ITSUKA SUBETE NO TAMASHII GA
(UM DIA NOSSAS ALMAS IRÃO SE UNIR)
Por Kobayashi, Akeminu-sama (Pseudônimo).
Disclaimer:
1. Os personagens do Inuyasha pertencem à Rumiko Takahashi.
A Leah (Luz do Sol) e a Brenna e familiares pertencem a mim.
2. As "magias" mostradas nessa história não têm como base a magia real e sim a fantasia.
3. Hannah Athos = Leah Watson & Landshire (Grã Sacerdotisa).
============================
PROLOGO
Tudo parecia normal exceto pela presença de uns seres "mágicos" que viviam naquela terra estranha. Talvez Leah nunca soubesse exatamente o porquê de sua ida àquela terra tão distante e diferente de sua terra natal, Glastonbury, Inglaterra.
Mas como lhe foi passado pela sua mãe e passado para esta pela mãe dela e assim sempre foi, os ensinamentos e herança de toda uma linhagem antiga de sacerdotes e sacerdotisas. Um povo mágico a seu modo.
[Idade Média - Glastonbury, Inglaterra, UK] (Prelúdio para conhecer a personagem)
Naquela época, a Santa Inquisição ainda estava muito presente, fizera muito estrago nas aldeias onde os feiticeiros e feiticeiras moravam. Os pais de Leah foram caçados pela Inquisição e morreram, assim como tantos outros feiticeiros de sua época. Um ultraje, uma vez que a Hannah, mãe da Leah e filha da Grã sacerdotisa a velha Brenna, sempre fizera muito pelo seu povo, todas as sacerdotisas sempre eram grandes guerreiras também e eram militantes da Deusa. E assim como Hannah, Athos, o pai de Leah, também herdara de certa forma o poder de Sacerdote, devido, também a sua mãe. No entanto ambos foram mortos pela Inquisição, em épocas diferentes. Primeiro pegaram a Hannah, mãe de Leah e 3 anos depois pegaram o Athos seu pai. Depois disso, Leah foi viver com sua avó a velha Brenna. Leah era muito jovem tinha apenas 8 anos.
Crescera escondida e fugida da Inquisição. Seus poucos amigos, outros feiticeiros e feiticeiras haviam sido em grande maioria caçados e hoje eram "novos cristãos". E com isso a perseguiam para "mostrar serviço". Já viu, a vida de Leah era bastante solitária, e diferente das outras grandes sacerdotisas, pois ela não teria uma vida de glória como grã sacerdotisa como foram suas ancestrais.
A velha Brenna a ensinava tudo o que precisava saber para sobreviver e lhe contava as lendas, fábulas e profecias de seu povo e coisas do tipo para tentar animá-la. Dizia que existia alguém para ela e que ela seria muito feliz ao lado desse alguém. Havia uma história que ela contava, sobre uma lenda dos Deuses antigos que falava sobre isso certa vez aconteceu de ter que contar a jovem feiticeira, ainda muito nova para compreender realmente o que significava ter um companheiro.
- Leah, não chore, você ficará bem e terá uma linda vida, longe disto tudo, deixe a vovó lhe contar uma história: "Antes dos nossos ancestrais habitarem essa ilha e muito antes desses perseguidores virem a existir, havia grandes entidades aqui, os Deuses Antigos. Eles tomavam conta do nosso povo e só queriam amor em troca. O maior dos Deuses Antigos fez com que todos os humanos nascessem inteiros, mas os humanos começaram a se achar muito poderosos, semi-Deuses, então o grande Deus Antigo lançou vários raios na terra e dividiu todos os humanos que aqui existiam em dois. E desde então todos estão à procura de sua outra metade, aquela que lhe completa. E quando alguém consegue achar a sua, seu poder interior é triplicado pelo fato de ao estarem unidos, as duas metades serão completas e felizes, serão quase Deuses. O que lhes proporciona um poder indescritivelmente mágico". – Essa é uma lenda muito antiga minha filha e todos nós acreditamos nela, você também deve crer. A velha Brenna enxugava as lágrimas que ainda restavam no rosto da linda garotinha. Leah já não chorava mais e em seu rosto havia uma certa luz e certeza de que a vovó Brenna dizia a verdade, ela não ficaria sozinha, e melhor: seria feliz!
- Não se preocupe minha querida Leah, encontrarás tua metade, e assim como és especial, ele também o será, pois vocês são duas partes de um mesmo todo. São da mesma essência, uma só alma.
Com o passar dos anos, sua já muito idosa avó Brenna faleceu exatamente aos 14 anos da Leah, agora sozinha. Este era o sinal para a sua partida em busca da felicidade completa, sua metade. Ao mesmo tempo em que fugia da Santa Inquisição. Seus ex-amigos não cansavam de caçá-la. Ela era um prêmio valioso para a nova religião. Não que ela não fosse feliz, mas lhe faltava algo era como se existisse um vazio em sua vida, uma fome por algo que não sabia o que era e devido à sua sensibilidade aguçada era mais doloroso para ela do que para outras de sua idade.
Muito da vida de Leah era decidido pelo que sentia e segundo sua forte intuição, por isso ela tinha um conhecimento incomum e proibido à época. Vivia escondendo o que era e tudo o que acreditava, vivia com medo de ser pega e tirada de sua fortaleza, seu lar. Leah sofreu muito, pois havia poucos remanescentes da religião da Grande Mãe na época e os poucos que existiam viviam escondidos, prisioneiros de suas crenças e medos. Era curioso para ela que os homens, se dizendo tão fortes, fossem tão frouxos a ponto de abdicar de tudo o que acreditavam, na vã tentativa de se manterem vivos. - "Deixa estar, os Deuses estão acompanhando" pensava Leah quando via alguns de seus antigos amigos lutando e defendendo a nova religião que lhes fora imposta e dedurando seus antigos irmãos de culto.
Às vezes quando se sentia triste e solitária, a historinha dos Deuses Antigos da vovó Brenna lhe vinha à mente novamente e ela se enchia de esperança. O que seria isso, esse sentimento que ela tinha de que fora destinada a ser bem mais que isso? Mas já procurara encontrar esse alguém que a faria sentir especial e não o encontrara em parte alguma. Mas onde estaria esse alguém?
