Capítulo sete - Evolução dos sentimentos
Nosso apartamento tinha quatro quartos, duas suites, três salas, uma cozinha grande, uma copa, era lindo! Na sala de visitas fizemos a sala com cores claras e em tons pastéis, a sala de TV era tudo branco e futurista, a de jantar era bem luxuosa, uma mesa para dez pessoas, um espelho, armário em mogno, a mesa de vidro, e alguns quadros pela parede. Na cozinha era tudo moderno, mas não tão moderno quanto uma sala, nem tão luxuoso quanto outra. Meu quarto tinha as paredes amarelas, uma cama de casal com lençóis de seda brancos, um armário lindo, todo amarelo bebê, um enorme e lindo quadro, criado mudo, telefone, muitos enfeites em cima da minha penteadeira, e um computador, sim eu queria algo trouxa, pois era jornalista de um jornal trouxa. O quarto de Draco era verde claro, uma cama de casal com lençóis de seda verde escuro, um enorme e lindo quadro, como no meu, closet, uma poltrona e uma estante cheia de livros. Nossos quartos eram suites, e ambos tinham banheira. Eu me sentia bem lá, mesmo com Draco por perto. Afinal, nós quase não nos encontrávamos. A única coisa ruim - ou boa? - era que onde trabalhávamos havia nos dado 15 dias a mais de férias por termos nos casado recentemente. Coitados, achavam que estávamos super felizes por passarmos mais 15 dias juntos!
As poucas vezes que nos encontrávamos, nos xingávamos. Eu e Draco éramos como cão e gato. E o pior, nossas brigas eram muito...idiotas. Nós já não tínhamos a mesma criatividade de antes, e nem a mesma raiva para podermos brigar como antes. Nossas brigas eram mais ou menos isso:
"Weasley, como você está feia hoje!"
"Malfoy, como você é idiota!"
"Pelo menos eu me visto bem."
"Ridículo." - e eu mostrava a língua. Mas ele por trás do jornal percebia, e retrucava.
"Será que não dava para ser mais criativa, e mais adulta?"
Até que chegou um dia em que eu não agüentava mais, ainda tinha que aturá- lo por uma semana, pois ainda tínhamos uma semana de férias, e eu tentei fazer um novo acordo. Não dava mais para viver com uma pessoa naquelas condições.
"Poxa, nós estamos casados, será que não podíamos nos chamar pelo nome, e parar com essas brigas idiotas e infantis?! Eu já não agüento mais. Vamos ter uma relação pacífica? Ou se não a empregada vai se despedir, e para achar uma como ela..."
"Está bem Gina. - ele enfatizou meu nome - Vamos ter uma relação pacífica."
E foi a partir desse dia que nós começamos com uma relação pacífica, que ia melhorando a cada dia. E um mês depois, nós já nos aturávamos por inteiro, e éramos colegas.
E nossas conversas já eram bem melhores.
"Draco, essa roupa está muito feia?"
"Não, está legal. Ah...Gina..."
"Sim?"
"Sua mãe ligou e falou que Sexta é para nós irmos lá, que o Harry e a Hermione vão levar o bebê, minha mãe e aquele chato do Sírius também vão, e toda sua família vai estar lá. Eles vão comemorar o aniversário do seu pai."
"Está bem. Mas Draco, você tem que parar de ter ciúmes do Sírius. Ele sua mãe estão namorando agora, e você tem que aceitar."
"E você acha muito fácil não é? E se fosse com a sua mãe?"
"Não vou nem discutir, não vale a pena."
"Não mesmo, você sabe que eu estou certo."
"Vai te catar!"
Mais um mês, e já éramos amigos. Nos dávamos bom dia, boa noite, assistíamos filmes juntos, ouvíamos música, conversávamos, tudo que dois grandes amigos fazem. Mas de repente foi surgindo o amor. Nenhum de nós dois estávamos notando, apenas achávamos que era algum carinho especial, já que agora éramos bons amigos. Muitas vezes eu chorei com ele por pensar estar apaixonada por Mark, ele também pensou estar apaixonado por Mindy, com quem trabalhava e havia sido uma das supostas noivas. Fazíamos compras juntos, ele me levava no cabeleireiro, andávamos de bicicleta no parque, etc. Vivíamos apenas como amigos que dividiam um apartamento. Até nossa empregada havia estranhado o tipo de "casal" que éramos. Sem nenhum beijo na boca, sem dormirmos no mesmo quarto, declarações de amor, etc... Mas então, em uma noite de Sábado, e de insônia, foi quando tudo começou.
"Draco, você lembra daquele beijo, há sete anos atrás, lá em casa?"
"Sim. Por quê?"
"Nada, eu só... - a esse ponto, nossos rostos já estavam próximos, pois estávamos no sofá, ele encostado na ponta e eu encostada nele. - só lembrei. E queria re...repit... - nem deu tempo de eu terminar a frase, quando me dei conta, já havia feito a burrada. Não me preocupei na hora, só quando acordei de manhã, e vi que não eram meus lençóis brancos que me envolviam, e sim os verdes dele.
"Durma meu amor. Hoje é domingo."
Essa foi a coisa mais doce que já tinha ouvido de Draco, as palavras "meu amor". Eu dormi meio confusa, e quando acordei novamente, fiquei mais confusa ainda. Vi Draco com uma calça jeans e uma camiseta polo deitado ao meu lado, me esperando acordar, com uma bandeja de café-da-manhã, e com o sorriso mais doce que já tinha visto.
"Bom dia! Acho melhor você tomar café e se trocar logo para podermos ir até um parque de diversões. Topa?" Eu apenas sorri como resposta, comecei a tomar o café, e pedi para que ele me ajudasse a acabar com aquela bandeja enorme de comida.
A partir desse dia Draco começou a ser carinhoso comigo, amoroso, dizer que me amava cada vez que olhava dentro dos meus olhos, e eu sem notar, estava cada vez mais apaixonada por ele. Começamos a viver exatamente como um casal: passamos a dormir no mesmo quarto, a nos beijarmos, trocar juras de amor, e viver esse amor cada dia mais intenso. E finalmente nós percebemos que estávamos perdidamente apaixonados um pelo outro. Ambos haviam dito que nunca se apaixonariam um pelo outro, isso nos assustou um pouco, e voltamos a brigar. Novamente, naquela casa não havia mais um casal, e sim inimigos. Inimigos nada, a cada briga que tínhamos, cada grito, cada xingo, doía lá no fundo do coração. E na maioria das vezes em que brigávamos, eu sempre pensava no refrão de uma música, que dizia assim: "No matter what I do, all I think about is you. Even when I'm with my boo. Boy you know I'm crazy over you." Não importava se eu estava cozinhando, ou no trabalho, ou deitada, ou lendo...tudo que eu conseguia fazer era pensar em Draco. Eu estava ficando louca sem ele por perto. Sem seu perfume, sem sua pele, sem aquele sorriso, sem ele! Ele também estava assim, quase não comia, tinha vezes que eu o pegava me observando a noite, ou enquanto eu tomava café, eu escutava ele falando meu nome enquanto dormia, e eu ia até a cozinha pegar água de madrugada, ele estava péssimo. Estava sofrendo, e isso me machucava muito. Até que chegou um momento em que meu coração já não estava mais suportando, e enquanto eu tentava em vão dormir, decidi acabar com aquilo.
Nosso apartamento tinha quatro quartos, duas suites, três salas, uma cozinha grande, uma copa, era lindo! Na sala de visitas fizemos a sala com cores claras e em tons pastéis, a sala de TV era tudo branco e futurista, a de jantar era bem luxuosa, uma mesa para dez pessoas, um espelho, armário em mogno, a mesa de vidro, e alguns quadros pela parede. Na cozinha era tudo moderno, mas não tão moderno quanto uma sala, nem tão luxuoso quanto outra. Meu quarto tinha as paredes amarelas, uma cama de casal com lençóis de seda brancos, um armário lindo, todo amarelo bebê, um enorme e lindo quadro, criado mudo, telefone, muitos enfeites em cima da minha penteadeira, e um computador, sim eu queria algo trouxa, pois era jornalista de um jornal trouxa. O quarto de Draco era verde claro, uma cama de casal com lençóis de seda verde escuro, um enorme e lindo quadro, como no meu, closet, uma poltrona e uma estante cheia de livros. Nossos quartos eram suites, e ambos tinham banheira. Eu me sentia bem lá, mesmo com Draco por perto. Afinal, nós quase não nos encontrávamos. A única coisa ruim - ou boa? - era que onde trabalhávamos havia nos dado 15 dias a mais de férias por termos nos casado recentemente. Coitados, achavam que estávamos super felizes por passarmos mais 15 dias juntos!
As poucas vezes que nos encontrávamos, nos xingávamos. Eu e Draco éramos como cão e gato. E o pior, nossas brigas eram muito...idiotas. Nós já não tínhamos a mesma criatividade de antes, e nem a mesma raiva para podermos brigar como antes. Nossas brigas eram mais ou menos isso:
"Weasley, como você está feia hoje!"
"Malfoy, como você é idiota!"
"Pelo menos eu me visto bem."
"Ridículo." - e eu mostrava a língua. Mas ele por trás do jornal percebia, e retrucava.
"Será que não dava para ser mais criativa, e mais adulta?"
Até que chegou um dia em que eu não agüentava mais, ainda tinha que aturá- lo por uma semana, pois ainda tínhamos uma semana de férias, e eu tentei fazer um novo acordo. Não dava mais para viver com uma pessoa naquelas condições.
"Poxa, nós estamos casados, será que não podíamos nos chamar pelo nome, e parar com essas brigas idiotas e infantis?! Eu já não agüento mais. Vamos ter uma relação pacífica? Ou se não a empregada vai se despedir, e para achar uma como ela..."
"Está bem Gina. - ele enfatizou meu nome - Vamos ter uma relação pacífica."
E foi a partir desse dia que nós começamos com uma relação pacífica, que ia melhorando a cada dia. E um mês depois, nós já nos aturávamos por inteiro, e éramos colegas.
E nossas conversas já eram bem melhores.
"Draco, essa roupa está muito feia?"
"Não, está legal. Ah...Gina..."
"Sim?"
"Sua mãe ligou e falou que Sexta é para nós irmos lá, que o Harry e a Hermione vão levar o bebê, minha mãe e aquele chato do Sírius também vão, e toda sua família vai estar lá. Eles vão comemorar o aniversário do seu pai."
"Está bem. Mas Draco, você tem que parar de ter ciúmes do Sírius. Ele sua mãe estão namorando agora, e você tem que aceitar."
"E você acha muito fácil não é? E se fosse com a sua mãe?"
"Não vou nem discutir, não vale a pena."
"Não mesmo, você sabe que eu estou certo."
"Vai te catar!"
Mais um mês, e já éramos amigos. Nos dávamos bom dia, boa noite, assistíamos filmes juntos, ouvíamos música, conversávamos, tudo que dois grandes amigos fazem. Mas de repente foi surgindo o amor. Nenhum de nós dois estávamos notando, apenas achávamos que era algum carinho especial, já que agora éramos bons amigos. Muitas vezes eu chorei com ele por pensar estar apaixonada por Mark, ele também pensou estar apaixonado por Mindy, com quem trabalhava e havia sido uma das supostas noivas. Fazíamos compras juntos, ele me levava no cabeleireiro, andávamos de bicicleta no parque, etc. Vivíamos apenas como amigos que dividiam um apartamento. Até nossa empregada havia estranhado o tipo de "casal" que éramos. Sem nenhum beijo na boca, sem dormirmos no mesmo quarto, declarações de amor, etc... Mas então, em uma noite de Sábado, e de insônia, foi quando tudo começou.
"Draco, você lembra daquele beijo, há sete anos atrás, lá em casa?"
"Sim. Por quê?"
"Nada, eu só... - a esse ponto, nossos rostos já estavam próximos, pois estávamos no sofá, ele encostado na ponta e eu encostada nele. - só lembrei. E queria re...repit... - nem deu tempo de eu terminar a frase, quando me dei conta, já havia feito a burrada. Não me preocupei na hora, só quando acordei de manhã, e vi que não eram meus lençóis brancos que me envolviam, e sim os verdes dele.
"Durma meu amor. Hoje é domingo."
Essa foi a coisa mais doce que já tinha ouvido de Draco, as palavras "meu amor". Eu dormi meio confusa, e quando acordei novamente, fiquei mais confusa ainda. Vi Draco com uma calça jeans e uma camiseta polo deitado ao meu lado, me esperando acordar, com uma bandeja de café-da-manhã, e com o sorriso mais doce que já tinha visto.
"Bom dia! Acho melhor você tomar café e se trocar logo para podermos ir até um parque de diversões. Topa?" Eu apenas sorri como resposta, comecei a tomar o café, e pedi para que ele me ajudasse a acabar com aquela bandeja enorme de comida.
A partir desse dia Draco começou a ser carinhoso comigo, amoroso, dizer que me amava cada vez que olhava dentro dos meus olhos, e eu sem notar, estava cada vez mais apaixonada por ele. Começamos a viver exatamente como um casal: passamos a dormir no mesmo quarto, a nos beijarmos, trocar juras de amor, e viver esse amor cada dia mais intenso. E finalmente nós percebemos que estávamos perdidamente apaixonados um pelo outro. Ambos haviam dito que nunca se apaixonariam um pelo outro, isso nos assustou um pouco, e voltamos a brigar. Novamente, naquela casa não havia mais um casal, e sim inimigos. Inimigos nada, a cada briga que tínhamos, cada grito, cada xingo, doía lá no fundo do coração. E na maioria das vezes em que brigávamos, eu sempre pensava no refrão de uma música, que dizia assim: "No matter what I do, all I think about is you. Even when I'm with my boo. Boy you know I'm crazy over you." Não importava se eu estava cozinhando, ou no trabalho, ou deitada, ou lendo...tudo que eu conseguia fazer era pensar em Draco. Eu estava ficando louca sem ele por perto. Sem seu perfume, sem sua pele, sem aquele sorriso, sem ele! Ele também estava assim, quase não comia, tinha vezes que eu o pegava me observando a noite, ou enquanto eu tomava café, eu escutava ele falando meu nome enquanto dormia, e eu ia até a cozinha pegar água de madrugada, ele estava péssimo. Estava sofrendo, e isso me machucava muito. Até que chegou um momento em que meu coração já não estava mais suportando, e enquanto eu tentava em vão dormir, decidi acabar com aquilo.
