Capítulo seis - Uma conversa, um trato e finalmente...o casamento!
Meus pais e Narcisa haviam marcado um encontro para mim e Draco. Um almoço, para ver como nós éramos juntos. Se ele voltasse com um olho roxo ou um vermelho na cara, ou eu com o cabelo desmanchado e a bolsa amassada, era por que o casamento estaria cancelado. Mas é claro que eles não disseram para nós, porque se dissessem, nada que uma maquiagem e alguns cortes em uma bolsa não resolveriam nosso problema.
Ao chegarmos no restaurante, ele se sentou, eu também, pedimos a comida, e ficamos calados até a hora de pedir a sobremesa. Foi então que eu puxei assunto.
"Malfoy, eu não queria me casar com você..."
"E você acha que eu queria?"
"Deixa eu terminar? Como ia dizendo, até você me interromper, eu não queria casar com você, mas se esse é o único jeito..."
"E se nós disséssemos que não queremos e que não vamos nos casar? Somos maiores de idade, oras!"
"Você acha que eu não pensei nisso? Mas e como vão ficar minha mãe, meu pai e sua mãe? Ficarão muito sentidos, e a relação de amizade entre eles vai mudar! Você por um acaso quer que tudo volte a ser como era antes, em Hogwarts?"
"Não."
"Pois então... Nós podemos nos casar, mas dormirmos em quartos separados, e ficamos a maior parte do tempo que der separados."
"E quando tivermos que dar o beijo de noivos no casamento?"
"Nada mais que um selinho."
"Eu te odeio Weasley, e não quero me casar com você, muito menos ter que morar na mesma casa e ainda ter que te dar um selinho..."
"E não se esqueça de fingir que com o tempo você vai começar a me amar."
"Ah não! Isso já é muito!"
"Bom, nós temos dois meses antes do casamento para nos aturarmos, ou melhor...tentar."
"Errado, 1 mês e três semanas."
"E que diferença faz?"
"Muita. Uma semana a menos para aprender a te aturar diminui o tempo, e isso é péssimo!"
"Vamos fazer um trato então? Quartos separados, nos evitar o máximo possível, e fingirmos para os nossos pais que estamos nos aturando, e depois de uns seis meses podemos dizer que estamos felizes!"
"Você acha que eu vou ficar casado com você por seis meses? Tá louca!"
"Isso não importa, mas e aí, negócio fechado?"
"Sim. Se eu vou ter que me casar com você tem que ser no mínimo com essas condições. Fora as de que nos aturamos e que estamos felizes!"
Nós passamos a sair três ou quatro vezes por semana, para ver vestido, bolo, decoração, e para aprender a convivermos juntos. A convivência não estava tão difícil, passeávamos pela cidade, e víamos móveis e enfeites para nossa casa. Já que teríamos que morar juntos, tinha que ser em algo bonito. Concordávamos em muitas coisas, nosso estilo era parecido, e isso ajudou um pouco a não brigarmos muito. O tempo foi passando rápido, e quando vimos, faltava apenas um dia para nos casarmos e irmos para nossa casa. Apenas um dia para o pesadelo começar, um dia e íamos para o inferno. Como nossa geladeira estava vazia, decidimos fazer compras. Eu disse que faria, mas Draco quis ir junto, disse que era porque eu não ia saber direito o que comprar, mas na verdade era para poder estar junto com sua esposa na primeira compra do casal. A essas alturas, ele já estava começando a se acostumar a ficar do meu lado, e eu do dele.
* * * * * Eram oito da manhã quando mamãe e Narcisa me acordaram, e disseram que papai estava nesse exato momento acordando Draco para nós nos prepararmos.
"Gina, acorde querida. É hoje."
"E como eu poderia esquecer Narcisa? O dia maaais esperado da minha vida! Agora, me deixem dormir, o casamento é só as duas."
"Acho que você está pegando um pouco do sarcasmo de Draco, não? Bom, isso não importa. Apenas levante, temos muito o que fazer!"
"Arrggghh!" - grunhi eu. Não queria que nada daquilo estivesse acontecendo, mas me levantei e segui em frente.
Primeiro tomei um bom banho e um ótimo café da manhã preparado por minha mãe e minha futura sogra. Depois elas me levaram para uma loja de calçados, onde depois de uma hora eu finalmente escolhi o sapato que iria usar. Ele era lindo, todo bordado e com um brilho branco, era lindo. Depois fomos ao cabeleireiro, onde nós três ficamos umas três horas para fazermos cabelo, unhas, maquiagem, e tudo o que precisou. Por último, pegamos o vestido e aparatamos na mansão Malfoy, onde seria o casamento. Elas me ajudaram a me arrumar, e quando terminamos, olhei-me no espelho e fiquei deslumbrada. Eu estava com um vestido tomara que caia bordado na parte de cima, bem armado, sem nenhum bordado na parte de baixo, ou seja, na saia apenas brilhos, usava aqueles sapatos lindos, e o meu véu era bem longo, preso por uma espécie de coroa com algumas flores em meu cabelo ( igual na 2a. capa), meu rosto estava maquiado levemente, e eu estava muito bonita. Parecia uma princesa. Narcisa e mamãe foram se arrumar, e também estavam muito bonitas. Narcisa usava um vestido azul turquesa, e mamãe um rosa bebê.
Enquanto isso, no quarto de Draco, do outro lado, papai dava conselhos a ele. Depois, Draco foi tomar banho, secar o cabelo, se trocar, se perfumar, e tudo mais. Ele também estava muito bonito.
Nós dois estávamos muito ansiosos, mesmo não nos gostando, porque afinal, era a 1a vez que casávamos, era o nosso casamento, o dia que mudaria nossas vidas para sempre! Ou não, segundo Draco, que disse que após a 1a semana iria pedir o divórcio.
Quinze minutos depois, todos os convidados já haviam chegado, menos os noivos. Draco não queria sair do quarto, até Harry, Rony e Neville tirarem ele de lá arrastando-o, e levarem ao altar, que estava no quintal tããão pequeno da mansão.
De repente, todos os meus medos, anseios, raivas, todos os meus sentimentos acabaram. Finalmente havia chegado a hora. Eu estava prestes a entrar de braços dados com meu pai. A música começou, e lá fui eu, sem um sorriso no rosto, sem lágrimas, sem expressão nenhuma. E percebi que Draco também estava assim. A não ser um mísero momento em que eu o vi deslumbrado comigo. Quando o padre começou a falar, e estava chegando perto da hora de dizer sim, eu quase morri de medo.
"Virgínia Weasley, aceita essa aliança como prova do seu amor? Aceita casar- se com Draco Malfoy. Vivendo ao seu lado na riqueza, na pobreza, na alegria, na tristeza,...?"(não me culpem...eu num lembro o que o padre fala nessa hora!)
"Si-si-sim."
"E você, Draco Malfoy, aceita...?"
"Nã- Sim." - ele quase disse não, mas concertou após receber um beliscão de Narcisa, que foi suuuper discreta.
"Então eu os declaro: Marido e Mulher! Pode beijar a noiva."
Nosso beijo foi apenas um selinho, e com muito nojo, mas mesmo assim, todos aplaudiram, e saímos com um meio sorriso bem falso na cara, e trocando juras de ódio eterno. A festa foi ótima! Muita música, comida, pessoas, doces... Tudo muito bom. Eu estava me divertindo bastante. A festa durou até as dez da noite, mas Mione e Harry foram embora mais cedo, pois ela estava cansada, e de nove meses, o bebê podia nascer a qualquer momento. A barriga de quatro meses de Mary já era visível, e Rony nunca havia estado tão bobo. Estava tudo uma maravilha, mas tudo que é bom dura pouco, e tivemos que voltar. Despedi-me de minha família, minha sogra e os poucos amigos que lá permaneciam, e fui seguir o destino que nunca quis.
Meus pais e Narcisa haviam marcado um encontro para mim e Draco. Um almoço, para ver como nós éramos juntos. Se ele voltasse com um olho roxo ou um vermelho na cara, ou eu com o cabelo desmanchado e a bolsa amassada, era por que o casamento estaria cancelado. Mas é claro que eles não disseram para nós, porque se dissessem, nada que uma maquiagem e alguns cortes em uma bolsa não resolveriam nosso problema.
Ao chegarmos no restaurante, ele se sentou, eu também, pedimos a comida, e ficamos calados até a hora de pedir a sobremesa. Foi então que eu puxei assunto.
"Malfoy, eu não queria me casar com você..."
"E você acha que eu queria?"
"Deixa eu terminar? Como ia dizendo, até você me interromper, eu não queria casar com você, mas se esse é o único jeito..."
"E se nós disséssemos que não queremos e que não vamos nos casar? Somos maiores de idade, oras!"
"Você acha que eu não pensei nisso? Mas e como vão ficar minha mãe, meu pai e sua mãe? Ficarão muito sentidos, e a relação de amizade entre eles vai mudar! Você por um acaso quer que tudo volte a ser como era antes, em Hogwarts?"
"Não."
"Pois então... Nós podemos nos casar, mas dormirmos em quartos separados, e ficamos a maior parte do tempo que der separados."
"E quando tivermos que dar o beijo de noivos no casamento?"
"Nada mais que um selinho."
"Eu te odeio Weasley, e não quero me casar com você, muito menos ter que morar na mesma casa e ainda ter que te dar um selinho..."
"E não se esqueça de fingir que com o tempo você vai começar a me amar."
"Ah não! Isso já é muito!"
"Bom, nós temos dois meses antes do casamento para nos aturarmos, ou melhor...tentar."
"Errado, 1 mês e três semanas."
"E que diferença faz?"
"Muita. Uma semana a menos para aprender a te aturar diminui o tempo, e isso é péssimo!"
"Vamos fazer um trato então? Quartos separados, nos evitar o máximo possível, e fingirmos para os nossos pais que estamos nos aturando, e depois de uns seis meses podemos dizer que estamos felizes!"
"Você acha que eu vou ficar casado com você por seis meses? Tá louca!"
"Isso não importa, mas e aí, negócio fechado?"
"Sim. Se eu vou ter que me casar com você tem que ser no mínimo com essas condições. Fora as de que nos aturamos e que estamos felizes!"
Nós passamos a sair três ou quatro vezes por semana, para ver vestido, bolo, decoração, e para aprender a convivermos juntos. A convivência não estava tão difícil, passeávamos pela cidade, e víamos móveis e enfeites para nossa casa. Já que teríamos que morar juntos, tinha que ser em algo bonito. Concordávamos em muitas coisas, nosso estilo era parecido, e isso ajudou um pouco a não brigarmos muito. O tempo foi passando rápido, e quando vimos, faltava apenas um dia para nos casarmos e irmos para nossa casa. Apenas um dia para o pesadelo começar, um dia e íamos para o inferno. Como nossa geladeira estava vazia, decidimos fazer compras. Eu disse que faria, mas Draco quis ir junto, disse que era porque eu não ia saber direito o que comprar, mas na verdade era para poder estar junto com sua esposa na primeira compra do casal. A essas alturas, ele já estava começando a se acostumar a ficar do meu lado, e eu do dele.
* * * * * Eram oito da manhã quando mamãe e Narcisa me acordaram, e disseram que papai estava nesse exato momento acordando Draco para nós nos prepararmos.
"Gina, acorde querida. É hoje."
"E como eu poderia esquecer Narcisa? O dia maaais esperado da minha vida! Agora, me deixem dormir, o casamento é só as duas."
"Acho que você está pegando um pouco do sarcasmo de Draco, não? Bom, isso não importa. Apenas levante, temos muito o que fazer!"
"Arrggghh!" - grunhi eu. Não queria que nada daquilo estivesse acontecendo, mas me levantei e segui em frente.
Primeiro tomei um bom banho e um ótimo café da manhã preparado por minha mãe e minha futura sogra. Depois elas me levaram para uma loja de calçados, onde depois de uma hora eu finalmente escolhi o sapato que iria usar. Ele era lindo, todo bordado e com um brilho branco, era lindo. Depois fomos ao cabeleireiro, onde nós três ficamos umas três horas para fazermos cabelo, unhas, maquiagem, e tudo o que precisou. Por último, pegamos o vestido e aparatamos na mansão Malfoy, onde seria o casamento. Elas me ajudaram a me arrumar, e quando terminamos, olhei-me no espelho e fiquei deslumbrada. Eu estava com um vestido tomara que caia bordado na parte de cima, bem armado, sem nenhum bordado na parte de baixo, ou seja, na saia apenas brilhos, usava aqueles sapatos lindos, e o meu véu era bem longo, preso por uma espécie de coroa com algumas flores em meu cabelo ( igual na 2a. capa), meu rosto estava maquiado levemente, e eu estava muito bonita. Parecia uma princesa. Narcisa e mamãe foram se arrumar, e também estavam muito bonitas. Narcisa usava um vestido azul turquesa, e mamãe um rosa bebê.
Enquanto isso, no quarto de Draco, do outro lado, papai dava conselhos a ele. Depois, Draco foi tomar banho, secar o cabelo, se trocar, se perfumar, e tudo mais. Ele também estava muito bonito.
Nós dois estávamos muito ansiosos, mesmo não nos gostando, porque afinal, era a 1a vez que casávamos, era o nosso casamento, o dia que mudaria nossas vidas para sempre! Ou não, segundo Draco, que disse que após a 1a semana iria pedir o divórcio.
Quinze minutos depois, todos os convidados já haviam chegado, menos os noivos. Draco não queria sair do quarto, até Harry, Rony e Neville tirarem ele de lá arrastando-o, e levarem ao altar, que estava no quintal tããão pequeno da mansão.
De repente, todos os meus medos, anseios, raivas, todos os meus sentimentos acabaram. Finalmente havia chegado a hora. Eu estava prestes a entrar de braços dados com meu pai. A música começou, e lá fui eu, sem um sorriso no rosto, sem lágrimas, sem expressão nenhuma. E percebi que Draco também estava assim. A não ser um mísero momento em que eu o vi deslumbrado comigo. Quando o padre começou a falar, e estava chegando perto da hora de dizer sim, eu quase morri de medo.
"Virgínia Weasley, aceita essa aliança como prova do seu amor? Aceita casar- se com Draco Malfoy. Vivendo ao seu lado na riqueza, na pobreza, na alegria, na tristeza,...?"(não me culpem...eu num lembro o que o padre fala nessa hora!)
"Si-si-sim."
"E você, Draco Malfoy, aceita...?"
"Nã- Sim." - ele quase disse não, mas concertou após receber um beliscão de Narcisa, que foi suuuper discreta.
"Então eu os declaro: Marido e Mulher! Pode beijar a noiva."
Nosso beijo foi apenas um selinho, e com muito nojo, mas mesmo assim, todos aplaudiram, e saímos com um meio sorriso bem falso na cara, e trocando juras de ódio eterno. A festa foi ótima! Muita música, comida, pessoas, doces... Tudo muito bom. Eu estava me divertindo bastante. A festa durou até as dez da noite, mas Mione e Harry foram embora mais cedo, pois ela estava cansada, e de nove meses, o bebê podia nascer a qualquer momento. A barriga de quatro meses de Mary já era visível, e Rony nunca havia estado tão bobo. Estava tudo uma maravilha, mas tudo que é bom dura pouco, e tivemos que voltar. Despedi-me de minha família, minha sogra e os poucos amigos que lá permaneciam, e fui seguir o destino que nunca quis.
