Muito obrigada por todos os elogios e tudo mais! Muito mesmo! Eu tentei mandar e-mails para vocês mas acho que o MSN deu pau. Então vou resumir tudo aqui para todo mundo.

Primeiro, Blaise Zabini em algumas fics é um homem e em outras é uma mulher. Como eu li muitas fanfics que Blaise era uma mulher, me acostumei com o personagem assim. Uma das fics que Blaise é uma mulher é a Draco Veritas da Cassandra Claire, por exemplo. De qualquer forma, se o fato da Blaise ser uma mulher (porque é mulher, nada de gay e tal) nesta fic incomodar tanto assim eu posso trocar o nome Blaise Zabini por outro, sem problemas, não deveria ter pegado um personagem de sexo, vamos dizer assim, tão polêmico!

Hum...faz muito tempo que eu não leio Harry Potter em português e eu emprestei os meus livros pro meu namorado, então alguns termos podem estar mal traduzidos como por exemplo: common room salão comunal. Então me desculpem por isso, mas eu achei melhor já postar de uma vez do que fazer estas correçõezinhas e demorar mais. Espero que vocês não se importem.

Eu tentei finalizar o mais rápido que pude. Já que me pediram para não demorar. Espero poder manter este ritmo. Eu realmente amei escrever este capítulo e espero que vocês amem lê-lo. Apenas posso disser que o título já diz demais...


Beijos perdidos

Ginny e Harry subiram para o salão comunal da Grifinória e viram Hermione estudando perto da lareira com Rony ao seu lado. Quando Hermione percebeu que eles se aproximavam ela se levantou olhando duramente para Harry que abaixou a cabeça, Ginny o empurrou para frente e os dois sentaram-se junto a Rony.

"Ela ainda não esqueceu Harry... mas o que você esperava?" Rony disse passando as páginas não lidas de seu livro. "Ela esta falando mais desta detenção do que das provas."

"Mais do que das provas?" Ele questionou assustado.

"Muito mais." Rony respondeu, igualmente assustado. "Mas você foi estúpido, isso é fato."

"Definitivamente." Ginny concordou. "Mas você pode conversar com ela hoje à noite, não é mesmo? Afinal tem as detenções."

Rony tremeu, mas ninguém notou. Blaise, ele passaria a noite com ela, só os dois. Ele tentou ao máximo não pensar sobre isso, não pensar nela, mas era inevitável. Ela o tinha em suas mãos e ele não parava de se punir por estar feliz, feliz porque a veria durante toda semana.

"Polir troféus não é o estereotipo de um programa romântico…" Harry disse sem pensar.

"Romântico?" Ginny e Rony se entreolharam surpresos. "Desde quando você e a Mione…" Ginny começou.

"Eu falei demais. Só... só esqueçam tudo isso por favor." Harry se levantou saindo da torre de cabeça baixa.

Ambos não se importaram, a vida amorosa de Harry não era exatamente o tópico de suas preocupações, eles tinham os seus próprios problemas.

A noite estava se aproximando. Ginny não podia impedir o seu coração de palpitar cada vez mais forte. Lembrava de cada momento, o hálito dele suavemente batendo em sua nuca, o cabelo loiro, praticamente branco caindo em seus olhos e especialmente não lhe largava o pensamento aqueles olhos cinzas intimidantes. Ele era tão lindo que ela não conseguia encará-lo por mais do que alguns segundos. "Ele é um Malfoy... Um nojento sem coração... e ele não é nada... nada... mais... do... que... isso." Ela se forçou a pensar, mas não passaram de palavras sem sentido algum ecoando em sua mente.

"Mas foi você que o bateu com o balaço…" ela refletiu mais calma. Como poderia olhá-lo... depois do que fez. Olhando para o campo de Quadribol ela se lembrou de todos os terríveis momentos de seu primeiro jogo.

"Ginny… hora do jantar… vamos?" Rony a chamou com uma voz baixa, como se sua mente também estivesse muito distante. Ele se levantou e ela com um aceno o acompanhou.


Harry e Hermione comiam devagar, centrados em seus pratos, com a mente queimando em reflexões, pensando quando poderiam se olhar novamente e o que dizer para voltarem a conversar.

"Você vai comer este biscoito?" Harry tentou um tom casual. Não era a melhor coisa a se disser mas talvez ela recuasse um pouco.

"Não Harry... pode pegar." Ela arredou o prato sem encará-lo. Ela passava a mão em seus cabelos como se tentasse esconder sua face, ajeitava-se na cadeira como se nenhuma posição fosse confortável o suficiente.

"Ótimo!" Harry pensou, "Agora ela está sem graça comigo... comigo! Fantástico Harry Potter, impressionante... e agora? O que você pode dizer?"

"Obrigado." ele disse finalmente, depois de alguns minutos de silêncio. Pegou o biscoito mantendo o seu olhar baixo.

"De nada..." Ela respondeu bebendo o seu suco, tentando simular naturalidade.

"Por favor! Que droga é essa?" Hermione olhou pela primeira vez para cima esperando que fosse Harry quem tivesse dito aquilo mas não, era o Rony, então ela voltou o seu olhar para o famigerado prato, desapontada.

"Oi Rony." Harry disse com um olhar de o-que-você-esperava?.

"Desculpa..." Rony disse fazendo toda aquela gesticulação que lhe era peculiar.

"Te vejo em breve Hermione." Harry disse limpando a boca com um guardanapo e levantando devagar. "Vou te esperar no salão dos troféus." era uma voz cálida que saia de sua boca, uma voz que prometia, finalmente, mais. Nunca Hermione tinha ouvido aquele tom na boca de Harry e sentiu a sua pele arrepiar escutando o seu nome pronunciado daquela maneira.

"Ahh... Eu tenho que ir... é... a detenção... bem, tá, vocês sabem... tanto faz, tchau." Ginny sentiu o clima e preferiu se afastar sem saber ao certo para onde ir.

Rony e Hermione sentados frente a frente não se olharam, se quer notaram a presença um do outro...


Ginny corria pelo corredor, sem saber ao certo qual era a pressa, olhava para baixo, sem saber ao certo para aonde ia. Em desespero ela chorava lágrimas silenciosas. Ela não conseguia parar de pensar nos balaços, no jogo e, especialmente no Malfoy. Todos os seus pensamentos se mesclavam, uma nostalgia que consumia o seu coração. Era uma tortura.

Ela parou repentinamente. Reparou que estava na biblioteca. Estava frio e escuro, a pequena luminosidade parecia brotar do chão, provavelmente era resultado da reflexão da luz da lua. Tinha algumas velas, ela as acendeu e agora podia pelo menos ver o ambiente nitidamente.

Resolveu começar o trabalho, tirando livro por livro, passando um pano úmido sobre cada um deles, havia um estoque destes panos na bancada, Minerva definitivamente deixou tudo pronto para que ninguém viesse com alguma desculpa. Ginny resolveu começar logo primeiramente porque não tinha nada para fazer mas principalmente para se distanciar dos seus turbulentos pensamentos.

"Sentiu a minha falta?" Draco suspirou em seu ouvido e ela estremeceu, como da outra vez. Ele notou novamente, e deu aquele seu clássico sorriso de canto de lábio, que mostrava o orgulho e superioridade que lhe eram próprios. "Eu não te esperava tão cedo." Ele falou tentando deixá-la um pouco mais confortável.

"Desapontado Malfoy?" Ela retrucou ironicamente.

"Claro que não Weasley." Ele respondeu naturalmente, o que fez ela o olhar intrigada. "Nós vamos terminar mais cedo. E..." ele pegou um pano da bancada e olhou para baixo. "eu vou passar menos tempo com você." Ele não foi completamente honesto mas não deixou isso transparecer.

"Claro Malfoy." Ela tentou esconder a sua voz de decepção.


Hermione foi a primeira a levantar da mesa; Rony a observou por alguns instantes e pensou como tudo era mais fácil quando ele estava apaixonado pela sua melhor amiga. Este pensamento fez com que ele sorrisse tristemente, um sorriso encoberto por nostalgia de um tempo que jamais voltaria.

"As coisas mudam, não é mesmo Hermione?" Rony disse sentindo toda a tristeza que brotava dentro de si.

"Elas mudam Rony, e mudam muito mais do que deveriam." Ela piscou, com um sorriso triste. "Eu tenho que ir."

Rony acenou e ela se foi. Hermione passou por todo aquele salão sem ser notada. Todas aquelas pessoas, ela as conhecia a tanto tempo, e agora pareciam tão distantes, como se não fossem mais parte de sua vida. Ela fixou sua mente novamente a sua mente em Harry e o que ela faria para tê-lo de volta, como costumava ser...

Andando sem pensar, chegou rapidamente à sala de troféus; estava escuro, mas a luz da lua parecia entrar por cada fresta e também cintilava nos vitrais, dando uma iluminação surreal para o cômodo.

Ela viu em um canto, Harry, sentado de joelhos, limpando um troféu com um olhar distante. Vendo-o daquela forma, precisando dela desesperadamente, fez com que ela esquecesse de tudo e tentasse novamente.

"Oi Harry... você esta aqui há muito tempo?" Ela tentou parecer tranqüila.

"Talvez." Ele respirou profundamente. "Sinceramente, eu não sei." Ele forçou um sorriso.

"Quer saber Harry? Chega! O que esta acontecendo com a gente?" Ela disse soluçando, chorando desesperadamente.

"O que esta acontecendo com a gente? Quem dera se eu soubesse..." Ele disse ainda mais desesperado, ele não agüentava vê-la chorar. Ele se levantou pegando-a pelos braços, e quando ele notou ela estava nos seus braços, chorando em seu ombro.

"Isso não é só por causa da detenção e da nossa briga estúpida, é Mione?" Harry levantou a cabeça de Hermione e a olhou nos olhos, como a muito tempo não a olhava.

Ela estava aliviada de ouvir a voz de Harry soando como era de costume, um pouco trêmula, porém extremamente segura e sincera.

"Não Harry. Não acho que é só sobre isso." Ela o olhou profundamente nos olhos, viu que aquele olhar lhe era novo, os olhos dele estavam molhados, porém cobertos com uma certa admiração, um olhar confortável e aliviado. Ele fechou os olhos e o coração dela começou a bater freneticamente.


Rony viu Hermione indo, sumindo na multidão. Já era a hora, então ele começou a andar rapidamente, tentando achar raiva na mistura de seus sentimentos. Ele não poderia deixar que ela o usasse novamente. Ele queimava por dentro, matá-la não seria uma má idéia. Ele parou no meio do campo de Quadribol, chorando desesperado, tudo o que ele queria era que os lábios suaves dela tocassem os seus mais uma vez. Ele ouviu um som, e sabia, era Blaise Zabini.

Ela se aproximava cada vez mais, o pegou pelo seu pescoço e o beijou fortemente, deitando com ele no chão de terra. Todas as suas veias pulsaram mais forte, os lábios dela estavam quentes, preenchendo a sua boca com pequenos beijos rápidos, ele não podia controlar as suas mãos a puxando para perto. Ela estava usando uma pequena blusa preta e ele começou a tirá-la.

"Oh, Rony..." ela disse em um soluço. E então ele voltou a sua consciência, ela tinha o usado novamente, e ele não se importava, querendo mais, pedindo mais.

"Vamos para o armário de vassouras." Ela disse levando-o.


Ele olhou para ela. A pequena Weasley não era mais pequena, ele não poderia olhá-la da mesma forma. Seus movimentos delicados, pegando livro por livro com um olhar concentrado, seu cabelo vermelho caindo em seus olhos e ela com movimentos suaves tentava afastar as mechas de seu rosto, porém elas voltavam a cair.

"Eu realmente sinto muito Malfoy. Pelo balaço…" ela disse acanhada e ele a encarou nos olhos, imediatamente ela abaixou a cabeça. "Você sabe..." ela continuou mais tímida ainda.

"Eu sei que você não fez por querer." Ele respondeu com um sorriso educado. "Mas deveria."

"Por quê?" ela fez uma cara curiosa para ele. Depois pensou melhor, "É claro que deveria, ele é um Malfoy."

"Se você acha que eu não lhe dei razões suficientes, vou trabalhar mais neste aspecto." Ele parou de encará-la. Mas logo em seguida a olhou novamente, pois observou algo que não tinha visto antes. "Você estava chorando Weasley?"

"Eu tenho um nome sabia? Não sou meu irmão, você já chama ele de Weasley!" Ginny gritou.

"Tá, eu sei." Ele disse indiferentemente. "Mas isso..." ele sorriu e olhou profundamente nos seus olhos. "Não responde a minha pergunta."

"Não te interessa Malfoy." Ela respondeu vendo que não teria escolha.

"Definitivamente…" Ele se aproximou dela mais um pouco, e com uma mão tocou sua face, ela piscou devagar. Ele olhou para os seus dedos e concluiu. "Você chorou."

"Como se você se importasse Malfoy." ela disse rudemente.

Ele sorriu satisfeito. "Você não está negando, Weasley."

"Eu… não… sou… o… meu… irmão… Malfoy!" ela disse, ferozmente, rangendo os dentes.

"Te incomoda Weasley? Chamar você de Weasley? Como eu chamo o seu irmão? Sinto muito Weasley..." ele amava atormentá-la. Ela ficava vermelha gradativamente e gesticulava como se fosse disser algo mas não pudesse encontrar as palavras

"Não me provoque Malfoy." Ela respirou profundamente. "Não me provoque."

"Mas eu adoro isso." Ele fez uma voz engraçada.

"Não me provoque ou eu vou…" ela começou mas ele a interrompeu. "Ou você o que? Vai me bater com um balaço de novo?"

Ela começou a rir. Ela estava rindo de si mesma, ele a deixava tão nervosa que chegava a ser hilário.

"Do que você está rindo?" ele pareceu um pouco sem reação agora, só um pouco.

"Disso... Eu mal te conheço e deveria te odiar, por tudo o que você fez contra todos aqueles que eu amo. Mas... por outro lado...o que você fez de fato? Você só irrita as pessoas... e é realmente bom nisso, você pega os pontos fracos das pessoas e os põe em evidência mas... é só. Você não é uma pessoa ruim é simplesmente... uma pessoa irritante."

Ele abriu a boca duas vezes, mas não pode encontrar as palavras, ele que sempre tinha todas as respostas. Ele se sentiu estranho, o que ela disse era verdade, ele só irritava as pessoas, como um garotinho mimado.

"Você irrita as pessoas como se fosse um garotinho mimado." Ela disse rindo.

Ela tinha deixado-o sem palavras e agora estava lendo a sua mente? Ele abriu a boca duas vezes de novo mas nem uma palavra saiu. Ela riu mais ainda.

"Chega por hoje." Foi tudo que ele conseguiu disser. Ginny não parava de rir, o que o irritava ainda mais, ele foi ficando vermelho e disse apenas "Está tarde." Ele virou de costas e saiu da biblioteca resmungando "Humilhante... simplesmente humilhante."


Hermione se aproximou um pouco mais e sentiu todas as partes do corpo do Harry tocando o seu próprio corpo. Ela fechou os olhos e sentiu a mão dele percorrendo o seu pescoço, seu hálito suave mais perto que nunca. O cheio de sabonete que ele tinha dominava toda a sua mente e quando ela não pode pensar em mais nada sentiu os lábios dele contra os seus, beijando-a delicadamente, como ela imaginava que seria.

Eles soltavam pequenos sorrisos entre cada beijo, as mãos dele nas suas costas, movimentando vagarosamente. Ela estremeceu quando sentiu a língua dele pressionando os seus lábios. Ela o puxou colocando uma de suas mãos na nuca dele, podia sentir o pulso dele contra a sua mão.

"Eu, eu..." Harry começou.

"Eu sei Harry." ela o interrompeu tapando a boca dele com as mãos, ela podia sentir quão morna a sua boca estava, ela estremeceu e o beijou mais forte, colocando-o contra a parede. Sem notar, ela chorou, lágrimas de felicidade.

Eles ouviram um barulho e pararam repentinamente. Olharam a sua volta e não viram nada.

"Filch! Com certeza era ele." Harry afirmou preocupado.

"Melhor correr então!" ela disse com uma felicidade quase infantil. Ele a estranhou por um momento, aquilo não era algo que Hermione Granger diria.

"Vamos!" ela o pegou pelo braço e os dois começaram a correr se escondendo nos cantos como duas crianças que roubaram doces.Chegaram na salão comunal da Grifinória abafando risos.

"Shii!" Hermione abafou os risos de Harry com um beijo. "Vamos dormir!" ela sussurrou em seu ouvido.

"Posso ir com você?" Ele sussurrou no ouvido dela.

Ela o olhou rindo. "Não tão rápido Harry Potter."

"Te vejo amanhã então." Ele disse com uma voz calma e suave, sorrindo. De agora em diante ele poderia apenas sorrir.

"Sim, amanhã" ela lhe deu um último beijo suave, sorriu, mordendo os lábios e foi para o dormitório das meninas. Ele ficou ali, parado, admirando-a.


Eles foram para o armário de vassouras, estava escuro e sujo. Ela não parava de beijá-lo, o puxando contra ela. Ele deixou que suas mãos corressem livremente contra o corpo de Blaise. Ela o encarava nos olhos, observando aqueles penetrantes olhos verdes, Rony começou a procurar por alguma sombra de amor neles e encontrou, no fundo dos olhos dela ele notou um brilho que não a deixava omitir.

"Você me ama." Ele disse interrompendo os seus beijos. Primeiramente ela o olhou espantada e sorriu desconfortavelmente. Mas não demorou para recuperar todo o seu tom arrogante.

"Eu te amar Weasley?" Ela riu superiormente. "Quem você pensa que é?" ela se aproximou pressionando ele contra algumas vassouras, ela sussurrou em seu ouvido. "Eu... só... estou... me... divertindo..." Ele sentiu o seu sangue subindo e suas veias queimando em ódio. Ele a empurrou, atirando-a contra algumas vassouras.

Surpresa, ela se levantou, aquilo não era algo que Rony faria. Ela abriu sua boca para dizer algo mas ele saiu do armário, batendo a porta na sua cara...


Era uma noite de lua cheia. O vento estava gelado e uivava. O seu cabelo mexia freneticamente. Ele estava todo de preto, com uma mochila em uma mão e um pequeno caldeirão em outra. Ele se apressou até a Floresta Proibida, e lá estava, yew, aquilo era uma coisa comum na floresta, ele se inclinou e pegou um ramo. Ele olhou a sua volta por um momento, seu coração batia cada vez mais forte e sua apreensão aumentava a cada segundo, apenas mais um, porém fundamental, ingrediente e ele poderia sair daquela floresta. Ele pisou em alguma coisa, e viu que havia pisado em fluxweed, tinha crescido em tempo afinal. Ele respirou aliviado e pegou o ramo.

Saiu da floresta o mais rápido que pode, era um péssimo lugar para ficar, os centauros poderiam o sentir a qualquer instante. Sentou-se a uma distancia segura do Salgueiro Lutador e ele nem notou a sua presença. "Até agora tudo certo" ele pensou tentando se acalmar. Ele tirou diversos ingredientes de sua mochila, picotou alguns, outros esmagou, e outros ainda triturou. Ele via a poção tomando colores diferentes a cada instante.

Ele espremeu então dois ramos de yew, e jogou dois ramos da fluxweed e um líquido cinza começou a borbulhar no caldeirão. Ele escutou um barulho, alguma coisa se movendo na floresta, levantou-se rapidamente e acabou derrubando o caldeirão, o líquido viscoso fluiu pela grama e foi absorvido rapidamente, pegou então sua mochila e o caldeirão com pressa. Começou a correr o mais rápido que podia. Pensava apenas nas conseqüências que uma poção daquela magnitude não finalizada poderia trazer...


Ow, uma curiosidade que eu tenho, qual cena vocês mais gostaram? Eu queria saber pra ver se bate com a cena que eu mais gostei de escrever.

Próximo capítulo: Digo apenas que o outono chegou....