CAPITULO 5

O CONTO DAS TERRAS ATACADAS PELO MAL

Eu salto do cavalo, já que não quero que ele se machuque e desembainho minha espada e enquanto a reforço corro para frente e corto os primeiros diabretes.

- corte carmesim- grito enquanto balanço a lamina que projeta um corte crescente de energia que atinge e divide vários deles ao meio.

Enquanto minha chegada surpreende quase todos, isso me dá tempo para avaliar melhor toda a situação. Primeiro avia um homem de vestes pretas, que tinha sido o único que não se distraiu e continuou de olhos fechados, concentrado e recitando o que acho ser uma oração, já que estava criando uma cúpula de uma energia que me dava arrepios o suficiente para eu ter certeza que era poder sagrado. Essa defesa parecia estar defendendo as terras atrás do ( eu acho) padre.

Em segundo estava o que parecia um adolescente que era quem tinha mandado e errado, a bola de fogo e estava lendo um livro em uma mão e alerta a outra para as criaturinhas aladas.

Em terceiro estavam os cavaleiros liderados por um de armadura mais ornamentada e capa, todos parados, aparentemente de surpresa.

- serio, fiquem perplexos com minha beleza e grandiosidade depois, agora temos trabalho- eu grito para eles, bem a tempo pois uma horda do que se pareciam com cachorros reptilianos vem da mesma floresta de onde os diabretes estão vindo- vamos lá

Por sorte eles me ouvem e se juntam a mim na luta, o que é ótimo já que eu ainda não descobri como usar o poder da destruição e assim não tenho o poder de erradica-los todos rapidamente ou era o que eu pensei ate outra bola de fogo vir do jovem mago e essa acertar de raspão a asa de um diabrete que rapidamente se envolve em chamas, o que revela que eles são muito infamáveis para se ter por perto se você for fumante (o que eu nunca seria) ou usar contra uma piromante (o que com certeza eu sou).

-fulgor carmesim- eu grito enquanto projeto e expando ao máximo uma chama. Normalmente uma chama tão dispersa não faria muito dano, mas neste caso seus alvos imediatamente foram imolados no fogo, deixando só os cães escamados ( nome provisório ate eu descobrir o que eles eram) – espinhos negros- eu digo enquanto pontos afiados saem de minha sombra empalando 5 deles que tinham corrido ate mim- vamos terminar isso- eu falo enquanto eu e os cavaleiros nos adiantamos para finalizar os oponentes.

Rapidamente tudo está acabado e os cavaleiros começam a me encarar ate que o homem de armadura mais chique se adiante e remove o elmo revelando um rosto razoavelmente atraente de barba curta e cabelos loiros que então sorri.

- muito obrigado linda dama, sua chegada e ajuda nos pouparam muitas dificuldades- ele diz enquanto faz uma mesura – meu nome é Joseph o barão dessas terras que sua senhoria tanto ajudou, e agora diga-me qual nome dessa linda ajuda que os céus nos enviaram e sua fascinante historia?

Bem ele não era fofo, flertando e investigando tudo com um sorriso charmoso no rosto.

- meu nome é Rias Gremory, quanto a minha historia preferia conta-la sentada e comendo e bebendo algo, o que diz- eu tento com meu próprio sorriso e charme.

-é claro- ele diz facilmente.

- eu sou uma feiticeira, numa viagem de treinamento, sob um patrono que tem uma tarefa para mim no futuro, foi esse patrono que me trouxe aqui, nada sei sobre essa terra e seus conflitos, nem sei seu nome- explico omitindo ser um demônio por precaução.

Estamos numa pequena vila perto dos campos que defendemos numa estalagem que também parece funcionar como restaurante local. Junto de Joseph estava um homem mais velho grande de cabelos escuros, armadura e expressão severa, o padre, que tinha cabelos castanhos curtos, rosto simples e amigável e o jovem mago que tinha cabelos pretos mais longos e parecia nervoso.

- antes de qualquer coisa- começa o padre- devo dizer que a magia é uma arte demoníaca e levara sua alma ao inferno e você deveria abandonar esse caminho e buscar penitencia –ele diz de rosto serio antes de sorrir e completar- e com minhas obrigações ditas, meu nome é John, e sua ajuda foi muito útil, obrigado.

-sim, diferente de Liam aqui- o homem mais velho aponta para o adolescente magico- sua magia realmente nos ajudou, tanto com os diabretes e cães infernais- ele continua, me informando inadvertidamente do que eram os lagartos- muito obrigado, sou Garth, tio desse nosso jovem barão imprudente e o que precisar é só me dizer- ele termina dando alguns tapinhas nas costas de Joseph.

- vamos tio, que tipo de líder fica para trás quando seu povo luta para não morrer de fome. E seja gentil com Liam, ele é jovem e esforçado- Joseph fala com o tio. Então se vira para mim com olhos atentos e fala.

- ainda assim somos gratos a você e seu patrono por essa ajuda- ele fala e então fica em silencio por um momento, enquanto começo a comer o ensopado de carnê que tinha sido servido a todos- e quanto a sobre esse reino e sua situação eu te contarei da maneira mais honesta que posso, embora eu mesmo não sei tudo e parte do que sei, admito pode estar errado, mesmo assim te contarei sobre nossa terra e sua guerra com a senhora do mal: Malévola.

Ele então começa a falar sem notar minha surpresa pelo nome. E enquanto ouço não posso deixar de me perguntar se eu teria que lidar com alguma cantoria Disney.