Finalmente \o/ Eu enrolei para a luta deles ser no próximo cap., pois eu achei uma música perfeita para a luta do Renren (nossa, eu estou parecendo o Horo naquelas fics pervs ù.ú) e EU FAREI UMA SONG!
Baka-ono: *dorme*
Akari: *secretamente pegando a arminha dos X-LAWS e dando gargalhadas maníacas*
Baka-ono: *nem percebe*
Akari: *atira os espíritozinhos, que espadam o baka-ono com suas espadas... sim, isso é uma apologia ao outro fanfic*
Baka-ono:*morre bem morto de morte morrida*
*aham*
 Fic muito inspirada nesta imagem (endereço retirado depois que eu li o treco em japonês explicado a seguir... se alguém quiser, é só me pedir, pervs XP), se bem que eu só vi ela depois de escrever... Mas quem se importa, né? Detalhes, detalhes, sempre detalhes...

(só uma nota para a mako e o baka-ono: se vocês virem esta imagem, irão pensar besteira, é melhor nem verem)

(segunda nota para eles: vocês viram, não viram?!?!)

(terceira nota: acabei de tentar traduzir o que estava escrito em japa em baixo com o babelfish e EU estou pensando besteira)

(quarta e última nota: er... todos sabem que a tradução do babelfish é muito errada, né ^^;?!)

(quinta – e desta vez é  última mesmo – e última nota: Não, não tinha nada hentai na figura... o texto era hentai, mas a partir de lá dava para compreender o que estava se passando... Vocês irão entender ao lerem a fic)

(sexta nota – eu menti: Ei! Gabaritei a redação de português novamente! Eu sou boa XD - nem se achando)

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  "Arigatou soba ni ite kureta

 Arigatou

 Dokomade bokura ha hanarezu

 Iru darou"

 
"Obrigado por ficar do meu lado
 Obrigado
 Nós não vamos ser separados
 Vamos?"


Castle In The Sky – Chrno Crusade

Anjos Caídos fase 2 – Nunca se separar


 O jovem andou silenciosamente pelos corredores escuros. Parecia um shinobi, usando as sombras para se esconder mesmo que involuntariamente e acabando com o barulho que poderia chegar a fazer, antes mesmo deles serem realizados. Seus passos suaves eram como as passadas de um gato, assim como seus olhos brilhantes. Na verdade, ele estava muito longe de ser um praticante do ninjutsu e muito menos um gato. Era mais provável ele ser o rei do mundo.
 Hao deu uma batida na porta que se encontrava a sua frente. Não foi preciso que ele batesse uma segunda vez, pois ela foi aberta. Do outro lado, um garoto no quarto iluminado por uma tênue luz alaranjada piscou, confuso.
 - Que está fazendo aqui? – Tiago perguntou, ainda com os olhos pesados de cansaço.
 - Acho que você não precisa perguntar. – Hao sorriu, embora o outro não pudesse vê-lo claramente.
 - Ah... – A mente do brasileiro se clareou um pouco. – Você não é o cara que está tentando ficar com o mundo?
 - Essa descrição combina para você também. – O Asakura retrucou. Tiago não ficou surpreso. Tinha aprendido desde cedo que tudo podia acontecer, até mesmo as coisas mais bizarras e inimagináveis. Hao ignorou, explicando: - Quando se mente por uns 1000 anos, você sabe quando alguém está fazendo o mesmo.
 - Ok. Você descobriu de alguma forma meu segredo. Hahaha. Que emoção. Por que não se junta à nós, se nosso objetivo é o mesmo?
 - E você acha que vai vencer? Pobre criança. Só eu posso vencer o meu outoto-chan.

 - É verdade? – Tiago falou cheio do sarcasmo que era familiar ao Hao, Loki e ele mesmo.
 - Seria melhor não debochar. Crianças que brincam com fogo podem se machucar, as vezes.
 - Eu não irei me machucar lutando contra /você/.
 - Oh, mas eu não estou falando de mim. Eu estou falando /dele/. – Hao fez um gesto, apontando para onde a luz se encontrava. Ela se contorceu, até se transformar no deus filho do fogo.
 - Tenho a impressão que eu não gosto de você. – Loki falou, achando graça de suas próprias palavras.
 - Digo o mesmo... Hmm... Acho que estou falando muito isso ultimamente. – Ele fez um leve movimento com os ombros. –Mas eu não vim aqui só para me gabar de ser o único que percebeu a verdadeira intenção de vocês.
 - Nããããõ, jura? – Tiago atacou outra vez, Hao continuando a ignora-lo.
 - Eu queria só avisar para vocês não matarem os amiguinhos do meu outoto-chan na luta de amanhã... Hoje. Ele pode ficar meio nervoso, sabe? E eu não gostaria de ver ele assim... Me deixa um pouco irritado.
 - Veremos o que podemos fazer. – Tiago fechou a porta, deixando o xamã do outro lado da porta.

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 Não era só Tiago que estava passando a noite em claro. Tao Ren estava com um pequeno grande problema para pegar no sono.
 Ele estava pensando na Shaman Fight.
 Há um tempo atrás, ele estava lá querendo praticamente a mesma coisa que o Hao. Daí ele conheceu o Yoh, que mudou a mente dele e ajudou a derrotar o seu pai. Ele também conheceu Horo Horo, Ryuu, Faust, Chocolove (infelizmente ele conheceu as piadas sem graça dele também, e o "vamos dançar meu cabrito", que o traumatizou pelo resto da vida), Hao, Anna, Tamao, Pilica, Jeanne, Lyserg e muitos outros. Não é preciso entrar em detalhes. O fato é que ele conheceu tanta gente, passou por tanta coisa e tudo estava preste a acabar! Ele até havia esquecido o motivo por qual queria se tornar o Shaman King. Já não importava mais - ele pensava. A única coisa que importava agora era continuar com aqueles dias perfeitos com toda aquela turma engraçada. O preguiçoso do Yoh e seu amigo Manta sempre levando bronca da Anna, o Ryuu e seu topete, sempre andando com Lyserg ou Mille, o estúpido do Horo Horo e sua exigente irmã Pilica, as piadas do Chocolove, o Lyserg sempre indo e vindo do grupo, a doce até demais Tamao, e sua irmã Jun... E daqui a alguns dias, o Shaman King ia ser decidido, e tudo não ia passar de memória.
 Depois de uma vida tão dura quanto a que ele teve, sem diversão e amigos, aquilo estava sendo – e ele detestava admitir – a melhor coisa que já havia acontecido na vida dele, e ele não queria que tivesse um fim.
 É uma pena que tudo acabe.
 Se ele se tornasse o Shaman King, já sabia o que ia pedir.
 Já não importava se vencesse ou perdesse. Esses dias maravilhosos, ele não queria que terminassem nunca mais. Não queria se separar de seus amigos. Nunca.

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 - Hmm... – Hao sussurrou para si mesmo, pensativo, enquanto andava por entre os corredores da pensão. O caminho que ele estava tomando o levava para a saída do lugar. Não que ele pretendesse sair da pensão. Sua motivação era outra.
 - Hao-sama. – Uma voz, vinda da escuridão, falou. Era calma, submissa. Nichrom, encostado ao lado do batente da porta, levantou a cabeça ao ver seu antigo mestre.
 - Olá, Nichrom. – A atitude dele mudou ao ver o xamã que uma vez o ajudou. Na verdade, ele já sabia o que Nichrom ia dizer, e sabia também qual seria sua resposta.
 - Eu queria... – O jovem abaixou a cabeça, com um ligeiro tom de vermelho cobrindo suas bochechas. – Eu queria pedir... Será que o senhor... O senhor me aceita do seu lado novamente? – Ele desabafou, esperando a resposta de Hao, que se aproximou. - Eu... Eu sei que eu falhei, senhor Hao, mas, por favor, eu ...!
 - Não me importo, nós dois falhamos. – Asakura Hao falou, rindo-se da cara de espanto de seu aliado. – Mas espero que você me ajude novamente... Parece, mas ainda não desisti do mundo só de xamãs.
 Um sorriso iluminou a face de Nichrom. Saber que a única pessoa que concordara com ele, e que deu oportunidade para ele se vingar da morte de seu irmão, não havia desistido de seu sonho era muito bom. E ele estaria sempre do lado desta pessoa, porque se sentia em imensa dívida com ela e não iria descansar até pagá-la. O garoto havia desenvolvido uma espécie de admiração pelo xamã que muitas pessoas odiavam ou tinham medo. E Hao sabia disso. Opacho e Nichrom eram as únicas pessoas-ou melhor ainda, xamãs. – que estavam ao lado dele pelo que ele acreditava e porque confiavam a ele até suas próprias vidas, e não porque estavam apavoradas que ele o matassem ou apenas pelo desejo de poder e de ficar mais forte
 - Fico feliz em ser útil ao Hao-sama.
 - Então gostaria de pedir que você fizesse algo para mim...
 - Claro.
 Hao puxou o garoto mais para perto e sussurrou algo no ouvido dele. Nichrom sorriu e voltou a falar com ele.
 - Bem... Então, se o senhor me der licença, eu irei cumprir o que me pediu... Garanto que dessa vez não irei falhar, mesmo sendo uma coisa tão simples como esta, não estou meio confiante agora...
 - Estou contando com você.
 - Sim.
 Ele se afastou, pronto para fazer o que Hao havia pedido. Hao seguiu na direção oposta, saindo da pensão. Parou para olhar as estrelas, que eram mais belas lá do que em qualquer outro lugar do planeta. Nichrom murmurou algo quando estava distante.
 - Obrigado...

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 Estava te esperando, Yoh.


Não adianta tentar me impedir.


Eu criarei um mundo só de xamãs.


INÚTEIS!!! EU IREI ACABAR COM VOCÊS!!!


 TODOS SERÃO QUEIMADOS ATÉ OS OSSOS!!!

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- HAO!!! – Yoh gritou, levantando-se bruscamente de seu futon, o braço entendido no ar, a mão fechada, segurando o nada. Ele respirava ofegante, e se acalmou um pouco ao perceber que havia sido um sonho. Mais que isso, havia sido uma lembrança. Ele deixou o braço despencar inerte ao lado de seu corpo, ainda relembrando os terríveis fatos que se passaram antes do interrompimento e recomeço do Shaman Fight.
 - É mesmo... – Ele falou baixinho para ele mesmo. – Eu tinha esquecido como meu irmão é...
 - Patrão, você está bem? – Ryuu perguntou, levantando-se do futon que estava ao lado. Ele estava consciente do que Yoh estava passando. Hao estava parecendo muito legal, até mesmo diferente, agora. Mas isso só ia durar até a próxima luta deles.
 - Não é nada, só pesadelo. – Ele sorriu. Tudo vai dar certo. Para tudo se dá um jeito.
 - Se você diz... Boa noite. É melhor dormir agora se você quiser ver a luta do Ren amanhã.
 - Não fica preocupado não, eu tenho certeza que eles vão se sair muito bem! – Yoh comentou. Ele falava aquilo com sinceridade, apesar de saber o quão forte o outro grupo era. - Nem que seja matando os adversários de tanto rir, né?
 Ryuu sorriu também. Este era o Yoh que todos conheciam.
 Era o Yoh que todos consideravam um amigo de verdade.
 Alguém que ninguém queria se separar.