Lorde John Roxton se aproxima de Perrez com seu cavalo.
- Soltem esse homem ,ele não é quem vocês procuram.
Perrez dá sinal para os guardas soltarem Roxton que continua duvidando do que vê, seu ancestral na sua frente, enfrentando Perrez assim como na história real de seus ancestrais. O caçador se afasta .
- Então você quer o navio, Perrez.- pergunta o Lorde descendo do cavalo.
- Não só quero como vou tê-lo.
- Pois então venha, se puder.
E dizendo isso Lorde John Roxton dá sinal para o navio e dele surgem inúmeros marinheiros. Começa uma verdadeira batalha.
Roxton se junta a seu ancestral lutando contra Perrez, depois de uma longa batalha o Lorde se vê sozinho contra Perrez, esses travam um duelo e Lorde John vence seu oponente, ganhando a batalha.
Lorde Roxton revista Perrez .Como prêmio de batalha pega um anel que Perrez tinha escondido e coloca em seu dedo mínimo.
O Lorde se aproxima de Roxton que está pegando suas armas apreendidas pelos guardas.
- Parece que Perrez nos confundiu- diz o ele para o caçador.
Roxton sorri meio triste.
- Como você se chama? Pergunta Lorde John
O caçador responde:
- Lorde John Roxton.
O homem fica surpreso ao ouvir Roxton, e ao mesmo tempo desconfiado.
- Esta brincando comigo forasteiro?
- Não, é verdade, esse é o meu nome.- Responde ele.
O lorde observa curioso as armas do caçador.
- Onde conseguiu isto? De onde você veio?
- Se eu dissesse não acreditaria. - Roxton responde muito sério.
- Vamos, diga logo.
- Pois bem. Venho do começo do século XX., 1922. -Responde- Você é meu ancestral. Seu título vem sendo passado de geração em geração.
O homem encara Roxton. Parece não acreditar, mas em seu rosto aparece uma expressão de dúvida sobre tudo aquilo ser ou não verdade.
- Veja. - continua Roxton mostrando seu anel.- Este anel você ganhou em uma batalha, a mesma que aconteceu aqui hoje. É o anel de Perrez.
Lorde John observa o anel. São exatamente iguais com a diferença que o seu ainda era novo e brilhante. Ele observou o Caçador por um instante, agora parecendo acreditar em Roxton.
- Como chegou aqui?
- Estávamos no platô em meio a uma tempestade quando uma ondulação nos pegou e viemos parar aqui, neste século, em meio a Perrez e seus guardas.
- Quer dizer então que não estava sozinho?
- Não. Estava com Marguerite quando outra ondulação passou por nós e ela desapareceu.- A expressão de Roxton é de preocupação.- Espero que esteja bem.
O lorde sorri amigavelmente:
- Vejo que gosta dela.
- Sim, eu amo Marguerite. Não sei o que faria se algo acontecesse a ela. – diz Roxton com uma expressão muito séria.
Nesse momento ouve-se um estrondo e Roxton desaparece na ondulação. Ele aparece em frente a caverna que ele e Marguerite tinham ficado presos. Ele ouve os gritos de Marguerite dentro da caverna.
- Me soltem.. Socorro!
- Marguerite?! - e Roxton corre para dentro da caverna.
Challenger observou homens e mulheres servindo os robôs, no andar debaixo viu alguns trabalhando como escravos construindo novas máquinas, inconscientes do que faziam, subordinados, agiam como zumbis.
- Foi isso. Vocês usaram as drogas neurais nos humanos
- Muito bem Challenger. Com essa sua inteligência temos muito o que aprender com você.
- Como puderam fazer isso? Nós os criamos, demos inteligência, e vocês pagam seus criadores com a traição e a escravidão eterna. – Ele, em tom de voz alterado.- Como os humanos não previram esses resultados?
- Alguns previram Challenger, mas assim como aconteceu com você e sua teoria sobre o platô, não acreditaram até que o mal estava feito, a ambição deles foi maior que sua inteligência, e este foi o maior erro da humanidade.
Challenger inacreditando no que se passa se afasta mais do robô, ele não se conforma com o futuro que a humanidade teve.
- Como já disse Challenger, temos muito o que estudar com você...
E nisso se aproximam robôs para levá-lo para a sala de cirurgia.
Neste momento ouve-se um barulho seguido de um tremor. As ondulações aparecem na plataforma debaixo à que Challenger está com os robôs, e se vê o platô.
Os robôs se aproximam.
- Não adianta Challenger, não pode pular desta altura, morreria.
Mas ele precisa arriscar.
- Não, não vou ser objeto de estudo de vocês. Preciso voltar, mudar o que fiz.
- Não adianta , outros, mais cedo ou mais tarde ,descobrirão a inteligência artificial.
- Não se depender de mim
- Sentinelas, peguem-no
E Challenger pula da plataforma para dentro das distorções e cai inconsciente em meio a floresta no platô.
Enquanto isso Finn foge dos traficantes na nova Amazônia. Correndo no meio das árvores, Finn é perseguida. Ela fica encurralada e não tendo para onde fugir, é pega pelos traficante de escravos.
- Como ela é bonita.- diz um dos homens.
- Ei, não mexe com ela .Ela é agora uma escrava. -Responde o chefe do grupo
- Por isso mesmo, agora é minha- e rindo passa a mão pelos cabelos de Finn.
- Tire as mãos de mim .- e dando um chute Finn o derruba no chão.
Os outros riem. O chefe também rindo diz:
- Levem-na para os campos de petróleo.
Marguerite luta para se livrar dos druidas que a seguram no altar de sacrifício.
O sacerdote pega a adaga.
- Já disse que não sou sua sacerdotisa, é apenas um engano.
- Você tem a marca da sacerdotisa e só ela possui essa marca, não tente nos enganar. - Reprime o sacerdote druida.
- Mas não sou ela, sou apenas uma descendente muito afastada, no máximo.
O sacerdote para por um instante.
- Pode até ser que seja uma descendente da sacerdotisa, mas o espírito e o sangue dela são os mesmos que o seu. Seu espírito deve ser preso neste túmulo para sempre e para isso terei que sacrifica-la.- Ele levanta a adaga.
- Nãooo! - Marguerite grita.
- Soltem ela.- Roxton surge apontando a arma para os druidas.
- Roxton! - Marguerite grita.
Roxton atira para o alto, e com a confusão Marguerite consegue soltar-se dos druidas que a seguravam, enquanto isso Roxton luta com os outros. Quando Marguerite se levanta do altar o sacerdote a detém:
- A sacerdotisa precisa morrer.
E dizendo isso penetra a adaga na barriga de Marguerite.
- Nãããoooo! - grita Roxton desesperado.
Enquanto Roxton aniquila o sacerdote Marguerite o olha assustada, e colocando a mão na barriga sente o sangue.
Roxton corre para perto de Marguerite que cai em seus braços. Nesse instante ouve-se um barulho e Roxton , com Marguerite em seus braços, aparece no platô na época atual.
A tempestade diminui.
Roxton olha Marguerite sem saber o que fazer. Ele pressiona o ferimento tentando estancar o sangue. Marguerite geme.
- Você vai ficar boa.- ele diz olhando para ele em seus braços.
Marguerite olha Roxton que tenta salvá-la:
- A tempestade está indo embora. Acho que o druida estava certo. Eu sou a causa dessa tempestade e agora que eu estou morrendo ela está indo embora junto comigo.
- Não diga besteiras, Marguerite. Você vai ficar boa, entendeu? Vou leva-la para a casa da árvore e cuidar de você.
Ele a pega no colo e começa a correr para salvar sua vida.
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