Capítulo quatro - Um noivo para Gina
Eu estava ficando desesperada, estava procurando um noivo há cinco dias, e minha única opção era Neville, com quem já tinha saído umas duas vezes só nesta semana, mas não era ele quem eu queria. "Harry está casado, Simas namorando, Dino na América, Jack é gay, e Mark... hey...Mark! É isso." - falava sozinha e andava em círculos por minha sala, até pensar em Mark e sair correndo atrás do celular.
* * * * * Mark Fehelli estava sentado, e digitando alguma matéria, em sua sala, quando o telefone toca. Ele desconfiava que fosse Gina, ela tinha o dom de sempre ligar para ele de sua sala, naquele mesmo horário e mesmo dia da semana. Sempre, sempre, sempre.
"London News, boa tarde. Em que posso ajudá-lo?"
"Mark...sou eu, Gina."
"Ah...olá Gina."
"Oi. Eu vou ser sincera e direta o.k.?"
"O.k. Pode falar."
"Eu preciso de um noivo para daqui a dois dias, e minha únicas possibilidades são você e um amigo meio feio que eu tenho, a não ser que eu passe pro outro lado e arranje uma noiva, o que definitivamente eu NÃO quero! Você é bonito, amigável, legal, trabalha no mesmo ramo que eu, e acho que consigo gostar de você. E aí...aceita casar comigo?" - ela falou isso com tanta pressa que ficou até sem ar.
"Hahaha, se isso é uma brincadeira...parabéns, 1 a 0."
"Eu não tô brincando Mark! É sério, eu preciso arranjar um noivo em dois dias, se não vou ter que me casar com a pessoa que eu mais odeio no mundo, fora a idiota da Babe da ala de forografia."
"Gina...eu queria poder te ajudar, mas não vai dar. Você também é bonita, amigável, e tudo mais, mas não tô afim de nenhum compromisso, não agora. Quem sabe daqui dois anos?"
"Tudo bem então... Mesmo assim, obrigada. Beijos e tchau - tchau."
"Tchau."
"Ai meu Deus! E agora? O que eu faço? Não...eu não vou me casar com o Neville. Agora minha última esperança é que o Malfoy arranje uma noiva."
Continuei trabalhando, mas mesmo assim, minha cabeça estava em outro lugar. Estava tentando descobrir um jeito de acabar com esse casamento logo, e sem magoar nem minha mãe, nem meu pai, e nem Narcisa. Mas não tinha jeito. Se tivesse que me casar, pelo menos teria uma sogra legal. Eu gostava de Narcisa, e a achava muito bonita. Ela devia ter uns cinqüenta anos, mas não aparentava nem trinta cinco. Os cabelos loiros e levemente ondulados um pouco mais acima da cintura, com o corpo magro e ainda mantinha as curvas, claro, só havia tido um filho, não era como minha mãe que teve sete e era gordinha e baixinha. Pelo contrário, Narcisa era alta e magra, poucas rugas, e sempre muito elegante, nada extravagante, apenas bonito. Sua cor preferida era o preto, o que realçava os olhos azuis bebês. Quando nova ela devia ter sido a mais bonita de sua casa em Hogwarts, que provavelmente foi a Sonserina, pois Lúcio não se casaria com alguém de outra casa. Eu fiquei pensando nisso boa parte do resto de meu expediente.
* * * * * "Mamãe?" - estava entrando na casa de meus pais, eram sete da noite.
"Filha...por quê veio pra cá?" - perguntou mamãe me abraçando e beijando.
"Eu preciso te dizer uma coisa mas não tenho muito tempo vim só para dizer e tenho que ir." - na verdade, eu tinha todo o tempo o mundo, mas não queria ver a cara de vitória de minha mãe.
"Você não quer esperar seu pai chegar?"
"Não dá. Eu...eu não arranjei um noivo."
"Mas você ainda tem dois dias filha!"
"Eu sei, só que a única opção que eu tenho é o Neville, ou seja, esquece! Espero, desejo e praguejo que o Malfoy arranje uma noiva em dois dias. Agora tenho que ir. Tchau mamãe."
"Tchau querida."
Quando cheguei em sua casa, joguei-me na cama e desatei a chorar. Não queria se casar com Draco Malfoy, meu pior inimigo nos tempos de Hogwarts. Era impressionante, como até meu irmão Rony, quem mais implicava com ele antigamente, aturava Draco hoje em dia. Casar com ele iria me machucar muito, e ninguém podia saber o porque. No meu quinto ano, tive um queda por ele, mas como ainda havia uma "guerra" entre nossas famílias, tive que esquecê-lo, o que não foi difícil, pois eu ainda não o amava muito. Mas isso ficou marcado, me dói lembrar de como eu sofria quando ele me insultava ou como sofria quando ele e Narcisa às vezes iam na casa de meus pais e eu ainda morava lá, e as várias vezes que nos xingávamos na cozinha ou no jardim ou quando nos esbarrávamos sem querer. Mas o pior de tudo foi um beijo que rolou uma vez, eu tinha 18 anos e ele 19. Eu estava sentada no jardim, quando ele chegou por trás me assustando e rindo da minha cara diante do grito que eu dei. Fui tentar bater nele, mas Draco segurou meus braços e me calou com um beijo. Depois disso, ele saiu andando como se nada tivesse acontecido e eu fiquei lá, com cara de idiota. Só que eu não tenho coragem de contar para ninguém isso
Eu estava ficando desesperada, estava procurando um noivo há cinco dias, e minha única opção era Neville, com quem já tinha saído umas duas vezes só nesta semana, mas não era ele quem eu queria. "Harry está casado, Simas namorando, Dino na América, Jack é gay, e Mark... hey...Mark! É isso." - falava sozinha e andava em círculos por minha sala, até pensar em Mark e sair correndo atrás do celular.
* * * * * Mark Fehelli estava sentado, e digitando alguma matéria, em sua sala, quando o telefone toca. Ele desconfiava que fosse Gina, ela tinha o dom de sempre ligar para ele de sua sala, naquele mesmo horário e mesmo dia da semana. Sempre, sempre, sempre.
"London News, boa tarde. Em que posso ajudá-lo?"
"Mark...sou eu, Gina."
"Ah...olá Gina."
"Oi. Eu vou ser sincera e direta o.k.?"
"O.k. Pode falar."
"Eu preciso de um noivo para daqui a dois dias, e minha únicas possibilidades são você e um amigo meio feio que eu tenho, a não ser que eu passe pro outro lado e arranje uma noiva, o que definitivamente eu NÃO quero! Você é bonito, amigável, legal, trabalha no mesmo ramo que eu, e acho que consigo gostar de você. E aí...aceita casar comigo?" - ela falou isso com tanta pressa que ficou até sem ar.
"Hahaha, se isso é uma brincadeira...parabéns, 1 a 0."
"Eu não tô brincando Mark! É sério, eu preciso arranjar um noivo em dois dias, se não vou ter que me casar com a pessoa que eu mais odeio no mundo, fora a idiota da Babe da ala de forografia."
"Gina...eu queria poder te ajudar, mas não vai dar. Você também é bonita, amigável, e tudo mais, mas não tô afim de nenhum compromisso, não agora. Quem sabe daqui dois anos?"
"Tudo bem então... Mesmo assim, obrigada. Beijos e tchau - tchau."
"Tchau."
"Ai meu Deus! E agora? O que eu faço? Não...eu não vou me casar com o Neville. Agora minha última esperança é que o Malfoy arranje uma noiva."
Continuei trabalhando, mas mesmo assim, minha cabeça estava em outro lugar. Estava tentando descobrir um jeito de acabar com esse casamento logo, e sem magoar nem minha mãe, nem meu pai, e nem Narcisa. Mas não tinha jeito. Se tivesse que me casar, pelo menos teria uma sogra legal. Eu gostava de Narcisa, e a achava muito bonita. Ela devia ter uns cinqüenta anos, mas não aparentava nem trinta cinco. Os cabelos loiros e levemente ondulados um pouco mais acima da cintura, com o corpo magro e ainda mantinha as curvas, claro, só havia tido um filho, não era como minha mãe que teve sete e era gordinha e baixinha. Pelo contrário, Narcisa era alta e magra, poucas rugas, e sempre muito elegante, nada extravagante, apenas bonito. Sua cor preferida era o preto, o que realçava os olhos azuis bebês. Quando nova ela devia ter sido a mais bonita de sua casa em Hogwarts, que provavelmente foi a Sonserina, pois Lúcio não se casaria com alguém de outra casa. Eu fiquei pensando nisso boa parte do resto de meu expediente.
* * * * * "Mamãe?" - estava entrando na casa de meus pais, eram sete da noite.
"Filha...por quê veio pra cá?" - perguntou mamãe me abraçando e beijando.
"Eu preciso te dizer uma coisa mas não tenho muito tempo vim só para dizer e tenho que ir." - na verdade, eu tinha todo o tempo o mundo, mas não queria ver a cara de vitória de minha mãe.
"Você não quer esperar seu pai chegar?"
"Não dá. Eu...eu não arranjei um noivo."
"Mas você ainda tem dois dias filha!"
"Eu sei, só que a única opção que eu tenho é o Neville, ou seja, esquece! Espero, desejo e praguejo que o Malfoy arranje uma noiva em dois dias. Agora tenho que ir. Tchau mamãe."
"Tchau querida."
Quando cheguei em sua casa, joguei-me na cama e desatei a chorar. Não queria se casar com Draco Malfoy, meu pior inimigo nos tempos de Hogwarts. Era impressionante, como até meu irmão Rony, quem mais implicava com ele antigamente, aturava Draco hoje em dia. Casar com ele iria me machucar muito, e ninguém podia saber o porque. No meu quinto ano, tive um queda por ele, mas como ainda havia uma "guerra" entre nossas famílias, tive que esquecê-lo, o que não foi difícil, pois eu ainda não o amava muito. Mas isso ficou marcado, me dói lembrar de como eu sofria quando ele me insultava ou como sofria quando ele e Narcisa às vezes iam na casa de meus pais e eu ainda morava lá, e as várias vezes que nos xingávamos na cozinha ou no jardim ou quando nos esbarrávamos sem querer. Mas o pior de tudo foi um beijo que rolou uma vez, eu tinha 18 anos e ele 19. Eu estava sentada no jardim, quando ele chegou por trás me assustando e rindo da minha cara diante do grito que eu dei. Fui tentar bater nele, mas Draco segurou meus braços e me calou com um beijo. Depois disso, ele saiu andando como se nada tivesse acontecido e eu fiquei lá, com cara de idiota. Só que eu não tenho coragem de contar para ninguém isso
