Respostas às Reviews:

Espero que todos tenham tido um ótimo Natal!

Lilibeth: O presente é seu também, Lili, claro! Light, é? É, tem seus momentos light, mas nem sempre...

Youko Julia Yagami: Epa, não vale, você contou a história antes de mim! Ahahaha! Bom, tem alguns detalhes diferentes, na verdade.

Paula Lirio: A fic é sua também, lindinha. (Não, eu não chamo todo mundo de "lindinha" não, só quem é lindinha como você!) Hum, eu acho que não estou sendo muito má. Mas sabe como é, se tudo fosse fácil... não tinha história!

Magalud: Mais Bill Weasley pra você neste capítulo! Espero que goste!

Fabi Chan: Eu tava louca pra atualizar todos os dias só pra matar a tua curiosidade, mas sabe como é, Natal, os outros leitores precisavam de uma folga. Mas agora, pé no acelerador!!!! Sobre "Um Motivo Lógico" ser muito curta, não sei se você já viu meu site. Lá eu tenho histórias longuíssimas. De vez em quando, no entanto, eu gosto de escrever histórias curtas, que dizem em poucas palavras tudo o que eu queria dizer. E raramente eu posto histórias longas aqui, porque elas são NC-17.

Marck Evans: Você não calcula a minha surpresa quando comecei a escrever essa parte sob o ponto de vista do Snape e começou a sair um texto engraçado. Eu não entendi nada. Acho que ele fez isso só de teimoso!

CAPÍTULO 6

Uma hora depois eles voltam, suados, corados, rindo muito, e vão para o meu quarto! Argh.

Finalmente, eles se despedem. O mauricinho sai do meu quarto, Harry fica lá dentro. O mauricinho se aproxima de mim e me diz:

— Veja lá. Eu não confio em você. Se encostar um dedo no garoto, vai se ver comigo.

Eu o agarro pela camisa.

— Escute aqui, seu lambe botas de duende. Cuide da sua própria vida. Já agüentei demais da sua família. Aqueles dois gêmeos são mais cruéis que qualquer Comensal da Morte com que já convivi; aquele outro traidor, lambe botas do Ministério nós já sabemos do que é capaz. E a sua irmãzinha querida já saiu com metade dos meninos da escola. Estou cansada de pegá-la no meio dos arbustos, se prostituindo.

Ele fica vermelho, e também me puxa pelas vestes.

— Não fale assim da minha família, seu... morcegão!

— Ei! — grita Harry, aparecendo no laboratório. — Parem com isso!

O mauricinho ainda me olha com cara de poucos amigos antes de me largar.

— Não se esqueça do que eu lhe falei, morcegão!

— Vá cuidar da sua vida, puxa-saco de duende!

oOoOo

— O que foi que ele falou pra você? — pergunta Harry, assim que o mauricinho desaparece.

— Asneiras. Gente da laia dele só sabe falar asneiras.

Ele se aproxima, encosta a palma aberta em meu peito. Tento me manter frio, não reagir. Então ele me abraça, me puxa contra si. Apóio minhas mãos em seus ombros, para não recuar sob a pressão dele. Tento convencer a mim mesmo que é essa a razão, que eu não estou retribuindo a nada.

— Sev — ele diz. — Você acha Bill bonito?

Sinto meu corpo inteiro gelar, e não respondo.

— Ele é muito bonito, não é? Alto, musculoso, cabelos alinhados, moreno... — ele diz.

Cada uma dessas palavras parece virar a faca que o menino cravou em uma ferida aberta bem no meio do meu peito. Estou totalmente paralisado.

— Sev, eu... vi como você olhava para ele, de longe, quando a gente estava aqui no sofá. Não pense que não reparei. Você o devorava com os olhos.

O quê? Agora meu queixo deve ter caído. Devo estar com cara de idiota. Continuo não falando nada.

— Eu queria ser como ele, mas... sou todo errado. Baixinho, magrinho, cabelo empinado, pálido, sem graça.

— Harry...

Eu não sei o que dizer. Não tenho palavras. Então deixo que meu corpo fale. Seguro-lhe o rosto entre as mãos e o beijo com fúria. Vou empurrando-o na direção da porta do quarto, sempre beijando-o, mordendo-lhe o lóbulo da orelha, o pescoço, apertando-o contra meu corpo.

Quase esbarrando no umbral, entro com ele porta adentro e o jogo na cama.

oOoOo

Respiro fundo. Tenho de ir mais devagar. Muito mais devagar. O que eu quero fazer com ele agora não tem nada a ver com pressa e nem com o meu próprio prazer. Nessa noite, eu serei escravo de Harry Potter.

Levanto-me e vou para o lado da cama. Tiro-lhe os sapatos e as meias, com calma. Ele me olha, intrigado. Tiro-lhe os óculos. É uma pena que ele não possa me ver plenamente, mas óculos e sexo não devem andar juntos. Sem tirar-lhe as vestes, massageio-lhe os pés, as pernas, as coxas. Ele se contorce, impaciente, e tira ele mesmo as vestes. Eu apenas sorrio. A pressa é dele.

Oh, mas ao ver seu corpo nu, só de cuecas, meu membro vibra. Ele não tem ainda muitos pêlos... Oh, Merlin. Talvez a culpa que sinto me ajude a controlar a excitação. Estranha idéia. Talvez o fato de eu trabalhar como espião há tanto tempo me leve a esse tipo de pensamento; como utilizar algo aparentemente desfavorável em meu favor.

Volto a subir na cama, e me posto ajoelhado diante dele, tendo-o entre meus joelhos. Passo as mãos delicadamente pela barriga do meu menino, por seu umbigo. Roço-lhe um mamilo, depois o outro. Impiedoso, roço meu nariz na saliência já aparente sob suas cuecas. Meu menino murmura algo ininteligível, e se contorce.

Não adianta eu tentar prolongar muito a tortura, ele só tem dezessete anos. Tiro-lhe as cuecas, lentamente. Ele me olha, intrigado. Ainda não sabe o que vai acontecer, é tão inexperiente... Um arrepio de desejo me percorre, só de pensar que vou ser o primeiro a lhe fazer isso.

Roço-lhe o membro com o nariz, sinto o cheiro de sua masculinidade. Provocando-o, lambo-lhe as coxas, os pêlos que o circundam. Levanto o rosto para ver sua expressão. Ele me fita com absoluta concentração, como que hipnotizado. Baixo novamente meu rosto e, enfim, passo a língua devagar por seu membro, da base para cima. Saboreio cada centímetro dele, movendo a língua de um lado para o outro. Alterno as lambidas com beijos. Subo, então, até a cabeça e... cubro-a com meus lábios. Harry geme alto de prazer. Seguro-lhe a base com a mão e começo a tomá-lo inteiro em minha boca, sugando-o. Continuo alternando esse movimento com o de língua.

A essa altura, eu também estou completamente ereto.

Agora continuo sugando-o em um ritmo cada vez mais forte, e ele se contorce sob mim. Sinto-o pulsar.

— Oh, Sev...

Goze para mim, Harry, eu penso, mas não posso falar, pois minha boca está ocupada! Logo, Harry derrama seu sêmen dentro de mim.

Tiro minhas vestes e me deito sobre ele, meu membro ainda totalmente rígido. Ele está me fitando com assombro, veneração.

— Não me olhe assim, tolo Gryffindor. Não sou o Deus do Sexo de Slytherin. É você que me inspira, que me incendeia. Nunca mais pense que há algo de errado em você ou no seu corpo.

— Sev, você não quer... Eu quero que você seja o primeiro a me possuir.

Santo Merlin. Só de ouvi-lo dizer isso eu quase chego ao clímax.

— Harry... Se é o que você quer realmente... Mas não enquanto você não tiver recuperado plenamente seus poderes, está bem?

— Tá — responde ele, esgotado pelo prazer.

Ajeito-lhe as pernas para que meu membro se encaixe entre suas coxas. Beijo-o, a princípio com ternura, depois com fúria, enquanto me comprimo contra ele até que meu próprio sêmen se espalhe por suas pernas.

oOoOo

Observo-o treinando golpes de duelo nos corredores das masmorras. Harry já domina tudo o que havia aprendido em Hogwarts. Até já consegue fazer magia sem varinha, como antes. Ele é especialmente bom nisso. Talvez melhor do que eu — e eu sou realmente bom nisso, não é que queira me gabar. Mas só há um jeito de testar se Harry está pronto para uma luta.

— Eu o desafio para um duelo, sr. Potter.

Ele pára e me olha, desconfiado. Levo-o até uma sala vazia das masmorras. Cumprimentamo-nos, damos as costas um para o outro e contamos os passos regulamentares para iniciar o duelo.

Quatro, três, dois, um.

— Labefacto! — eu grito.

É um encantamento que, se o atingisse, simplesmente o faria desmoronar, de tão fraco. Ele se desvia, no entanto, e me lança um "Obdormio", tentando me fazer adormecer. Eu desvio também. Ao mesmo tempo, gritamos "Expeliarmus". Os dois encantos se encontram no meio do caminho e ricocheteiam para os lados.

Durante cerca de cinco minutos continuamos, sem que nenhum consiga atingir o outro. Então eu grito:

— Crucio!

Ele pára, atordoado, e não se desvia. Não consegue acreditar que eu lhe lancei um Imperdoável. Sem lhe dar folga, eu grito

— Petrificus Totalis! —, e o paraliso.

Aproximo-me dele.

— Finite Incantatem!

Ele parte para mim de punhos cerrados e começa a me dar socos!

— Seu verme, trapaceiro, nojento!

— Ei, ei! Eu não lancei um Imperdoável em você. Só gritei "Crucio", mas não lancei realmente o encanto.

— Eu sei disso, mas foi trapaça mesmo assim! Tabesco! — grita ele, e me transforma em uma massa disforme amontoada no chão.

A próxima coisa que escuto é o seu "Finite Incantatem". Tento reunir o que me sobrou de dignidade e me levanto, furioso e humilhado.

— Ora, ora! Parece que Harry já recuperou plenamente a forma!

Ergo os olhos e vejo os olhos cintilantes de Albus Dumbledore, meu patrão e meu mestre.

— Diretor — digo eu.

— Fico feliz que Harry já esteja bem. Nesse caso, amanhã mesmo ele irá comigo para Grimmauld Place. Deve estar ansioso por rever seus amigos, não é, Harry?

Sinto uma pontada no estômago e minha pele gela instantaneamente. Harry olha para mim, e seus olhos parecem refletir o pânico que também me enche a alma.

— Severus — diz Albus —, venha comigo ao meu escritório após o jantar. Precisamos conversar.

TBC