Sonho de Uma Noite de Verão

Resumo: Gina Weasley que amava Draco Malfoy / que amava Pansy Parkinson / que amava Teodoro Nott / que retribuia o amor de Pansy... Romance aparentemente sem solução, que vê seu desfecho, numa linda noite de verão. Lembra vagamente a belíssima história de Shakespeare. D/G

Nota 1: Todos os direitos sobre os personagens desta fanfic pertencem à J.K. Rowling, à Warner, às editoras espalhadas pelo mundo e a quem de direito. Não ganho nada escrevendo isto, muito menos dinheiro.

Nota 2: Esta é minha primeira fic, espero que vcs gostem. Meu muito obrigada à Jully Radcliffe, uma beta de muita paciência...


Capítulo 1 – O Início

Ginny Weasley estava apaixonada. E como não era correspondida, esse sentimento ficava remoendo-se dentro dela, como um yakisoba que não cai bem ou uma cólica menstrual, mas que dura o mês todo, e a cada minuto do dia! É... A dor era muito grande. Havia se apaixonado pelo último menino que poderia amar: Draco Malfoy. Foi tudo tão rápido, que a menina mal teve tempo de preparar-se para os problemas que enfrentaria. Um dia estava lançando um feitiço no fedelho, no outro, estava sonhando com seus belos olhos cinzentos... Mundo louco! A menina tentou de tudo para livrar-se desse amor, fez simpatias, tomou poções, namorou todos os bonitinhos que pôde, mas não teve jeito. Não conseguia parar de pensar em Draco Malfoy. Enquanto observava o seu grande amor, percebeu que a garota que Draco gostava, Pansy Parkinson, não correspondia aos sentimentos do garoto. Da melhor forma que pôde, conseguiu aproximar-se da menina, e em pouco tempo, ganhou uma aliada.

É claro que Draco, que não era bobo, percebeu o interesse da ruiva. E, como vampiro que foge da cruz, evitava qualquer contato com a menina. Afinal, ele também tinha um grande amor: Pansy Parkinson. Que, aparentemente, não retribuía de maneira satisfatória o seu dedicado e verdadeiro amor. Mas Draco não se preocupava muito, sabia que se casaria com Pansy. Os Malfoys e os Parkinsons já haviam acertado o casamento de seus rebentos, desde o momento do nascimento. Seria uma questão de tempo...

Tempo, era uma coisa que Pansy não tinha. Já não agüentava mais essa situação! Amava loucamente Teodoro Nott e era correspondida! Mas apesar de tudo estar a favor do casal, as coisas estavam complicadas. Pansy sempre tentava explicar para seus pais, que amava Teodoro e não o Malfoy. Mas os seus pais não davam atenção aos seus apelos. Então, ela tentou explicar a situação para Draco, com a maior delicadeza, pediu-lhe a cumplicidade para desfazer o compromisso, que ainda os unia. Mas o albino se fazia de sonso, e só repetia suas juras de amor eterno. Quanto mais Pansy afirmava que nunca o amaria, mais ele fazia planos para o casamento e jurava felicidade eterna. Na amizade de Ginny, ainda encontrava consolo, de que um dia, a menina arrebataria o loiro para longe de sua vida.

Teodoro já não tinha mais paciência, não agüentava ter que namorar Pansy às escondidas. Almejava acabar com essa situação. Tentara falar com o Sr. Parkinson, e só não foi fulminado com um "Avada Kedavra", porque seu pai, mesmo que preso, era um poderoso comensal da morte. Para dar um basta na situação, Teodoro havia mandado um recado a sua amada, para que o encontrasse, na orla da Floresta Proibida, na noite anterior ao Festival "Mundo Trouxa".

Em meio a esse turbilhão de amores e paixões, estava tendo um Festival. O Festival "Mundo Trouxa", que na visão de seu idealizador, Alvo Dumbledore, proporcionava a melhor forma de diminuir a distância entre o mundo trouxa e o mundo bruxo. Uma oportunidade única para contemplar músicas, peças de teatro e esportes da comunidade não bruxa. Alguns alunos adoravam a idéia, como o grupo de Harry Potter, que escolheu fazer uma peça de teatro. Mas outros alunos não achavam a idéia muito feliz, afinal, quem se interessava por trouxas?