acho que posso prometer! hehehe
Serim : Mais uma vez, tenho que me desculpar por ter enviado o cap 3 repetido. Mas aqui está o 4!!!
N/A: Gente! Que confusão! Eu mandei o cap 3 duas vezes. Mas aqui está o cap certo. Divirtam-se!!!
Capítulo 4 - E o Feitiço Se Virou Contra o Feiticeiro
Mais uma semana chegou. Mas fazia parte de uma nova era. Harry se levantava num autômato. Ia para o café. Falava o mínimo possível. No início lançava olhares para Snape ainda tentando entender o que acontecera. Mas percebendo que não adiantaria nada, procurou fingir que ele não estava ali.
As aulas também haviam perdido o brilho. Antes, se preocupava com os alunos, o conhecimento e, com o orgulho da Snape. Porque já que fora ele que o indicara para o cargo, gostava de lhe falar sobre os temas discutidos. Snape seria um incrível professor de DCAT. Quando ele não era ranzinza e cruel, sabia ser muito didático.
Mas tudo agora era passado. Via a neve cobrindo todo castelo. E não ficava mais satisfeito ou feliz. Havia aprendido a apreciar o frio e o escuro. E agora já não sabia o que fazer com isso.
Snape continuava freqüentando o Três Vassouras. E havia beijado Rosmerta outras vezes. Diante dos fregueses. Na intimidade. Tudo para ter lembranças. Cada vez que o fazia se sentia mais sujo. E isso o ajudava a manter a distância de Harry. Ele merecia algo melhor.
Após um mês, ele ainda parecia infeliz. Sabia que era sua culpa. Seus olhos verdes não brilhavam mais. Não sorria. Parecia sempre cansado. E irritadiço. Soube que em certo dia tirara 10 pontos da Grifinória por um aluno ter interrompido sua explicação com uma dúvida.
Snape pensava em como mudar isso. Mas arranjar uma namorada ia além de suas forças. Então sugeriu à Dumbledore que se fizesse um baile. Assim Harry receberia atenções de todos, enquanto ele próprio se esconderia nas masmorras para não ter que ver a cena.
Então ao fim de Março, o baile de inverno aconteceu. Ex-professores e ex-alunos foram convidados. Ficaria na festa o suficiente para circular um pouco com Rosmerta. Se sujeitaria a uma dança. Mas depois iria embora.
Rosmerta, aliás, começara a dar problemas. Vivia dizendo que Snape era um insensível. Que deveria dar uma chance ao Harry Potter. Mas não se furtava dos beijos. Era uma companhia aturável. Mas nada comparado com o humor ácido de Harry.
Harry queria desaparecer. Sumir. Tudo menos ir ao tal baile. Mas quando soube que Lupim viria, sentiu alguma paz em seu coração.
A noite chegou com os preparativos. Os elfos capricharam. O teto encantado parecia nevar com pequenos flocos, constantemente. Alguns bonecos de neve pelos cantos adornavam o ambiente.
Quando Hermione chegou com Ron fora direto falar com o amigo.
-Harry! Como está? Como vão as aulas? Os pequenos são terríveis, não é? – falava sem pausas.
-Tudo bem Mione! E o bebê?
-Oh! O Biliuzinho está enorme. Parece mais esperto que nunca! Esse acho que sara Corvinal quando chegar a hora! – riu matreira.
-Ah! Lá está Lupim. Vou falar com ele. – e se afastou educadamente.
Não queria ouvir as histórias felizes dos outros.
-Remus! – cumprimentou.
-Harry, meu filho! - o abraçou. – Vamos dar uma volta. Preciso falar com você! – e o puxou pelo braço.
Harry se deixou levar, mais por não ter para onde ir, que pela possibilidade de fuga.
-O que está acontecendo, Harry? Soube que anda numa tristeza infinita!
-Não sei o que está falando, Remus! – desconversou.
-Harry, conheço você. Vi crescer nesses anos todos, desde seus treze anos. Não sabe mentir para mim! Te conheço como a um filho! – reforçou.
Harry ainda tentou despistar, mas desistiu. Precisava falar com alguém. E no momento, Remus era a melhor pessoa para isso.
Harry contou tudo desde a viagem para Rua dos Alfeneiros. Quando descobriu os sentimentos de Snape por ele. Contou como se expuseram. Como foi mágico e cruel. E na Guerra, quando se oferecera para morrer por ele. E quando o levou para o Hospital, e como quase matara uma por uma das enfermeiras que se recusaram a atendê-lo logo. Contou da indicação para o cargo. E da reconciliação no abrigo. Dos seis meses de felicidades ao lado dele. Com as juras de amor, com a dedicação. E finalmente sobre a revista. E sobre Rosmerta.
Harry chorava sem perceber. A dor que parecia ter sido mascarada, voltava. Como uma velha feriada sendo novamente aberta.
Lupim ouvira tudo num difícil silêncio. Quando Harry finalmente parara o trouxe para perto e o abraçou longamente. Foi então que harry pôde soluçar e chorar abertamente. Após algum tempo, as lágrimas, já secas, continuava nos braços acolhedores do lobisomem. Quando um barulho chamou a atenção deles.
Um vulto negro passara ventando por eles. Harry ainda pôde ver as vestes de Snape e o olhar de desprezo que recebeu.
Lupim não perdeu um movimento sequer.
-Harry, você ainda o ama?
-Muito! Não consigo impedir esse sentimento. Por maior que seja a dor que me cause! – confessou.
-Então acho que posso te ajudar! – sorriu malicioso.
Harry retesou as costas.
-Como?
-Para mim está claro que tudo que Snape quer é que você tenha uma vida "normal". Que ele acredita não ser capaz de proporcionar. Ele está se afastando de você para que possa se interessar por uma bela garota e se casar e ter filhos. Blá, blá, blá... – rolou os olhos para o alto.
-Mas, que tenho que fazer para provar que não posso ser feliz de outra maneira! Nem com outra pessoas?! – frustrado.
-Arranjando um novo namorado! – sorriu.
-O quê?! –estranhou.
-Ele espera que se encante por uma linda garota. Se você se encantar por um GAROTO, ele perceberá a besteira que cometeu. E tentará reconquistá-lo!
Ouvindo Lupim falar, tudo parecia muito simples. Mas tinha um pequeno problema. Quem seria o famigerado?
-Mas, Remus, quem faria uma coisa dessas? Eu não conheço ninguém que se disponha a fazer uma coisa assim! – exaltado.
-Conhece sim, Harry. – e estufou o peito significativamente.
-Você?! Você faria isso por mim, Remus? – de repente a luz voltava aos olhos verdes.
-Por você, Harry. Por você! – concordou.
Ele gargalhou como não fazia há meses.
-Remus! Você é... gosta de garotos? – tinha que saber.
-Não Harry. Eu não "gosto". Eu amei muito. Mas infelizmente o perdi. E a dor que senti com sua morte não deve ser sentida por mais ninguém neste mundo. – sombrio.
-Você está falando de Sírius? – adivinhou.
-Sim, Harry. Amei Sírius. E nós fomos muito felizes no breve período em que nos reencontramos. Não me arrependo, e não quero para mais ninguém a dor da perda. É inadmissível.
-Remus! Eu sinto muito! – sincero.
-Não sinta. Fui muito feliz. E você ainda pode ser! Faremos o seguinte. O que Snape viu aqui, vai ficar o envenenando por dentro até tirar a dúvida. E isso dever ser lento. Sei que parece cruel, e na verdade é mesmo. – riu. – Mas assim ele vai cair em si!
-Eu topo! O que devo fazer? – ansioso.
-Devemos voltar para o baile. Ficará comigo. Não dançará com ninguém. E parecerá feliz a meu lado. Quando eu me for. Trocaremos um beijo de despedida. – argüiu com os olhos.
-Feito! – concordou logo.
-Então vamos voltar.
E passaram a noite como Lupim dissera. Com antigos amigos. Chegou a ser educado com Draco Malfoy, quando Gina se aproximou com ele. Realmente estava feliz. Sentia que poderá rir, pois logo estaria de volta aos braços do amado e burro Snape.
Percebeu que foi observado atentamente pelo Prof de Poções. Sabia que ele odiava festas e deveria estar sendo muito difícil ficar até tarde. Lupim o tocava no ombro e no braço eventualmente e esses movimentos eram fotografados por olhos negros.
No momento de partir, recebeu o sinal de Lupim para se afastarem um pouco. Foram até as portas do castelo. Onde não havia ninguém. Lupim com uma pergunta muda nos olhos castanhos. Harry deu um passo para frente, se aproximando e permitindo. Então Lupim se abaixou e tomou a boca do moreno com vontade. Por longos minutos. Até se separarem.
-Foi muito bom, Harry. – murmurou. – Quase me convenceu. – brincou.
Harry corou e sorriu tímido. Enquanto via o outro partir. Foi doce e quente. E foi mesmo muito bom. Mas com Snape era ótimo. Maravilhoso. Então só serviu para reafirmar seu desejo de que as coisas voltassem ao normal. Suspirou melancólico e se virou para se recolher.
-O que pensa que está fazendo, Potter? – uma voz fria o pegou de surpresa.
-Ah! Prof. Snape, é você? – desdenhou sem parar de caminhar.
-Falei com você, Potter! Que pouca vergonha é essa? – furioso.
-Não sei se lhe devo satisfações, Prof. Snape! Mas acho que foi muito claro! Acho que sabe o que é um beijo! – sério.
Snape estava com os punhos cerrados. Poderia socar Harry Potter até a morte por aquela cena.
-Não tem respeito por nada, Potter?! Não deveria estar se divertindo com alguma garota no baile?! – provocou.
-Não, para as duas perguntas. Agora se me der licença, vou descansar. Remus sabe como entreter uma companhia. E estou exausto! Boa noite! – se virou.
Snape o segurou pelo colarinho.
-Escute aqui fedelho! Estamos com muitas visitas e Dumbledore merece mais respeito em sua casa! Não tem o direito de continuar com essa... indecência! – entre os dentes.
Harry se soltou com uma força vinda da indignação e do ódio.
-Ah! Cale a boca! E não volte a me tocar! Faço O QUE quero! COMO quero! ONDE quero!E com QUEM eu quero! Sou maior de idade! Tenho minha formação profissional! Pago minhas contas! E você não tem mais direito algum sobre mim! Muito mesmo para falar de decência ou respeito! – gritou.
Snape não esperava a explosão dele.
-Agora volte para sua companheira! Ela deve estar ansiosa! Ela não ficaria com ciúmes, se o visse agora? – desprezo. – Uma das poucas pessoas que sabia de nosso envolvimento! Quem diria! - encarou nos olhos e se aproximou milímetros de Snape. – Vai procurar sua garotinha, e me deixe com meu namorado! Não existe só você no mundo, Severus Snape! Ele é povoado por todo o tipo de pessoas! Inclusive as melhores que você! – acusou.
Snape abreviou o espaço e o beijou com fúria. Com desespero. Jogou Harry contra a parede dura. Enquanto o garoto entre assustado e envaidecido correspondia.
Estavam na porta de entrada do castelo. Qualquer um poderia passar por ali. Nunca Snape se permitiu uma demonstração pública de afeto. Apenas na privacidade. O apertava contra a parede ferindo as costas de Harry, mas ele não se importava. Dois meses sem sentir um o corpo do outro.
Com fome e voracidade, Snape virou o grifinório de costas e abaixou as calças dele sem delicadeza alguma. E o penetrou quase com as roupas. Apenas uma fenda na calça permitia que ficasse exposto. Harry delirava com a fúria de Snape. A dor era prazerosa daquela forma. E quando ambos gozaram, Snape se afastou. Usou a varinha para se limpar.
-Acho que seu namoradinho não tem feito o serviço direito! – sarcástico.
Harry mal assimilou as palavras quando entendeu seu significado. Nada mudara. Era apenas o ego ferido que fizera cometer o desatino.
-Não me lembro de tem mencionado, que já tínhamos chegado a esse ponto! - baixo, se vestindo lentamente.
Limpou-se do mesmo modo que ele.
-Mas não parece que sua companheira, tenha os quesitos suficientes! Ou não estaria tão preocupado com os meus! – desprezo. – Devo dizer que você continua ótimo nessa categoria! É uma pena que não possa desfrutar do mesmo prazer! Com licença. Agora realmente vou me recolher. Remus não gostará de saber que estive com você novamente. Então se não comentar com ele, posso assegurar minha discrição diante da Rosmerta.
E saiu com toda dignidade que conseguiu reunir. Ao chegar ao quarto, chorou mais uma vez. De alegria. De dor. De autopiedade. Dormiu vestido com as roupas e alguns vestígios dele no corpo. Teria que tratar das lesões nas costas. Mas só no dia seguinte. A exaustão finalmente o dominou.
Snape via Harry partindo sem saber o que fizera. O que faria. Nunca permitiu sequer um toque em um lugar público. E agora acabara de transar com o garoto em plena porta do castelo. Alguém poderia tê-los visto ou ouvido. Harry nunca fora muito discreto em seus gemidos. Mas estava enlouquecido. Ensandecido. Com o petulante extravagante e namorado-lobo. E duvidando de sua capacidade! E tudo o que fizera era para Potter ter uma companhia feminina e ele arranjava outro homem. Aliás, nem isso! Um lobisomem. Não poderia permitir. Se não poderiam ficar juntos, outro homem não ficaria com ele também.
Teria que superar sua limitação e escolheria uma garota para ele. Assim teria uma vida certa. Como merecia. Não dava pra doer mais que já estava doendo. Se lembrou de uma aluna que virou uma vez a cabeça do ex-amante.Iria chamá-la para assistente em Poções. Assim teria acesso a ela e a ele.
OF: Continua.
