N/A: Turminha, esse é u ultimo capítulo. Foi muito bom escrever essa fic. E melhor ainda ver que vocês gostaram e comentaram. Isso é que faz com que a gente continue escrevendo e postando. Acho que essa foi uma fic, comparada com a "Verdades e Mentiras", mais madura e mais sofrida também. Mas é como o desenrolar da história. Mostrando que ninguém vive "feliz para sempre". Temos problemas e bobagens para fazer e pensar. E depois descobrir tudo isso e se arrepender e voltar atrás e então ser feliz de novo. Mais amadurecido. É mais ou menos assim! Um grande beijo a todos e muitíssimo obrigada por lerem. E um ótimo natal e ano novo pra você!!!!
Um grande beijo
Viv
Paty Black : É, a fic tinha que acabar um dia. Hehehe. Apesar de vocês sempre conseguirem que eu estique mais um pouquinho! hehehe
Paula Lirio : Noooosa! Brigadão! Eu também achei lindo!!! :D E ficou bem quente, sim. Tinha que ficar. Depois de toda essa tragédia! Hehehe Tinha que ter uma super reconciliação!! E por que não, o Snape ser o professor que ele sempre sonhou????
Serim : hehehe. Aleluia mesmo! Hehehe. Antes tarde que nunca! O Snape é mesmo muito ciumento. E assim ele soube melhor. Sentindo na pele. O bocoió! Tem muitas citações sobre a primeira fic nessa. Por que na verdade é uma continuação. Eu não sabia se continuava de onde tinha parado, ou escrevia outra. A última opção venceu numa pesquisa que fiz em um grupo. Mas como ela continua, deve–se lembrar dela, entende? É pena que acabou, mas vou continuar uma outra. Heehhe.
Youko Julia Yagami ; É, o Sevie é muito chique. E sempre iria querer algo assim. Uma mansão. O Remus aparecerá neste cap. Leia e me diga o que acha.
Lilibeth : Também gostei muito da frase, Li, é algo que a gente sente mesmo! E quando nosso lar pode ser em qualquer lugar, contanto que possamos estar com quem a gente ama, podemos dizer que somos felizes!!! U-HUUUU!
Fabi – chan : Não fique agoniada, hehehe. Eu não estou tão malvada assim nessa fic! Hehehe. Claro que faria um final feliz. Hehehe. Até porque, se não fizesse assim, seria linchada! hehehe
Sheyla Snape : Sabe, o Snape não estava burro. Ele apenas estava obcecado por seu passado, seu preconceito e seus medos. E isso é involuntário. E muito difícil de se admitir para superar. Só um choque o uma situação desesperadora pode nos tirar a viseira da frente dos olhos para que posamos ver, enfim, o que acontece a nossa volta. Legal que apesar de não ser muito fan do casal, esteja lendo e gostando! Massa!!!
Sheyla Snape : hehehe, o Harry sabe o que quer da vida! E quando quer, corre atrás! Acho que é uma característica que a Rowling deixou bem clara. Ele não tem medos, e se os tem enfrenta-os. Mesmo que morra disso. Não cede nunca ao derrotismo. Não sei o que a Rowling vai fazer com ele agora, mas gosto de vê-lo assim. Por enquanto! Hehehe Beleza!!! Uma fan!!!! Yes! hehehe
Capítulo 7 – Algumas Mentiras
Terminado o ano letivo, Harry e Snape puderam organizar tudo para a casa nova. Apenas os dois. Harry curtia muito ver Snape finalmente se soltando. E dizendo como queria a casa. Mas se dependesse do Sonserino, tudo seria velho, escuro e antiquado. Mas aos poucos, Harry foi conseguindo convencê-lo de conviver com alguma luz e cor.
O ano terminara e agora tinham mais tempo de organizar a casa. O quarto e a cozinha ganharam atenção especial.
Algo que deixava Harry muito feliz, era haver um rio não muito longe dali. Passearia com Snape. Teria que convencê-lo. Mas esse tipo de "luta" com ele era estimulante.
Conseguira iniciar um rascunho de seu primeiro livro. "A Pedra Filosofal". Enquanto Snape preparava as novas aulas de DCAT. A Chang estava extasiada com a promoção para professora titular. Ela merecia mesmo o cargo.
-Não acredito que vai contar tudo! – desprezo.
-Sim, Severus. Vou contar tudo. Não sei quantas pessoas acreditarão nisso. Ou se verão como uma fábula. Mas é algo que simplesmente tenho que fazer!
-Potter! Você realmente me vê dessa forma? Cabelos sebosos, dentes amarelos, nariz adunco, carrancudo... – fúria a cada palavra.
Harry riu.
-Na verdade eu confessor que dei uma piorada! Pra garantir que ninguém se apaixone por alguém que já me pertence! – provocou.
-Potter! Isso não é desculpa! – soou menos agressivo que pretendia.
-Severus, relaxe! Sei o que estou fazendo. Ainda vão amar muito você! E se eu não fizer isso, estarei encrencado! – se levantou da mesa e foi empurrando Snape suavemente de volta para o quarto.
Estavam em total lua de mel. Quando a campainha tocou insistente. Snape saiu da cama com um mau humor que fez Harry ir junto, para ver quem era a possível vitima do ex. comensal. E para sua surpresa, e certo terror, era Remus Lupim.
-Você?! O que faz aqui, seu desgraçado? – Snape explodiu.
-Remus! – Harry temeu.
-Se não sair desta porta não sei se contarei o impulso de amaldiçoar você! – sibilou.
-Severus?! Que recepção, hein! Harry, não conversou com ele ainda? – pesaroso.
-Remus? – os medos do garoto se concretizaram.
-O que Harry teria para me contar, Lobisomem? O que você sabe e eu não? – rugindo anda segurando a porta. – Acho que perdeu algo. – irônico. – Harry está comigo novamente! Você não significa nada! Aliás, nunca significou! - grosseiro.
-Severus? – gemeu.
Harry estava dividido entre orgulho por Snape ter assumido a relação diante de outra pessoa, e a indignação pela grosseria dele.
O mais improvável aconteceu. Lupim gargalhou, para o horror de Harry.
-Bem, então devo me desculpar por vir sem avisar. E já vou indo! Parabéns, Harry! - e se foi, muito feliz.
-Que palhaçada é essa, Potter? – espumava.
-Severus! Er... eu... – suspirou. – Sente-se para conversarmos. – resignado.
-Não sentarei bosta nenhuma! Você fale logo! Que palhaçada foi essa? - insistiu perigoso.
Harry se manteve de pé.
-Severus, quando você se afastou de mim, eu fiquei louco! Não sabia o que estava acontecendo a certo! Estava desesperado! E então vi suas lembranças, onde A Madame Rosmerta estava. Vi os dois juntos. Íntimos. E isso me machucou mais que qualquer ofensa que pudesse me fazer.
Um certo constrangimento passou por Snape, mas Harry não notou.
-Minha vida era uma porcaria. E eu só queria ir embora! – dor nos olhos verdes. – E então veio o baile. Onde você andava de lá pra cá, com a mulher a tira colo. Lupim veio á festa.
-Eu me lembro bem, disso! – voz contendo fúria.
-Ele viu que eu não estava bem. Conversamos muito. Eu contei tudo. Desde o episódio do abrigo. Até seu envolvimento com a Rosmerta. Ele me consolou. Você apareceu no momento em que eu chorava em seus braços. Acho que pensou que estávamos juntos. Foi quando eu percebi que estava com ciúmes. Ele também notou. E propôs que deixássemos você pensar que de fato tínhamos um caso.
Fez uma pequena pausa. Olhando o ódio pulsando em todo corpo sonserino.
-Ele me disse, que se em me envolvesse com outro homem, e não com uma garota como você queria, que o faria perceber que não adiantaria manipular minha vida. Que eu faria o que quisesse. E estivemos fingindo desde então!
-Então foi tudo uma mentira?! Inclusive os beijos que vi!? – sarcasmo.
-Não! Nós nos beijamos verdadeiramente. E também estava carente! Precisava de carinho. E ele foi gentil e bondoso...
-Agora viadagem virou carência? - duro.
-Severus, vou ignorar essa frase e continuar! – sério. – Então quando você trouxe a Cho, com intuito de que eu me envolvesse com ela, tudo para mim havia acabado! Não havia mais esperança. Eu só queria ir embora o mais rápido possível! E estava disposto a convencer Remus de ficar comigo. Ele também está sozinho. Desde que Sírius se foi. Então, ambos estaríamos curando nossas feridas. Mas ele disse que me tinha como um filho. E que nunca poderia ter algo realmente passional comigo.
-Que nobre da parte de vocês! – desprezo.
-Bem, a história é essa! Se acha tudo muito sujo e indecente, pense no que você mesmo fez! – acusou, cansado de ter que se defender.
-Eu fui muito mais decente que você, Potter! Eu fiz tudo por achar que era o melhor para você!
-Mesmo fingir que estava com a Rosmerta? – acusou.
-O que?? O que está dizendo? – gelou.
-Deixe de ser hipócrita, Snape! Achou mesmo que eu não descobriria?! No dia em que você pisou nessa casa, a mulher me procurou para me parabenizar! E dizer tudo o que havia acontecido. Disse o homem maravilhoso que era e o quanto você me amava! E que pedia perdão por ter participado da sujeira. Mas que desejava tudo de bom para nós! – exaltado.
Snape estava pálido e sem palavras.
-Então, quer dizer que você também fingiu ter uma amante! Muito antes que eu o fizesse! Belo exemplo, Snape! Belo exemplo! – bateu palmas.
-Eu... fiz isso, porque achava... que era melhor assim! – se exaltou também.
-Não estou pedindo explicações! Estou? Só contei isso, porque você parecia um pouquinho confuso, me acusando de algo que também fez! – irritado.
-Você sabia disso, e não me falou nada? – estranhou.
-Sou grifinório, Severus! Não tolero mentiras! Claro que fiquei furioso. Quis confrontar você! Exigir uma explicação. Quis amaldiçoar você pelo que me fez passar! Mas uma em nossa reconciliação, você disse algo que eu não esqueci. E que me acalmou. Então percebi que não importava o passado. Eu queria uma vida totalmente nova. Só eu e você. E iria deixar essa história para trás. Mas tinha me esquecido do Remus. Ele ainda não sabia. Não contava que viesse aqui. Mas de fato foi melhor assim. Para não haver mais segredos ou mentiras entre nós!
Após alguns longos segundos em que os dois se encaravam, Snape tomou a palavra.
-Que foi que eu disse, Harry? O que o acalmou? – tenso.
-"Me desculpe, por machucar você e a mim também!" – contou.
Snape suspirou a aproximou-se do garoto novamente.
-Acho que vou ter que me desculpar mais uma vez! – angústia.
-Concordo! – Harry não cedeu.
Snape quase esbravejou. Mas Harry tinha razão. Ele merecia aquilo.
-Me desculpe, Harry! – falou fraco.
Harry abriu seu maior sorriso.
-Não tem de quê! – riu alto.
E beijou o homem antes que ele espumasse furioso. Agora sim. Sem segredos. Sem mentiras. Sem desconfianças. Apenas amor e fé. E agora Harry acreditava que poderia ser feliz para sempre. Ou pelo menos até a próxima briga, que reatariam longamente. E brigariam, e reatariam, etc.
FIM
