Medos e avisos
Ginevra acordou sentindo-se aconchegada, abriu os olhos lentamente e viu que estava no quarto de Draco, olhou para o loiro e encontrou-o a dormir com a roupa do dia anterior. Olhou para si própria e constatou dormir também com o uniforme.
Moveu-se delicadamente por cima dos lençóis verdes da cama do namorado, tentou não acorda-lo, mas foi em vão. Draco abriu os olhos rapidamente e olhou para a namorada, agora sentada ao seu lado.
Não disseram nada um ao outro, não havia nada para ser dito, eles sabiam o que se passava, sabiam que a partir dali a vida não seria mais tão maravilhosa como havia sido naqueles últimos dias, mas eles tinham-se um ao outro, estavam juntos e isso era o mais importante.
Draco sentou-se em frente de Ginny e olhou directamente para os olhos dela, vendo-os brilhantes. Estavam com um sentimento que ele nunca tinha visto, desespero, medo e tristeza.
Envolveu a menina num abraço desesperado e protector.
- Tudo vai ficar bem meu amor, tudo vai ficar bem.
- Eu tenho medo Draco, medo do que nos pode acontecer.
Ginny chorava silenciosamente, sentia-se perdida. Achava a vida injusta, agora que tudo corria bem tinha que aparecer a carta de Lucius para estragar tudo.
- Eu dormi aqui porquê? – Perguntou ela passado minutos.
- Ontem adormeceste em cima da cama, e eu não tive coragem de te acordar. Mandei uma carta á Alex dizendo que ficavas aqui, e acabei por adormecer também.
Ginevra afastou-se delicadamente dele e levou seus lábios aos dele.
- Eu tenho que ir. Temos que ir tomar o pequeno – almoço, e depois temos aulas. Hoje ainda é sexta-feira.
- Tens razão. – Concordou Draco levantando-se e puxando a menina pelas mãos para si.
A ruiva sorriu, olhou para o loiro e este passou um braço delicadamente pela cintura dela, e o outro ficou pousado na parte de trás do pescoço da menina. Levou seus lábios aos dela para um beijo delicado.
Ginny sentiu seu coração bater forte. Desejou com todas as forças que tudo pudesse ser tão perfeito como aquele momento. Que não tivessem que se preocupar com a guerra, com o pai dele, com Voldemort, que pudessem mostrar a todo o mundo o quanto se amavam. Com ele tudo era perfeito.
Quando se afastaram a menina caminhou para a porta, e saiu do quarto.
Caminhava vagarosamente pelos corredores, sabia ser hora do café da manha, e por isso decidiu dirigir-se logo para o Salão e ir buscar seu material depois.
Assim que entrou no salão ela olhou em redor e viu que os poucos ocupantes deste se encontravam felizes. Sorriu pensando que os próximos tempos seriam difíceis, mas enquanto houvesse algo de bom nas pessoas eles poderiam vencer.
Sentou-se no seu lugar de sempre e passado pouco tempo Alexandra sentava-se ao seu lado.
- O que se passou ontem? A carta parecia ligeiramente desesperada? – Perguntou a morena preocupada á amiga.
Ginny olhou para a porta do Salão e viu Draco entrar por ela. Naquele dia ele não olhou para ela, ia visivelmente preocupado e embrenhado nos seus pensamentos.
- Carta do pai. – Respondeu ela por fim olhando ainda para o loiro.
Alex engoliu em seco, sabia que mais tarde ou mais cedo ele iria receber uma carta, mas também sabia que essa carta não seria nada bem vinda.
- E o que dizia?
A ruiva olhou para a amiga tristemente, e fechou os olhos por segundos tentando não demonstrar a dor e o desespero que sentia.
- Era sobre a iniciação dele, de amanhã a uma semana.
- E ele vai?
- Ele tem que ir, porque senão eles vão desconfiar. Mas....eu tenho medo.
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Draco ficou alguns momentos a olhar para a porta por onde a namorada havia acabado de sair. Suspirou profundamente e dirigiu-se para o banheiro. Um duche de agua gelada! Era disso que necessitava.
A sensação da água a escorrer pelo seu corpo era óptima. Durante segundos pareceu totalmente anestesiado, por causa da água. Mas assim que saiu do duche voltou a lembrar-se da carta.
Durante anos fora esse o sonho dele, receber uma carta a dizer quando seria sua iniciação. Mas agora não queria mais aquela vida. Tinha a ruiva consigo, e ela era tudo o que queria. Estava pouco importado com poder, dinheiro, fama. Ele tinha o que queria, uma pessoa que se dedicava a ele, que o conhecia, que o compreendia, que o apoiava, e que acima de tudo o amava.
Saiu do quarto e dirigiu-se para o Salão. Ia embrenhado nos seus pensamentos que não tomava atenção a nada.
Assim que se sentou no seu lugar Blaise apareceu ao seu lado.
- O que se passa Draco?
- Estou preocupado. Meu pai mandou-me uma carta ontem, e falava sobre o plano e sobre a iniciação. E ela leu-a, e agora ela está triste, porque está com medo do que me pode acontecer, e eu estou com medo do que lhe pode acontecer.
Blaise abriu a boca para dizer algo, mas Draco nunca soube o que era, pois nesse momento inúmeras corujas entravam pelo salão entregando as cartas.
A coruja de Draco pousou em frente dele, não trazia carta nenhuma, apenas um exemplar do profeta diário. Gelou ao se lembrar das palavras de seu pai na carta, "Outra coisa que te vou dizer: não te mostres muito feliz com o que vai aparecer amanhã no profeta diário".
Abriu o jornal e olhou chocado para a primeira página deste.
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Ginny observou a coruja de Draco entregar-lhe o jornal, ela não o recebia, mas Alex sim. E a amiga olhava horrorizada para a primeira página deste, na verdade observando bem, todas as pessoas que recebiam o jornal estavam horrorizadas.
De repente Ginny lembrou-se das palavras de Lucius e tirou o jornal das mãos da amiga que não disse nada.
A primeira coisa que Ginny viu fui uma enorme foto que supostamente devia de mostrar um bairro bruxo, mas muito pelo contrário, a foto retratava esse bairro em ruínas. Casas destruídas, totalmente em escombros, pessoas de St. Mungos levando os feridos, ou os mortos nas marquesas, e o rosto carregado de horror das poucas pessoas que se podiam ver na foto.
Depois de passado o primeiro choque a ruiva decidiu ler a notícia.
Esta noite aconteceu um dos piores ataques destes últimos anos. Um dos maiores e mais importantes bairros bruxo foi violentamente atacado por comensais. Ainda não se sabe muito bem o que aconteceu, mas pelo que podemos apurar até ao momento, os comensais atacaram por volta das 3 da madrugada.
Invadiram as casas em grupos de 7 pessoas, e atacaram-nas todas ao mesmo tempo, para não ser possível ser dado o alarme.
Não se sabe ao certo quantas vítimas foram feitas nesta noite sangrenta, mas até agora já foram retirados dos escombros das casas 60 mortos e 17 feridos.
Destes 17 feridos, 10 estão em estado grave e 5 estão loucos, os outros dois encontram-se em estado de choque e por isso ainda não puderam dar o seu testemunho.
Neste bairro viviam 20 famílias, e por isso ainda muitas pessoas estão por encontrar.
Esperamos que este fatídico ataque leve o Ministério a fortalecer a nossa protecção no futuro, para ataques como este não se repetirem.
Ginny engoliu em seco mal terminou de ler a notícia. Olhou para o namorado e constatou que este olhava para ela atentamente.
Quando Draco acabou de ler a noticia olhou para a namorada, mas esta ainda lia o jornal. Quando finalmente ela terminou a menina olhou directamente para ele.
Durante segundos ficaram a olhar um para o outro, até que ela desviou o olhar olhando para o irmão. Ele estava a cochichar com o resto do trio maravilha, e ela podia ver que todos eles se encontravam surpresos e assustados, assim como ela.
Acabou por voltar a olhar para o namorado e pode vê-lo a sair do Salão. Teve ímpetos de ir atrás dele, mas achou que Draco pudesse necessitar de um tempo sozinho.
Levantou-se e caminhou até ao irmão. Pousou a mão no ombro deste, o que o fez saltar. Ron olhou para ela e de seguida levantou-se puxando-a para um abraço apertado.
- Tudo vai correr bem. – Murmurou ele ao ouvido da irmã.
- Eu espero que sim. Eu espero mesmo.
Quando se afastou do irmão viu que Alex estava ao seu lado.
- Vamos buscar o meu material enquanto não é hora de ir para a aula.
- Tudo bem – concordou a morena, seguindo Ginny.
Assim que saíram do Salão as meninas viram Blaise, e Ginny disse:
- Vai com ele. Eu vou buscar o material, encontramo-nos na aula.
- Até já.
A ruiva viu a amiga desaparecer atrás do moreno e de seguida caminhou até ao seu dormitório. Necessitava de se arranjar melhor, e por isso teria que se despachar.
Caminhava sem olhar com atenção por onde ia, assim que virou uma esquina foi contra algo, ou melhor contra alguém, e acabou por cair no chão.
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Draco saiu do Salão sem olhar para os lados, necessitava de estar sozinho e agradeceu por Ginny não o ter seguido. Não que não a quisesse ao pé de si, na verdade o que ele mais queria era abraçá-la e saber que ela estava protegida nos seus braços, mas de momento ele necessitava de pensar.
"Eu tenho que arranjar uma maneira de fazer com que Voldemort fique á mercê da Ordem. Mas o que posso fazer? Enganar meu pai é uma coisa totalmente diferente de enganar o Lord, ele não é tão burro quanto Lucius. Mas necessito de um plano. De um plano eficaz e que não levante qualquer suspeita."
O loiro foi afastado dos seus pensamentos pelo toque de entrada. Felizmente que estava perto das masmorras, não lhe apetecia chegar atrasado.
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A ruiva caíra no chão por causa do encontrão que dera. Olhara para cima e viu seu professor de defesa contra as artes das trevas.
- Desculpe professor, não estava a espera do senhor. – Disse ela levantando-se.
- Não faz mal Ginny, está tudo bem? Não te magoaste?
- Não.
- Ias distraída?
A ruiva olhou para o homem á sua frente. Tinha que concordar com as outras meninas quando diziam que aquele professor fora um dos mais lindos que passar por Hogwarts durante anos. Tinha o cabelo castanho – escuro curto e encaracolado, seus olhos eram também escuros como o cabelo. Sua cor de pele era morena o que lhe dava um toque sexy. Era alto, forte e bem constituído. Sem duvida alguma lindo.
- Eu estava a pensar no ataque.
- Oh sim, deixou todos nós transtornados. – Disse ele com sua voz grave.
- É. Mas não é só isso que me preocupa, tenho outro problema que me preocupa.
Por momentos Ginny podia jurar ter visto no olhar do homem um lampejo de triunfo, mas depressa desapareceu e o olhar voltou a mostrar-se preocupado e meigo.
- O que se passa contigo? Podes contar comigo!
Ginny ia a abrir a boca para falar quando ouviu uma voz atrás de si dizer:
- Não creio que a vida das alunas te interesse Andrew Carter.
A ruiva virou-se e assim como tinha suspeitado atrás de si encontrava-se Snape.
- Eu só estava preocupado Severus.
- Pois se eu fosse a ti preocupava-me com o facto de estares atrasado e de estares longe da tua sala de aula.
A ruiva olhou de um professor para o outro e viu que eles se encaram com ferocidade. No instante seguinte o professor de DCAT afastou-se. A menina ia a sair dali também quando Snape a segurou pelo pulso virando-a para si.
O homem olhou atentamente para ela, e a ruiva sentiu-se ser observada minuciosamente, como se ele lhe estivesse a ler a mente.
- Eu se fosse a ti Weasley não andava para ai a contar os meus problemas a quem não conheces.
- Mas ele é professor.
- Tens visto o óptimo exemplo de professores de DCAT que temos tido, não tens?! Agora vai para a tua aula. – Rosnou o homem.
A menina correu para o seu dormitório, mas decidiu não ir á primeira aula, já estava muito atrasada.
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Draco estranhou imenso o facto de Snape ter chegado quase meia hora atrasado á aula, mas não ligou nada a isso. Estava preocupado demais com o futuro, para se preocupar com o professor.
Fora a primeira aula de poções em que ele errara uma poção, e tudo porque a carta não lhe sai da cabeça.
- Draco estas bem? – Perguntou Snape olhando para a poção dele, que devia de ter dado azul e deu uma cor parecida com a cor de salmão.
- Está tudo óptimo. – Respondeu ele esperando o homem tirar-lhe uma dúzia de pontos.
Mas ao contrário do que esperava o homem virou-se para ele e disse:
- No final da aula quero falar contigo.
Dessa vez é que o loiro achou muito estranho. Nunca em 7 anos Snape lhe pedira para ficar depois da aula porque necessitava de falar com ele. De certo o homem não estava bem, chegar atrasado á aula, estar condescendente com os Gryffindor e pedir-lhe para ficar no final. Devia de ter batido com a cabeça e não sabia.
Mas o rapaz fizera o que o homem lhe pedira, e ficou no final da aula.
- O que me queria dizer professor?
- Hoje vi a tua namorada a falar....
- Namorada?! Que namorada? – Perguntou Draco com o coração acelerado.
- Eu não sou tolo Draco, eu sei que namoras com Ginevra Weasley.
- Como sabe?
- Li na mente dela hoje quando a encontrei a falar com o Andrew Carter.
- O professor de DCAT?
- Esse mesmo.
- E então? Qual é o mal?
- O mal Draco é que eu não confio naquele homem, alguma coisa nele me deixa desconfiado. E depois ele estava preocupado demais com os problemas pessoais da Weasley. Não deixes que ele descubra que vocês namoram.
- Qual seria o mal?
- Não sei. Mas quantas menos pessoas souberem, melhor para vocês.
- Sim eu sei.
Draco olhou atentamente para o professor. Sempre confiara naquele homem, e não tinha razões para desconfiar dele, mas também não tinha nenhuma razão para desconfiar do Carter. Ele podia ser só um professor preocupado com uma aluna, mas mesmo assim estava disposto a tirar aquela história a limpo.
- Obrigado pela preocupação professor. Agora tenho que ir para a próxima aula.
O resto dia do loiro fora um tédio total. Não conseguia tirar da cabeça a carta que recebera no dia anterior, e o facto de ter visto a namorada preocupada sempre que passavam um pelo outro ainda o deixa mais preocupado.
Mas finalmente chegou a hora favorita do dia para ele, o final do dia.
Encontrava-se sentado na sua escrivaninha, devia de estar a estudar mas não era capaz, não tinha cabeça para estudos. Finalmente ouviu a porta abrir-se e Ginny entrou.
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Ginny passou o dia todo preocupada, e não era a única, todos os alunos da sua casa estavam preocupados, mas ela encontrava-se duplamente preocupada. Afinal a preocupação dela não era só a notícia, seus problemas iam muito além disso, ela temia pela vida de Draco.
Passou quase o dia todo calada, falando só quando era mesmo necessário. E para alem disso perdeu inúmeros pontos nas aulas, por chegar atrasada, ou por não saber responder, ou por estar apenas distraída.
Quando tudo parecia correr bem, começou a correr mal. O que lhe valia é que no dia seguinte seria sábado, e por isso não haveria aulas.
Finalmente o final do dia chegou e ela caminhou até ao quarto de Draco. O que mais desejava era encontrara-se nos braços dele, ser abraçada por ela, beijada por ele. Só queria estar com ele.
Entrou devagar e encontrou-o na escrivaninha a olhar para ela.
Draco levantou-se indo ao encontro dela. Olhou para a namorada durante poucos segundos, até que a puxou e a beijou com paixão. Durante todo o dia ele tinha desejado fazer aquilo. Era um beijo sôfrego, arrebatador, e desesperado, como se fosse o ultimo.
A ruiva agarrou-se á camisa dele trazendo-o para mais perto de si e caminhou para trás ficando encostada á parede.
Draco pousou as mãos na parede ao lado da cabeça da ruiva, e prensou a menina contra a parede colando seu corpo ao dela.
Quando afastou os lábios dos dela olhou-a atentamente.
- Estás bem? – Perguntou por fim.
- Agora estou Draco, agora estou. – Murmurou ela beijando o pescoço dele.
O loiro fechou os olhos sentindo os beijos suaves da namorada no seu pescoço. Não queria sair dali nunca mais, ela deixava-o extasiado. Ginny beijava-lhe o pescoço calmamente quando o puxou pelas costas para mais perto de si.
- Fazes-me tão bem. – Disse ele ao ouvido dela.
- E tu a mim. – A menina afastou os lábios do pescoço dele e olhou-o nos olhos. – Tenho medo.
- De quê?
Draco viu-a desviar o olhar por um segundo e engolir em seco. Quando ela respondeu sua voz estava tremida, e fraca. A resposta saiu quase inaudível.
- De te perder.
Ao ouvir a resposta desesperada dela, Draco passou as mãos pelas costas dela e apertou-a de encontro assim, abraçando-a com força.
- Eu não te vou deixar, nunca Ginevra.
Ela afundou sua cabeça no peito dele e disse:
- Eu te amo.
- Eu também te amo. E....eu tenho um plano.
Ginny olhou rapidamente para ele esperando que ele falasse, mas Draco apenas se afastou dela e olhou para o nada durante minutos.
- Draco! Diz-me qual é o teu plano. – Pediu ela abraçando-o por trás.
O rapaz tombou a cabeça para trás, e ela pôde ver que ele se encontrava de olhos fechados.
Draco suspirou e de seguida voltou-se de frente para a namorada. Agarrou-lhe nas mãos e sentaram-se na cama.
- Eu vou-te contar, mas ainda não está bem estruturado, temos que falar com Dumbledore depois e acertar os pormenores.
- Tudo bem. Diz-me!
O loiro contou-lhe no que tinha pensado durante a tarde. E era um bom plano, arriscado é claro, e se fossem descobertos antes do tempo seria catastrófico, mas se desse certo seria fantástico.
- E então o que achaste?
- Bem...é uma óptima maneira de apanhar Voldemort, mas...Draco é perigoso.
- Ginevra, todos os planos são perigosos, e este não é excepção.
- Muito bem. Falaremos com Dumbledore amanha.
O rapaz sorriu e no instante seguinte ela voltou a abraça-lo.
- Mas eu não quero que te aconteça nada.
- Não me vai acontecer nada. E lembra-te, aconteça o que acontecer eu vou voltar para ti, não te vou deixar.
It's just enough to feel your breath on mine
To warm my soul and ease my mind
You've go to hold me and show me love
(Mindy Smith – One moment more)
Quando a menina se afastou do abraço deitou-se na cama olhando o tecto. Draco ficou sentado ao seu lado olhando para ela.
Ele sorriu para si lembrando-se do tempo em que estavam longe, do tempo na Grécia quando ainda tentava fugir dos seus sentimentos por ela.
Deitou-se em cima dela e pousou os cotovelos na cama continuando a olhá-la.
- Devíamos de ter ficado na Grécia.
Pela primeira vez no dia ela riu, e ele sentiu-se bem por faze-la rir despreocupadamente.
- Tens razão. Lá tudo era mais fácil.
- Tudo! – Concordou ele antes de beijar os lábios dela. – Teremos que lá voltar um dia destes.
- Sim. Tens razão, teremos que lá voltar.
- Depois da guerra acabar vamos para lá, só nós dois. Que se danem todos os outros, vamos só nós.
Ela sorriu deliciada com a ideia e puxou o rapaz para um beijo quase selvagem, que fez tanto um como outro ficar vermelho e com a respiração acelerada.
Eles eram felizes juntos, apesar do que se passava lá fora, eles não se importavam desde que estivessem juntos. E tinham esperança de um dia os dias de felicidade constante voltassem, sem guerra, sem mortes, sem nada, apenas com amor.
Era só uma esperança, talvez uma esperança que nunca chegasse, mas a esperança é a ultima a morrer.
Fim do 21º capitulo
N/A: Mais um capitulo....e eu gosto deste capitulo...deu para explorar o medo deles. Eu gostei imenso se escrever a noticia do jornal, não perguntem porquê mas gostei.
Kirina – Li: é ninguém entende mesmo que Dumbledore diz....ele é assim meio que "Estranho". É bom saber que os meus capítulos são sempre bons, este também é? Jinhos!
Kika Felton: tens razão, a acção agora é que vai começar, mas tu já sabes disso não é mesmo?! Hum....a ler a minha dedicatória....eu já nem me lembro do que escrevi, mas tudo bem. Eu tenho escrito, já a ! Jinhos!
Ginny Molly Weasley: Então o que vai acontecer, visto andares a imaginar! Eu continuo a escrever Don't Worry be Happy. Comenta......JINHOS!
Ninde Seregon: se Draco vai ser iniciado ou não, isso não vou puder dizer, vais ter que esperar para ver. Espero que também tenhas gostado deste capitulo. Jinhos!
Dynah: espero que o capitulo tenha chegado logo, e que tenhas gostado. Jinhos!
RoChang: sim eu tenho MSN......meu mail é rutemarques3 espero que gostes deste capitulo....jinhos!
Miaka: se Draco vai virar comensal eu não posso dizer....vais ter que esperar para ver....jinhos!
PatyAnjinha: eu também não gosto das coisas muito melosa, mas ás vezes é necessário. Espero que tenhas gostado deste capitulo....jinhos!
Alexa: Oh....será que eu não vou fazer sofrer?! Hum....logo verás.....mas não contes com muita felicidade nos próximos capítulos. Espero que tenhas gostado deste capítulo. Jinhos!
Mah Lestrange e Mille – Chang: é também odeio Lucius Malfoy, mas o que fazer. É o amor ás vezes vence, outras não. Jinhos!
Sandrinha – Potter: espero que tenhas gostado do que apareceu no profeta diário. E claro que tenhas gostado do capitulo. Jinhos!
ThAtaMaLfOy: não demorei....o pc colaborou....he he he.......e então gostaste deste capitulo....jinhos!
Bru B. L. Malfoy: Eu vou deixar ele se tornar comensal? Será, será.....logo verás.....espero que tenhas gostado deste capitulo....jinhos!
Cacau: Será que o Lucius vai descobrir? Ele é inteligente, mas Draco também.....Brigar? pois logo se vê.....talvez não.....é também gosto da fic Atrás do véu....e claro a trilogia antes dela. Jinhos!
Bem pessoal o próximo capitulo virá o mais rápido possível.....e espero pelos vossos COMENTARIOS! JINHOS!
