Oi amigos!

Como eu havia dito, aqui está mais um capítulo e não vai demorar para eu postar o outro, ok?

Divirtam-se e deixem seus comentários eles são importantes para o desenrolar da fic.

Beijos e Ja ne!

Akeminu-sama.

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ITSUKA SUBETE NO TAMASHII GA

(UM DIA NOSSAS ALMAS IRÃO SE UNIR)

Por Kobayashi, Akemi-sama

Disclaimer:

1. Os personagens do Inu Yasha pertencem à Rumiko Takahashi. A Leah (Luz do Sol) e a Brenna e familiares pertencem a mim.

2. As "magias" mostradas nessa história não têm como base a magia real e sim a fantasia.

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CAPÍTULO III – LEAH ENCONTRA O LORDE DAS TERRAS DO OESTE

Vamos Inuyasha, ela não pode Ter ido tão longe, algo me diz para irmos por esse lado. Kagome tenta convencer o Inuyasha a seguir pela direita, mas ele se encontra parado com a fuça no chão, tentando continuar seguindo o cheiro dela.

Acaba aqui. A partir deste ponto não há mais rastro dela...não sinto mais o cheiro humano dela. Inuyasha faz uma careta ao dizer isso.

Vamos, levanta Inuyasha! Você está nos atrasando. Você esse tempo todo sem dormir nem se alimentar direito e com a fuça no chão frio e úmido...vai ver você pegou um resfriado e está todo entupido! Kagome está visivelmente sem paciência com o Hanyou.

Resfriado??!!! Era só o que me faltava, você enlouqueceu Kagome? Deveríamos parar um pouco para você descansar, não acha? Afinal você ainda não está totalmente recuperada, a coisa foi feia... – Inuyasha indaga preocupado com Kagome.

Não! Vamos, quando eu cansar eu pararei. e sai na frente decidida.

(Gota na cabeça de todos)

Mas tão logo eles retomam a caminhada, há alguns metros à frente eles se deparam com uma bifurcação no caminho que era cercado por pedras, árvores e arbustos. Era uma bifurcação de árvores, bem natural. O hanyou que havia tomado a frente do grupo novamente, pára abruptamente.

Vocês estão vendo aquilo ali? Era uma velha... ela surgiu do nada... – Inuyasha está pálido e em profundo silêncio com uma cara de espanto, mirando diretamente para o centro da bifurcação no caminho.

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Já estou chegando com o Zowie, vai!

Uma enorme hidra aparece no meio da luta entre Inuyasha e o Naraku outra vez, só que desta vez o Naraku tenta atacar o meio youkai mas, Zowie protege o hanyou. Que confuso se deixa proteger, pois mais uma vez estava sem Ter como atacá-lo.

O Naraku desvia do golpe da hidra e desvia o seu próximo ataque para o outro lado.

Flash branco e a cena muda...

A culpa disto tudo é sua e somente sua! Por sua causa perdi a mulher que eu amo! Inuyasha está descontrolado.

Não...não pode ser... – Leah balança a cabeça negativamente.

Eu... você deveria Ter tentado mais! Grita Inuyasha

Mas eu fiz tudo o que pude, porquê você está me tratando assim? O que eu fiz de mal a você? Pergunta Leah muito tristemente.

E você ainda pergunta? Você apareceu na minha vida e se pôs entre eu e a Kagome, e agora ela se foi! E é tudo sua culpa!!

Inuyasha eu gostaria de...

Eu a amo! E quero que você saia da nossa vida. Não quero vê-la nunca mais! Inuyasha estava muito alterado.

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NÃAAOOO!!

Leah acorda e senta no colchão onde dormia, muito tensa e nervosa ela enlaça as mãos nervosamente e nega tudo o que acabou de "ver" "não pode ser" ela ficava repetindo para si mesma e acabou por não poder evitar que uma pesada e solitária lágrima escapasse aos seus cuidados, ela sempre tentara ser mais forte do que era. Ela rapidamente a enxuga.

Que sonho mais esquisito, parecia tão real...e essa sensação de estar sendo constantemente vigiada. Não posso me abalar por isso, foi só um sonho. S" UM SONHO. Ela repete num tom mais alto como se quisesse realmente acreditar nisso.

"Crack"

Leah ouve um barulho vindo do outro lado do abrigo, ela levanta e vai checar o que é. No escuro e na pressa ela não acha, o casaco não está visível no escuro, mas Pylea está, ela pega a bainha e puxa a cimitarra encantada da bainha.

Hã? O que foi? Que sono...ah! Ama Leah, quanto tempo hein? Me trocou por um pedaço de pau sem personalidade! A cimitarra inicia um diálogo, ou melhor, tenta.

Shhhh Pylea, agora não, tem algo errado por aqui, posso sentir.

Leah se encaminha para a porta antes trancada e que agora estava entreaberta. Leah ouve alguém respirar pesado.

Quem está aí?

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O QUÊ???! Grita Inuyasha despertando do transe que o segurara parado na frente da bifurcação por alguns minutos logo depois de Ter visto a velha lá. E sem entender bem, Inuyasha pega o caminho da esquerda, era como se algo o atraísse para lá, algo o compelia a trilhar aquele caminho.

O que houve Inuyasha? Porque você gritou? Perguntou Sango trazendo o hanyou de volta à realidade.

E porque você parou Inuyasha? Kagome queria saber porque estivera parada por uns minutos ao invés de estarem seguindo o caminho.

Ambas vinham correndo ao encontro do meio youkai.

vocês não viram a velha?

Velha? Que velha Inuyasha? (Gota na cabeça delas)

A velha que...deixa pra lá. Alguma coisa o fez parar, de certa forma, ele achou que não deveria dizer. – Vamos por aqui.

Uma incrível força dizia ao coração do hanyou para seguir por ali, aquele era o caminho certo.

"Ela não está muito longe, de alguma forma posso sentir a energia dela." Pensava Inuyasha caminhando silenciosamente até que resolveram parar para descansar por algumas horas.

OOO

Você é a estrangeira que está rondando essas terras? Pergunta uma voz forte, fria, decidida e calma tão logo viu a silhueta da Leah adentrar o cômodo.

Leah empunha Pylea à frente do seu corpo na altura de seu plexo solar e a passos curtos ela adentra mais fundo no cômodo escuro, iluminado apenas pela tênue luz de duas velas e ela pôde ver entre elas uma silhueta de alguém sentado e dois grandes olhos dourados que refletiam as luzes das duas velas. Eles estavam olhando diretamente para ela.

Leah sabia que não era o Inuyasha, a voz era diferente e a energia era outra, embora lhe parecesse estranhamente familiar...

Quem é você e como entrou aqui? Você não é de todo estranho, sinto algo familiar, mas também sinto algo errado.

Sou Sesshoumaru, Lorde das Terras do Oeste. Sou meio irmão do Inuyasha, aquele que anda com você. Estranho não estarem juntos. Disse o youkai calmamente. – sente-se quero lhe falar. Vejo que não é uma humana comum.

Leah achou que era explicação suficiente para ela e sentou, no entanto, manteve uma certa distância do youkai.

Eu fiquei sabendo que vocês foram atacados na floresta e que você foi a responsável por fazer o Naraku fugir, é verdade? Ele começou no seu tom habitual.

Bom, não sei o que era, mas tinha uma energia horrível. De certa forma parecido com o seu. Você é como ele?

Pode-se dizer que, de certa forma sim. Ele respondeu erguendo um pouco o rosto, o que a fez perceber os cabelos prateados do youkai - todos sobreviveram?

Sim, mas a garota ficou muito mal. Acho que pode Ter a ver com umas coisas que ela carrega com ela, são muito poderosas. Pude sentir de longe.

Sim, ela os carrega, ela é uma humana incomum, assim como você, acredito. Ele parecia chateado ao ouvir que a Kagome sobrevivera. – pelo que sei se eles forem atacados de novo, somente o que ela carrega poderá protegê-la ou até mesmo salvá-la. Um dia ela terá que usar...

Mas é muito poderoso esse negócio, não sei o que poderia acontecer se eles usassem. Leah demonstra um certo receio e segura mais firme a Pylea que reclamou "Ai, tá apertando muito, vou ficar sem circulação!"

Não se preocupe, ela saberá como usá-la e a velha também. Diz o youkai.

Tudo bem, se você diz... também senti que a jóia deveria ficar com ela.

Bom, já vi o que queria, já descansei, agora vou retomar minha caminhada. E você?

Ah, boa jornada. Eu me viro melhor sozinha. Vejo que você também.

O youkai se levanta e caminha até a saída, abre a porta da frente de desaparece na escuridão da noite.

Leah volta para o colchão do outro lado do abrigo. Sentada no chão ela pega a cimitarra e antes de embainha-la ela explica pela 100ª vez.

Pylea, quantas vezes terei que explicar que você não tem circulação, hein? Será que não vai entender nunca?! Deixa de ser medrosa.

Ela pega a cimitarra em protesto por Ter sido chamada de medrosa e ao embainhá-la um protesto é abafado pela bainha:

"que mal hum...mmmmm!"

Leah se deita e dorme outra vez.

OOO

Logo ao despontar os primeiros raios de sol, a aurora estava púrpura, uma leve brisa da manhã acariciava levemente a face, esvoaçando um pouco os cabelos prateados do hanyou fazendo-o transparecer uma figura mais imponente do que era. Ele vinha caminhando decididamente à frente do grupo, ele parecia realmente saber aonde estava indo, dava passos longos e firmes seguidos de perto pelo restante do grupo que o acompanhava silenciosamente.

Não falta muito agora, só mais um pouco nessa direção. Afirma o meio youkai.

Quando chegarmos espero descansar mais um pouco. Só dormimos umas 3 ou 4 horas. Kagome bocejava enquanto falava ainda meio sonolenta, levando as mãos à boca

Foi você quem quis vir, não fique aí resmungando, é igual quando me pede para ficar quieto e o youkai que eu queria matar ataca novamente, aí começa: "Inuyasha, Inuyasha socorro!"... – Dizia o meio youkai irritado.

Mas foi você quem tomou a frente disto tudo depois que saímos. Revida Kagome no mesmo tom usado pelo Inuyasha.

Hai, você não sabia para onde ir! Tive que tomar a frente ou iríamos passar uns dias rodando, perdidos. O hanyou alterou um pouco a voz.

E eu suponho que você saiba para onde ir? Não foi você que perdeu o faro ontem? Kagome desafia Inuyasha elevando o tom também.

Ai, vai começar cedo hoje, é melhor ficarmos um pouco à frente e deixar que eles se resolvam. Diz Miroku a Sango e ao Shippou.

Hai! Ambos concordam com o monge e os três, acompanhados pela Kirara, se distanciam um pouco dos brigões.

Você é ótima para achar fragmentos e não pessoas! Diz Inuyasha.

Aaaaai Inuyasha! Como você me irrita às vezes!!! Como é, falta muito? Grita Kagome.

Não, na verdade... – Ele baixa a voz e é interrompido pelo kitsune.

Olhem lá! Ali na frente! É uma cabana abandonada, será que ela está lá? O kitsune corre junto com Kirara e dispara na direção da cabana.

Shippou! Espere, Kirara! Gritou Sango quando Kirara correu também.

Eles logo chegaram. Inuyasha abre a porta devagar e entra, seguido de perto por Kagome e os outros dois. O kitsune e Kirara haviam entrado por uma janela que estava entreaberta.

É o cheiro dela. Diz Inuyasha.

Ué Inuyasha, acho que você se enganou, ela não está aqui. Disse o kitsune olhando em volta.

Kagome, Inuyasha! Aqui, venham ver! Chamou a Sango ao entrar no cômodo onde havia um colchão no chão e ao lado uma mochila e uma espada.

Não Shippou, não estou enganado, é o cheiro dela, esse quarto está impregnado com o cheiro dela. Inuyasha fecha os olhos e respira fundo.

Por que alguém sairia e deixaria sua mochila? Perguntou Kagome

A pergunta é: por que deixaria a espada? Afirma o monge.

Ela pode não precisar dela, não é? Não viu o pauzinho? Diz Sango.

É mesmo, agora que você mencionou, não estou vendo o pauzinho que ela usou para fazer o Inuyasha dançar... – Disse o kitsune abafando o riso ao ver o hanyou estreitar os olhos para ele.

A questão é que não acho que ela deixaria essas coisas aqui. Ela pode estar em perigo... – Os olhos de Inuyasha se encheram de preocupação. Ele parece agitado. – Precisamos encontrá-la!

Encontrar quem? Ei, o que você faz dentro da minha mochila? Leah vinha entrando no quarto com uma das mãos cheia de ervas e um punhal na outra, a qual apontava para o kitsune enquanto falava. Ele se encontrava dentro da mochila dela fuçando.

Mas você não me parece ferida, você está bem? Inuyasha estava confuso.

Não sabia que colher ervas aqui era tão perigoso. Leah responde em um tom sarcástico dando um sorriso de canto de boca e desviando novamente o olhar para o kitsune que saíra de dentro da sua mochila.

Kagome dá um sorriso abafado acompanhado pela Sango e o monge, fazendo o sangue do Inuyasha ferver.

Afinal cara de cachorro, o que você veio fazer aqui? Por minha causa é que não deve ter sido. Leah diz outra vez em tom sarcástico, olhando a sua volta enquanto se abaixa para guardar as ervas na mochila. – Ah! Então você está bem melhor garota. Leah viu Kagome.

Hai! Responde Kagome.

Como está se sentindo? Me diz uma coisa, como você suporta esse garoto afinal? Ao ver a cara do hanyou quando Leah se referiu a ele pelo apelido, ela teve a sensação de que não seria uma boa idéia irritá-lo mais.

Ah! Foi idéia minha vir te procurar. Queria agradecer tudo o que você fez por mim e por todos nós. O Inuyasha não é muito educado, sabe? Desculpe-me por ele. Kagome dá uma piscadela para Leah, escondendo o rosto com uma das mãos para o hanyou não ver. Leah dá um sorriso de canto de boca. "Imaginei que ele pudesse ser assim." Ela pensou.

Entendo, não há de que, você parece bem legal, é uma pena eu não poder ficar para conhecê-la melhor. Leah põe a Pylea na cintura, a mochila nas costas e caminha em direção à porta onde o Inuyasha está de escorado de braços cruzados vendo tudo.

Mas para onde você vai Leah? Pergunta Miroku.

Você tem para onde ir? Sango se aproxima.

Por que não fica com a gente por um tempo? Até você achar para onde ir. Kagome pergunta a Leah. – E também seria bom para nós termos por perto uma pessoa com habilidades como as suas.

Muito obrigada pelo convite, é realmente tentador mas, não posso aceitar. Não acho que todos concordem. Leah olha de canto de olho para Inuyasha e segue seu caminho.

Mas, ao passar pelo hanyou na porta algo acontece, seus olhares se cruzaram.

Você não pode sair por aí sozinha, é perigoso. Fique conosco. Inuyasha segura o braço dela quando ela está passando fazendo-a recuar um passo e encará-lo.

Não, obrigada, você não quer isso. ela diz calmamente, olhando no fundo dos olhos dele.

Inuyasha segura ainda mais firme o braço dela aprofundando seu olhar.

Por favor, fique. Ele diz baixinho fazendo-a sentir um arrepio no corpo todo, fazendo seu corpo estremecer por dentro. O Inuyasha sente o mesmo e deixa soltar algo parecido com um rosnado.

Tudo bem, se você põe as coisas desse jeito eu fico. Leah diz meio sem graça, por um momento ela achou que todos repararam em sua reação ao toque do meio youkai.

Muitas perguntas rondavam a mente de Leah agora. "Por que ele implica tanto comigo?" "porque ele é tão desconfiado de mim?" "porque ele fica tão diferente quando estamos próximos?" essas eram perguntas para as quais ela não teria as respostas tão cedo.

Fim do Capítulo III

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Se gostarem desse capítulo deixem uma review, é importante para o desenrolar da fic! Obrigada e curtam!

Ja ne!

Akeminu-sama.