Nome da fic: Caminho Errado.

Autora: Karla Malfoy

Pares: Severo / Personagem Original.

Censura: PG-13,

Gênero: Drama, Comédia, Romance.

Spoilers: Dos cinco livros.

Resumo: Snape jurou proteger uma pessoa, mas por um infortúnio ela acabou morrendo, mas depois de vários anos ele se vê a frente dessa pessoa novamente, e além dele descobrir que ela não havia morrido, ele fica sabendo que ela havia se tornado uma comensal da morte.

Resumo do Capitulo: Snape fica cara-a-cara com o Lord das trevas, o que será que ele quer com Snape? Briannah vai a Hogwarts para ser a nova professora de Defesa contra a arte das trevas e dá muito trabalho a Snape e aos alunos. Harry tenta descobrir que ligação Snape e a nova professora têm, e Snape descobre algo sobre Draco que ele nunca iria imaginar.

Nota da Autora: Dedico esse capitulo ao grande amor da minha vida, que traz luz e amor aos meus dias, que antigamente eram frios e cinzentos. Te amo Rafa!

Capitulo 02 - O Segredo de um Malfoy.

Vários braços o seguravam, tentava em vão se soltar, a sensação de medo e pavor o dominava por completo, isso... esse sentimento mais do que qualquer outro o incomodava... Ele não podia sentir medo! Mas como sairia daquela situação? Tentou se soltar mais uma vez, e um soco no estômago lhe roubou o ar. O gosto de sangue brincava em sua boca, por que isso estava acontecendo? Era por causa dele! Ele pagaria muito caro por isso, ele pagaria por toda dor que ele estava sentindo, por toda dor que lhe foi causada durante toda a sua vida. E uma dor indescritível se apossou de seu corpo e com isso perdeu a consciência.

Draco se sentia febril aquela manhã, o ar lhe faltava, sua cabeça parecia pesar toneladas, seu raciocínio estava lento, coisa que não era muito usual, apesar de todos dizerem o contrario, principalmente os Grifinórios, ele era um aluno aplicado e sempre tirava notas boas, se não fosse por aquela maldita Granger, ele seria o melhor aluno de Hogwarts, mas aquela sangue-ruim tinha todos os holofotes para ela, e ninguém notava sua capacidade, não que quisesse que os professores o notassem, ele era um Malfoy não era? Os professores tinham que adorá-lo. Mas ele estava cansado disso. Draco olhou para Hermione com desprezo, ela lhe retribuiu o olhar. Mas o olhar que Mione lhe devolveu não tinha o mesmo desprezo, tinha um ar de superioridade que ele tanto odiava, apesar dele ser ótimo em tudo, apesar dele ser o Monitor da Sonserina, mesmo ele sendo um sangue puro, aquela menina insuportável ainda o olhava daquela forma odiosa. Mas isso iria acabar... Ele Draco Malfoy iria por um fim nisso.

- Por que aquele idiota não para de te olhar Mione? – Ron estava prestes a levantar e ir até a mesa dos Sonserinos socar a cara de Draco.

- Não sei Ron... Eu é que vou saber? Deve estar com algum problema de cabeça. – Mione riu do seu próprio comentário. Harry a olhou, voltou às vistas para Malfoy e depois voltou os olhos para Mione novamente.

- Vocês notaram algo estranho nele?

- Estranho Harry? Hum não... Aquele idiota asqueroso está desprezível como sempre. – Ron rosnava.

- Primeiro você achou o Professor Snape estranho, agora Malfoy? O que está havendo Harry?

- Não sei Mione! O Snape estava pálido naquela noite, e me mandou embora sem ao menos cumprir a detenção toda! - Harry gesticulava com os braços. – E ele nunca fez isso, você sabe como ele me adora... – Harry disse a última palavra num muxoxo e voltou sua atenção para a torrada com geléia que estava comendo.

- Eu sei Harry, mas convenhamos você às vezes dá motivo e...

- O Harry dá motivo? Ta louca Mione? – Ron não acreditava no que a amiga tinha acabado de falar.

- Ora Ron!! Você bem sabe como... – Harry virou para o lado, iria começar mais uma sessão de briga dos amigos, aquilo estava muito freqüente e o irritava muito. Então Harry parou de prestar atenção nos amigos e voltou os olhos para Malfoy; estranho ele parecia abatido! E o que ele tinha com isso? Harry balançou a cabeça de um lado para o outro para afastar as idéias da mente e voltou sua atenção para a mesa dos professores, viu a expressão severa da Professora McGonagall, Hagrid com seu tamanho todo tomando conta de quase toda a mesa, o olhar calmo e sempre sereno do Diretor Dumbledore, e a... cadeira do professor Snape vazia?? Harry se espantou e separando a briga de Mione e Ron ele chamou a atenção dos amigos para aquele fato.

- Vejam! Snape não está na cadeira dele! – Harry se segurava para não gritar tamanha era a sua afobação. – Está acontecendo algo!

- Uau! Será que o morcegão morreu? Iria ser bom demais se isso acontecesse!! – Ron esfregava as mãos se deleitando com a possibilidade.

- Ah ora, por favor! Pensem um pouco vocês dois! Ele pode simplesmente não ter tido vontade de tomar café! Ou está fazendo qualquer outra coisa!

- Mas Mione! Ele nunca faltou há um café da manhã! Nesses cinco anos!

- Mesmo Harry? Uau que sinistro... Eu nunca tinha reparado nisso! – Ron colocou a mão no queixo e começou a meditar sobre o assunto.

- Claro!! Por que? Vocês nunca repararam nisso?

- Harry, eu não vou perder o meu precioso tempo reparando se um ou outro professor não aparece para tomar café! Isso está virando obsessão sua!

- Cara! Acho que tenho que concordar com a Mione!

- Mas... Mas... ahhh deixa pra lá! – Harry ficou amuado em sua cadeira pensado se realmente aquilo estava virando obsessão, mas que tinha algo errado, ahh se tinha.

- E se apressem vocês dois, pois se não irão se atrasar para a aula de DCAT. – Mione começou a se levantar e a recolher suas coisas.

- DCAT? Como assim? Mione nós não temos professor, você se lembra disso? – Ron ria, Mione o fuzilou com os olhos.

- Ron! Eu diferente de você leio o quadro de avisos!

- Tinha alguma coisa nova lá? Você viu Harry?

- Não Ron... Eu não vi nada.

- Ai por Merlin!

- Mas por que então o Diretor Dumbledore não a apresentou hoje para a gente? – Hermione bufou novamente e com seu conhecido ar de superioridade disse:

- Eu disse e volto a dizer, se vocês tivessem lido o quadro de avisos, saberiam que ela não chegaria para o café da manhã. Mas estaria presente na primeira aula de hoje. E se vocês me derem licença, eu não quero chegar atrasada. – E ela saiu deixando seus amigos boquiabertos e revoltados a mesa.

- Nossa! Às vezes ela consegue me tirar do sério.

- Só às vezes Ron? Mas espera um instante... Ela disse, ela? Então nosso professor é uma mulher?

- Uau! Uma mulher? Mione? Me espera!? – E Ron saiu correndo atrás da sua amiga deixando Harry para trás.

- Droga! Abandonado de novo! – Harry revirou os olhos e começou a juntar suas coisas e foi em direção a sua primeira aula do dia.

Snape já se encontrava nas masmorras para a primeira aula do dia, tinham-se passado duas horas desde que ele se sentará ali e ficará olhando para o nada. Ainda podia ouvir as palavras do Lord das Trevas ao seu ouvido, e lembrar disso causava-lhe calafrios. E fingir que não sentia nada perante aquela figura asquerosa não era trabalho fácil, além de esvaziar a mente para não se delatar. O Lord das Trevas era traiçoeiro, não confiava em ninguém, e pela quarta vez naquela manhã ele repassou mentalmente o que Voldmort tinha lhe pedido.

- É uma honra para você Severo estar à frente do Lord, depois da sua volta triunfal! – Lucius gesticulava.

- Sei senhor Malfoy... Sei.

- Ele deve-lhe pedir algo bem especial, pois você tem um talento todo seu não é? – Snape preferiu ficar calado a comentar o que lhe vinha à mente. – Mas o que será que ele vai pedir?

- Não se preocupe senhor Malfoy! Mais cedo ou mais tarde, você acabará sabendo. – Lucius olhou indignado para Snape, ele pareceu não gostar muito do comentário do professor de poções.

Eles andavam por longo corredor, nas paredes havia vários quadros e todos eles olhavam desconfiados para Snape, e o professor devolvia um olhar altivo. Ao decorrer do corredor podia se ver várias coisas. Os Malfoys gostavam de ostentação, principalmente Lucius. E Snape pensava se Draco trilharia o mesmo caminho do pai. Ele esperava sinceramente que não, pois era um menino que prometia, só precisava ser trabalhado da forma certa.

Lucius parou em frente a uma porta e bateu, a porta se abriu, Lucius deu passagem para que Snape entrasse e assim que o fez a porta fechou atrás de si. Snape vasculhou o cômodo com os olhos e não viu ninguém, mas depois de uma busca mais minuciosa, ele reparou em uma figura perto de uma das grandes janelas do aposento.

- A noite é maravilhosa não é meu caro Snape?

- Se o mestre acha.

- Ora vamos Snape, a noite tem seus encantos.

- Eu não disse que ela não tinha. – Snape esvaziou sua mente no momento que tinha entrado no aposento, e agora sentia que Voldmort entrava em sua mente.

- "Você deve estar se perguntando o que quero de você não é meu caro?" – Snape levantou uma sobrancelha de forma interrogativa.

- Não meu senhor! Eu não faço especulações ou crio expectativas, só cumpro ordens. – Snape ouviu pela primeira vez depois de longos anos Aquele-que-não-deve-ser-nomeado rindo, não uma risada de escárnio como ele estava acostumado a dar, nem uma gargalhada irônica, mas sim um riso limpo, desprovido de qualquer coisa, a não ser demonstrar alegria. Se é que o Lord das Trevas era capaz disso.

- Meu caro Snape! Esse seu humor ácido é contagiante. – Voldmort saiu da frente da janela e se sentou a uma cadeira próxima, Snape sentiu algo envolver seus pés e olhando para baixo viu Nagini se enroscando em suas pernas, ele sentiu um calafrio percorrendo toda a base da sua espinha. – Ora Nagini deixe Snape! Ele ainda tem muita serventia para mim, vou falar com Rabicho para lhe arrumar algo para você comer. – E a cobra soltou um silvo e se desenroscou Snape e sumiu da vista dos dois.

- Mas o que o mestre quer comigo? Não posso me ausentar por muito tempo de Hogwarts. Dumbledore pode desconfiar.

- Aquele velho idiota desconfia até da própria sombra meu caro. Não que eu também não desconfie. – Voldmort fez um pequeno gesto que Snape viu ser uma tentativa de sorriso. E ele olhou para Snape de forma significativa. – Vamos ao que interessa, Dumbledore tem uma coisa que eu necessito para um feitiço bem antigo, que fará com que eu consiga matar de uma fez por todas aquele imprestável do Potter.

- Mesmo? E o que seria?

- Se eu soubesse meu caro Snape! Eu não estaria aqui olhando para a sua cara. – Voldmort parecia irritado.

- Se me permite a pergunta mestre... Se o senhor não sabe o que é, como vou pegar isso ou essa coisa? – Snape entendia cada fez menos o que Voldmort queria.

- Mas é ai que entra sua astúcia Snape! – Voldmort tirou do bolso dos trapos que estava usando, um pedaço de pergaminho antigo, parecia tão antigo que faltava um pedaço. – Tome! - O Lord das Trevas jogou o pergaminho nas mãos de Snape. - Decifre-o e me traga o objeto da minha vitória!

Voldmort se levantou e caminhou de forma lenta e predatória em direção á Snape, ele se aproximou tanto que o mestre de poções sentia o hálito de Voldmort em seu rosto, ele se inclinou e lhe falou ao ouvido.

- Espero que Dumbledore não fique sabendo que você tem esse pergaminho e nem descubra o que eu estou querendo... Porque se não... – Voldmort tirou a varinha e lançou um Crucio em Snape que se curvou por causa da dor. – Que isso lhe sirva de lição meu caro Snape. – Voldmort com seus poderes abriu a porta. – Agora saia! – E jogou Snape de encontro à parede e este bateu com um baque surdo.

Snape ainda sentia o corpo doer por causa do feitiço, ele ainda não sabia o que fazer, se é que tinha algo a fazer. Ainda tinha alguns minutos antes dos alunos chegarem, e decidiu sair um pouco e quando se levantou da cadeira sentiu uma dor forte, suas costelas doíam muito ele sentiu que ia perder os sentindo e que ia de encontro ao chão, mas um par de mãos lhe auxiliou.

- Severo você está bem? – Snape sentiu toda a sua força voltar ao ouvir aquela voz.

- Estou bem Schair! Solte-me! – Briannah o olhou magoada.

- Se você não reparou, eu só estava tentando te ajudar! – Ela se afastou.

- Não preciso da sua ajuda Schair, diferente de você, eu sei me cuidar e sei o que é certo e errado! – Snape olhava para a bela moça de olhos verdes, e viu que tinha conseguido tocar em uma velha ferida, mas não se importou com isso. - Mas o que faz aqui na minha sala? – Briannah semicerrou os olhos.

- Sabe o que é! O Lord das Trevas não confia em você e me mandou vigiá-lo ou então matá-lo! Confesso que a segunda opção me é bem tentadora. – Ela sorriu de forma perigosa.

- Não brinque comigo Schair! - E sem dar explicação Snape puxou Briannah pelo pulso e a trouxe para mais perto.

- O que pensa que está fazendo? – O coração da bela moça batia acelerado, por mais que quisesse não conseguia ler nos olhos de Snape o que se passava naquele coração negro. E Snape a afastou mais para o lado e a largou indo e direção à porta. Ele parecia procurar algo. Uma sensação de frustração se apossou de Briannah, o que aquele homem queria? O que estava fazendo com ela? – Vai ou não me dizer o que foi isso?

- Alguém estava observando, você não reparou? – Briannah arregalou os olhos. – Ninguém pode saber que nos conhecemos.

- Ah então foi isso. – Ela não conseguiu esconder uma nota de decepção na voz. – Mas o que tem isso?

- Não quero que o Lord das Trevas atinja algumas pessoas que eu conheço através de você.

- Como assim? Não estou entendo...

- Ele não consegue me atingir, então sempre tentou artimanhas para me atingir com as pessoas a minha volta, e como ele nunca conseguiu, ele com certeza vai te usar... A sua inexperiência é uma arma bem valiosa para ele.

- Ei! Eu não tenho mais 17 anos. E eu mudei muito se você não sabe. – Briannah não estava gostando do rumo daquela conversa.

- Será? Você estava morta, agora não está mais, era da ordem, agora não é mais, se aliou a uma pessoa que abominava... O que você quer que eu pense? E seu pai? Sabe que você está viva? O que houve? O que aconteceu naquele dia? – Ele olhava para a moça a sua frente, quem disse que os olhos eram o espelho da alma estava muito certo. Snape via um turbilhão de sentimentos passar por aqueles olhos verdes, via dor, decepção, amargura.

- Não pergunte sobre o meu pai! Você não tem o direito de saber nada sobre mim professor Snape, não lhe devo satisfação nenhuma. Só estou aqui cumprindo ordens e estou aqui também para fazer com que você cumpra as suas! – Briannah sentia seu peito arder, sentia uma vontade imensa de chorar e sentia mais vontade de matar aquele homem que estava a sua frente, será que com isso seus fantasmas iriam embora?

- Se você não quer contar tudo bem, mas o que você fez para que Dumbledore a aceitasse aqui? Você acha que ele é tão ingênuo assim? – Ele olhou para a menina e viu que ela sorria, um sorriso triste, mas aquilo não o incomodava.

- Não lhe devo satisfações sobre isso também professor!

- Mas você sabe que vou perguntar a Dumbledore sobre você não sabe?

- Faça como quiser professor, não me importo! – Snape se aproximou de forma perigosa.

- Não teste minha inteligência menina! Ou eu?

- Ou você o que? – Briannah sorria, parecia que finalmente tinha conseguindo fazer com que Snape sentisse alguma coisa, mesmo que fosse raiva dela.

- Ou eu...

- Posso entrar professor? - Ana Abbot uma aluna da Lufa-Lufa olhava de Snape para Briannah com medo e espanto.

- Sim, sente-se no seu lugar, não fique me olhando feito uma idiota! – A menina mal esperou Snape fechar a boca e já foi logo se sentando no seu lugar, e quando Snape voltou os olhos para Briannah a moça já não estava mais lá. – Tenho que conversar com Dumbledore e saber o que ele está tramando dessa vez. – Snape se esqueceu dos seus problemas e se centrou na aula que iria começar.

Há alguns corredores dali Harry Potter não podia acreditar no que tinha acabado de ver.

- O que será que eles estavam conversando? Eu sabia que tinha coisa ai! E eu vou descobrir, e vou mostrar para todo mundo que o Snape não é o que parece e aquela mulher quem será, não me parecia flor que se cheire. – Harry conversava em voz alta e não percebeu que já estava na porta da sala que ria ser ministrada a aula de DCAT. – Eu vou descobrir quem é aquela mulher e que ligação que ela tem com o Snape e...

- Primeiro senhor Potter, é PROFESSOR Snape, e segundo meu nome é Briannah Schair! E estou vendo que a sua fama é verdadeira! E não foi um prazer conhecê-lo. E antes que o senhor diga alguma coisa que me irrite mais ainda, eu sugiro que entre sente-se e cale-se e... menos 50 pontos para a sua casa!

- Mas professora eu...

- Potter, qual parte da frase "Cale-se" você não entendeu? Quer que eu desenhe? – Briannah tinha uma sobrancelha arqueada.

- Ta...

- Ta o que Potter? A frase correta é: Me desculpe professora, estou entrando na sala e vou recolher a minha insignificância e ficar calado pelo resto da aula. – Harry olhava para a professora como se ela tivesse vindo de outro planeta, mas a expressão dela era de raiva e fúria, então ele preferiu não falar nada e entrou na sala e se sentou ao lado de Ron, que tentou perguntar alguma coisa, mas foi impedido por um cutucão nas costelas que Harry deu e ele fez sinal que depois contava.

- Bom dia! O meu nome é Briannah Schair e serei a nova professora de DCAT de vocês, e antes que eu veja alguma mão levantada... – Ela olhou para Hermione ao dizer isso. – Eu fui formada em Hogwarts, e me graduei na faculdade de Viena e estou bastante qualificada para o cargo, pois, se não o tivesse não seria contratada por Alvo Dumbledore, sei que nas outras vezes ele não foi muito feliz nas escolhas, mas garanto que vocês saíram daqui sabendo o que precisam saber, ou no pior das hipóteses, sairão com a cabeça menos oca! – Os alunos olharam entre si, entre espantados a temeroso, só Hermione parecia feliz. – Ah! E antes que eu me esqueça, a Grifinória perdeu 50 pontos! – O alvoroço foi geral.

- Mas professora por que? – Dino Thomas questionou a professora.

- Bem meu querido, pergunte a estrela ali! – Briannah apontou para Harry. – Ele sabe o que fez, mas vamos a nossa primeira matéria do dia, vamos ver se consigo colocar um pouco de conhecimento nessa mente fazia de vocês! – A revolta foi geral, mas ninguém ousou falar nada, a nova professora parecia ser pior que o Snape.

E com o passar dos dias, os comentários sobre a nova professora já haviam se alastrado por todo o colégio, ela não dava preferência por Grifinórios ou Sonserinos, ela podia passar por uma professora boazinha com todos, chegando ao extremo de tirar pontos de todos os alunos presentes na sala, ela não tolerava falta de atenção nem mesmo esquecimentos, Hermione estava adorando a professora, pois ela parecia saber muito, diferente de seus amigos Harry e Ron que estavam chamando a nova professora de "versão masculina de Snape". Mas às vezes eles tinham dúvidas de qual dos dois eram pior.

E nessa semana, eles pareciam que tinham apostado quem tirava mais pontos, pois a sessão de corte de pontos estava alta. Chegou a tal ponto da professora McGonagall chamar a atenção dos dois e reclamar com o diretor, que como sempre achou graça dos acontecimentos. Ele disse que isso iria deixar os alunos mais alertas.

- Droga por que Alvo não me atende? – Snape estava nas masmorras corrigindo alguns pergaminhos e conversando sozinho. – Tem três semanas que quero conversar com ele, e ele nunca me atende, parece que está me evitando! Mas que porcaria é essa? O que essa menina tem na cabeça? - Snape riscou o pergaminho todo e colocou um "F" e passou para outro pergaminho.

- Professor Snape? Posso entrar?

- Claro! Entre senhor Malfoy! – Snape parou o que estava fazendo e olhou para seu aluno preferido, Draco Malfoy. – Em que posso ajudá-lo? – Snape olhava para o garoto, que de garoto não tinha mais nada, Draco tinha crescido bastante nessas ultimas férias, estava alto, sua expressão aristocrática estava cada vez mais acentuada, e a cada dia ele parecia mais com Lucius Malfoy, só na aparência, esperava Snape.

- Eu estava em dúvida com relação a uma planta e queria saber se o senhor poderia me ajudar, claro se o senhor não estiver muito ocupado.

- Devo presumir que esse não é um trabalho sobre poções não é mesmo senhor Malfoy?

- Não professor, é de Herbologia. E infelizmente eu não encontro em lugar nenhum. – Draco olhou para o lado tentando não encarar o professor. Snape percebeu que Draco queria falar sobre algo, mas parecia não ter coragem, então o professor resolveu entrar no jogo.

- Então de que planta exatamente estamos falando? – Draco sorriu, ele abriu seu caderno e o colocou a mesa de Snape, puxou uma cadeira e começou a perguntar.

- Hum... A primeira é a Altéia, eu não faço a mínima idéia de que planta é essa ou o que ela faz. – Draco pegou sua pena e colocou a ponta sobre a folha em branco e esperou as palavras do professor.

- Vejo que o senhor não anda estudando muito, mas vejamos. – Snape fechou os olhos por um momento e os abriu logo em seguida e começou a falar pausadamente para que Draco pudesse copiar. – A Altéia cujo nome científico é: Althaea Officinalis, pertencente à família das Malváceas, a Altéia é uma planta perene. Sabe o que significa isso senhor Malfoy? – Draco balançou sua cabeleira loura em forma de negação.

- O que anda ensinado aquela Sprout? Bem, mas continuando, perene significa que não precisa ser replantada. E continuando sobre a Alteia, seu caule é reto e pode atingir a altura de dois metros. Suas flores possuem cinco pétalas e as folhas são ovais, cobertas por uma lanugem prateada que dá a elas uma coloração prata. É também conhecida como malvaísco ou malvarisco. A Altéia pode ser usada como laxante, calmante, diurético e expectorante. Esta planta se adapta bem a terrenos úmidos e pantanosos. Anotou tudo senhor Malfoy?

- Sim professor cada virgula! – Draco deu alguns outros nomes de plantas e Snape falou sobre cada uma delas e eles firam assim por um longo período. Mas depois de um tempo, Snape começou a se sentir inquieto, e isso só podia significar uma coisa, e essa coisa logo se fez presente, ele sentiu uma dor terrível em seu braço onde estava a marca negra, e Snape ouviu um grito, não o seu próprio grito por causa da dor, pois, ele já havia se acostumado a ele, mas ouviu um grito ao seu lado e se espantou ao perceber que o grito tinha vindo de seu aluno Draco Malfoy e se espantou mais ainda ao ver o aluno abaixado mais pálido que o normal segurando o braço, e ele podia ver nitidamente por sobre a manga curta da camisa que Draco usava, a marca... A marca negra dos Comensais da Morte.

- Draco?? Você é um Comensal da Morte?

Comentários da autora: Eheheheh até que enfim mais um capitulo terminado! Ufa... Estou mais aliviada... Dever cumprindo! (Sorrisos).

Agradecimentos: Obrigada mais uma vez a todos (as) que leram a minha fic, é maravilhoso saber que tem pessoas que lêem essa sandice e goste. Eu sou louca, tudo bem com relação a escrever e a ler, mas existem mais loucos iguais a mim! E eu agradeço muito por isso! Espero que tenham gostado do capitulo, deu o maior trabalho escrever, eu escrevo no serviço... Ai se meu chefe pega! (risos) Então com esse feriado eu não pude escrever nadinha... (chorando copiosamente) e até ontem eu tinha escrito só três paginas, acreditam nisso?? Nem eu acredito que consegui escrever tanto assim só hoje. Eu estava inspirada! Mas bem, está ai mais um capitulo espero que gostem e mandem Feedback!! Comentários são o alimento de todo autor.

E gostaria de agradecer a:

Sheila Snape, linda obrigada pela força, sei que minha amiga sempre estará comigo! Beijos e obrigada pelo review. Você acha a narrativa interessante? Brigada! E Tio Voldie pegou pesado com o tadinho do Snape você viu? (risos) Você ainda não viu nada! Será mesmo que a Bri virou a casaca? Ohh dúvidas... Dúvidas... E vou tentar atualizar sim todas sexta... Só que esqueci de avisar que era toda sexta mais à noite... (Se abaixando desviando das pedras)

Yne-Chan, linda obrigada mais uma vez pelo comentário! Simm você viu? A Bri má e perversa? (Risos) Mas ela tem seus motivos... Quais são? Veja os próximos capítulos!

E agradeço também a todos que leram e deixaram mensagem e aqueles que leram e não deixaram mensagens. Oh não sejam tímidos escrevam pra mim.

Avisos: Quem quiser escrever para mim meu e-mail é: , mandem mensagens e digam se gostaram da fic, o que estão achando, e mesmo para criticar, criticas são boas... Mas se forem criticar... Sejam bonzinhos comigo...(cara chorosa) Eu ainda sou muito nova para pular da ponte! (Risos)

Próximo capitulo: - Desvendando o passado - Snape fica sabendo o porque da marca negra no braço de Draco e Briannah relembra seu passado. Será que Snape irá descobrir o que aconteceu com a bela moça de olhos verdes? Harry se mete em confusão e quem irá ajudá-lo? Quem descobrir ganha a leitura do próximo capitulo antes de todo mundo!

Próxima atualização: 26/11/04 as 20:00hs de Brasília. Se mais uma vez Merlin permitir.

Citação: O texto que usei sobre a Alteia eu tirei do Livro: "Plantas que curam" de: Hugo Caravaca..