i Inu Yasha está habituado a fazer as coisas ao seu modo...exceto quando Kagome está por perto. Inu Yasha já decepcionou Kagome uma vez... E desde então Kagome ficou apreensiva a respeito de relacionamentos. Ela espera alguém que a faça feliz e tire todas as suas dúvidas em relação ao amor, enquanto isso, seus dois empregos lhe dão a independência tão almejada. Mas a repentina morte de sua bisavó a tornou uma presa fácil do poder da aristocracia, e ela se vê obrigada a tomar importantes decisões. Mas será tão difícil entregar-se a um homem que, mesmo sendo tão seguro, só lhe proporciona incertezas e revoltas? Ou ele poderá corrigir seus erros e reacender todas aquelas estrelas que havia em seu coração?i

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Kagome encostou a testa na porta do estabelecimento e por um momento tentou esquecer tudo.

O casamento, o bolo, o vestido, tudo. Tentou bloquear o mundo, mas uma voz grossa a despertou para a realidade.

-Boa noite senhorita Kagome. Não vai abrir?- Ela virou surpresa e encarou o homem a sua frente com frieza antes de responder com o que esperava ser uma voz calma.

-Boa noite senhor Rips.- A jovem morena abriu a porta com pressa, entrando no estabelecimento e se dirigiu para o balcão do bar.- O mesmo de sempre?- Ele sentou na mesma mesa que sentava todas as noites e com um sorriso bobo respondeu.

-Você que sabe meu bem. – Ela estreitou os olhos na direção do homem, que desmanchou o sorriso bobo assim que viu o olhar da jovem.

-Nunca mais me chame assim senhor Rips-Aquele apelido lhe trazia recordações. Agradáveis e ao mesmo tempo dolorosas. Mas aquela não era a hora de pensar nisso. Tinha que tocar o Serendipity.

O Serendipity era um lugar tocado por Kagome e sua sócia, Carol (é para ler Cárol, com a pronuncia americana), que oferecia pratos com toques criativos, além de possuir um bar completo. O bar dava ao local um ar de pub inglês. De vez em quando surgiam ali drinques com misturas bastante exóticas, como martínis com suco de cenoura.

Enquanto preparava o drinque, Kagome fitou a livraria que ficava logo ao lado. Parte da parede que dividia o bar/café da livraria havia sido removida para que os clientes, principalmente os diurnos pudessem andar livremente de um estabelecimento para o outro.

Quando ela colocou o drinque na mesa, o senhor nela sentado não pode deixar de puxar assunto.

-Então senhorita Kagome, como vai o seu misterioso noivo o.... Como é mesmo o nome dele?- Ela olhou para ele com frieza e estreitou tanto os olhos, que adquiriu uma aparência quase felina.

-Inu Yasha. Ele vai muito bem, obrigada. Anda trabalhando tanto, que não sei se ele chegará muito antes do casamento. - aquilo não era completamente verdade, mas pouca coisa era verdade em sua vida, por isso achou melhor deixar quieto.

- Se eu tivesse uma noiva como a senhorita... - Nesse instante ele fez uma pausa, passando os olhos pelo corpo da jovem. - Eu não a deixaria sozinha. Principalmente trabalhando num bar cheio de bêbados que poderiam agarrá-la a qualquer momento.

- Creio que ele confia em mim o suficiente para deixar-me trabalhar. - "Mais uma mentira." Ela pensou. Mentir já era mais que um hábito para ela, sua vida girava em torno de mentiras.

-Ainda acho que ele deveria pedir sua mão formalmente, diante da imprensa antes do grande evento. - Kagome já estava nervosa, e ia acabar discutindo com aquele homem se Carol não tivesse chegado.

-Boa noite senhor Rip. Kagome, você já está aqui? Deveria trabalhar menos. – Carol era uma mulher alta, com cabelos louros e lisos cortados acima do ombro.

-Não sou eu que estou grávida - Kagome rebateu, olhando para o ventre de Carol, mais saliente por sete meses de gravidez. Carol sempre se preocupava com Kagome, como se fossem irmãs. Mas depois da gravidez Carol havia virado uma mãe para ela.

Carol suspirou desanimada. Não estava com disposição para passar um sermão na amiga.

-Sango vem hoje?- Enquanto perguntou, a mulher loura se acomodou perto do bar.

-Acho que sim. Ela finalmente arrumou uma babá.

-Ainda bem. Aquele menino é uma peste! Você acha que meu bebê vai ser assim também?

-Claro que não. Sango não tem culpa de Kohaku ter puxado ao Miroku. E se o bebê puxar o Tony, não vai ter problema, ele é bem tranqüilo.

-O que tem o meu filho?- Quando Sango chegou, Kagome e Carol repararam no menino em seus braços.

-Você não ia deixá-lo com uma babá?- Carol indagou.

-Ela não quis largá-lo na hora. Começou a chorar dizendo que era uma péssima mãe em abandonar o filho. - Dessa vez, quem respondeu foi Mirok, saindo de trás de Sango. Ela simplesmente fez uma cara feia e mudou de assunto.

-Kagome, como foi com sua avó?- Antes de responder, a jovem passou a mão pelo cabelo, tirando alguns caracóis rebeldes que insistiam em cair sobre seu rosto.

-Tudo bem. Meu primo estava lá. -Eles olharam pra ela preocupados.

-Ele ainda não sabem de nada, não é?

- O Andy ainda está suspeitando, mas ele não pode provar nada. – Graciosa, muito bela e totalmente desorganizada, Kagome fazia de tudo para manter sua vida e o Serendipity nos trilhos, lançando mão de uma enorme combinação de um charme irresistível, estratagemas incríveis e uma memória fotográfica para trivialidades e livros, dons que sua família não parecia apreciar.- Isso é o que acontece quando eu me envolvo numa teia de mentiras.-Erguendo o rosto e adotando uma posição teatral, ela declamou, em um tom barítono:-"Buscar a verdade nos outros, acima de tudo. a noite sucede o dia. Não serás falso com homem algum".

-Shakespeare?-Perguntou Sango, resignada, já estava habituada àquelas demonstrações teatrais.

-Hamlet- Confirmou Kagome com um sorriso.

CONTINUA................................

nOI GENTE!!!!!!!!!

EU SEI QUE ESSE CAPITULO FICOU PEQUENO, PORÉM É MAIS UM PRÓLOGO, OS PRÓXIMOS CAPITULOS SERÃO MAIORES.

DESDE JÁ EU QUERO AGRADECER A CAROL, A LARI-CHAN E A MARAH-CHAN, MUITO OBRIGADA MIGUXAS!!!!!!

E EU QUERIA TAMBÉM DIZER A MINHA AMIGA LU, AQUI DO MEU LADO QUE QUANDO EU PEIR BISCOITO, É TRAKINAS E NÃO PASSATEMPO!!!!! TRAKINAS É MUITO MEHLOR QUE PASSATEMPO E EU NÃO VOU ADMITIR QUE POR PURO EGOISMO VOCÊ NÃO ME DE TRAKINAS!!!!!!

ENTÃO, SE QUIZEREM DEIXAR UMA REVIEW, OU SIMPLESMENTE DISCUTIR A SUPERIORIDADE DO TRAKINAS PERANTE AO PASSATEMPO, É SÓ CLICAR NO "GO"AÍ EM BAIXO.n