Capítulo 13

O hotel dos Black

Dumbledore desceu a longa escada seguido por Lupin, Snape, Gui, os gêmeos e Gina. Os cinco cavaleiros rubros debatiam-se dentro da prisão de fios prateados e Aline ainda estava desacordada.

Hermione pulou as rochas atrás das quais estava e, depois que conseguiu soltar sua saia de uma ponta afiada, foi encontrá-los.

- Gina! Você consegui escapar. – disse, ofegante, ao alcançar a amiga.

- Sim, consegui. E avisei a Ordem. Na verdade, foi a Deborah, aquela amiga do Harry... – Gina interrompeu o que estava falando e percorreu o lugar com os olhos. – Cadê o Harry? – perguntou a Hermione, assustada.

Hermione pegou-a pela mão e as duas foram até onde Harry estava caído. Draco e Rony ainda estavam em volta dele e a terra parecia estar eliminando o efeito do veneno. Harry começava a se mexer.

Gina se ajoelhou ao lado dele e segurou sua mão. Depois, afastou o cabelo que estava caído sobre a testa de Harry, deixando visível a sua cicatriz. Ficou ao seu lado até que ele abrisse os olhos.

Harry piscou algumas vezes e a primeira imagem que ficou nítida para ele foi o rosto de Gina. Ela estava chorando.

Hermione conjurou uma maca e Harry foi colocado sobre ela. Mas não largou a mão de Gina. E ela não parou de mexer em seus cabelos.

Draco guardou sua varinha no bolso e saiu de perto deles, indo na direção de Snape.

O professor de poções estava colocando Aline sobre uma outra maca. Gui e Lupin tinham ido com Dumbledore até a cúpula prateada. Os cinco cavaleiros rubros estavam furiosos, apontavam suas varinhas, mas elas não tinham qualquer poder entre os fios que os prendiam.

- Não vão conseguir nos prender por muito tempo! – Dickerson gritava. – Nós temos dinheiro e influência para nos livramos da prisão!

Dumbledore o encarou por cima dos óculos de meia-lua.

- Nós temos outros meios de descobrir a verdade no mundo bruxo, eu sinto informar. Vocês passaram tempo demais entre os trouxas.

- O que pretendem fazer? Torturar-nos com a Maldição Cruciatus? – ele continuava.

Dumbledore cruzou as mãos e balançou a cabeça.

- Não. Isso quem faz são vocês. – Gui acusou, olhando na direção de Aline.

- Não se preocupe, Gui. – Dumbledore acrescentou, com a voz calma. – Eles podem até conseguir ganhar tempo, mas não vejo como conseguirão escapar dessa.

- Escaparemos! – Dickerson gritou. – E ainda faremos a culpa cair sobre o Potter, como tínhamos planejado! – ele se aproximou dos fios dourados e fechou as mãos em volta de dois deles, como nas barras de uma cela. – Você não iria gostar disso, não é, Dumbledore? Você seria o primeiro a sair em defesa do Potter!

Dumbledore abriu um pequeno sorriso:

- Oh, não... Eu, em defesa de Harry? – e olhou para Lupin com uma expressão divertida nos olhos. - Jamais faria isso...

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Rony se levantou da cadeira depois da audiência sentindo uma mistura de satisfação e ódio. Os cavaleiros rubros finalmente tinham sido julgados e mandados para Azkaban, mas tinham conseguido adiar sua sentença o máximo que puderam. 'Lidar com ricos e poderosos', pensava Rony.

Por outro lado, sua vida no Ministério tinha piorado bastante. Ele não era visto como o auror que tinha evitado um grande problema, ele era o auror que tinha resolvido fazer justiça com as próprias mãos. Quase tinha perdido seu emprego e agora enfrentava olhares desconfiados todas as vezes que dizia que iria sair em missão.

Passou por sua mesa no departamento de aurores e pensou que logo teria um motivo para se sentir melhor. Aparatou para um pequeno apartamento em Londres.

- Rony! Que susto!

- Desculpe, Mione. – ele a abraçou e a beijou.

Ela começou a rir.

- Você não tem jeito mesmo. Vem aqui, eu tenho uma surpresa.

Hermione o levou até o quarto. Lá, abriu uma gaveta de onde tirou duas passagens de avião.

- O que é isso?

- Férias. Uma viagem, só nós dois.

- Por meios trouxas? Mione...

Hermione o abraçou.

- Só esta última vez. Depois, eu vou abandonar tudo isso aqui.

Rony olhou para ela fixamente por um momento e depois jogou as passagens em cima de uma mesa. Passou seus braços ao redor dela.

- Você vai sair deste apartamento?

- Vou. – ela ainda estava morando no antigo apartamento que dividira com Aline.

- E vai abandonar a faculdade finalmente?

- Vou.

- Hermione... Eu acho que eu sei o lugar ideal para você morar. – ele abriu um sorriso. Ela estreitou os olhos.

- Onde?

- Bem, a minha nova casa é grande demais quando eu estou sozinho e...

- Rony! – Hermione colocou sua mão gentilmente sobre os lábios dele. – Você está querendo dizer...

- Mione, você...

Os dois foram interrompidos por um barulho na janela da sala. Encontraram uma coruja sentada no parapeito forçando a entrada no apartamento.

Rony pegou a carta que ela trazia. Deixou o queixo cair em espanto e correu até Hermione.

- Vamos!

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Gui andava de um lado para o outro da sala de sua casa. Fred e Jorge estavam sentados no sofá com o rosto apoiados nas mãos.

Molly Weasley desceu as escadas parecendo cansada, mas com um grande sorriso no rosto.

- Gui, meu filho, você pode subir.

Gui correu até a escada e subiu de dois em dois degraus. Molly ia se sentar no sofá quando percebeu a chegada de Rony e Hermione.

- Hermione, querida. – ela disse ao abraçar a garota.

- Molly. – Hermione começou a chorar.

- Ora, vamos, meu bem, não precisa chorar.

- Eu... Eu só estou muito emocionada em ver a senhora.

- Eu também. Rony sabe o quanto me preocupei com você perdida no meio dos trouxas.

Rony abraçou Hermione depois que a mãe a soltou.

- Mas agora ela vai ficar com a gente. – afirmou.

- Acho ótimo. – Molly comentou, sentando-se finalmente no sofá. – Aliás, querida, deixe-me ver como ficou em sua mão.

- Como o que ficou em minha mão?

- Nada! – Rony gritou. – Mamãe, a senhora está cansada, não sabe o que diz.

Molly sorriu.

- Ah, claro, claro. Desculpe. – mas seu olhar encontrou o de Hermione ela piscou um olho.

Hermione ainda pensava no que a senhora Weasley tinha dito quando Artur e Gina entraram, vindos do jardim.

- Já posso vê-la, mamãe?

- Claro. Leve Hermione com você.

As duas subiram as escadas e andaram pelo corredor até o quarto de Tonks. Bateram na porta e entraram.

O aposento estava com luz fraca, apenas entrando através das cortinas cor de salmão. Tonks estava sentada na cama. Usava uma camisola branca com um robe também branco por cima. Tinha os cabelos presos, talvez a única vez que as meninas os viram com sua cor natural. Cachos loiro-claros e duas mechas caindo sobre sua testa. Em seus braços, um bebê.

Gui estava sentado numa poltrona ao lado da esposa e a olhava como se tivesse visto uma miragem. Não se atrevia a pegar chegar perto, mas não tirava os olhos do bebê.

Gina e Hermione se aproximaram de Tonks em silêncio. Ela abriu um sorriso e ajeitou a manta que tinha nos braços.

- É uma menina. – contou.

Gina e Hermione se sentaram na cama olhando a recém-nascida.

- Ela é linda. – Gina passou a mão sobre os pequenos dedinhos da criança.

- É sim. E eu estou apavorada. – Tonks comentou com um riso nervoso. – Não sei como vou cuidar dela! Imagine, eu, mãe! Não vou deixar Molly sair desta casa até a minha filha completar 20 anos! E você, Hermione, vou precisar de toda sua inteligência.

Hermione mexeu nos finos cabelos da nenê e olhou para Tonks.

- Não, Nini. Esse tipo de conhecimento não está nos livros. Ele vem da vida... E do amor. – ela beijou uma das pequenas mãos da menina. – Eu não sei o que fazer tanto quanto você.

As três ficaram mais alguns minutos olhando para a filha de Tonks, Gui ainda calado na poltrona. Hermione inclinou-se para trás e perguntou:

- Que nome vai dar para ela, Nini?

- Ainda não sei! Eu tinha essa intuição de que seria menino, pensei em uma dúzia de nomes masculinos! Definitivamente, não sirvo pra vidente.

Gina deu risada. Hermione olhou para o bebê e disse:

- Eu gosto de Sarah O que você acha?

- Sarah... Sarah. Adorei. – Tonks respondeu. Acariciou o rostinho da filha e repetiu com a voz suave. – Sarah...

Mais alguns instantes se passaram, até que o tom de voz de Tonks aumentou:

- Gui! – ele deu pulo ao ouvir a voz da esposa. – Faça-me o favor de vir dizer oi à sua filha, Sarah.

Gui se levantou da poltrona e se sentou ao lado de Tonks. Com lágrimas nos olhos, pegou a filha em seus braços e a beijou.

Hermione e Gina saíram, para deixarem os dois aproveitarem o momento.

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A entrada do hotel dos Blacks estava enfeitada com pequenas fadas cintilantes sobre os arbustos. Harry se lembrou, inevitavelmente, do castelo de Hogwarts no Baile de Inverno em seu quarto ano. Sobre o bonito piso do saguão, estendia-se um tapete vermelho que levava ao salão principal.

Muitos bruxos e bruxas já estavam presentes e Harry teve dificuldade para encontrar Rony e Hermione no meio da multidão. Hermione estava usando um vestido longo de veludo preto, com alças grossas e a saia terminando em um leve pano branco. Os cabelos, com um ondulado suave e bonito, estavam enfeitados apenas com alguns pontos de brilho. Rony, em vestes de gala azul-marinho, segurava uma taça de champanhe.

Pouco depois de Harry ter chegado, Gina apareceu. Ela usava um vestido de cetim verde-escuro com bordados em dourado e tinha os cabelos presos em um coque alto. Também estava segurando uma taça de champanhe.

- Draco está muito animado. – comentou.

- Deve estar mesmo. – Hermione completou. – Reabrir este hotel foi muito trabalhoso, mas está lindo!

- Ele deve vir logo fazer o discurso de inauguração. – Gina informou.

- Ele poderia não demorar muito. Não estou exatamente com vontade de demorar aqui. – Rony afirmou, mostrando que ainda não aceitava totalmente a presença de Draco.

Os gêmeos se juntaram a eles pouco depois. Vinham rindo e pararam ao ver Hermione e Gina.

- Vocês duas estão muito bonitas hoje. – elogiou Jorge.

- Realmente, muito bonitas. É uma pena que não tenhamos encontrado mais nenhuma mulher tão bonita aqui que não fosse nossa irmã ou nossa cunhada. – Fred acrescentou, desanimado.

- Bem, se você agüentar espera o tempo de pena em Azkaban, Aline tinha uma queda por você. – Hermione disse para ele, piscando um olho.

- Ótimo, Mione. Depois você me diz se você vai preferir passar a noite de natal na minha casa com uma criminosa ou se vai querer que eu a leve para a sua ceia. – Fred respondeu e, junto com Jorge, serviu-se de mais uma taça de champanhe trazida por um garçom e os dois desapareceram na multidão.

Harry, Gina e Hermione ainda estavam rindo da indignação de Fred quando Rony colocou a mão por dentro de suas vestes e tirou de lá uma carta.

- Falando em Aline... Harry, eu recuperei esta carta, que eles iam usar para incriminar você. – ele estendeu a carta para o amigo. – Para quem diabos você escreveu isso?

- Ahn... – Harry gaguejou um pouco. – Bem...

- Para mim. – Gina respondeu, puxando a carta das mãos do irmão. – Estava no meu malão.

- E como foi parar com os cavaleiros?

- Bem, a Deborah e o Phillipe. – todos olharam para Gina interessados. – Ela me contou tudo. Eles planejaram fazer com que o Harry desconfiasse de mim. Ou eu dele. A verdade é que eles queriam fazer com que nós dois brigássemos. Bem, suponho que ela tenha visto a carta em minhas mãos algum dia no Largo Grimmauld. Eu... – ela hesitou por um momento. – Eu a leio várias vezes desde aquele dia após o baile.

Harry corou um pouco, Gina corou tanto que precisou de um gole de champanhe antes de voltar a falar:

- Bem, naquele dia em que fugimos para o hotel, Deborah fingiu passar mal durante o trajeto. Ela sabia que tinha uma maleta de poções no meu malão e queria que você o abrisse, Rony. Quando você fez isso, Phillipe roubou a carta.

- E Aline disse que a roubou de Phillipe. – Hermione lembrou.

- Sim, mas... – Rony olhou para Harry. – O que a carta quer dizer?

Harry foi salvo de ter que responder ao amigo quando Draco entrou no salão ao som de muitas palmas. Ele usava vestes negras e uma capa também preta comprida. Harry decidiu que não comentaria o fato de ele lembrar Lúcio Malfoy mais do que qualquer outra vez que o tivesse visto.

Draco atravessou o salão até um pequeno palco. Lá, falou alto e claramente para todos:

- Obrigado pela presença de vocês. O Hotel Black voltará a funcionar a partir desta noite e fico feliz em recebê-los para a abertura. A festa de hoje comemora não só a volta deste magnífico lugar, mas também a independência e o retorno, com orgulho, da família Black.

Mais palmas. Hermione viu Narcisa ao lado do filho, os olhos lacrimejando, mas mantendo a postura elegante. Do outro lado, estava Tonks, que usava um longo vestido prateado e tinha a pequena Sarah no colo.

Draco desceu do palco e começou a cumprimentar algumas das pessoas presentes. Quando Harry olhou, Gina já não estava mais por perto e Rony e Hermione procuravam passar pela multidão em direção ao jardim.

Gina foi até Draco. Ele estava apertando a mão de um velho bruxo e pediu licença ao vê-la.

- Draco, eu estou realmente feliz com a reabertura do hotel e você agora vai ficar em Londres...

- Pare. – Draco a interrompeu. – Estou em Londres e estarei muito ocupado. Você não precisa me dar consolo, Gina. Potter está na festa.

- O quê...

- Não. – ele a interrompeu de novo. – Você não precisa que eu explique o que acabei de dizer. Como já disse, vou estar muito ocupado. Aliás, já estou, preciso cumprimentar toda essa gente, são clientes em potencial. – Draco se virou para sair, mas percebeu que Gina continuava parada. Olhou para ela novamente. – Não fique aí, não é o que você quer.

Gina entregou a sua taça de champanhe a um garçom, segurou a mão de Draco e olhou em seus olhos por um momento. Depois, abriu um pequeno sorriso e concordou com a cabeça. Largou a mão dele e seguiu na direção em que tinha vindo.

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- Mione, faz algum tempo que estou tentando te falar isso.

- O que foi, Rony?

Os dois estavam no jardim do hotel, também enfeitado com as fadas brilhantes. Andavam de mãos dadas. Rony parou e segurou as duas mãos de Hermione ficando de frente para ela. Depois, solto-as e levou a mão novamente pra dentro das veste, mas não tirou outra carta. Era uma pequena caixa preta e, quando ele a abriu, um lindo anel brilhou dentro dela.

Hermione cobriu a boca com as duas mãos conforme o namorado se abaixava, apoiado em um dos joelhos.

- Hermione Granger, você quer se casar comigo?

- Sim! – Hermione falou, tirando as mãos da frente de sua boca. – Sim, é claro.

Ao invés de colocar o anel na mão dela, o primeiro impulso de Rony foi levantar e abraçá-la. Ele a ergueu no ar e a beijou. Devolvendo-a no chão, pegou sua mão e colocou o anel em seu dedo.

- Eu te amo, Rony. – Hermione disse, mirando os seus olhos.

- Eu também te amo, senhora Weasley.

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- Harry! Harry! – Gina corria atrás dele, ofegante.

Harry já estava a alguns metros da entrada do hotel quando a ouviu. Parou e virou para trás. Gina erguia um pouco o seu vestido para correr e algumas mechas do seu cabelo acabaram se soltando.

- Aonde você vai? – ela perguntou quando conseguiu alcançá-lo.

- Eu... bem, eu vim prestigiar um dos meus maiores inimigos dos tempos de escola. Acho que ninguém esperava que eu ficasse por muito tempo, não é mesmo? – ele soltou um riso tímido.

- Harry, eu...

- Você lê a carta várias vezes?

- Sim...

- E por que nunca respondeu?

- Eu não achei que você quisesse uma resposta. Você foi embora.

- Eu fui. Mas eu... eu te dei a carta. Você não reparou o que ela dizia? Eu esperava que você me pedisse para não ir, que quisesse que eu ficasse. Mas no baile... ah, no baile, você disse que era melhor que eu partisse.

- Porque era o que você queria, Harry! Você queria ir, você não queria ficar lá... – Gina parou e suspirou. - Lá comigo.

- Você não parecia querer que eu ficasse. E eu ainda insisti, ainda mandei a carta. Como você não percebeu o que ela significava?

- Harry, eu não sabia o que pensar. O que era uma única carta depois de tantos anos sendo apenas a irmãzinha de Rony? Depois de ver você se apaixonar por outras, como a Cho?

- A Cho foi há muito tempo! – Harry começava a ficar um pouco nervoso, mas Gina mantinha a calma.

- Harry, eu pensei nos muitos significados que a carta poderia ter, mas eu não queria me deixar iludir. Pensar que você realmente quis dizer...

Gina parou ainda com a boca meio aberta ao ver que Harry começava a rir. Ela estreitou os olhos e balançou a cabeça, não entendia.

- Estamos brigando como um casal de velhos, é isso que estamos fazendo. – Harry continuava a rir. Gina começou a rir também. Dois minutos depois, Harry se aproximou dela e ajeitou uma das mechas de seu cabelo que estavam caídas. Gina fechou os olhos.

Um vento frio passou pela propriedade e trouxe uma chuva fina. À distância, eles viram muitas pessoas que estavam pelos jardins buscarem abrigo dentro do hotel.

- Harry, eu também não quero voltar para o hotel. Acho melhor eu aparatar de volta para A Toca antes de ficar seriamente resfriada.

- Sim, claro. Eu também vou para casa.

Os dois ficaram um tempo sem falar mais nada. A chuva aumentava, mas nenhum deles sentia que a conversa tinha terminado. Nenhum dos dois parecia querer que a conversa terminasse.

– Gina, será que eu posso...

Gina olhou para ele, ajeitando mais uma mecha de cabelo. Harry despenteou um pouco seu próprio cabelo, como seu pai fazia.

- Bem, eu estava pensando em... passar na sua casa amanhã, nós poderíamos ir até Hogsmeade. Ou qualquer outro lugar que você queira. – ele acrescentou rapidamente. Ele e Gina já começavam a ficar bastante molhados.

Ela abriu um sorriso.

- Seria ótimo, Harry.

A chuva ficou mais forte.

Harry pegou uma das mãos de Gina e a beijou. Os dois aparataram.

A chuva aumentou.

Harry sentiu que deixava não só o hotel dos Black para trás, mas também os terrores que a guerra provocara em sua mente.

Ainda na festa, Hermione olhou seu anel e lembrou que, com o casamento, estaria voltando irremediavelmente ao mundo bruxo.

Era, com certeza, a melhor coisa a fazer.

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N/A: Ahhhhhhhhhhhhh... acabou :(

Em primeiríssimo lugar, eu quero agradecer MUITO a todo mundo que leu e a todo mundo que comentou! Vocês não imaginam a alegria que eu fico com cada review que recebo!

Foi muito divertido escrever a Nunca Mais, espero ter conseguido fazer bastante ação, aventura e mistério, que era a minha intenção inicial. Espero que vocês tenham gostado de ler tanto quanto eu gostei de escrever!

Ah, eu adoraria saber o que vocês acharam do final. Please, deixem mais reviews!!!

Ah! Para Ana Luthor e todas: vocês lembram que eu respondi a uma review da Ana dizendo que iria compensá-la por ter esperado uma D/G. Sim, sim, sim. Minha próxima fic VAI SER D/G. Já pensei no roteiro, já pensei no nome, já pensei até na música (vai ser um short/song fic). Aguardem! 2005 volta com tudo!

Ah, Sah-Beta-Black! Viu a surpresa que eu disse que tinha para você??? Gostou do nome da filhinha da Tonks? E foi a Mione que sugeriu ;) Vai, diz que eu consegui fazer você gostar um pouco mais dela. Olha como ela está tranqüila, não irritada, não bancando a inteligente. Fala, vai...

E eu sei que eu betei sozinha esse capítulo (oh, my), mas é porque eu queria postar logo... Mas não fique chateada, please. A próxima fic vem logo e você, por enquanto, é a única que sabe como ela vai ser... Obrigada por ter virado minha beta de tão boa vontade! Você ainda vai ter bastante trabalho, hehehe.

Muito obrigada de novo a todo mundo!

Beijos enormes!