Nome da fic: Caminho Errado.
Autora: Karla Malfoy
Pares: Severo / Personagem Original.
Censura: PG-13,
Gênero: Drama, Comédia, Romance.
Spoilers: Dos cinco livros.
Disclaimer: Esses personagens são de JKR, eu não quero nem vou ganhar dinheiro com eles.
Resumo da Fic: Snape jurou proteger uma pessoa, mas por um infortúnio ela acabou morrendo, mas depois de vários anos ele se vê a frente dessa pessoa novamente, e além dele descobrir que ela não havia morrido, ele fica sabendo que ela havia se tornado uma comensal da morte.
Resumo do capitulo –- Draco ajuda Harry a escapar dos comensais e Snape tem sua conversa com Dumbledore. Será que ele vai descobrir tudo o que quer? E nosso querido mestre de poções irá ser atacado. Oh quem poderá defendê-lo? E Também ficaremos sabendo como Draco conseguiu aquela marca negra, não perca no próximo capitulo.
Dedicatória: Eu dedico essa capitulo á Yne-chan e a Sheila Snape, por me ajudarem com a inspiração para escrever, pois eu estava achando que ninguém tinha gostado do último capitulo, então resolvi esperar por alguns review, agradeçam a elas!! Happy New Year!!!
Capitulo 04 - Até onde vai uma amizade?
Harry ainda não acreditava no que tinha acontecido, não pelo fato de quase ter sido pego por aqueles homens que ele supunha serem Comensais da Morte, mas pelo fato de que Draco Malfoy, seu pior inimigo, tenha lhe salvo. E isso lhe incomodava, e perdido em seus pensamentos ele não ouviu a recomendação do Sonserino que seguia logo atrás, lhe avisando para abaixar a cabeça por causa de um galho mais baixo.
- Ai! – Potter caiu sentado no chão, ele levou a mão à testa, e ali, bem ali tinha se formado um belo de um galo. E ele não pode deixar de escutar a risada debochada de Malfoy, risada não, gargalhada, o loiro que até minutos atrás estava calado e sisudo ria como se não o fizesse há anos.
- Ah Cala boca Malfoy! – Potter se sentia um idiota, e se sentir idiota na frente de Malfoy era o fim.
- Potter! Você precisa ver sua cara! Está parecendo um unicórnio! – Draco não se agüentava de tanto rir, ele colou a mão na barriga e acabou por se sentar no chão.
- Ah Malfoy não me enche! – Potter se virou para o lado, estava morto de raiva e de vergonha.
- Que bunitinho, o Potter está com as bochechas vermelhas! Ah, mas que meigo! – Draco zombou e ria cada vez mais, e isso vez com que a raiva de Harry aumentasse, e com isso ele se virou bem rápido e partiu para cima de Draco o derrubando no chão.
- Para de rir as minhas custas Malfoy, ou eu...
- Ou Você o que Potter? Vai me bater? – O loiro levantou uma sobrancelha de forma interrogativa, aquele gesto lembrou muito o de Snape.
- É uma ótima idéia! Vou deixar esse seu rosto bonito bem feio Malfoy! – E Harry levantou a mão para acertar Draco.
- É assim que você retribui as pessoas que lhe salvam a vida Potter? - E com a voz debochada completou. - Eu não sabia que você achava meu rosto bonito! Claro que eu sei que sou lindo, tenho uma beleza clássica e sedutora, mas homens, não são a minha praia Potter! - Esse comentário de Draco deixou Harry imobilizado, como aquele cara podia ser tão odioso? Mas ele estava certo, Malfoy havia lhe salvado a vida.
- Ahh eu te odeio Malfoy, como você consegue isso?
- O Que ser bonito? Ah Potter você nunca iria conseguir, nem precisa tentar, e...
- Cala boca Malfoy! Eu estava me referindo, à parte de ser chato, odioso, imbecil, burro e extremamente estúpido! – Harry se calou e suspirou e saiu de cima de Draco, ele se afastou e se sentou ao chão e abraçou as penas com os braços. – Será que aqueles caras ainda estão nos procurando? Estamos a horas nessa floresta, e não chegamos a lugar algum, ou será que você está fazendo a gente andar em círculos, para ganhar tempo e eles nos achem? – Harry viu algo nos olhos de Draco, mas não soube dizer o que, raiva, decepção?
- Tomara que eles nos achem, assim eu fico livre das suas deduções idiotas! – Draco se levantou e começou a tirar a terra e as gramas da roupa. – Olha o que você fez Potter? Estou horrível! – Draco tentava em vão se limpar. – Você me paga seu Grifinório de uma figa.
- Não enche Malfoy! – Harry estava fazendo a mesma coisa que Draco, quando algo lhe passou pela cabeça. – Malfoy?
- Espero que não seja mais uma das suas perguntas inteligentes! – Harry ignorou o comentário de Draco e olhou para o loiro de forma interrogativa.
- O que você estava fazendo aqui hoje? – Harry olhou bem para Draco para ver se sua expressão lhe denunciava, mas o rosto de Draco não se alterou.
- O que você acha Potter? – Ele se aproximou de Harry e ficou a poucos centímetros dele.
- Eu...eu não acho nada, quero saber de você! – A voz dele soou vacilante, Draco lhe deu as costas e respondeu, sua voz era séria, tão seria como Harry nunca havia ouvido antes.
- Aquela era uma reunião de Comensais da Morte, estávamos vendo alguma maneira do Lord das Trevas entrar em Hogwarts e pegar você Potter, e... – Ele teve que parar no meio da frase, pois foi interrompido por uma gargalhada de Harry, Draco franziu as sobrancelhas e olhou para o Grifinório a suas costas que pareia que ia morrer de tanto rir. – Qual é a graça Potter? Não gosto de ser interrompido quando estou falando! – O Loiro cruzou os braços sobre o peito e esperou Harry tomar fôlego para tentar falar.
- Ah conta outra Malfoy! Achei que você podia arrumar uma desculpa melhor! – Harry imitou a voz de Draco e disse: - "Reunião de Comensais..." Ah! Você acha que sou o que? Burro? O que você estaria fazendo em uma reunião de Comensais? – Draco olhou para o Grifinório e revirou os olhos exasperado.
- Seria pelo simples fato deu ser um Comensal também? – Draco achou que com essa declaração Harry ficaria espantado, mas o que ele conseguiu foi mais uma sessão de gargalhadas. – Droga o que foi Potter? – Draco já não estava mais agüentando os risos de Harry.
- Você? – Harry apontou para Draco. – Um Comensal da Morte? – Mais risos.
- Olha aqui Potter! Se você não parar com isso eu te mato e te entrego para aqueles homens. – Harry parou de rir e estava enxugando as lágrimas de seus olhos quando perguntou novamente.
- Ta Malfoy, agora me responda à verdade, o que você estava fazendo por aqui? Pois caso, estou dizendo "caso"... – Harry vez um movimento como os dedos como se fizesse uma aspas em uma palavra invisível. – Você fosse um Comensal mesmo, por que teria me salvo daqueles homens? Já que Voldemort quer minha cabeça. Vamos me responda?
Draco ficou olhando para Harry sem saber direito o que responder, nem mesmo ele sabia dizer porque o tinha salvado, foi impulso, algo que ele julgava ser certo naquele momento, mas agora ele mesmo se perguntava, por que havia feito aquilo? Ele odiava Potter, o odiava com todas as suas forças, desde... desde sempre, desde aquele dia em que o Menino-que-sobreviveu recusou ser seu amigo preferindo a amizade de um Weasley, um pé rapado. Sua expressão ficou dura, seus olhos voltaram a ser frios e distantes e Harry percebeu a mudança, ele tentou se aproximar para perguntar o que tinha acontecido, mas Draco foi mais rápido se distanciou mais, quando ele falou sua voz era distante, fria, quase casual, ele voltou a ser aquele Draco Malfoy repulsivo que Harry tanto conhecia e odiava.
- Bom Potter... Eu vi você saindo do castelo, então resolvi segui-lo para denunciá-lo a professora McGonagall, pois, não se pode sair do castelo à noite, coisa que você insiste em esquecer. – Draco sorriu vendo a expressão de espanto no rosto do Grifinório. – Satisfeito Potter?
- Ora seu...Seu... Mas não respondeu minha pergunta, por que você me salvou daqueles homens? – Harry cruzou os braços e sorria, ele achava que agora tinha pegado Draco de jeito. E Harry viu nascer um sorriso cínico nos lábios de Draco.
- Ora Potter, por que mais seria? Para ter o que barganhar com você em um futuro próximo, vocês Grifinórios tem um senso de honra muito idiota! Então por que não explorar isso! Satisfeito agora?
- É bem próprio de você pensar em algo assim Malfoy! Mas será que aqueles homens eram mesmo Comensais da Morte? Eu segui a professora Schair até aqui... Se aqueles homens eram Comensais, ela também é! Preciso levar isso ao conhecimento do professor Dumbledore!
- Potter, você não reconheceria um Comensal nem que ele estivesse com uma placa de dois metros no peito, enfeitiçada para ficar brilhante e piscando: "Eu sou um Comensal da Morte". E atrás dele estivem várias lideres de torcida de Quadribol cantando: Ele é um Comensal da Morte! E balançado os pompons...
- Cala a boca Malfoy! – Harry estava zangado, Draco tinha esse dom sobre ele.
- Você precisa aumentar seu vocabulário Potter! Só fica dizendo: "cala a boca Malfoy" – Draco fez uma voz esganiçada, tentando imitar Harry, mas a imitação parecia mais de uma velha decrépita, e Harry não pode deixar de rir.
- Ta bem Malfoy... Se aqueles não eram Comensais que local era aquele? Pareciam que as pessoas estavam em algum tipo de reunião, e por que estava tão bem vigiado daquele jeito? – Draco sorriu, até ele se espantava com sua imaginação.
- Bem Potter, circula alguns boatos na torre da Sonserina que aquele local é algum tipo de local para orgias! – Draco se segurava para não rir, seu tom era serio. – E me parece que a professora é chegada em uma! E não pe a primeira vez que ela sai de forma sorrateira do castelo. – Ver a expressão de incrédula no rosto de Harry fazia com que Draco usasse todo o seu alto controle.
- Verdade Malfoy? Eu não acredito, ela parece ser uma pessoa tão seria e... Se bem que ela é bem estranha. – Harry tinha um ar pensativo, Draco deu as costas ao Grifinório e quem o visse agora veria um belo e largo sorriso em seus lábios.
- Acho melhor ir Potter, não quero levar detenção por sua causa, e além do mais, você está me devendo. – Sem esperar por uma resposta de Harry, Draco começou a caminhar no que parecia ser a direção que levava ao castelo.
OoOoOoOoOo
Briannah tinha vontade de matar Draco, orgia?Orgia? Ela estava sendo segurada por um professor Snape muito zangado.
- Me larga Severo eu vou matar aquele Sonserino! Vou tirar todos os pontos da Sonserina, eles ficaram devendo pontos no campeonato das casas ele...
- Cale-se Schair! Você queria que ele dissesse o que? Foi uma boa desculpa que o Senhor Malfoy inventou!
- Boa desculpa? Você bebeu? Eu mato aquele moleque!
- Pare de agir como uma tresloucada! Seja sensata! E a culpa é toda sua! – O professor de poções sentenciou.
- Minha culpa? Minha culpa por quê? O que foi que eu fiz? – Briannah tinha parado de gritar e de espernear, e assim Snape a soltou.
- Claro! Culpa sua, se você fosse mais cuidadosa o Potter não teria te seguido, ou você fez isso de propósito? – Briannah arregalou os olhos, sua expressão era de pura surpresa e revolta, mas ela preferiu ficar calada.
- Então senhorita? Qual das duas opções você escolhe?
- Eu escolho aquela que você vai para o inferno Snape! – Briannah deu as costas a Snape e saiu, o professor foi atrás dela.
- Por que não se defende Schair? É porque o que eu disse é verdade não é?
- Acredite no que quiser Snape, eu não me importo! Eu já lhe disse isso uma vez, sua opinião era muito importante para mim, mas agora... Não me importo.
- Eu vou tirar todas as minhas dúvidas com o diretor Dumbledore! Ele só pode estar ficando caduco por te aceitar no castelo. Vou descobrir o seu segredo garota!
Ela se afastou de Snape, e ele tomou seu caminho para o castelo, mas não sem antes passar por um interrogatório dos Comensais, para saber se ele tinha visto quem estava nos arredores da mansão que tinha sido feita à reunião. Ele alegou que não tinha visto nada, e não sabia e nem fazia a mínima idéia de quem seria burro o bastante, para tentar entrar sozinho em uma casa cheia de Comensais da Morte.
OoOoOoOoOoO
Snape mal entrou no castelo e foi em direção a sala do diretor, parou em frente a estatua do gárgula e disse a senha:
- Pudim de Chocolate! – Snape se sentia extremamente ridículo quando falava às senhas que o diretor escolhia para a sua sala. Ele bem que podia escolher umas mais serias que condiziam com sua posição de diretor de uma instituição de educação tão conceituada como Hogwarts era. Ele bateu a porta do diretor e a mesma se abriu.
- Ah! Eu já lhe esperava Severo! Sente-se! Aceita um chá? – Dumbledore tinha uma chaleira fumegante de chá a sua frente e ele colocava seu conteúdo em uma pequena xícara de porcelana, e quando fez menção de colocar em outra Snape se pronunciou.
- Não diretor! Obrigado, não vim aqui para tomar chá, eu vim aqui para fazer umas perguntas.
- Eu sei Severo, mas nada lhe impede de tomar uma boa xícara de chá de hortelã. Mas como foi a reunião? Vejo que dessa vez você não foi rápido o suficiente para salvar nosso pequeno aluno. – Snape olhava para Dumbledore espantado, como ele sabia daquilo? Snape sabia que nada passava desapercebido pelo diretor, mas aquilo já era demais.
- A reunião não tratou de nada muito serio, mas estou sendo cobrado, sobre aquele assunto que o senhor já sabe. – Dumbledore olhou para Snape e seus pequenos olhinhos transmitiam divertimento. O diretor sabia que se ele Snape, não levasse algo de concreto para o Lord das trevas na próxima reunião, sua vida estaria correndo um serio risco, como ele podia brincar com isso? Tudo parecia ser divertido aos olhos daquele velho.
- Não se preocupe Severo tudo acontece em seu devido tempo. – Snape se espantou de novo, aquele velho estava lendo mentes agora?
- Alvo? Preciso lhe perguntar algo sobre a Senhorita Schair, por que não me disse que ela estava viva? Eu pensei por anos a fio que ela estava morta, e agora ela me aparece viva? – Dumbledore tirou os olhos de Snape e começou a olhar para os vários quadros pendurados na parede de sua sala, as pinturas pareciam mais importantes do que a conversa que estava tendo com Snape. – Preciso lhe contar algo, você sabia que ela é Comensal agora? – Um brilho furtivo passou pelos olhos do diretor, e Snape não pôde deixar de notar, mesmo o diretor estando usando seus óculos em forma de meia lua.
- Sim Severo, eu sei... – Snape ficou estarrecido com a resposta do diretor, por aquela ele não esperava, como ele pode deixar que Schair voltasse para a Ordem sabendo que ela era uma Comensal? Ou talvez fosse...
- Alvo então quer disser que...
- Não Severo, a resposta para sua pergunta é "não", acho que agora você deve ir, pois, tenho algumas corujas para despachar, se você me der licença Severo. – Snape ficou olhando para Dumbledore como se ele tivesse duas cabeças, mas ele se recompôs, e sem mais perguntas ele saiu.
OoOoOoOoOoO
Snape andava pelos corredores, e parou em uma das várias janelas que se encontravam no castelo, a neve caia em abundância lá fora. E a frieza do meio lá fora não se comparava com o frio que habitava o coração do mestre de poções. Era véspera de ano novo, e alguns alunos estavam se preparando para voltarem para casa, e ele, ele passaria mais um ano em Hogwarts, sozinho e sem ninguém, já havia se acostumado a isso, à solidão. Só tinha ele mesmo por companhia, mas um fato novo fazia com que a rotina de sua vida mudasse, e aquilo o incomodava de certa forma. Ele fechou os olhos e os abriu logo em seguida, um grupo de Grifinórios passava por ele, e olhavam para o professor de forma estranha.
- Cinco pontos a menos para a Grifinória. – O grupo de alunos olhava para ele assustados, o que eles tinham feito? E um aluno menos assustado resolveu perguntar para o professor, mas sua voz não passava de um sussurro.
- M... Mas o que fizemos professor? – Snape os olhou como se as palavras proferidas pelo aluno tivesse sido um grande absurdo.
- Está tarde, e vocês devem estar tramando alguma coisa por estarem em turma... Sumam daqui se não quiserem perder mais. – E sem pensar duas vezes os alunos saíram correndo. Snape pensou em tirar mais pontos pelo fato deles estarem correndo, mas se sentia muito cansado para isso, então resolveu voltar para a segurança de sua masmorra, precisava de um bom banho e uma boa noite de sono, tentou se lembrar se havia feito a poção para ele tomar, mas acabou por lembrar de que não havia feito.
- Demônios! Não fiz minha poção! – Snape esbravejou e ouviu uma risada atrás de si.
- Uau Severo, não sabia que você usava esse tipo de linguagem? – Briannah ria gostosamente da cara de Snape, ele parecia muito... Mas muito bravo.
- Por que você não morre de verdade Schair e me deixa em paz? – Snape notou que o rosto da professora de DCAT havia ficado pálido, ele tentou se aproximar, mas ela saiu sem dizer nenhuma palavra. – Demônios! O que tem essa mulher?
OoOoOoOoO
Briannah entrou em seus aposentos e se encostou à porta, "maldito Snape!", ele realmente queria que ela tivesse morrido, "Boba!", ela ficava alimentando coisas e sentimentos que não existiam, mas um sentimento ela podia alimentar, o da raiva e revolta, esse ela sabia lidar, e a cada dia ele aumentava. E logo, logo teria sua vingança, e estaria cavando a própria sepultura. Mas não se importava com aquilo, se tivesse que morrer par alcançar seus objetivos, que morresse, se tivesse que passar por cima de alguém? Passaria, se tivesse que matar? Mataria... Esse último pensamento fez com um arrepio percorresse toda a sua espinha, mas não ligou para aquilo. Ela desencostou da porta e foi em direção ao seu guarda-roupa, ela o abriu e pegou o que queria, e pensou:
- "Hoje começo a minha vingança, doce vingança...".
Naquela mesma noite Snape estava em seus aposentos, e se preparava para tomar banho, a grande maioria dos bruxos gostavam de um bom banho de banheira, Snape também gostava, mas preferia antes tomar uma ducha antes de entrar na banheira. Ele já havia colocado os sais na água e enquanto os sais se diluíam, Snape tirou a roupa de forma lenta e metódica, e foi em direção ao chuveiro. Ele o ligou, e sentiu o jato molhar seu rosto e escorrer pelo seu corpo cansado. Ele gostava de ficar por minutos assim, sentindo a água deslizar por sobre a sua pele, era uma falsa sensação de purificação, era como se a água que passeava pelo seu corpo, pudesse purificá-lo e acalentá-lo. E quando esse pequeno ritual estava no fim, Snape sentiu algo estranho lhe invadir a alma. Que sensação era aquela? Ele se perguntava, era uma inquietação, uma sensação de estar sendo observado, e na hora que ele ia se virar para sair sentiu um feitiço lhe prender o corpo.
- Demônios! – Ele tentava se virar, mas não conseguia, como se deixou pegar daquele jeito? Ele um espião de primeira, que teve vários treinamentos de espião e de Comensal, ser pego assim? Desprevenido e ainda por cima nu?
- Você não esperava ser pego assim não é Snape? – O professor de poções se controlou ao máximo para não demonstrar a surpresa que sentia, ele não acreditava em seus ouvidos. Ele podia esperar todo mundo menos aquela pessoa. E preso pelo feitiço, ele foi forçado a se virar para seu algoz. A pessoa lhe devorava com os olhos, captando cada centímetro de seu corpo desnudo. Era como se quisesse guardar aquela imagem dele para sempre. Snape pode notar um brilho de admiração, quase adoração da pessoa que lhe prendia.
- E o que pretende fazer Senhoria Briannah Schair? – Snape pronunciou cada palavra com máximo de sarcasmo que conseguiu, mas daquela vez Briannah não demonstrou nada, nem parecia que o tinha escutado, ela continuava olhando para seu corpo, e lembrar do fato de que estava sem roupas fez com que uma pequena sensação de desconforto lhe crescesse no peito. Mas pare seu imenso alivio, Briannah tirou os olhos de seu corpo e o olhou diretamente em seus olhos e aquilo causou em Snape um profundo arrepio na espinha, os olhos da menina que um dia protegeu e que hoje era uma mulher, estavam vermelhos, e no lugar das pupilas tinham fendas, aquilo lembrava muito aos olhos de uma cobra.
- Hoje Snape! Você será meu! – Um sorriso maníaco apareceu nos lábios de Briannah e aquilo preocupou bastante Snape, ele tentou se soltar de todas as formas, mas o feitiço lançado nele era forte, não parecia com nenhum que conhecia, com certeza era alguma magia negra. Mas como uma magia negra tão forte, pode ser feita em Hogwarts sem ter acionado nenhuma das proteções de Dumbledore?
- Não adianta tentar se soltar querido! – Briannah se aproximou e passou o dedo indicador sobre o rosto de Snape, ela chegou tão perto que Snape pode sentir seu hálito quente em seu rosto.
- Você está bêbada Schair? Só por estar, para estar agindo como uma prosti-bruxa. – Snape achou que com aquelas palavras traria Briannah a razão, mas só o que conseguiu foi uma risada debochada da professora.
- Se você quiser que eu seja, eu serei. – E Briannah encostou seu corpo no de Snape e sorriu para seu cativo. E ela começou a passar a mão pelo corpo dele, começando pelo rosto, e foi descendo aos poucos. Snape tentava em vão se soltar e obrigar seu corpo a não sentir nada.
OoOoOoOoO
Um Pouco longe dali em outro quarto na torre da Sonserina um outro Sonserino não conseguia dormir. Draco rolava de um lado para o outro na cama sem conseguir pregar os olhos.
- Droga! – Ele jogou as cobertas de lado e se levantou e foi mais uma vez fazer uma coisa que estava se tornando rotineira em sua vida. Ele abriu a porta de seu suntuoso guarda-roupa, e dali tirou uma penseira que havia ganhado do professor Snape quando tinha feito 15 anos. Na época não havia gostado do presente, mas por educação e respeito ao professor Snape, ele havia dito que havia gostado. Mas hoje ele agradecia ao professor pelo presente, pois sem isso, ele achava que a cabeça ia explodir de tanta coisa.
Ele sentou-se na cama e colocou a penseira no colo, ele pegou sua varinha pos ao lado da cabeça e depois a mergulhou-a na penseira, e lá ele viu refletida a aventura que teve com Potter naquela noite, se é que aquilo podia ser visto como aventura, ele realmente não sabia mesmo dizer o por que de ter salvado aquele Grifinório metido. Mas aqueles pensamentos ficariam para depois, ele entoou um feitiço e uma imagem se formou no fundo da penseira. E ele foi tragado pela mesma. E mais uma vez depois e cinco meses ele reviu a cena que mudou a sua vida para sempre.
Draco estava em sua cama dormindo, estava de férias e se sentia bem dormindo em sua cama de Dossel, não que sua cama em Hogwarts não fosse boa, mas estar na sua cama em seu quarto era outra coisa. Ele gostava de ficar ali, em seu quarto, pois, ali ele podia fazer seu mundo se tornar realidade. Mas naquela noite Draco foi arrancado de seu quarto. Ele estava dormindo quando sentiu vários braços lhe agarrando e lhe arrastando para fora da cama.
- Ei! Mas o que é isso? Larguem-me! Vocês sabem quem sou? Eu sou Draco Malfoy! Se vocês não me soltarem se arrependeram do dia em que nasceram seus vermes! – Mas uma mão lhe tapou a boca, e a pessoa que o prendia usou uma chave de portal e lhe roubou da segurança de seu quarto.
Quando Draco acordou sentiu algo frio nas suas costas, ele abriu os olhos e reparou que estava em um lugar totalmente estranho, úmido e fétido, tentou falar, mas sua boca estava amordaçada. E reparou para seu total assombro que estava deitado em um tipo de pedra que lembrava muito as pedras de sacrifícios da era Medieval. Ele tentava se soltar quando alguém encapuzado se aproximou dele.
- Confortável... Filho? Ah! Claro você deve estar se perguntado o que está acontecendo. Eu te explico, cansei das suas desculpas para não se tornar um Comensal, e não me venha com a aquela história ridícula de que você não se aliaria a um homem que foi derrotado por uma criança de pouco mais de um ano de idade. O Lord das Trevas é forte, e será mais forte ainda quando aquele miserável do Potter morrer. E ele precisa de você filho, e eu serei bem recompensado por isso! – Lucius dava um sorriso irônico, então era isso! Lucius não queria Draco ao seu lado, queria simplesmente se adorado pelo seu "Lord", mas antes que Draco pudesse pensar em tentar fazer qualquer coisa, o próprio Lord das trevas entrou no local, e Lucius se curvou perante ele.
- O Garoto está pronto Malfoy? – A voz de Voldmort era quase gutural.
- Sim meu Lord, o menino está pronto. – E sem reparar nos protestos de Draco, Voldmort lançou o feitiço da Marca Negra e a mesma foi marcada na carne de Draco. E a ultima coisa que lembrou depois disso foi de ter acordado em seu quarto.
Draco foi arrancado de sua viagem por alguém que lhe sacudia o ombro.
- Mas que inferno! Eu não disse que não queria ser perturbado? – Draco olhou para o lado e viu que Goyle olhava para ele meio assustado. – Fala logo antes que eu lhe lance uma maldição imperdoável!
- Você mandou que eu avisasse se algo acontecesse no castelo não foi?
- Foi seu estúpido! Então? O que houve?
- Parece que o Potter está tendo outro daqueles ataques!
- Que ataques seu idiota?
- O pessoal ouviu pelos corredores de que ele acordou gritando, e dizendo que Aquele-que-não-deve-ser-nomeado está aqui no castelo!
- O QUE?
OoOOoooOOOoOOOoooo
Nota da autora: Bunitinhas essas bolinhas ai em cima né? Rsrrs, mas bem, ai vai mais um capitulo e eu quero pedir zilhões de desculpas, mas enfim, trabalho, amigos, família, vestibular e chefe e uma grandeeeee falta de inspiração me assolaram nesse período... Mas eu superei e estou aqui! Obrigada a todos pelos os reviews... E se não tiver pelo menos mais de 05 reviews eu não posto o próximo capitulo ta?? Então bom Ano novo para todos e espero que tenham gostado do capitulo, deu o maior trabalhão para escrever... Espero que gostem...
Nota importante: Sabem de uma coisa? A Internet nos proporciona várias ferramentas de trabalho... nn sabem o que eu descobri aqui no Fanfiction? Que quando você coloca um review no capitulo, naquela janelinha que abre, eles dão uma opção de você marcar para ser avisado quando o autor atualiza a fic? Weeeeehhhh!!!! . Maravilha né? O que? Vocês sabiam disso? . tá, mas para aqueles que não sabiam vai ai um toque, marquem essa opção quando deixarem um review... Assim saberão quando eu atualizar a fic!
HAPPY NEW YEAR!!!!! o/
Próximo Capitulo – O Fundo da sua alma!
Resumo: Até aonde conhecemos nós mesmo? Snape vai descobrir algo sobre si que desconhecia. Draco vai ter problemas e o trio maravilha vai atacar de novo, e adivinha quem aparece na história? E será que a Briannah vai tirar uma casca do nosso mestre de poções? Então não perca o próximo capitulo!
