Realmente, Tenchi não estava gostando da calmaria. Tudo estava parecendo tranqüilo demais quando acabou o recesso de Natal. Aparentemente, no mundo lá fora, nada demais acontecia, enquanto Hogwarts continuava uma ilha de segurança e tranqüilidade.

O que, de alguma forma, fazia Tenchi sentir-se como no olho do furacão, como na eminência de um Tsunami, de uma Grande Onda, pronta para destruir e matar.

Aeka continuava dando suas aulas de Etiqueta da Magia e Katsuhito as de DCAT. Sassami continuava a se divertir com suas amigas, Tammy e Tiffany, e ocasionalmente a arrumar confusões juntas: certa vez, elas foram detidas por Snape, que não gostou nem um pouquinho de um desenho que Sassami teria feito debaixo de sua carteira. Como punição, as três ficaram descascando barricas inteiras pequenos perceves de Portugal (uma espécie de minhoca ou camarão, algo mais ou menos como um camarão pequeno sem pernas), tarefa que, além de nojenta, era extremamente cansativa, já que uma barrica de perceves continha MILHARES dessas pequenas criaturas.

Ryoko, Washu, Kyone e Myoshi continuavam numa boa, enquanto a própria Ryoko treinava com Kyone e Myoshi combate, para um possível assalto de Surien. Enquanto isso, Washu procurava formular todas as teorias e preparar todas as armas e todo o equipamento possível que pudesse os ajudar em sua batalha. Lupin e Black se preparavam para o caso de haver a necessidade de entrar com magia em um combate.

Mas a verdade é que Tenchi ainda estava preocupado: tanta calmaria - não era do feito de Voldemort e dos grandes vilões de Jurai se prepararem tanto... Quanto mais tempo esperava, mas Tenchi ficava tenso.

No fim de Janeiro, um novo fim de semana em Hogsmeade foi definido. Tenchi queria era saber de descansar um pouco, mas a verdade é que ele não conseguia relaxar. Algo como um "sexto sentido", herança do seu Sangue Jurai, o dizia que algo de ruim estava para acontecer.

De certa forma, Tenchi estava quase que sentindo que a espera estava acabando, e que Voldemort lançaria sua primeira cartada.

Tenchi não sabia o quão certo ele estava.

Ele desceu junto com os demais alunos de Hogwarts para Hogsmeade, com a mesma coisa na cabeça: apenas dar uma passada na Dedosdemel para se entupir de Sapinhos de Chocolate e Delícias Gasosas, dar uma chegada no Três Vassouras e ouvir os "causos" dos bruxos que moravam na região e tomar uma ou duas garrafas de cerveja amanteigada e dar uma chegada na Dervixe & Bangues para comprar todo o tipo de coisa que estava começando a fazer falta, como penas, pergaminhos, tinta e livros.

Porém, quando Tenchi pôs o pé no vilarejo, ele sentiu alguma coisa estranha, definitivamente:

- Tenchi? - disse Rony, enquanto via Tenchi olhar para o castelo.

- Algo está errado... - disse Tenchi.

Tenchi realmente estava certo:

Tão logo o último aluno que vinha descendo pela estrada entre Hogwarts e Hogsmeade, o primeiro rumor da tempestade pode ser visto: um pequeno grupo de vassouras nos céus próximos a Hogsmeade. Alguns perceberam que aquilo era estranho, mas a maioria continuou seus afazeres cotidianos.

Mas apenas um grupo pequeno e oculto sabia o que estava acontecendo...


Os alarmes da Yagami rugiram em alto volume. Bicuço ficou inicialmente perturbado, exigindo cuidados de Sirius para que não corresse desembestado destruindo tudo dentro da nave da Galáxia Policial. Kyone e Myoshi correram para a cabine de pilotagem, transformada por Washu em sala de operações, e ativaram os sensores táticos:

- São uns 12 bruxos, vindos do norte pela área A-7. Rota direta para Hogsmeade. Tempo de chegada: 5 minutos. - disse Kyone, acionando freneticamente os seus sensores, tentando coletar todos os dados que possíveis naquele pequeno tempo.

- Temos também 6 sinais que foram rastreados como biomorfos, mas são sinais totalmente diferentes uns dos outros. - disse Myoshi - Kyone, o que isso quer dizer?

- Encrenca, Myoshi: isso quer dizer encrenca! - disse Kyone.

- O que está acontecendo? - disse Ryoko.

- Está acontecendo o que esperávamos: - disse Kyone - Surien e Voldemort lançaram sua primeira cartada! Hogsmeade está sendo atacada!

Ryoko deixou sua espada de energia aparecer em suas mãos.

- Tenchi está lá, não? - disse Ryoko.

- Sim! E Aeka, Katsuhito, Harry e seus amigos também! - disse Kyone.

- O que? - disse Sirius - Harry está lá?

- Isso mesmo! - disse Kyone - Temos que correr, e mesmo assim não vamos chegar antes da batalha propriamente dita!

- Eu fico! - disse Washu - Vou passar o que puder para vocês sobre os monstros e sobre os inimigos, dando dicas para vocês!

- Certo! - disse Ryoko - Ryo Oh-Ki! Vamos!

O pequeno gatelho de Ryoko saltou sobre seus ombros.

- Bicucinho, vamos nessa! - disse Sirius. - Lupin, leva o Bicuço! Eu vou ao meu jeito!

Sirius transformou-se no grande cão negro e correu, acionando com a pata a porta de abertura. Bicuço correu por ela com Lupin montado sobre ele, e atrás deles Ryoko e as duas Policias Intergalácticas corriam em grande velocidade:

- Tenchi! Tenchi! Aqui é a Yagami! Responda, Tenchi! - gritava Washu, rezando ao Grande Engenheiro Universal para que Tenchi respondesse logo, para o bem de todos.


- Aquilo ali não é normal! - disse Rony, apontando para a formação na nuvem.

- Tenchi! Tenchi! Aqui é a Yagami! Responda, Tenchi! - gritava Washu, pelo comunicador que ele insistia em carregar amarrado ao seu braço.

- Ah, droga! Por que a Washu tinha que chamar agora! - disse Tenchi - Washu, é o Tenchi!

- Tenchi, é sério! Temos alguns bruxos voando rapidamente na direção de Hogsmeade! Eles estão vindo! E temos alguns biomorfos: 6 ao menos, pelo que eu contei nos sensores táticos da Yagami!

- É verdade isso? - disse Harry.

- Washu, isso é sério? - disse Tenchi.

- Confia em mim! - disse Washu, em um tom sério - São eles! São os homens de Voldemort e de Surien! Snuffles, Lupin, Kyone, Myoshi e Ryoko estão indo ajudar! Vão logo!

- Ah, droga! - disse Tenchi - Tudo bem, Washu! Câmbio e desligo!

- Varinhas em punho! - disse Harry, tenso.

Os quatro sacaram suas varinhas, esperando pelo que vinha.


Steel Harpy foi transportada por um bruxo, junto com outros cinco dos melhores dos Filhos... Apenas um começo: se Lorde Voldemort desejava assim, ele teria. Pois Steel Harpy vivia apenas para matar e para servir a Voldemort, e sua maior felicidade era quando podia fazer as duas coisas juntas.

Steel Harpy começou a correr, rápida como um lince, sutil como um beija-flor. Ela sabia o que fazer. Era natural para ela, embora não soubesse explicar o porque. Ela corria apenas com o objetivo de chegar e começar a matar.

"Quem estiver em seu caminho é meu inimigo, Harpy!" disse o Mestre. E como todo Inimigo do Mestre, daquele que Deu-lhe a vida, ela iria matar todo aquele que estivesse no seu caminho. Dolorosa ou de forma indolor, não importava: ela iria matar, saciar-se em morte e destruição, como sempre desejara fazer.

Ela entrou no vilarejo: os fracos e tolos, gritando e zurrando como animais! Ela os odiava! Ela desejava a sua morte, a todos, SEM exceção.

Eles corriam dela. Os poucos que ela alcançava eram prontamente mortos: não havia tempo para mais diversão. Ela teria que matar a todos de forma rápida e indolor, não podendo banquetear-se na sua dor e sofrimento, sem poder ouvir suas agruras e seus gritos.

Foi quando ele viu um deles, loiro e de olhos frios.

E foi quando algo, de antes dela nascer, apareceu em sua mente:

- Fi... lho! - Harpy vocalizou.


Draco Malfoy queria um lugar panorâmico. Que bruxos tolos. Bah! Qualquer bruxo descente aplaudiria a vinda dos Comensais como heróis, dispostos a trazer de volta aos bruxos a pureza de outros tempos, quando a escória do sangue-ruim e dos trouxas eram apenas gado. Ele queria apreciar tudo aquilo.

Os monstros estranhos começaram a chegar na frente: Draco sabia que eles eram criações de um demônio chamado Surien, criaturas mais poderosas e terríveis do que qualquer bruxo poderia imaginar. Mesmo dragões e dementadores e mortalhas-vivas eram criaturas menores frente os Filhos da Amálgama, como os bruxos que sabiam da existência de tais criaturas chamavam-as.

Os bruxos foram descendo, atacando Hogsmeade por terra e por ar. Não havia nada que os tolos pudessem fazer: os amantes dos trouxas encontrariam o mesmo destino reservado a eles.

Foi quando ele a viu.

Ela era de formato humanóide, mas sua cabeça era de forma de rapina, com um grande bico projetando-se de sua cabeça, como se fosse um visor protegendo os olhos da criatura. Possuía as unhas em forma de garras, e seus dedos eram longos e ressecados. Sua pele possuía escamas longas, que cobria o braço em camadas, como placas de uma armadura. Em seu braço direito, uma longa protuberância, como uma espada, podia ser vista. De trás do capacete, uma grande massa de cabelos louros doentios podiam ser vistos. Uma espécie de cristal era visível em seu peito, que também era protegido por placas como de uma armadura. As pernas possuíam garras também em seus três dedos, como os de uma ave de rapina. Asas como as de uma ave de rapina podiam ser vistas ligando o peito aos braços. A criatura parecia não ter boca.

Ele não sabia por que, mas aquela criatura tinha algo de semelhante com a sua mãe, desaparecida desde quando ele voltou para seu quinto ano Hogwarts. Cujo o paradeiro o seu pai, estranhamente, não se preocupava um nada em descobrir. Algo mais profundo fazia-o sentir que ela ERA sua mãe, perdida a tanto tempo.

Foi quando a criatura vocalizou apenas uma palavra:

- Fi... lho!


Tenchi e os demais viram os Comensais começarem a se aproximar. Algum dos monitores-chefe gritou:

- Monitores! Protejam os alunos de suas casas! Varinhas em punhos! Alunos dos 3° e 4° Anos, voltem para Hogwarts imediatamente.

Tenchi correu, junto com Rony, Harry e Hermione. Tenchi já derrubara um dos malditos ao chão com uma Azaração do Estuporamento muito bem encaixada. Rony utilizara-se do Feitiço das Pernas Bambas para derrubar um outro de sua vassoura. Harry conseguira disparar uma rajada de fagulhas suficientemente forte para fazer um terceiro ir ao chão com o ataque. Hermione usara uma técnica mais exótica, mas não menos eficiente: utilizando-se de Wingardium Leviosa, ergueu uma pedra razoável a uma altura certa, e deixou que a inércia fizesse o serviço de derrubar um quarto Comensal ao chão.

Continuavam a correr, quando viraram-se e viram Draco Malfoy observando uma criatura estranha. Uma criatura que não conseguiriam imaginar nem mesmo em seus sonhos mais absurdos.

Ela era de formato humanóide, mas sua cabeça era de forma de rapina, com um grande bico projetando-se de sua cabeça, como se fosse um visor protegendo os olhos da criatura. Possuía as unhas em forma de garras, e seus dedos eram longos e ressecados. Sua pele possuía escamas longas, que cobria o braço em camadas, como placas de uma armadura. Em seu braço direito, uma longa protuberância, como uma espada, podia ser vista. De trás do capacete, uma grande massa de cabelos louros doentios podiam ser vistos. Uma espécie de cristal era visível em seu peito, que também era protegido por placas como de uma armadura. As pernas possuíam garras também em seus três dedos, como os de uma ave de rapina. Asas como as de uma ave de rapina podiam ser vistas ligando o peito aos braços. A criatura parecia não ter boca.

Eles viram Draco Malfoy olhar em nos olhos da criatura, como que hipnotizado.

E ela então vocalizou apenas uma palavra:

- Fi... lho!


Sirius corria rapidamente em sua forma de cão, enquanto Lupin voava em Bicuço. Ryoko voava naturalmente pouco atrás de Lupin, enquanto Kyone e Myoshi voavam sobre pranchas voadoras. Ao se aproximarem de Hogsmeade, todas correram o mais rápido que podiam.

Foi quando, ao ver os demais, eles também viram uma criatura estranha, exótica, que jamais viram em nenhum livro de Trato de Criaturas Mágicas ou em nenhum planeta em nenhum dos milhares de sistemas planetários do Império Jurai.

Ela era de formato humanóide, mas sua cabeça era de forma de rapina, com um grande bico projetando-se de sua cabeça, como se fosse um visor protegendo os olhos da criatura. Possuía as unhas em forma de garras, e seus dedos eram longos e ressecados. Sua pele possuía escamas longas, que cobria o braço em camadas, como placas de uma armadura. Em seu braço direito, uma longa protuberância, como uma espada, podia ser vista. De trás do capacete, uma grande massa de cabelos louros doentios podiam ser vistos. Uma espécie de cristal era visível em seu peito, que também era protegido por placas como de uma armadura. As pernas possuíam garras também em seus três dedos, como os de uma ave de rapina. Asas como as de uma ave de rapina podiam ser vistas ligando o peito aos braços. A criatura parecia não ter boca.

Foi quando a criatura vocalizou apenas uma palavra:

- Fi... lho!


Lucio Malfoy observava às cenas de destruição: como ele esperou por aquele momento, no qual poderia mostrar a todos os que não acreditavam que Voldemort realmente iria voltar... que Voldemort realmente VOLTOU, e agora pronto para lançar sua cólera contra os demais, contra o gado e contra aqueles que sempre imaginaram que ele estava morto e se aliaram ao gado.

Foi quando ele viu a maior das criações de Surien, o aliado de Voldemort, destruindo e matando. Uma criatura imperfeita, trazendo pedaços e partes de outras criaturas, mas as quais, ele observava, completaram a perfeição de uma criatura já perfeita. Quem olhasse Steel Harpy jamais a ligaria a Voldemort... e muito menos a Lucio Malfoy.

Ninguém jamais suspeitaria que ele ofereceu sua própria esposa a Voldemort para ser parte de uma experiência. Ninguém jamais suspeitaria que ela acabaria passando meses incubando em um processo que o estranho Surien desenvolvera, a partir de Artes profanas que nem mesmo Lorde Voldemort conhecia e as quais Surien trouxe dos confins do espaço.

Ninguém mais suspeitaria que Steel Harpy era Narcisa Malfoy.

Mas ele não contava que Steel Harpy falasse uma palavra, vocalizada com dificuldade:

- Fi... lho!


- Como é que é? - gritou Rony.

- Essa coisa... É Narcisa? - disse Hermione.

- Não pode ser! - disse Harry, sacando a varinha.

Nesse momento, Steel Harpy disse:

- Fi... lho!

Malfoy entendeu então o que estava acontecendo:

- Não, Potter! - disse Draco, colocando-se em frente à criatura – Não sei o que diabos está acontecendo, mas ela é a minha mãe.

- Sua mãe? - disse Rony.

- É verdade isso? - disse Lupin, que desceu rapidamente de cima de Bicuço.

- Cale-se! Steel Harpy, destrua a tudo! - gritou um Comensal, de cima de uma vassoura - Agora um lembrete do que acontece àquele que desobedece o Mestre. Crucio!!!

A dor lancinante que atingiu Steel Harpy foi revelada pelo seu grito de dor, mas a reação dela não foi tão esperada assim:

Steel Harpy pegou Draco e o lançou longe.

- Pai... - disse Draco, olhando para o bruxo na vassoura, sua voz saindo lenta pelas duas ou três costelas que partiram-se no impacto.

- Draco, você não deveria ter interferido! - disse o Comensal na vassoura - Sua mãe agora está servindo ao Lorde, como você deveria estar fazendo! Não tendo sentimentos hipócritas!

- Pai... - disse Draco, ódio no olhar, mas não conseguindo se levantar.

- Você também precisa de um lembrete do que acontece àquele que desobedece o Mestre. Crucio!!!

Dessa vez, o grito foi dado por Draco, de tanta dor:

- Ahhhhhhhhh!!!!!

- Malfoy! - gritou Harry.

- O que foi, Harry? Por que da preocupação com o Malfoy? - disse Rony.

- Ninguém merece uma Crucio! - disse Harry - Eu sei disso... porque já senti ela!

- Mas o que faremos? - disse Sirius.

- Você, Almofadinhas, não fará nada! Crucio!!! - disse alguém.

Black foi atingido, sem que ele ao menos pudesse sequer ver quem o atingiu:

- Ahhhhhhhhh!!!!!

- Sirius! - gritou Lupin.

- Eu também tenho algo para você, Aluado! - disse a voz - Cru... Ahhhhh!!!!

- Nada disso, carinha! - gritou uma voz feminina - Ninguém pega um amigo meu pelas costas!

Tenchi virou-se, e viu uma mão caída ao chão segurando uma varinha. O dono da mão, um cara baixo e careca, segurava o toco da mão com a outra mão, que parecia estar usando uma luva de armadura prateada. Ryoko segurava com a sua mão a espada de energia, ainda respingando o pouco sangue que ainda estava sobre sua lâmina.

- Ryoko!! - disse Tenchi.

- O que eu faço com ele, Tenchi? - disse Ryoko, segurando o bruxo pelo colarinho das vestes negras. - Faço sushi, picadinho ou pode ser bem tostado o seu mesmo?

- Deixa ele vivo! - disse Sirius - Preciso dele.

- Ei, alguém me ajuda aqui! - gritou Harry.

Steel Harpy atacava insanamente Harry, que só conseguia se esquivar graças às práticas de Quadribol o tinham tornado ainda mais ágil do que ele já era.

- Deixa com a gente! - disse Kyone - Myoshi, posição 4.

- OK! - disse Myoshi.

As duas sacaram suas armas laser e as setaram na posição determinada. Antes que Draco pudesse fazer qualquer coisa, as duas dispararam e acertaram Steel Harpy, que caiu dura no chão:

- NÃAOOOO!!! - gritou Draco - Vocês... a... mataram!

- Não! - disse Kyone, convicta - Se ela é sua mãe... se ele foi biomorfizada, ela estará bem... Ela voltará a ser o que era.

- Mentira! - disse Draco - Se Voldemort conseguiu transformar minha mãe, ela jamais voltará a ser o que era! Ele é invencível, ele é Deus!

- Se ele é Deus, - disse Hermione - como ele poderia ter sido vencido pelo Harry?

- Isso, sujeitinha de sangue-ruim, é o que você vai descobrir! Crucio!!! – gritou alguém.

O grito de Hermione os fizeram lembrar que tinham esquecido de Lucio Malfoy:

- Ora seu... desgraçado! - disse Rony.

- Você será o próximo, Weasley! Cru... - ia dizendo Lucio.

- Maximus Expelliarmoria! - disse Tenchi.

O golpe foi impressionante: o jato de luz azul-piscina atingiu diretamente a varinha e a vassoura de Lucio, fazendo-o cair. A varinha caiu a poucos centímetros dele:

- Vocês vão ver o que acontece àqueles que ameaçam os aliados de Voldemort! Avada... - ia dizendo o homem careca, com a varinha na mão prateada.

- Expelliarmus! - disse Sirius.

O homenzinho com cara de rato começou a correr para a varinha.

- Nada disso, Rabicho! - disse Sirius - Não dessa vez! Estupore!

O homenzinho foi atingido nas costas e caiu desabalado no chão.

- Malfoy fugiu! Lucio Malfoy fugiu! - gritou Harry.

Quando todos estavam vendo Sirius capturar Rabicho, Lucio aproveitou o momento e fugiu, desaparatando de Hogsmeade.

- Droga! - disse Harry.

- Vejam! - disse Draco - Algo está acontecendo...

A placa que protegia os olhos da criatura se desfez, enquanto uma pele humana ia surgindo de dentro da criatura.

- Como Washu previu... - disse Kyone.

- Quem são vocês? - disse Draco - Não vou dizer que não sou grato, pois pelo menos reconheço que fizeram algo bom por mim...

- E pelo que você não merecia... - disse Rony.

- Cale a boca, Weasley, que a conversa não é com você! - disse Draco. Depois voltaram-se para Kyone e Myoshi - Mas vocês são apenas trouxas... Como puderam ver Hogsmeade?

- Eu sou a Detetive Kyone e essa é minha parceira, Detetive Myoshi, da Galáxia Policial, força policial intergaláctica, postadas no setor do Sistema Solar. E pudemos fazer isso pelo mesmo motivo que podemos ver e ficar em Hogsmeade... Tecnologia.

- Mas nenhuma tecnologia pode passar as barreiras anti-trouxa! – disse Draco - Por isso, jamais os trouxas nos viram!

- É que essa não é a tecnologia convencional terrestre, e sim uma tecnologia extremamente poderosa, vinda do Império de Jurai...

- Império de Jurai?

- Não é hora para explicações, Draco! - disse Tenchi - Olha, acho que o que podemos fazer agora por sua mãe é levá-la de volta a Hogwarts.

- Sirius, talvez você devesse vir conosco: Dumbledore não irá permitir que Rabicho escape ou que os dementadores te peguem! - disse Hermione

- Mas quem é esse? - disse Draco, apontando o bruxo careca.

- O nome dele é Pedro Pettigrew, mas também é conhecido como Rabicho.

- Pettigrew? Mas ele... estava... morto! - disse Draco.

- Não, Draco, não estava! - disse Rony - Sinto lhe informar, mas você não sabe tudo sobre seu Mestre, Voldemort. Mas vamos voltar... E talvez lá, eu te diga algumas verdades sobre seu Mestre.

- Bem, acho que vamos nessa! Tchauzinho, Tenchi! - disse Ryoko, dando uma piscadela.

Ryoko, Kyone, Myoshi e Lupin voltaram para Yagami. Os demais, inclusive Narcisa, amarrada e sendo transportada, voltaram para Hogwarts.


- Seus monstros não foram suficientemente fortes, Surien... – disse Voldemort.

- Acalme-se! - disse Surien - Como lhe disse, queria apenas determinar a verdadeira força do inimigo.

- Como assim?

- Você viu aquelas duas...

- As que tem o raio que devolveu Narcisa à sua forma original?

- Sim! Elas são integrantes da Galáxia Policial, uma força que mantêm o "bem e a ordem" por todo o Universo Conhecido.

- Entendo... Algum tipo de Auror espacial. Mas como elas conseguiram aquilo... Antes, como elas sabem sobre os bruxos?

- Elas podem usar-se de tecnologia muitas vezes superiora à tecnologia dos terráqueos. Quanto ao raio que devolveu Narcisa à sua forma original: apenas uma pessoa em todo o Universo seria capaz de criar algo como aquilo, capaz de desfazer a biomorfose... Washu... Mas não pode ser: ela estava condenada a uma Cápsula de Detenção como a minha...

- Washu? Quem é ela? Outro demônio?

- Digamos que sim... Ela domina Artes incríveis! - disse Surien, pela primeira vez demonstrando preocupação desde que Voldemort o encontrou

- Muito interessante! - disse Voldemort - Isso está ficando cada vez mais divertido! E aquele garoto que estava perto das duas?

- Não sei... Tenho que pensar... Acho que devo meditar nas coisas que aconteceram hoje. Se me permite...

Surien sumiu, recolhendo-se ao seu quarto.

Voldemort não sabia muito sobre Galáxia Policial ou para essa tal de Washu, e tampouco se importava... O que lhe importava é que ele teria a vida de tudo e de todos em suas mãos... Era apenas uma questão de tempo.

E o tempo corria a seu favor.

- Você não me escapa, Potter! Você não irá me escapar, eu prometo!

E uma risada fria ecoou pelo local aonde eles estavam. A risada de Voldemort.