- Inu-Yasha... Finalmente te encontrei...
Olhei furioso para a mulher. Como podia falar com a maior naturalidade, depois do que tinha feito?
Peguei o corpo de Houjou e o deixei em um canto perto da caverna. Logo me postei em frente a ela.
Olhei melhor para ela, e foi então que a reconheci. Como podia tê-la esquecido tão facilmente?
Meu primeiro grande amor, meus primeiros anos de alegria.
Sim, era ela.
Olhos castanhos e frios... Cabelos longos e pretos...
Não tinha mais dúvidas.
Sim, era ela.
Kikyou.
Olhei para ela sem conseguir conter a raiva que florescia em mim novamente.
Kikyou tinha sido meu primeiro amor...
Mas também minha primeira perdição.
Foi por causa dela que deixei de acreditar no amor, deixei de acreditar em mim mesmo.
No começo, pensei que ela fosse a única que me entendia. Mas, com o passar do tempo, descobri que não era bem assim.
Ela estava me usando para conseguir o que queria.
E o que ela queria?
Minha vida.
E por quê?
Sei lá.
No começo, tinha em mãos apenas uma rosa, mas conseguiu me fazer em milhares de pedaços depois que quase me matou.
Cerrei o punho.
- Inu-Yasha... Há quanto tempo não nos vemos...
Sem querer, soltei algo parecido como um rosnado.
- O que quer aqui??
- O que eu pensei estar com você durante todos esses anos...
Ela se aproximou vagarosamente em direção à caverna. O que ela queria ali?
Olhei para lá.
Kagome? O que estava fazendo, me espionando?
- Kagome, entre! Fique com os outros!
A voz arrastada de Kikyou soou mais fria do que o habitual.
- Ela não vai escaparb de mim. Me dê a jóia, garota.
... Jóia? Mas do que ela estava falando?
Kagome devia estar se perguntando a mesma coisa.
- Eu não tenho jóia nenhuma comigo! – disse ela, amedrontada.
- Sei que está com você, posso senti-la. E vou matar você para consegui-la, se for preciso.
- Deixe-a em paz, Kikyou!!! – gritei, explodindo de raiva.
Além de infernizar minha vida pelo restos de meus dias, agora queria me tirar o que era mais importante para mim??
Não, isso eu não deixaria.
Não permitiria que ela encostasse um dedo sequer em Kagome.
- A Jóia de Quatro Almas... Ela me pertence!! – enfureceu-se Kikyou, caminhando para mais perto de Kagome.
Postei-me entre as duas.
- Você não vai encostar na Kagome enquanto eu estiver aqui.
Ela deu um sorriso maléfico.
- Entãoterei quete matar. E você sabe que não quero isso.
A meu comando, Kouga e Miroku levaram Kagome para um ponto mais fundo na caverna. Jakotsu pegou o corpo de Houjou e o queimou, na frente de todos. E Bankotsu postou-se ao meu lado para oferecer ajuda.
- Vá para dentro, Bankotsu. – eu estava cego de raiva. Não conseguia mais aturar aquela mulher na minha frente.
O idiota abriu a boca para falar, mas o interrompi com apenas um olhar. Ele entendeu meu recado.
Queria matar Kikyou sozinho, para poder proteger Kagome.
Eu a amava e não podia deixar que uma vadia qualquer a machucasse.
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Nyaaaaaaa gomen nasaaai!!! demoroh, eu sei, mas blokeio d imaginaçaum eh um saco!! XPPPP
arigatou pra kem comentoh no ultimo cap...
