Oi pessoal! Ainda estou por aqui...gostaria, em primeiro lugar, de pedir desculpas a todos pelo sumiço, mas meu computador quebrou e faz 2 meses e estou sem ter como acessar...vim ao trabalho do meu pai para poder colocar a fic para vocês...vou deixar 2 capítulos como pedido de desculpas. Espero que vocês gostem do que estou fazendo. Na verdade este tranbalho já está quase pronto, esse período que passei sem ter acesso eu escrevi a fic quase toda só faltam os 3 últimos capítulos que já tenho idéia, mas vai depender muito da reação de vocês no decorrer da história, ok?

Bom, vou indo e espero que curtam! Ja ne!

Beijos e obrigada pela paciência.

Akeminu-sama

ps.: vou tentar postar novamente as reviews que tive quando postei essa fic, não sabia que se eu tirasse para ajeitar as reviews sumiam...desculpa gente, falha minha...

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ITSUKA SUBETE NO TAMASHII GA

(UM DIA NOSSAS ALMAS IRÃO SE UNIR)

Por Kobayashi, Akemi-sama

Disclaimer:

1. Os personagens do Inu Yasha pertencem à Rumiko Takahashi. A Leah (Luz do Sol) e a Brenna e familiares pertencem a mim.

2. As "magias" mostradas nessa história não têm como base a magia real e sim a fantasia.

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CAPÍTULO II – A VIDA DE KAGOME E QUEM É ESSA ESTRANGEIRA?

No vilarejo, na manhã seguinte...

Onde está a Kaede, velhota? Ela deveria estar cuidando da Kagome!

Calma Inuyasha, você está muito irritado, porque não dorme um pouco? A velha Kaede foi buscar ervas para cura-la, descanse um pouco, deixe que eu fico de olho nela.

O que você está dizendo Miroku?! Não vou deixar a Kagome sozinha. E além do mais aquela garota estranha está aqui também. Inuyasha parece desconcertado. Ele olha para os lados e vai baixando a voz ao mesmo tempo que inclina a cabeça para baixo. – Ela ainda não acordou.

Levantando a cabeça e encarando o monge, com um tom mais sério na voz. - Quero estar por perto quando ela acordar. Tenho umas perguntas para fazer.

Sei...sei muito bem o que você quer perguntar...vela é muito bonita. Miroku vira os olhos para cima. – Não pensei que você fosse ficar tão abalado por causa de uma estrangeira na turma. Não dormiu nem descansou a noite inteira. Ouvi você resmungar o tempo todo, sem falar ontem à tarde que você não parou quieto hora alguma sempre andando da estranha para a Kagome e vice-versa.

O que? O que você está insinuando seu, seu delinqüente? Ela não está na nossa turma, ela não faz parte da nossa jornada. Eu só a trouxe para não deixa-la naquele lugar, afinal ela espantou o Naraku, não foi? Não a matei ainda porque quero umas explicações! O hanyou parecia revoltado com as acusações do monge, levantando a voz e olhando feio para o Miroku.

Tudo bem Inuyasha, embora eu ainda ache que você precisa dormir um pouco. Fala o monge olhando para fora pela janelinha da sala da cabana. – Lá vem a velha Kaede chegando.

Não preciso dormir. Diz Inuyasha baixinho como se tentasse se convencer disso enquanto sentia suas pálpebras pesarem sobre suas órbitas douradas.

A velha Kaede adentra a cabana, cheia de ervas nas mãos e toda molhada da chuva que estava aumentando lá fora. O tempo estava fechado, o céu estava cinzento, chovia como de costume nessa época do ano. Embora ao entrar, ela tenha tido a impressão de que a chuva aumentara consideravelmente como se só estivesse esperando ela chegar.

Podia-se ouvir o nítido som das águas da chuva se chocando com as águas do laguinho da propriedade, dando a impressão de estarem perto de uma discreta queda d'água, como a do local da luta no dia anterior.

Eu espero poder cura-la com estas ervas, não sei se conseguirei, nunca cuidei de alguém nesse estado, com esse tipo de ferimento que sequer posso vê-lo! Kaede anuncia, seu semblante preocupado e sua voz falhando deixaram o meio youkai preocupado com a saúde de sua amada que desde que fora trazida para lá, que não mostrou qualquer sinal de melhora. Ela continuava inerte, deitada num colchão na sala. Não tiveram tempo para acomodá-la num quarto e ali as coisas ficavam mais acessíveis.

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Hã? Que é isso? Onde estou...esse som...Nãao!

Leah acorda assustada, sonhara com o acontecido do dia anterior.

Será que dormi esse tempo todo? Era tudo um sonho? Leah divagava em seus pensamentos balbuciando suas conclusões e indagações, tentando se convencer de que agora estava acordada e que fora tudo um sonho ruim... Ela mal conseguia abrir os olhos devido à claridade no quarto e estava realmente inclinada a acreditar nos seus delírios.

Mas subitamente lhe saltou à memória a imagem de dois grandes olhos dourados, seu coração deu um salto descompassado e ela desejou que por um momento aquele garoto não fosse um devaneio de sua ansiedade por encontrar sua metade. Veio-lhe às lembranças de tudo o que sentiu ao vê-lo, no entanto, cada vez que ela pensava nele, ficava mais triste.

Por um breve momento eu pensei tê-lo encontrado...Será que era realmente só um sonho?

Leah queria antes de qualquer coisa, acreditar que o garoto era real. Ela divagava em seus pensamentos quando... (CLANC!). O barulho da porta abrindo a traz de volta à realidade. Com a porta aberta fica quase impossível ela enxergar com toda aquela claridade. Seus olhos doem.

Maldita fotofobia. Ela resmunga para si mesma.

Leah deixa os olhos semicerrados na tentativa de tentar ver quem entrava no quarto. Foi quando ela se deu conta de que não sabia onde estava. Ela se perguntou quando ficou tão difícil distinguir a realidade de um sonho...

O que aconteceu? Você gritou garota?

"Não pode ser" Pensou Leah começando a ver por entre os flashes brancos uma vasta cabeleira prateada que ofuscava ainda mais sua vista. Nunca tivera tanta dificuldade de enxergar assim, o que estaria acontecendo?

Assustada Leah sem querer ver a realidade ela se encolhe na cama. " Essa voz..." Leah temia se virar e realmente por à prova todo seu questionamento e descobrir que aquele garoto era um sonho e ela estava louca. Aquele momento parecia uma eternidade.

Você tem um nome menina? Indaga Inuyasha pacientemente notando que a garota estava confusa.

Leah vira o rosto para fitar quem lhe falava e qual não foi a sua surpresa ao ver a imagem dos seus sonhos, aqueles grandes olhos dourados encarando-a, esperando uma resposta, mas o que a surpreendeu não foi isso! Em meio às imagens que via e flashes que vinham na sua cabeça ela pensou ter visto orelhas de cachorro!

Os olhares deles se encontraram, movendo-se mais para perto dela como se houvesse um ima Inuyasha se aproxima dela e se curva, bloqueando a luz que vinha da porta do quarto, projetando uma sombra em seus rostos, assim Leah poderia vê-lo melhor.

Como você se chama? Indagou Inuyasha.

Leah Watson & Landshire...você tem...tem...uma cara de cachorro...Leah falou confusa, levantando uma sobrancelha.

Maldição! Não me chame assim! Droga! Detesto esse apelido! Inuyasha se levanta e bate com o punho esquerdo na mão direita. Ele cruza os braços e amarra a cara.

Só falei a verdade, você é bem estressadinho, não? Por acaso você dormiu?

Claro que não, eu fiquei tomando conta do pessoal, o que você acha? Eu nem te conheço, sei lá do que você é capaz!

Ah! Era só o que me faltava! E eu achando que você era boa pessoa! Por que não me deixou lá? Vê se me deixa em paz.

Leah pega suas coisas e se dirige para a porta do quartinho deixando o hanyou falando sozinho com a cara mexendo.

Ei, menina! Não me deixe falando sozinho aqui!

Inuyasha sai atrás de Leah que pára mais à frente ao ver uma garota deitada com umas pessoas em volta dela e uma velha senhora que emanava uma energia forte e benévola, que aparentemente estava cuidando da pobre moça.

A energia dessa garota...está muito fraca.

Leah se aproxima para ver melhor. Inuyasha vem no encalço dela, gritando.

Nunca mais me deixe falando sozinho meni...

Shhhh cara de cachorro! Você não tem respeito pelos doentes?

Leah estava parada no corredor que levava à sala e ao local onde todos se encontravam.

Inuyasha, se você puder parar de gritar gostaria que viesse aqui.

O quê Kaede velhota!? Não faça graça de mim! Como está a Kagome?

É isso o que quero lhe falar se você me permitir com essa gritaria toda! O hanyou faz cara de invocado e baixa as orelhas. Ela continua. – Inuyasha, nunca tratei desse tipo de ferimento. É diferente de tudo o que eu já vi. Se pelo menos a Kikyou estivesse viva...

A velha empalideceu e seus olhos marejaram. – creio não poder fazer mais nada por ela, agora é só esperar...se pelo menos eu tivesse ajuda de uma outra sacerdotisa, talvez, quem sabe...

Ao ouvir aquilo Inuyasha se aproxima da Kagome silenciosamente. Seus olhos expressam uma certa tristeza.

Leah se aproxima, seguindo-o de perto, ela não consegue desviar sua atenção da moça deitada, inerte. Ao chegar bem perto do meio youkai ela pões uma das mãos em um dos ombros dele e ele se volta para olhá-la. Encarando-o nos olhos.

É ela, não é? Leah diz olhando diretamente nas orbes douradas dele. – A mulher que você ama está morrendo, não é?

Leah sentiu um frio na espinha enquanto aguardava pela resposta que ela já sabia, só queria a confirmação.

Inuyasha assentiu com a cabeça fazendo o coração e o corpo da jovem gelarem e mesmo sabendo que ele amava aquela mulher que jazia inerte num colchão de palha, ali mesmo em sua frente, ela aproxima-se da moça para tentar ajudá-la.

Não ouse se aproximar dela! Inuyasha estava cego de raiva, pela impotência dele e da velhota em ajudar Kagome. E por mais que sentisse algo indefinido pela estrangeira, ele não a conhecia afinal. - Não chegue mais perto! Estou avisando.

Chega pra lá, se não pode ajudar, não atrapalha! Se você a ama realmente como diz, afaste-se e deixe-me ajudar. Leah desafia o hanyou olhando bem dentro dos seus olhos, o que lhe causava um arrepio, todas as vezes. Inuyasha confuso continua a dizer para ela não tocar em Kagome.

Leah puxa a varinha de dentro das suas vestes com uma das mãos e com a outra ela deixa cair a mochila, antes em suas costas. Ela aponta a varinha para ele que imediatamente muda de abordagem.

Maldição! O que pretende fazer com esse pauzinho? Vira esse negócio pra lá!

Ok, você pediu. Leah faz um movimento circular com a varinha.

"Deus Pan, esse aí só quer bagunçar

Peço-lhe que o faça calar e dançar."

Imediatamente o hanyou silencia, ele move a boca mas, nenhum som sai dela. Seus pés e mãos não respondem ao comando do meio youkai e a todos parece que o Inuyasha está dançando descoordenadamente.

Sem poder se controlar ou parar de se mexer, ele não incomoda mais. Todos ficam boquiabertos e quietos temendo que lhes aconteça o mesmo.

É, fazer o quê? Nunca sai perfeito. Leah diz para si mesma.

Quem é você menina? Ou melhor, o que é você? A velha Kaede quebra o silêncio tirando todos os outros do transe.

E com uma certa arrogância por Ter sido maltratada sem ter feito nada ela responde.

Sou a sacerdotisa Leah, filha de Hannah, filha de Brenna da linhagem dos Watson & Landshire da Inglaterra, o velho mundo. Ela encara a velhota enquanto fala e olhando para os outros ela continua. – Gostaria de retribuir a dormida, se puder ser útil de alguma forma.

Essa garota é demais! Suspira o monge. "Ui!" Sango lhe dera um beliscão estreitando os olhos para ele que logo se cala.

Não sei se podes ajudar. Continua Kaede. – Mas podes tentar, mal não vai fazer. Tua energia é boa e pura...e muito forte para alguém tão jovem.

Deixe-me ver o que tens aí senhora.

Leah aproxima-se da Kaede e aponta para as ervas. Ao chegar mais perto da Kagome Leah sente a energia vital da garota se esvaindo. Ela pega algumas ervas, abre sua mochila tira uns saquinhos com uns pozinhos coloridos, puxa um caldeirãozinho e junta tudo dentro do caldeirão com umas essências que ela tinha na mochila mistura tudo com a varinha e faz uma pasta verde.

Ela ajoelha-se ao lado da Kagome, passa um pouco da pasta em seus lábios e o resto ela espalha pelo corpo machucado dela. Pondo a mão esquerda na testa da Kagome e a direita no coração ela canaliza energia para curar a moça. Uma luz azul sai de suas mãos e envolvem o corpo ainda inerte da garota.

Inuyasha que assistia a tudo, se debate cada vez mais em desespero e raiva. Todos estão olhando atentos. Subitamente algo joga Leah longe da Kagome, alguma força invisível.

Mas, o que aconteceu? O que me repeliu? Leah olha para os lados e vê um ponto de luz brilhando, pulsando perto dela. Os fragmentos que Kagome leva no pescoço haviam se chocado com a energia de Leah e a força rompeu o cordão.

Mas, o que é isso? Leah olhou para os fragmentos e fez menção de apanhá-los, mas foi interrompida por um uníssono e sonoro "Não".

Para o espanto de todos ela pegou os fragmentos e eles se tornaram mais brilhantes e pulsavam com mais vida.

Nossa, que poder incrível essa coisinha tem. Tanto poder assim pode facilmente ser corrompido. Acredito que nunca devam usar isso aqui. Leah coloca os fragmentos na mão da Kagome e a fecha dentro da sua. – Se estava com você, é aí que deve ficar.

Todos a olharam incrédulos, se não tivessem visto com os próprios olhos, não teriam acreditado se alguém contasse.

Leah guardou suas coisas e se levantou. Caminhando em direção à porta ela pára, gira o tronco e a cabeça para trás, estende seu braço e apenas com a mão direita ela estende o indicador e o dedo médio na direção do Inuyasha, olhando diretamente para ele.

"Eu ordeno Deus Pan: Finite!" E a "dança" do Inuyasha cessa.

Kagome! Ele corre para a garota ainda inconsciente. Ao ver o Inuyasha agachar e envolver a Kagome em seus braços, Leah desejou profundamente estar no lugar dela. "garota de sorte". Ela pensa

Os olhos dela se encheram de lágrimas, seu coração estava apertado e lhe correu um frio na espinha. Ela tomou fôlego e ainda olhando para trás, sem conseguir movimentar um só músculo ela diz:

Não se preocupe cara de cachorro, sua amada vai ficar bem. Leah se vira para a saída e caminha a passos largos para fora da cabana com sua mochila nas costas e a Pylea embainhada. Ao chegar na porta ela pára e sem olhar para trás ela leva uma das mãos à testa e num movimento rápido de adeus ela abana a mão e se despede.

Ah, obrigada pela hospitalidade...

Antes de ir embora do vilarejo, Leah havia deixado o aviso de que eles evitassem outro ataque destes ou Kagome poderia não sobreviver sem ajuda de uma grande fonte de energia. E que ela, Leah, mesmo estando por perto, não ia poder fazer grande coisa.

" Eu não estou pronta para dar minha vida por uma estranha". Foi o que ela disse ao curar Kagome.

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Inu...Inuyasha? É você? Kagome estava recobrando a consciência e aos poucos ia abrindo os olhos.

Não Kagome, não é o Inuyasha. Disse a Sango, feliz por ela ter acordado uma semana depois quando eles já estavam ficando tristes. – Inuyasha, Kagome acordou!

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O hanyou estava sentado na janela da cabana, olhando para fora. Desde que Leah curou Kagome e fora embora, que ele andava meio ficava quando a Kagome voltava para a Era dela por uns dias quando eles brigavam.

Ele vinha esporadicamente ver se Kagome mostrara alguma mudança e logo retomava sua posição em cima da janela ou no galho de uma árvore. (N.A. Cachorro estranho, mais parece um macaco, só vive trepado em cima das coisas...). talvez à espera de algo que não chegou. Saudoso de coisas que não vivera, lembranças de momentos que não tivera.

Porque não vai atrás dela Inuyasha? Ela pode ser muito útil para nós. Seria interessante termos alguém com poder de cura no grupo, assim não precisaríamos voltar sempre ao vilarejo para ver a vovó Kaede se alguém se machucasse pra valer. Falou o monge, muito sério, o que levou o hanyou a considerar a possibilidade e que tão logo foi descartada ao cruzar o olhar com o do monge.

Não me venha com essa sua lábia, comigo não funciona! É você quem quer vê-la! Tá na sua cara, a Sango precisa ouvir isso.

Inuyasha, não seja maldoso, o que falei foi verdade. No entanto não posso evitar, na minha condição de homem que sou, de pensar em Ter um filho com ela! Diz o monge muito sério.

Maldição! Mas que monge safado! Inuyasha estava bufando de raiva. Miroku não tinha o direito de pensar dessa maneira com ela. Não tinha! – cale-se! Não deixarei que fale assim da mulher que a...ajudou a minha Kagome.

"Inuyasha, Kagome acordou!" a voz da Sango ecoou pela casa.

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De um salto o hanyou chegou à sua amada.

Kagome, você está se sentindo bem? O meio youkai envolve-a em seus braços e sente o calor do corpo de sua amada, seu cheiro está normal de novo.

Inuyasha, quem era aquele anjo? Pergunta Kagome ainda meio sonolenta.

Que anjo Kagome? (gota na cabeça do Inuyasha) Será que ela está delirando Kaede velhota?

Deve ser da moça estrangeira que ela está falando Inuyasha! Avisa Shippou com brilho nos olhos e feliz por Kagome estar bem.

Na mesma hora o brilho que havia brotado nos olhos do hanyou se apagou à mera menção de Leah.

"Ela pode estar em perigo por aí com o Naraku vivo... e eu a deixei ir embora. Como pude?" Pensava Inuyasha ainda abraçado a Kagome.

Quem era essa garota Shippou? Indaga Kagome que agora se desvencilhava dos braços de Inuyasha para comer a canja que a Kaede trazia para ela.

Ah Kagome, ela é uma linda moça e nos ajudou bastante. Mas o Inuyasha foi grosso com ela e ela foi embora. Dizia o kitsune de braços cruzados e emburrado olhando estreito para o Inuyasha.

Por que não estou surpresa Inuyasha? Kagome leva uma das mãos ao queixo e também olha estreito para ele.

O que você está olhando? Por que está me olhando assim? O que queria que eu fizesse? Ela era arrogante e abusada!

Tsc, tsc, discordo Inuyasha. Miroku chegara e com a mão direita no queixo ele balançava a cabeça, discordando do hanyou enquanto a outra fazia sinal para a que continuassem a conversa.

Ela salvou a sua vida Kagome. A velha Kaede vinha se aproximando com um copo de suco para ela. – Ela viu que sozinha eu não podia mais fazer nada e veio lhe curar.

E para onde ela foi vovó Kaede?

Bom isso eu não sei, o Inuyasha a fez ir embora, mesmo depois dela Ter salvo a todos e a sua vida também. Ela nem sequer falou onde morava, se estava de passagem.

De repente a velha Kaede ficou com um semblante muito sério.

Kagome, aconteceu uma coisa, os frag...

Vou procurá-la para agradecer e ver se ela está bem, não acho que deveríamos deixá-la sozinha Inuyasha. Kagome levantou-se e decididamente caminhou na direção do quarto para pegar sua mochila interrompendo a velha Kaede.

Mas Kagome tem algo que você precisa saber... – Recomeçou Kaede, mas Kagome estava decidida e apressada.

Quando eu voltar você me conta vovó Kaede! Não posso mais perder tempo ela deve estar um pouco longe.

Do lado de fora da casa...

Kagome, aonde você vai sozinha? Onde estão os outros? Perguntou Inuyasha que estava sentado num alto galho de uma antiga árvore na frente da cabana, emburrado com o que foi dito lá dentro.

Devem estar vindo, vou procurar a estrangeira. Você não vem?

O quê? Maldição!! Não, não vou não. Você pode ir se quiser com os outros. Eu vou procurar os fragmentos! (N.A. Advinhem como ele estava? Se você chutou "irado" acertou na mosca!).

Tudo bem Inuyasha, não vou te atrapalhar, mas gostaria de saber como pretende localizá-los? Kagome deu um sorrisinho de deboche do meio youkai que ficou com a cara mexendo. Ele bufava de raiva, se olhasse bem podia-se ver a fumacinha saindo de suas orelhas. Num pulo ele desceu do galho e se juntou aos outros que vinham chegando para acompanhar Kagome.

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Já estava ficando escuro quando Leah avistou um abrigo perto do que parecia Ter sido um vilarejo, mas agora só haviam destroços, sem corpos e aquela única cabaninha "inteira".

Ao chegar à porta do abrigo ela chamou, como já esperava ninguém respondeu, então ela entrou. Era uma cabana muito simples, com apenas 3 cômodos visíveis. Da porta de entrada ela via os utensílios de cozinha, uma poltrona velha e umas cadeira ao redor do que parecia Ter sido uma vez, uma mesa. A sua esquerda havia um cômodo sem portas com um colchão de palha e uns livros. A sua direita uma porta fechada.

Leah caminha até lá, força a porta, mas está trancada mesmo. Cansada ela tira o casaco e coloca-o em cima da mochila e coloca suas coisas ao lado do colchão em seguida se deitando para descansar. Rapidamente ela se entrega aos braços de Morfeu.

Fim do capítulo II

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Se você gostou desse capítulo deixa uma review para mim...é importante para o desenrolar da historinha, ok?

Até a próxima!

Akeminu-sama.