CAPITULO 7
O CONTO DA BATALHA DA FLORESTA SOMBRIA
No dia seguinte deixei Furcas com os meus novos amigos enquanto me dirigia sozinha para a floresta, que aparentemente foi nomeada sem nenhuma imaginação como floresta sombria, para lutar com o demônio lá.
O motivo pelo qual eu não trouxe ninguém comigo é por que, aparentemente todos que entram aqui se perdem e são emboscados pelas feras. Isso parece trabalho de magia mental e enquanto eu tenho algumas defesas, elas não foram testadas e não tenho confiança para tentar proteger mais alguém.
Assim que chego um pouco para dentro da floresta, o símbolo na que eu desenhei na costa de minha mão, sigilo de proteção da mente, esquenta e eu sinto ser drenado de magia enquanto rebele um feitiço. Após isso canalizo minha magia nos olhos, não só melhorando minha visão quanto me habilitando a ver magia.
Enquanto vejo os feitiços e tento analisa-los, reforço minha proteção e sigo na direção com maior concentração de magia. Logo sou confrontada com cães infernais que me atacam, mas as elimino facilmente com minha espada.
5 matilhas de cães infernais, 8 grupos de diabretes, 16 ataques mentais(variando de desorientação a ilusões) e 1 grupo de zumbis( que eu acredito serem aqueles cavaleiros que vieram aqui antes de mim) depois eu chego a clareira no centro da floresta onde o servo de Malévola me espera em um trono de pedra tomando vinho pacificamente(babaca).
Ele tem pele cinza, cabelos negros longos, um par de chifres, corpo musculoso de altura razoavelmente humana, pês com casco de pode cauda e está completamente nu. Além disso, ele emana energia magica parecida, embora com algumas diferenças, com a minha, ou seja, poder demoníaco, o que confirma parte do que Joseph disse.
-bem, bem, bem-ele começa a dizer com voz profunda- a pequena mestiça conseguiu chegar, meus parabéns estão em ordem suponho- enquanto eu apenas o encaro, ele sorri com dentes afiados- surpresa por que eu percebi o que você é?! Não fique, é fácil sentir o seu poder demoníaco e fedor de uma alma, assim deduzir o que você e fica simples, embora seus amigos humanos obviamente não tenham notado. Pergunto-me como eles reagiriam se soubessem do seu sangue diabólico- ele termina presunçoso.
-gritos, ódio, tentariam me matar, estou perfeitamente ciente- digo indiferente para surpresa dele- e isso não muda nada, não vou deixar as pessoas morrerem de fome só por causa de sua ignorância. Além disso, não vou ficar aqui por muito tempo mesmo, então tente pular o discurso de vendas, estou irritada com as armadilhas, quero muito acabar com você e não vou mudar de ideia. Sou Rias Gremory e serei sua inimiga- digo desafiadoramente enquanto energia flui em meu corpo e espada.
- meu nome é impronunciável em línguas humanas, mas você tola pode me chamar de Desolador-ele rosna, obviamente irritado com minha dispensa rápida- você vai se arrepender por recusar ser minha concubina, embora eu ainda vá usar se corpo, você não vai aproveitar e viver depois-ele diz enquanto segura seu membro, provavelmente para me assustar, o que não funciona, já que eu só fico irritada e faço uma lança escura se projetar de minha sombra quase empalando o dito membro.
Sem mais palavras, corro em velocidade máxima e tento corta-lo ao meio com a espada mas ele esquiva e lança dos dedos um raio verde que evito. Enquanto ganha distancia de mim ele assovia e mais cães infernais surgem das arvores, mas eu já estou irritada de mais com esses cachorros(sempre fui um pessoa de gatos) então ponho bastante energia na espada e faço um balanço lateral amplo enquanto grito:
-corte carmesim- liberando um crescente de energia que acaba indo um pouco mais longe do que eu esperava e corta varias arvores que estavam atrás dos cães. O "desolador" consegue por pouco evitar ser esmagado, mas isso o deixa vulnerável para eu vincular nossas sombras, paralisando ele, mas quando estou indo ataca-lo ele rompe a ligação usando magia pura e lança uma bola de fogo verde escura em mim que esquivo, mas atinge meu ombro e uma arvore atrás de mim que rapidamente vira cinzas, enquanto eu caio no chão com dor e um braço paralisado
- fogo infernal, nada que uma mestiça possa usar, essa é a prova de um verdadeiro demônio-ele se gaba enquanto se aproxima de mim.
Enquanto isso eu apenas olho as ultimas brasa na arvore destruída e a sinto com minha magia, analisando e entendendo sua existência. Então quando ele fica enfrente a mim eu apenas abro minha mão e projeto uma pequena bola de fogo infernal, chocando ele.
-como?! Uma mestiça não deveria poder usar isso- ele fala enquanto me encara paralisado.
-primeiro só porque eu tenho alma, não quer dizer que não sou um demônio- eu falo para ele -e segundo, você nã deveria se distrair durante a luta, espinhos negros-eu termino enquanto de minha sombra atrás dele vários pontas negras perfuram seu corpo.
-quão traiçoeiro, adequado a um demônio- ele diz enquanto seu corpo se desfaz- nos nós veremos de novo e então será diferente.
-duvido-digo depois que ele dissolve enquanto volta ao inferno (eu acho)- mas essa é só minha opinião, o que você acha?-eu pergunto ao corvo que esteve observando tudo o tempo todo.
- nunca se sabe o que o futuro reserva- ele disse após se transformar em um homem jovem com barba e bigodes curtos pretos, com altura mediana- sou Diabel, um servo de sua majestade Malévola, fui enviado para saber por que o ataque de ontem aqui falhou, acredito ter descoberto. Seu nome é Rias certo? Minha mestra vira atrás de você no futuro, sugiro que saia do reino se quiser adiar sua fúria que tende a ser terrível-ele completa com um expressão preocupação que parece legitima em seu rosto.
-agradeço o conselho, mas não sou o tipo que foge facilmente- respondo com toda confiança que posso com um ombro ferido- preocupe-se com sua mestra, estou indo atrás dela.
-boa sorte com isso-ele diz e de novo não acho que ele esteja mentindo. E então ele volta forma de corvo e se vai.
Enquanto ele voa para sua mestra eu caminho para fora da floresta enquanto direciono meus poderes para a ferida tentando acelerar a cura. E não consigo deixar de me perguntar se realmente tenho chance contra esse inimigo quando um simples lacaio me deu tantos problemas.
