Draco caiu de joelhos no chão empoeirado... ao se recompor da queda percebeu que estava dentro de uma caverna... bem, não era bem uma caverna, visto que cavernas que são cavernas não costumam ser decoradas.

De repente ouviu um barulho parecido com um tiro mesmo a seu lado e viu surgir, do nada, uma jovem que lhe era familiar, muito familiar.

- Gosta do seu novo lar, Malfoy? - Perguntou ela, sorriso sarcástico no rosto.

Draco não respondeu. Ficou impávido, tentando perceber o que estava a acontecer. Não conseguindo chegar a nenhuma conclusão, murmura para a ruiva:

- O que eu estou fazendo aqui, Weasley?

Não é óbvio? - Gina rodopiava a própria varinha entre os dedos - Você foi capturado. Isso mesmo, o grande, magnifico, esplêndido Draco Malfoy capturado... A vida dá muitas voltas, não é mesmo?

Draco estava realmente surpreso. Ele sabia que a Weasley queria vingança, mas não daquela forma.

- Eu sei que você pode não ter posses, visto ser uma coelha...ops...Weasley, mas uma caverna ao invés de um apartamento é descer baixo demais, não? - Ele tentava ganhar tempo para descobrir fuga possível e ficou surpreendido ao ver Gina sorrir.

- Ora Malfoy... Essa caverna não é para mim. Será que você não entendeu? Quem vai ficar aqui é VOCÊ!

- Acha realmente que eu vou ficar aqui? E capturado por uma pobreto... Weasley?

Draco estava começando a desesperar. As janelas estavam distantes, a porta mais distante ainda e não parecia ter vantagem sobre Gina no que tocava a duelos mágicos, já que se dava conta de que tinha perdido a sua varinha, não sabia bem como. A ruiva, por outro lado, continuava sorrindo. Sentia que a primeira batalha estava ganha.

Draco depressa chegou à conclusão que a única maneira que teria de sair dali era a força bruta.

- Bem ruiva, eu adoraria ficar nessa agradável conversa todo o dia, mas tenho assuntos a tratar. - Dizendo isto o loiro empurrou Vírginia contra a cama, em que esta caiu com um baque enorme acompanhado do ranger de molas.

Gina observou o sonserino correr até á porta, tentar partir as janelas, e tudo o mais durante aproximadamente 5 minutos.

-Ora, Malfoy... Você realmente acreditou que eu não tivesse jogado feitiços que tornem impossível a sua fuga? - De repente ela apenas sente ele em cima de si e sua cara sendo esmurrada com toda a força.

- Você está realmente me irritando, garota! Vamos, fala... Como é que eu posso sair daqui?

- Prefiro morrer a lhe responder a isso!

O loiro bufou, ainda mais irritado. Decidiu mudar de táctica. Talvez uma aproximação 'amigável' fosse a solução.

- Muito bem, me explique então qual é a sua ideia. Já que sou capturado, tenho ao menos o direito de saber quais serão as represálias que vou sofrer.

- Eu realmente acho que você tem um sentido de humor óptimo! Se eu contasse o que estou planeando, você arranjaria forma de evitar isso.

- Isso me parece um pouco impossível, visto que você pode sair desse lugar e eu não, você tem uma varinha e eu não, você é... ruiva e eu não - Draco sabia que ela não cairia naquela, mas era preciso tentar... nem que fosse preciso seduzi-la.

- E se contarmos com: você tem força e eu também, você é sexy e eu também, você sabe seduzir e eu também... e mais uma! Prepare-se querido, esta é forte, sério: Você matou meu namorado e eu... olha, eu não! Você tem um ponto! Não tente me seduzir, Malfoy... você não vai conseguir...

- Tanta coisa só por eu ter morto seu namoradinho? Acredita, Weasley, você não tem mau fundo o suficiente para se vingar de mim... Eu não sou como todos os comensais fracos que você torturou... Eu fui o único que matei o seu queridinho... e convenhamos que ele foi bem fraco.

Malfoy realmente ainda não tinha entendido que quem tinha o comando era Gina... Ou então era masoquista, porque ao tocar no nome de Brad, ela se transformou completamente, perdendo a postura calma e sarcástica que ostentava até agora, mesmo tendo sido sovada.

- COMO VOCÊ OUSA FALAR DE BRAD? CRUCCIO!!

Draco não estava realmente esperando aquele ataque furioso, e como tal, sucumbiu à dor que aquele feitiço sempre provocava mas ao qual ele tinha aprendido a se defender. Gina, por outro lado, estava de faces rosadas, quase encarnadas, de raiva. Queria mostrar-se forte, mas o coração parecia querer despedaçar-se àquelas palavras de Malfoy. Ele falava de Brad num tom de deboche que ela não conseguia aguentar. Era muita malvadez e tirania numa pessoa só. Aproveitando que o loiro estava caído, conjurou um conjunto de cordas, com as quais amarrou Malfoy.

- Você fica tão mais sexy assim... Não era essa sua intenção, me seduzir? Pois fique sabendo que é assim, quietinho, que eu gosto mais de você. - A voz tremia-lhe, mas, apesar de tudo, não se deixou mostrar vulnerável.

A única resposta que obteve foi um leve gemido de dor, ao que não pode evitar sorrir. Não por maldade. Mas a 2ª batalha parecia, também, estar ganha.

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NA:

Pipa: Well, well... cá estamos nós! Sentiram a nossa falta? Siiiiiiiiiiiiiiiiim, grita a Ana por trás... Pois é... Aqui está mais um brilhante capítulo da fic mais comentada dos últimos tempos. Era uma piada...

AI, XKEÇE... OS MIOLOS FORAM-SE TODOS

Notou-se que era uma piada!

Ana: Eu sei k vcs sentiram a nossa falta, vcs amam-nos!!!

Eu tava sem inpiração maenira k foi por MSN k n´so escrevemos, as 2 em conjunto... Pipa ao fundo boceja

Mas isso não interessa nada!

Sim, sim... Porque isso, enfim... Quem é que lê uma coisa dessas? Que interessa se foi escrito por MSN ou não? O que interessa, a grande vitória é que, realmente, o novo capitulo está no ar. Ouvem-se aplausos

Ana faz sinal para Pipa desligar os efeitos sonoros de aplausos

E como eu sei que vocês amam a nossa fic...

EU NÃO VOU DIZER NADA DO PRÓXIMO CAPITULO!

Claro que não vais dizer nada, Ana... Até porque nem nós sabemos o que se vai passar...

Neste momento, Ana vira-se para Pipa com um ar de quem a quer matar, mas controla os seus instintos assassinos

Ana empurra Pipa para trás do palco

É claro que n´so sabemos! Isto foi só pra despistar! Sabemos! É aquilo!Sim, aquilo!Tu sabes o que é AQUILO!

Pipa sobe o palco de novo, meio a cambalear, e tira o microfone da mão de Ana : Pois é, caros ouvintes, como eu estava a dizer... Espera aí, Ana, onde é que estão os ouvintes?

Não estão...'(

FORAM-SE!!

Ana chora desalmadamente