Aí meu povo. Mais um cap. Está acabando. Espero que perdoem certos personagens. E sejam felizes.
Lilibeth : hehehe. Sofre e torcer. Sim, esse é mesmo meu objetivo. É essa cena da despedida deles eu me vi nos dois lugares. Sabe, quando escrevo eu sinto mesmo o que os persons sentem E dói mesmo. Eu vi o Harry todo revoltado dizendo primeiro com falsa calma e depois com desprezo e revolta. E o Snape arrasado. Foi assim. Leia mais abaixo. Acho que tem uma cena que foi bem legal de escrever. Citarei mais a frente. Espero que perceba. É uma das mais importantes. Tem a ver com a primeira fic. Será que você adivinha?
Serim: É, o Snape foi URGH mesmo! Hehehe;. Mas eu tive alguma piedade da Cho. Odeio ela também. Mas achei que poderia dar uma trégua pra a pobre torneirinha! Hehehe. Bem, veremos sobre as possibilidades com o Remus... É o Harry sabe se defender!
Paula Lirio : AFE! O que se passa na cabeça do sonserino tantan!!!! Sobre o novo prof de DCAT. Leia está nesse cap. Hehehe Que tal??? Aqui o cap. Sem muita demora!!! hehehe
Capítulo 6 - Alguns Segredos
Alguns dias depois, estava trancado em suas masmorras, trabalhando, ou tentando trabalhar para não pensar em o que Harry estava fazendo e se já era amante da Chang. Não tivera coragem de perguntar ou investigar. Então ficava ali com seus demônios. Com sua dor. Foi assim que Filch o encontrou.
-Prof. Snape! O Diretor Dumbledore deseja falar com o senhor. – avisou. – Está em sua sala.
Severus seguiu direto.
"O que teria acontecido?"
Entrou com a senha e foi para a sala onde o velho diretor estava instalado.
-Severus, meu caro! Que bom que veio prontamente! Preciso falar-lhe sobre um assunto delicado. – e piscou suavemente.
-Pois então diga, Alvo. – ouvia atento.
-Bem, o ano já está acabando, e nós teremos que achar um novo professor para a escola.
-Outro professor? Qual? – temeu.
-Para Defesa Contra as Artes das Trevas. – parou para observar. – Harry não ficará conosco. – pesaroso.
-Como é que é?? – falou mais alto que pretendia.
-Ele está decidido a ser escritor. – sorriu com doçura. – Parece que já tem tudo planejado. Inclusive está procurando uma casa para morar.
-Espere! Que absurdo é esse? Alvo, você não permitiu esse impropério!! – tentou negar.
-O que posso fazer, Severus? Harry sempre foi muito determinado. Sempre soube o que queria! – insinuou.
-Mas não está certo! – insistiu.
-Por que não Severus? Acha que o garoto não tem talento para ser escritor? – atento.
-Eu sei lá! – bateu com as mãos na mesa. – Estou falando sobre ele sair daqui! De Hogwarts! – pálido.
-Bem, ele tem esse direito, Severus. Já faz muito tempo que o menino cresceu e virou um homem decidido!
-Alvo! Você já permitiu então! – constatou chocado.
-Claro que sim! Era sua vontade e eu respeitei. Apesar de que agora terei que quebrar a cabeça para achar um novo professor tão competente quanto Harry.
-Ele já sabe onde vai morar? – se lembrou.
-Parece que está sendo difícil. E talvez vá para casa de Sírius. O padrinho deixou a casa para ele.
-Mas já tem gente morando lá! – alarmou-se.
-Sim, Remus Lupim. Mas não é um problema isso, é Severus? – provocou clamo.
Snape se levantou. Precisava sair para não explodir diante do velho professor.
-Se não houver nada mais, devo me retirar! Não posso ajudar a resolver esse problema agora. – falava com dificuldade.
-Não Severus, não há mais nada. – sorria pequeno, enquanto o mestre sonserino deixava a sala espumando.
"Quem sabe agora eles se entendam!"
Snape foi direto para o quarto de Harry. Não bateu. Escancarou a porta com um feitiço.
-Hei! Aqui não é o quarto da "mãe Joana"! – indignado.
Harry notou a expressão de confusão que passou no rosto de Snape, mas ele não perguntou.
-Que história é essa de ir embora?! – alto.
-Saia daqui, Snape! Este é o meu quarto! Não tem direito de invadir ou...
-QUE HISTÓRIA É ESSA DE IR EMBORA?! – mais alto.
-Quer saber? Não devo satisfação a você! Se não sair, eu saio!
Mas ao tentar passar, Snape o pegou pelos ombros e o empurrou em direção á cama, bruscamente. Se virou para a porta e fez um feitiço para lacrá-la.
-Se cavalo! Não ponha as suas patas sujas em mim! Quer conversa amigavelmente? – ironizou. – Então vamos lá! Vou embora no fim do ano letivo. Que será exatamente em 5 semanas!
-Que idiotice é essa? –esbravejou.
Harry riu alto.
-Essa idiotice, como disse, É MINHA VIDA! – feroz desta vez. - E faço dela o que quiser! Não preciso da sua aprovação. Nem da de ninguém! – desafiou.
Pareciam dois leões em estado de alerta para um eminente ataque.
-Vai largar tudo isso aqui? Casa, emprego, conforto, segurança. Para ser um escritorzinho medíocre qualquer? Até mesmo seus pais rolariam no túmulo! - venenoso.
-Não bote o nome dos meus pais na sua boca imunda! – baixo e mortal. – Já disse, é minha vida, minha decisão! Agora volte para o inferno de onde veio e me deixe em paz! – rude.
-Vai morar com o lobisomem ou com a japonesa? – sarcástico. – Ou decidiu ficar com os dois. – cruel. – Muito decente de sua parte!
-Vou ficar com Remus! Não deu certo cafetinar a Cho para mim. Não me agradou o suficiente! Mas Remus... Estamos juntos. Ele quer me assumir publicamente! – riu cruel. – Então vamos ficar juntos, sim.
-Vai conseguir estragar tudo de uma vez só, Potter! - pálido. – Vida, prestígio, carreira, respeito! Tudo por um mestiço! – nojo. – Nem humano ele é!
-Ele é mais humano que muita gente por aí! - acusou. – Ele se importa comigo! – abaixou a voz. – Ele cuida de mim. Enquanto cuido dele. Ele me respeita. E eu o respeito. Ele quer que eu seja feliz, do jeito que quero que ele o seja. Ele não tem medo e nem eu tenho, de como as coisas vão ser. Se vai dar certo. Se vamos ser julgados. – uma lágrima escorreu. – Eu apenas não o amo como amo você. Mas mesmo isso ele quer concertar. Vai me ajudar a esquecer que tudo isso que eu disse, não posso ter com você, Severus!
Se virou. Mais para não vê-lo que para ocultar as lágrimas.
-Por favor, não dificulte mais as coisas para mim. Vá embora! – suplicou com um foi de voz.
Snape estava sem ação. Ele ia mesmo embora. Seu menino. Seu garoto. Seu amor. E ele estava disposto a ir por causa dele. Ou apesar dele. E tudo que fizera que parecia ser o certo, antes, agora parecia obscuro e estranho. Ia perder Harry Potter para sempre. Seu próprio preconceito. Por seu próprio medo. Admitiu agora.
Tinha medo do presente, do futuro. Sua vida toda fora vivida como se cada hora fosse a última. Mas agora poderia fazer planos. Poderia ser, ter, fazer o que quisesse.
-Harry. – chamou com a voz totalmente calma. – Me desculpe! – foi só o que disse.
E foi até o garoto soluçante. E o abraçou pelas costas.
-Achei que pedir desculpas não fosse seu estilo. – murmurou temeroso entre as lágrimas.
-Você fez isso comigo, Harry. Me mudou. Me tornou um homem melhor. Quando tentei afastá-lo, só conseguia exprimir o que havia de pior e mais podre em mim. E mesmo assim, você ainda me ama! O mínimo que posso fazer é me desculpar por meu comportamento. Por machucar você e a mim também. – beijou o pescoço dele abraçando o peito tenso de Harry.
-Você seria capaz, Harry, de me perdoar? – tenso também.
Harry se virou. Ainda não havia correspondido.
-Você seria capaz de me amar para sempre? – olhos verdes brilhando ainda mais pelas lágrimas, com angústia e dor.
-Para sempre, Harry! – e o beijou profundamente.
Abraçou Harry com desespero. Com paixão. Com todo amor que era capaz de sentir e admitir finalmente.
Snape o conduzia lentamente para a cama. Beijava toda extensão do rosto de Harry. Que por sua vez apenas sentia. Entregue. Totalmente entregue. Snape o despiu tão vagarosamente que pareia mais um jogo de sedução em câmera lenta. Cada toque fazia os dois estremecerem e ansiarem, como se fosse a primeira vez.
Foi quando Snape percebeu. De fato era. Era a primeira vez, após admitir que queira Harry para sempre. E que assumia todas as consequências. Beijava o colo. O peito. Puxava-o pela cintura, pelo quadril. Quando já estavam totalmente nus, Snape ainda o abraçou, aproximou muito seus corpos, de modo que colaram-se completamente. Suspirou no ouvido de Harry.
-Amo você!
-Que bom, Severus. – Harry também suspirou.
Snape o beijava no pescoço, no tórax. O empurrou delicadamente para a cama. Subiu sobre ele. Continuou explorando o corpo do grifinório com a boca. Arrancando gemidos e tremores cada vez mais dramáticos do outro. Até que enfim chegar a sua evidente ereção. E lambeu com cuidado.
-Severus! – gemia.
Abocanhou tudo, para o deleite de harry, enquanto trabalhava em um ponto logo abaixo. Circundando com o dedo delicada, mas insistentemente. Substituindo a mão pela boca e vice e versa. Sugando, mordendo.
-Severus! – Harry não aguentava mais.
Snape tão pouco. O penetrou com a língua enquanto massageava o órgão do garoto.
-OH!
Se endireitou e o penetrou verdadeiramente, para então pressionar cada vez mais fundo e mais firme. Não demorou para encher Harry com seu líquido. Enquanto sentia a satisfação dele em sua própria mão.
Ficou ainda alguns segundos a mais dentro dele. Como se não quisesse sair. Como se ali fosse seu lugar. Até que cedeu e deitou-se lado a lado.
-UAU! – Harry ainda disse.
-È... – estava fraco.
Harry se enroscou no peito de Snape. Murmurou um feitiço para se limparem e ficou ali. Descansando. Sem adormecer. Apenas curtindo a sensação de volta ao lar. Seu lar era os braços daquele homem rude, duro e sempre fascinante.
-Harry. – Snape chamou baixo. – Está dormindo?
-Não.
-Você quer mesmo deixar, Hogwarts? – baixo.
-Sim, Severus. É uma decisão que já foi tomada. É o que quero fazer. Foi bom ser professor aqui este ano. Mas escrever é o que desejo.
-Harry, olhe para mim. – ele se virou. – Não está fazendo isso só para...
-Não, Severus! – interrompeu. – Já disse antes. Faria isso de qualquer modo. Na verdade, eu só aceitei o cargo por sua causa. Para ficar mais perto de você. Mas estou saindo por mim. Porque é o que eu quero de verdade!
-Eu nunca... você nunca me disse! – desconfortável.
-Severus! Pare com isso! – sorriu. – Eu vim para Hogwarts por você e não me arrependo! Agora só preciso seguir o caminho que descobri que quero seguir. E gostaria muito de ter você ao meu lado! – seguro.
-Eu estarei, Harry. Isso é uma promessa! – sério. – Só tem uma coisa! Não quero que vá morar com aquele... – fez uma careta.
-Então me ajude a achar uma casa em Hogsmead para nós ficarmos juntos. Eu ficarei em casa escrevendo. Enquanto você vem para dar suas aulas de Poções. Ou quem sabe... de DCAT! – sugeriu.
Snape bufou e se deitou de costas, olhando para o teto.
-Isso nunca acontecerá, Harry!
-Sei não! – misterioso. – Soube que é o mais forte candidato para o cargo!
-O que?! – se voltou bruscamente.
-Bem, a Guerra se foi. Voldemort se foi. Não há mais razão para que não possa exercer a função. E como professor atual, eu tive que fazer alguma indicação para o próximo a assumir o cargo. – escondia o riso.
-Você o quê?! – pálido.
-Eu disse a Dumbledore que durante todo esse ano, minhas aulas eram tão boas, porque regularmente discutíamos sobre os temas, abordagem, e etc. Fora quando você preparava algo pra mim e me ajudava na correção das provas. Então acho que Dumbledore percebeu que o mérito deste ano ter sido tão bom, foi seu. E não meu. – contou.
-Harry?! Falei com Alvo antes de vir para cá. Ele apenas me disse que você ia embora! Não me falou nada!
-Eu sugeri que só o abordasse quando eu me fosse! – confessou com uma sombra de tristeza.
-Mas não poso dar Poções e DCAT! – afirmou.
-Não. Mas você, convenientemente, trouxe uma certa auxiliar para Poções que me parece muito competente - provocou.
-Potter! – irritação surgindo.
-É sério! Você sabe que ela é boa no que faz. Independente das razões tortas para ter trazido a Cho para cá, ela realmente deve ser boa. Você não a traria se não fosse! – enfrentou.
-É... – se acalmou. – De fato o currículo dela é impecável. – admitiu.
-Bom, então existem possibilidades de algumas mudanças! – brincou.
-Sabe, Potter! Você é maquiavélico! – um meio sorriso.
-Você não viu nada, Severus! – e o beijou mais uma vez.
Agora tinha certeza de que tudo ficaria bem.
Algumas semanas depois, já estava instalados em uma pequena casa em Hogsmead. Não muito longe do Três Vassouras. Snape protestara, mas cedeu quando viu que era como Harry sempre quisera. Pequeno e aconchegante. E os apelos para comprarem uma mansão não surtiram qualquer efeito. Mas quando ficou pronta, Snape tinha que admitir que assim assumira o aspecto de lar.
OF: Continua.
