Eu sei o que vocês pensaram no verão passado
Cap 7:O plano que falhou misteriosamente
Inuyasha estava procurando por algum animal que pudesse servir para o jantar .Não tinha encontrado nada até aquela hora, porém, como se fosse um milagre divino, surge um boi, grande e gordo.
- Hehe! Finalmente encontrei um animal - dizendo isso, ele saca a Tetsusaiga e usa a ferida do vento. O boi, simplesmente desapareceu.
Do outro lado da floresta Miroku também não estava tendo muito sucesso.
- Como eu poderia cortar uma árvore, sendo que eu não tenho nada que possa cortar? -pensava indignado Miroku – Bom, de qualquer forma, eu vou pegar uns cogumelos para saborear na janta. Mas...Qual deles é venenoso?
Sango decidiu tirar uma soneca, enquanto Kagome lia um livro que trouxera da era atual, chamado "Histórias que o povo conta". Era um livro de terror. Aquele livro juntava todas as histórias que mães contam para filhos, como "O homem do saco" entre outras.
"A garota sai do táxi, dizendo que ia pegar o dinheiro na casa. Entra na casa e fecha a porta. António olhou no relógio e viu que já era tarde. Passaram vinte minutos, e a garota ainda não apareceu. António saiu do carro e foi em direção da porta da casa, tocou a campainha e esperou. Abre a porta, e um senhor, careca, um pouco mais baixo e gorda que António aparece".
- Em o que posso ajudá-lo? –pergunta o senhor, humildemente.
- Eu sou taxista e cerca de uns vinte minutos atrás trouxe uma jovem para esta casa. Ela ficou de pegar o dinheiro, mas isso não aconteceu.
- Deve ter ocorrido um engano, cavalheiro. Pois nesta casa, moramos apenas eu e minha esposa. Como era essa jovem?
- Era uma jovem alta, cabelos louros e cacheados. Tinha olhos cor-de-mel...
Antes que possa continuar, o senhor começa a chorar copiosamente.
- O que houve? Falei algo que lhe ofendeu? –pergunta António, incompreendido.
- É que essa descrição...-o senhor toma fôlego e continua- é de minha falecida filha.
António foi embora abalado. Hoje, virou motorista de ônibus para não ocorrer mais esse problema."
Kagome fechou o livro. Não queria assumir, mas estava morrendo de medo. Deitou-se do lado de Sango, e cochilou um pouco.
Miroku e Inuyasha se encontram no lugar combinado, porém de mãos vazias.
- Inuyasha, seu incompetente! Nem um animal você consegue pegar?
- Feh! Mas pelo o que eu vejo, você também não conseguiu nada, não é mesmo?
- É, eu tive alguns problemas. Então fazemos o seguinte, eu pego o animal e você pega a lenha, ok?
- Certo.
Então lá se foram de novo para dentro da floresta. Inuyasha achou uma árvore grande e imediatamente cortou-a com a Tetsusaiga. Depois ele cortou em pequenos pedaços, para Miroku poder usar. Miroku, por sua vez, achou um porco, bem suculento. "Mas um só não vai dar!" pensou ele. Mas, por sua sorte, ele avista mais um porco, próximo ao primeiro. Então, ele usou o seu bastão e pegou os dois porcos. Uma hora depois eles se encontraram de novo no mesmo local, mas agora com tudo. Miroku começou a fazer a fogueira, enquanto Inuyasha fatiava o porco (imaginem o Inuyasha de açougueiro!)
Kagome acorda assustada. Tinha tido um pesadelo horrível por causa da história que lera antes. Ela tinha sonhado que o Inuyasha era um taxista e que deixara ela na casa dela .Porém, ela não volta para pagá-lo. Então ele toca a campainha e atende o seu avô, dizendo que não tem dinheiro para pagar o táxi. InuYasha fica furioso e destrói a casa muito medo, Kagome chama Sango.
- Hum...O que houve Kagome? –disse Sango, um pouco sonolenta.
- É que eu tive um pesadelo horrível.
- Pesadelo? Sobre o que?
- Sobre uma história que li.
E então ela contou o seu sonho.
- Nossa. Que sonho em Kagome? Porém, não duvido que InuYasha faria isso mesmo.
- Ai, você acha?
- Tenho certeza.
Kagome ficou ainda mais "bolada" com o que a amiga disse. "Será que isso pode ser um sinal?" Pensava ela.
Enquanto isso, Inuyasha e Miroku estavam com tudo pronto, mas se começassem aquela hora, iam ficar muito adiantados.
- Inuyasha –Miroku começou a falar - você toma conta disso tudo aqui, enquanto eu vou pegar alguns peixes.
- Mas não demore muito. Não vou ficar a eternidade aqui esperando.
- Certo.
Miroku realmente fora pescar, mas...
- Olá senhorita, quer ter um filho meu? –perguntou Miroku para uma mulher à beira-rio, lavando roupa.
- Mas que atrevido! –e lhe deu um tapa na cara.
Miroku andou um pouco mais para o lado e fez a mesma pergunta, e a resposta foi igual. Isso se repetiu umas cinco vezes. Vendo que não tinha muito sucesso, resolveu pescar.
Kagome e Sango continuavam conversando.
- Kagome, quando você vai ter que voltar para sua era?
- Talvez daqui uns dois dias.
- Já?
- É.
- E aí, quando você volta?
- Duas semanas depois.
- Por que só duas semanas depois?
- Eu tenho semana de prova.
- Hum. Mas, se você está em semana de prova, por que duas semanas?
- Vou uma semana antes para estudar.
Duas horas depois, Miroku volta.
- ONDE VOCÊ ESTAVA?
- Pescando, Inuyasha.
- MAS POR QUE DEMOROU TANTO?
- Ah...Você sabe como é, né? Sempre demora um pouquinho.
- E...Cadê os peixes?
- É...Eu...Não tive muito sucesso.
- Como?
- O mar não estava para peixes.
- Mar? Você foi pescar em um lago!
- É só um modo de falar.
- Feh!
Já se passaram das seis da tarde e o sol já estava se pondo. O céu estava naquele tom avermelhado. Em um lago próximo, os animais resolveram tomar um pouco d'água. Lobos e algumas aves, dividindo o mesmo lago .Os filhotes de lobo, recém nascidos, querem aprender o mais rápido possível com os pais. As aves estavam alimentando os seus filhotes. Os filhotes indefesos, que nem conseguiam comer direito, estavam tendo um "pequeno auxilio" da mãe.
Miroku e Inuyasha já estavam preparando a fogueira. Precisavam de trinta minutos para poder colocar os "pedaços de porcos" na fogueira.
Enquanto isso, Kagome e Sango já começaram a se arrumar. Penteavam o cabelo, arrumavam as suas roupas (alguém já viu elas com roupas diferentes?), etc.
Quando eram sete e meia, o jantar já estava quase pronto. Sango e Kagome já estavam a caminho da casa de Tommy. Passaram-se mais meia hora e o Inuyasha já começa a ficar impaciente. Mais dez minutos se passou e nada ainda, nem de Kagome, nem de Sango. Finalmente, as oito e meia, os quarto (Tommy, Tosokiryo, Kagome e Sango)chegaram.
"Nossa, mas como está bonita" pensOU Inuyasha, ao ver Kagome. Miroku apenas encara Tommy com desprezo. Tommy, para quebrar o gelo, fala:
- Olá, tudo bem?
- Não –responde Inuyasha, estupidamente.
- Então, vamos comer? –pergunta Sango
- Quando vocês quiserem –responde Miroku
- Então...Agora! –fala Kagome, que estava faminta.
Então eles se sentaram no chão. Sango estava sendo "cercada" pelo Miroku e Tommy e Kagome por Inuyasha e Tosokiryo.
Começaram a comer.O silencio pairava pelo local.Miroku fita Sango e olha bem nos seus olhos, para ler os seus pensamentos: "Ai, será que eles vão descobrir?". Miroku ficou um pouco confuso com o que acabara de "ouvir". Enquanto isso, Inuyasha estava encarando Tosokiryo. Tosokiryo suava frio. Inuyasha começou a ler os pensamentos dele.
"Esse cara ta me encarando há tempos. Será que ele descobriu que tudo não passou de uma farsa?".
Inuyasha, assim como Miroku, estava muito confuso. Uma hora se passou e eles já haviam terminado de jantar. Estavam "conversando".
- O jantar estava muito bom –diz Tommy
- É, estava mesmo –concorda Sango.
- Muito obrigado...Sango –diz Miroku.
Inuyasha não havia tirado os olhos de Tosokiryo. Ao ler os seus pensamentos pela milésima vez, ele descobre tudo
"Só o Tommy pra me colocar em uma fria dessas. Até que ela é bonita, mas nunca seria a minha namorada. Só pra fazer ciúmes para esse imbecil."
- DO QUE VOCÊ ME CHAMOU?
- Oi? –fala Tosokiryo, assustado.
- Nada –diz Inuyasha, recuperando o fôlego –Miroku, venha aqui um minuto.
Inuyasha o levou para trás de uma árvore.
- O que você quer, Inuyasha?
- Eu descobri tudo.
- Tudo o que?
- Tudo. Não existe namoro, nunca existiu.
- Como assim?
- Simples. Eles são namorados "fajutos". Assim, elas fariam ciúmes para a gente.
- Como você descobriu isso?
- Lendo os pensamento daquele pirralho.
- Ah...Então era disso que se tratava os pensamentos da Sango. Bom, então agora, nós vamos fazer com que elas paguem.
- O que nós vamos fazer?
- O contrário do que elas querem.
Miroku e Inuyasha voltaram para onde se encontravam Kagome, Sango, Tosokiryo e Tommy. Miroku olha para Sango e fala:
- Eu e o Inuyasha vamos deixar vocês um pouco sozinhos.
- COMO? Quer dizer, vocês já vão? –pergunta Kagome assustada
- Sim, nós decidimos que vocês precisam de privacidade.
- Imagina. Podem ficar aqui um pouco –fala Sango
- Não, vamos deixar vocês "curtirem" um pouco tudo isso.
- Não, não, mas foram vocês que fizeram o jantar. Vocês têm que ficar até o fim –insiste Kagome.
- Então ta. Acabou tudo agora, vamos Miroku –diz Inuyasha, secamente.
- Mas...
Antes que Kagome possa continuar, eles já tinham ido embora.
- Será que eles descobriram tudo? –pergunta Kagome, muito inconformada.
- Impossível. Ninguém tocou no assunto –responde Tommy.
- Mas então, o que houve?
- Não faço idéia –responde Tosokiryo.
- Eu ainda acho que eles descobriram –argumenta Kagome.
- Já disse, é impossível. Só se eles lerem mentes, o que é mais absurdo ainda.
- É mesmo –concordam todos
Mais uma vez, hein??
agora voltou com força total...haha...
Quero de novo agradecer a todos e a Samy Higurashi por ter reviado a minha fic...vlw
