Título: Sonho de Uma Noite de Verão

Nota: Todos os direitos sobre os personagens desta fanfic pertencem à J.K. Rowling, à Warner, às editoras espalhadas pelo mundo e a quem de direito. Não ganho nada escrevendo isto, muito menos dinheiro.

Capítulo 6 - A heroina de Hogwarts.

Floresta Proibida. Uma hora da manhã.

Todos tentaram, mas quem salvou o Malfoy, foi Gina Weasley. Usando um feitiço de levitação, manteve seu irmão a dois metros acima do chão, enquanto gritava ensandecida:

"Rony seu desmiolado! Você machucou o Draco! Quem você pensa que é? Fui eu quem o beijou e não me arrependo, muito pelo contrário, foi o melhor beijo da minha vida!" - Enquanto falava, Gina gesticulava com as mãos. Cada vez que a mão, que empunhava a varinha, se mexia; Rony batia com a cabeça no galho de uma árvore. Gina parecia não perceber, ou fazia que não percebia. Os colegas não tinham coragem de interrompê-la, ninguém queria ser o alvo da menina. Draco estava exibindo o mesmo sorriso bobo, apesar da incômoda dor no seu queixo, estava muito orgulhoso do comportamento de Gina. Procurou Teodoro com os olhos e exibiu o seu sorriso mais cafajeste e zombeteiro, que resultou em outro acesso de choro do sonserino.

Num movimento desesperado, para tentar escapar do galho maldito, Rony tentou baixar a cabeça. O movimento fez com que visse, pelo canto dos olhos, um vulto que tentava escapar despercebido. E tentando se recuperar de mais uma batida na cabeça, gritou:

"Hermione! Olhem, ela está escapando!" - Ao ouvir isso, Gina virou-se para ver o que acontecia e se desconcentrou. Rony caiu como um fruto maduro. Mas recuperou-se rapidamente, mesmo um pouco tonto, saiu correndo atrás da amiga. Imagens dela agarrando o professor de poções o incentivavam suficientemente. Apesar de causarem um certo mal-estar e um pouco de ânsia também. Os outros seguiram, mais para proteger Hermione do que qualquer outra coisa. Gina, Draco, Pansy, Luna e Teodoro foram esquecidos para trás. Gina ainda olhava para o grupo que partira, quando Draco pegou-a pela cintura, deu um pequeno rodopio e segurando-a em seus braços, murmurou: "Minha heroina". Com um sorriso maroto, Gina beijou Draco pela segunda vez, ao som dos pássaros noturnos e do choro, outra vez inconsolável, de Teodoro.

Castelo de Hogwarts. Pouco depois da uma hora da manhã.

Depois de muito esforço e tempo, Alvo Dumbledore conseguiu convencer Professor Snape de que não seria difícil consertar a situação. E que, às vezes, o que parecia um mal terrível, podia muito bem trazer o bem. Estavam na sala de poções preparando o antídoto, e Dumbledore, ainda continuava falando sobre o destino e suas artimanhas. Mas é claro que o professor de poções não estava prestando atenção ao discurso. De vez em quando balançava a cabeça e murmurava um "É verdade..." Já estavam na fase final da poção, quando Professora McGonagall entrou na sala. Snape estava concentrado em seu trabalho, e só levantou os olhos para a professora, porque claramente, a mulher estava rindo!

"Professor Dumbledore, alguns alunos estão esperando no salão principal. Apesar do horário avançado, permiti que o esperassem lá mesmo. Estavam muito nervosos, parece que um deles foi enfeitiçado por Pirraça. Ah! Estava me esquecendo! Professor Snape, uma de suas admiradoras mandou um recado, como era mesmo... Ah, sim! 'Severo! Eu te amo! Venha me sal...' Bem, daí o menino Weasley tampou a boca da senhorita Granger... Mas eu acredito que ela queria falar..." - A professora estava se divertindo muito com a história, Snape já estava mais do que roxo e tinha quebrado, com as próprias mãos, o vidro que envasaria o antídoto. Quando Dumbledore percebeu que o professor sofreria algum tipo de combustão expontânea, resolveu interferir:

"Isso já é o suficiente, Minerva. Por favor, pegue-nos outro frasco alí em cima." - A professora foi pegar o vidro, mas não deixou do sorrir um segundo sequer, se bem que não entregou-o pessoalmente, preferiu levitar o frasco até Dumbledore. Teria que manter distância do Snape. Por uma questão de autopreservação. O mesmo motivo, combinado com um trauma terrível, fez com que o professor de poções se trancasse em seus aposentos depois de terminado o antídoto. Nada ou ninguém o tiraria dalí pelos próximos dias. Não até que tudo voltasse à normalidade e todos o odiassem novamente, como sempre havia sido.


Continua...