A estatua
Andavam há varias horas, e apesar de irem num ritmo lento a ruiva começava a sentir-se cansada, suas pernas doíam e começavam a fraquejar. Ela e Draco não trocavam uma palavra desde que tinham começado a caminhar, ele andava à frente dela e estava muito concentrado nos seus pensamentos, e ela observava-o desde o início da caminhada.
Draco adorava caminhar, e em especial caminhar calado. Andar sempre o fazia pensar, e naquele momento ele pensava no que dizer quando entregasse Ginny em casa sã e salva.
"Bem a verdade. Que a salvei, e que pronto, depois logo vejo."
Podia sentir a menina caminhar atrás de si, ela fazia barulho suficiente, e ele sabia que ela estava cansada, quase que arrastava os pés.
- Malfoy! – Chamou a ruiva. – Podemos parar uns momentos.
Ele parou instantaneamente e olhou para ela com um olhar superior.
- Cansada Weasley?
- Um pouco, tu não?
- Não.
Ficaram de pé olhando um para o outro totalmente calados. Num ápice o loiro aproximou-se dela e disse com uma voz manhosa:
- Sim podemos descansar, e aproveitar já que estamos parados.
- Aproveitar para quê? – Perguntou ela fazendo-se de desentendida e olhando directamente para os lábios dele.
Draco puxou-a pelo pescoço e deu-lhe um beijo arrebatador. Foi tão intenso que a ruiva teve que se agarrar ás roupas dele para não cair, afinal suas pernas tremiam como tudo.
Quando ele se afastou ela sentou-se no chão e ele sentou-se também, de frente para ela.
- Hum....quanto tempo demoraremos a chegar.
- Neste passo, uns dois dias.
- Dois?
- Podemos ir mais rápido, se quiseres e conseguires – concluiu ele com um sorriso sarcástico.
- Não está bom. Mas se chegarmos lá em dois dias, chegamos no dia 25, dia de Natal.
Ele aproximou-se mais e disse ao mesmo tempo que a puxava para o seu colo:
- Que bela prenda a tua família vai ter.
Não deu á ruiva para responder pois logo a seguir beijou-a. Ginevra enrolou suas pernas na cintura dele e ele deitou-a no chão, deitando-se por cima.
Com uma rapidez espantosa ele desfez-se da camisola preta dela e atirou-a para longe. Começou a beijar o colo da menina, indo descendo perigosamente.
"E se isto é tudo um plano?! E se ele me magoar?!" – pensava a menina preocupada.
Nessa altura já ele a fazia suspirar profundamente por causa dos beijos que lhe depositava nos seios nus. Ela acariciava os cabelos dele. Draco voltou a encontrar a boca e beijou-a com um fúria imensa.
A menina cortou o beijo o que o deixou irritado e espantado. Saiu debaixo dele tapando-se com as mãos.
- O que queres de mim Malfoy? – Questionou ela imediatamente.
- Ora não se vê logo. Vou fazer amor contigo e depois matar-te ou voltar a entregar-te a Voldemort. Por amor de Merlin Weasley, o que achas que quero?
- Isso foi o que perguntei.
O rapaz levantou-se e aproximou-se dela agarrando-a pelo braço.
- Eu salvei-te, arrisquei minha vida por ti, é claro que para mim és especial...Ginevra não te vou fazer mal algum! "Como eu sou bom! Totalmente convincente!"
- De certeza.
- Sim!
Draco sentiu o coração bater mais forte quando a menina o abraçou pelo pescoço e o beijo. O loiro passou as mãos em torno dela, sentia seu corpo despido de encontro ao seu, só se lamentava de ser só das calças para cima.
Ela afastou-se depois do beijo e vestiu-se, o que fez com o que ele ficasse realmente frustrado.
"Mais uma oportunidade desperdiçada! Que ódio!"
- Bem vamos continuar o caminho?
- Sim claro. – Respondeu parecendo feliz, mas estando totalmente irritado com ela.
"Ela é mais difícil que eu pensava! Mas eu sou paciente, muito paciente!" – pensou ele com um sorriso malicioso.
Continuaram a caminhar e a ruiva ia entretida nos seus pensamentos.
"Como posso ter a certeza de que ele está aqui por mim e não por causa de um plano qualquer?! Vamos lá ver, o que ele deseja?! Oh eu sei o que ele deseja, na verdade o mesmo que eu. Ora bem eu se eu me fizer de muito difícil e se ele desistir é porque não quer nada sério comigo, mas se ele por acaso não desistir, aí posso pensar duas vezes!"
- Em que pensas Weasley?
- Eu?! Oh em nada de especial, nada mesmo. – Respondeu ela sorrindo para si mesma. – E tu?
- Em nada, na verdade não penso em nada mesmo.
- Porque não falamos, estou farta deste silêncio.
- E vamos falar sobre o quê?! A tua ficção pelo Potter?
- Eu não tenho ficção pelo Potter – respondeu ela ofendida. – Não mais.
Pela primeira vez na conversa ele olhou para ela, assim que o fez viu que ela sorria e para espanto do próprio loiro, seu coração começou a bater mais forte, e sentiu um frio desconhecido na barriga.
"QUE É ISTO?!" – gritava ele mentalmente.
Recompôs-se rapidamente e perguntou:
- Desde quando é que não tens?
- Desde o Verão, eu percebi que o que senti pelo Harry era só amor de irmão.
- Já tens poucos irmãos, ainda tiveste que arranjar mais um.
- Muito engraçadinho.
- Já agora, como é ter tantos irmãos?
A menina olhou surpresa para ele. Ficou segundos a contemplar o rosto belo do menino, mas por fim respondeu:
- Bem, é bom e mau. Bom pois teus pais têm que se preocupar com vários filhos o que te dá mais espaço de manobra, e mau porque sendo a mais nova e sendo a única menina meus irmãos sempre me trataram e ainda tratam como uma criança.
- Mas Weasley, tu pareces uma criança. Quando eu apareci na cela estava toda encolhida de medo, tremes imenso e choras com facilidade, pareces mesmo uma criança.
- Eu tinha sido raptada, estava sozinha e é claro que estivesse assustada, não sabia o que me ia acontecer.
- Não deixas de parecer uma criança! – Concluiu ele.
A menina apressou o passo e afastou-se centímetros dele emburrada.
"Mas uma criança com um corpo fantástico!" – Pensou Draco olhando para ela á sua frente.
Aproximou-se dela e abraçou-a pela cintura.
- Não é preciso ficares amuada Ginevra....
- Não me chames isso.
- O quê?! Ginevra?
- Sim, eu odeio. Chama-me Ginny antes, é assim que todos me chamam.
- E tu achas que eu sou "todos"? Teu nome é Ginevra, portanto vou-te chamar Ginevra, e além disso Ginny é um diminutivo estúpido, e não te nada a ver com o teu nome.
A menina suspirou profundamente e depois olhou para ele:
- "ptimo, chama-me como quiseres, não me importo.
Ele riu com gosto. Achava piada a ela quando estava brava, ficava com uma expressão engraçada. Suas bochechas ficavam rubras e seus olhos semi – cerrados.
Ele puxou-a para um beijo delicado, coisa que surpreendeu ambos. Draco passava a mão calmamente pela face dela e a outra estava posta na usa cintura. Era estranho ele nunca tinha beijado ninguém com aquela doçura, mas ele estava a gostar.
Quando se afastaram ele viu que a menina estava ligeiramente rosada.
- É melhor continuarmos caminho Ginevra, ou nunca mais chagamos com tantas paragens.
A menina concordou com a cabeça e ambos caminharam lado a lado.
- Bem agora diz-me tu, como é ser filho único?
- Bem assim como tu disseste, é bom e mau. Bom pois temos a atenção para nos, tudo o que queremos nosso pais compram, pelo menos comigo sempre foi assim. Mas é mau, pois brincas sozinho. Eu sempre brinquei sozinho, e acredita ter inúmeros brinquedos, mas não ter ninguém para brincar connosco, é bastante horrível.
- Teus pais?
- Achas que eles iriam brincar comigo. Meu pai raramente estava em casa, sempre preocupado com o trabalho e minha mãe sempre preocupada com a sua vida social, e com as festas que dava em casa, ou ás quais era convidada.
Enquanto respondia Ginny podia jurar que vira no olhar dele uma sombra triste, mas assim que apareceu também desapareceu, e nem deu para averiguar bem.
Voltaram a ficar em silêncio, não tinham mais para dizer nem para perguntar, pelo menos não naquela altura. Sem aviso o menino sentiu uma mão quente na sua, olhou para a mão da ruiva que estava entrelaçada na sua e não teve coragem de larga-la, na verdade sorriu para si mesmo e ele entrelaçou os dedos nos dela.
Caminharam de mãos dadas durante imenso tempo, até a ruiva perguntar:
- Que horas são?
- Sete da tarde.
- Por isso é que tenho fome, não como nada desde o jantar de ontem, e digamos que também não era grande coisa.
- Eu sabia que me tinha esquecido de algo, trouxe tudo excepto comida. Que burro.
- Acontece aos melhores Draco.
- Hahaha muito engraçadinha.
- Draco, olha em volta, as árvores têm frutos, é só apanha-los.
- Deves de estar a brincar, um Malfoy não soube ás árvores para apanhar frutos.
A menina olhou para ele e afastou-se aproximando-se de uma macieira. Esticou os braços e começou a subir o tronco da árvore.
Draco aproximou-se da árvore em pânico, não queria que ela caísse, podia magoar-se e aí é que nunca mais chagavam a casa dela.
"Eu não estou preocupado com ela, só não quero atrasar-me mais por causa dela." – Pensou ele tentando-se convencer.
- Sabes se queres comer é melhor pensares em subir a uma árvore, pois eu não te vou dar comida, o que estou a apanhar é para mim. – No momento seguinte a menina descia da árvore com 3 maçãs.
Sentou-se no chão e começou a come-las.
- Não me vais dar nem uma? – Questionou ele com uma voz de criança.
Ela olhou para ele com um brilho sádico no olhar e com um sorriso e depois respondeu:
- Não!
- Muito bem.
Ginny olhava para ele e viu-o a tirar a capa e a arregaçar as mangas da camisa, no segundo seguinte ele subia a uma pereira. Ele era bastante ágil, parecia um gato.
Quando desceu trazia nos braços mais de meia dúzia de peras.
- E são só minhas!
- Também não ia pedir nada. – Retrucou ela levantando-se.
Ele puxou-a para si quando ela passou perto dele. Sentou-a nas suas pernas, e disse:
- Se me deres um beijo eu deixo comer-te.
- Isso é chantagem – disse ela antes de beija-lo.
- Pega.
Ambos comeram as peras que ele trouxe, e depois decidiram ir buscar mais fruta para o caso de não passarem por mais árvores de frutos.
Já era de noite quando ela disse:
- Porque não dormimos aqui!
- Aqui?!
- Sim.
Ele estendeu a capa e chamou-a. A ruiva deitou-se na capa dele e no momento seguinte ele beijava estando deitado por cima dela. As mãos dele acariciavam as pernas dela, e ela parou-as. Olhou para ele depois e disse:
- Draco, eu pensei melhor e acho que estamos a ir longe de mais.
- Longe de mais?! E o que fazíamos em Hogwarts?
- Aí eu não raciocinava bem, tu deixavas louca, ainda deixas. Vamos com calma sim.
- Não me queres não é? – Questionou ele aflito, estava a ver o seu plano a ir por água abaixo.
Ela riu e beijou-a calmamente.
- Não é isso, apenas quero ir com mais calma, quero ter a certeza de que o certo a fazer.
Ele sorriu. Afinal ela queria-o, teria era que esperar! Bem tudo bem, ele esperava, não tinha pressa, talvez a espera fosse uma boa aliada, assim seria mais proveitoso quando o dia chegasse.
Draco deitou-se ao lado dela e beijando-a abraçou-a. Acabaram por adormecer abraçados, ambos com um sorriso bobo nos lábios.
Quando acordaram já era de dia, e ambos se fizeram ao caminho sem esperar muito tempo.
Ginny caminhava à frente dele e sorria. Ele tinha sido compreensivo com ela, talvez gostasse um pouco dela, talvez estivesse a ser sincero.
Draco observava a ruiva à sua frente, e não pensava em anda, apenas a observava.
- Olha Draco, uma estátua. – Disse a menina apontando para uma estátua pequena de ferro que estava à sua frente.
Foi com horror que Draco a viu aproximar-se da estátua.
- Ginevra não! – Disse ele correndo para ao pé dela, segurando-lhe o braço.
Mas era tarde demais, quando ele a agarrou sentiu um puxão na zona do estômago e viu tudo a andar a roda. Quando voltou a sentir o chão debaixo dos seus pés, olhou em volta e viu que já não estava na floresta.
- O que aconteceu? – Perguntou a menina.
- Era um botão de transporte.
Ela olhou em redor e viu que estavam numa cidade muito movimentada, olhou em redor e encontrou uma placa que dizia:
Bem vindos a Piréus (Grécia).
Agarrou-se ao loiro e apontou para a placa.
- Oh não. – Disse ele segurando a menina quando a sentiu cair.
Fim do 7º capitulo
N/A: OI tudo bom? Bem este capítulo não está grande coisa, mas era necessário para eles encontrarem a estatua que os levaria para a Grécia. Como eu adoro os próximos capítulos...bem antes de tudo o mais vamos passar aos agradecimentos:
Kika: pois inspiração ultimamente tem andado pela rua da amargura, mas tudo bem eu sou paciente. Pois o capitulo não é o 8º é o 10º, mas tudo bem, falhaste por pouco. Pois já sabes como é, tu já tinhas lido isto á um tempo atrás, mas que tal um comentário simpático, e grande dirigido á minha pessoa?! Jinhos!
RoChang: ainda bem que gst, continua a ler e a comentar. Jinhos!
Ellen – Potter: são perfeitos mesmo. Espero por mais comentários teus, beijinhos!
Miaka: Calma, este capítulo teve um pouco de action D/G, mas como pudeste perceber a action agora vai tornar-se menos habitual, mas continuara a ter, não desesperes. Bem a profecia ainda não foi mencionada, ainda falta, mas ela vai aparecer. Jinhos!
Cacau: é ele vai envolvendo-se, pois a parte em k ele se envolve mais é smp melhor. Sim, ele está sendo um BELO actor. Espero que tenhas gst deste capítulo, comenta ok?! Jinhos!
Mki: mas é claro que eu continuou a escrever, e ainda bem que gst. E eu espero k tu continues a comentar. Jinhos!
Sweet – Shine: não faz mal não teres comentado antes, estavas de viagem mesmo. Bem eu fico mt contente por tu gst da fic. E kual era a piada de ela saber o caminho para casa?! Ficaria logo salva, e nós não queremos isso pois não?! Bem continua a comentar. Jinhos!
Rebeca Maria: desculpa ter actualizado, mas é k fui tomada por uma vontade inexplicável. É claro que te ajudo no teu capítulo, é só pedires. Bem é óptimo saber que gst assim tt da fic, fico feliz. Pois tb já reparei k não vives sem D/G action, olha k para kem gst de H/G tas mt mudada, e foi tudo minha culpa, ker dizer mais ou menos, não foi só minha. Mas é bom, teres mudado. Comenta ok?! Jinhos!
Bem pessoal o próximo capítulo virá em uma semana, lá para sábado que vem, está prometido. Só se me acontecer algo e eu fike impossibilitada de actualizar, o k espero sinceramente não aconteça.
Bem espero pelos reveiws......digam klk coisa! Até podem dizer k não gst, eu não me ofendo, kd tem sua opinião! Bem REVIEWS! Jinhos pessoal....FUI!!!
