Título: Sonho de Uma Noite de Verão
Nota: Todos os direitos sobre os personagens desta fanfic pertencem à J.K. Rowling, à Warner, às editoras espalhadas pelo mundo e a quem de direito. Não ganho nada escrevendo isto, muito menos dinheiro.
Capítulo 7 - Doces sonhos
Castelo de Hogwarts. Bem depois da uma hora da manhã.
Professor Dumbledore levou o antídoto para o Salão Principal, não sem antes tentar descobrir quem havia sido vítima de Pirraça. Mas o fantasma não foi de muita ajuda, já que para ele, todos os alunos eram iguais. Uma menina estressada e dois alunos da Sonserina, essas eram as vítimas.
Hermione ainda estava sendo segurada firmemente, quando Dumbledore pingou um pouco da poção em seus olhos. Segundos depois a menina parou de se debater. Lentamente, Harry e Rony largaram a amiga, enquanto tentavam identificar alguma reação. Assim que se viu solta, a menina olhou para os amigos, e abraçando Rony pela cintura, afundou o rosto em seu pescoço, murmurando:
"Fale que é mentira! Foi um sonho, não foi?" - Rony não falou nada, estava constrangido pela demonstração de carinho da amiga, mas também estava feliz, ela tinha voltado ao normal.
"Eu não persegui o Professor Snape pela Floresta Proibida... Rony?!?" - Apesar de toda a vergonha que sentia, sentiu coragem o suficiente para levantar o rosto e olhar nos olhos do amigo. Mas Rony não respondeu, limitou-se a dar um sorriso sem graça, e ficou olhando para a menina. Como ela era bonita, e tão perto... Toda a mágica do momento foi completamente destruída, quando uma voz foi ouvida claramente pelo salão todo:
"Ei, Granger! Pelo que fiquei sabendo, você não só perseguiu o pobre Professor Snape, como gritou juras de amor! Provavelmente, o traumatizou pelo resto da vida... Pelo menos foi isso que a Di-lua Lovegood nos contou..." - Ali estava Mafoy parado à porta do salão, encostado no batente com os braços cruzados e um sorriso irritante nos lábios. Gina, que estava ao seu lado, deu um beliscão no menino quando ele usou o apelido nada amigável, para a sua amiga Luna.
"Ai! Gina! Por que isso?!?" - reclamou Draco, enquanto massageava o lugar que a menina tinha beliscado. Enquanto isso, Rony já havia se recuperado da proximidade da amiga e do comentário do Sonserino, e já estava dando sinais disso, gritando com o Malfoy e com sua irmã:
"Você é um idiota, Malfoy! Viu Gina, que tipo de pessoa ele é? Saia de perto dele! IMEDIATAMENTE!!!" - Agora, todo o temperamento Weasley estava aflorado em Rony. Professor Dumbledore, quando viu que Draco estava ficando vermelho, tentou acabar com a confusão:
"Alunos, por favor! Temos muitos problemas para resolver ainda. Mais dois alunos estão enfeitiçados, e não sabemos quem são. E já são quase duas horas da manhã..."
"Não grite com ela, Weasley! Não permito que ninguém grite com a minha doce e amada Gina!" - Respondeu Draco, enquanto protetoramente, ficava à frente de Gina. Dumbledore trocou um rápido olhar com a Professora McGonagall, que limitou-se a levantar uma sobrancelha enquanto declarava:
"Um dos Sonserinos que foram enfeitiçados, nós já sabemos quem é. Agora só precisamos descobrir o outro." - Nesse momento, Luna entrou pela porta do salão principal, amparando Teodoro, que ainda chorava. Pansy vinha logo atrás, apesar de não chorar mais, tinha os olhos vermelhos e estava muito emburrada.
No momento em que viu Gina, Teodoro lançou-se aos seus pés balbuciando juras de amor. Gina estava muito ocupada, tentando segurar Draco. Que empunhando a sua varinha, tentava lançar um feitiço no amigo Teodoro. O mais rapidamente que pôde, Dumbledore pingou um pouco do antídoto nos olhos de Teodoro, e depois, nos olhos de Draco. Quando o efeito da poção passou, Gina ainda segurava os dois pulsos do loiro à sua frente. Percebendo que o menino não oferecia resistência, soltou lentamente os seus braços. Em nenhum momento ele desviou os seus olhos dos dela. Apenas foi afastando-se, lentamente, em direção à saída. Nenhum dos dois dava atenção ao que acontecia à volta deles. Parecia que acordavam de um sonho, tudo estava muito estranho. Ela sabia que nunca mais o teria, agora que o efeito da poção passara. E ele, isso ela tinha certeza, iria lavar a boca com sabão o resto da noite.
Mas o que Gina não sabia é que o Sonserino estava muito confuso. Tão confuso, que mesmo muito cansado, ainda levou algumas horas para conseguir dormir. E depois que adormeceu, tampouco descansou, seus sonhos foram agitados. Em todos eles uma certa ruiva estava sempre em seus braços, rindo, e enchendo-o de beijos. E se alguém espiasse o loiro durante o seu sono, veria o mesmo sorriso bobo, que ele havia exibido na floresta.
Está quase no fim...
