Harry Potter e a Maratona Incantatem

Capítulo Doze – O pior dos Ataques

Quando os três casais já iam saindo, Harry puxou Sirius de lado para outro tipo de conversa:

-Você e Hagrid conseguiram impedir os gigantes?

-Bem que tentamos.-disse Sirius, de repente voltando à sua expressão séria.- Quando descobrimos onde era a reunião, num beco sem saída do mundo dos trouxas, percebemos que eles são muito mais do que esperávamos. Pelo menos cinqüenta gigantes, Harry, nem sei como couberam ali, e uns dez comensais, falando cada absurdo... Falei ontem com Dumbledore, ele se arrependeu por não mandar mais pessoas da Ordem com nós dois, mas agora o mal já está feito.

-O que aconteceu?-perguntou Harry, preocupado.

-Você não imagina. Eles saíram do beco, era quase no centro da cidade, e pararam um quarteirão inteiro. Enquanto eu corria pra chamar o Ministério, Hagrid se enfiou no meio dos gigantes pra achar um modo de pará-los, mas não teve nenhum resultado. Enquanto Melissa não chegava com outros aurores, pelo menos quinze trouxas foram mortos e no mínimo trinta tiveram a memória alterada. Se quer saber, Voldemort nem precisa dar as caras pra chegarmos ao caos total, os comensais fazem questão de nos lembrar todos os dias quem é que manda.

-Nossa, Sirius, mas não nada que possa fazer?-perguntou Harry.- Que a gente possa fazer?

-Por enquanto não, Harry.

A terceira rodada da Maratona Incantatem foi a mais esperada por Harry até ali, e para esta ocasião ele chegou a treinar seriamente com Catherina, Rony e Hermione (Nádia, ele supôs, devia estar praticando com Julliane e Sean). Ele não via a hora de fazer Malfoy despencar do lugar de maioral onde ele se colocara sozinho sabe-se lá como. Harry não chegou a desconfiar que Nádia estava com ele, mas não pôde deixar de notar que durante o mês todo o sonserino não proferia insultos e provocações, o que era totalmente inesperado para alguém como ele. Malfoy andava mais feliz ultimamente, e Harry (e Rony também) atribuía isso a algum novo plano de Voldemort que porventura ele estivesse efetuando.

De todo modo, no dia da terceira rodada, Harry chegou ao Salão Principal nervoso, mas sabendo que tinha muitas armas contra Malfoy. Na categoria 5ª série, todos assistiram Gina efetuar outra vitória alucinante contra seu adversário, e com a abertura da categoria 6º ano, tiveram pena de Neville ao vê-lo derrotado por Sean até com certa facilidade.

-Acreditem se quiserem, mas mesmo com essa derrota, o Neville se classificou!-disse Hermione.-Ele fez 24 pontos, e isso é o mínimo pra passar de fase!

Mas então começaram os duelos entre as pessoas da panelinha de Harry.

-Julliane Fletcher versus Gregório Goyle!

Todos sabiam aquele duelo seria uma piada, nada mais, mas do mesmo jeito Jully se esforçou para não contar vitória antes do tempo, mas este esforço foi desnecessário. Mesmo com as insistentes tentativas de Malfoy para aumentar os reflexos do colega, Goyle caiu estuporado à primeira oportunidade.

-Nádia Fletcher versus Pansy Parkinson!

Bem, antes de narrar o duelo cabe lembrar que Pansy gosta de Malfoy, e ela sabia que ele estava namorando Nádia em segredo, descobrira quando Crabbe deixara escapar na sala comunal. Então, não preciso dizer que Pansy era a f número um de Nádia.

-Energium finite!

-Espectro Escudum!

Ensinando a todos como se bloqueava o Energium Finite, Nádia permaneceu intacta. Ela sabia que Pansy poderia se defender de um feitiço qualquer, foi que ela teve a idéia que lhe garantiu a vitória. Parkinson poderia se defender de um feitiço, mas não de dois.

-Imobillus Eternus! Estupefaça!

Mas no final das contas Pansy não se defendeu de nenhum dos dois, sendo que desmaiou e foi imobilizada no meio da queda- caiu no chão dura como uma peça de mármore.

-Hermione Granger e Emília Bulstrode no palco!

Emília e Mione já haviam duelado no segundo ano - no Clube de Duelos, qualquer um pode se lembrar. Por isso já duelaram naquele dia com conhecimento de causa.

-Estupefaça!

-Défesum! Tecortorredotum!

O Salão Principal inteiro prendeu a respiração. O feitiço de Corte lançado por Hermione e milimetricamente direcionado atingiu a varinha de Bulstrode, que caiu em pedacinhos no chão, em meio a faíscas vermelhas.

-Catherina McFisher versus Sally Wonder!

Sally não era apenas fã de Sean e de Malfoy - como logo descobriu Catherina, era uma filha da mãe pra fazer feitiços complicados. Mas com certeza a Sonserina não estava num bom dia, pois mesmo assim...

-Imobillus energyfini!

Uma mistura de Imobillus Eternus com o Energium Finite, que ninguém esperava ela criasse, principalmente Sally. O resultado foi um feitiço fulminante que fez Sally Wonder desabar de todos os seus hormônios em fura (Sean que o dissesse...).

-Harry Potter versus Draco Malfoy!

O Salão Principal inteiro ficou em silêncio, pois todo mundo sabia da rivalidade entre Harry e Malfoy, desde que os dois chegaram em Hogwarts.

Ambos se sentiam muito confiantes, e quando se cumprimentaram (muito a contragosto, com certeza), tentaram lançar um ao outro os olhares mais apavorantes que conseguiram fazer.

Draco formigava inteiro, só de vontade de começar o duelo antes do fim da contagem; enquanto isso Nádia não sabia para quem torcer, embora tenha tido muito tempo para decidir.

Isso porque Hogwarts estava diante de um duelo de titãs, feitiços avançados de ataque e defesa vinham dos dois lados, de modo alucinante e feroz, e a cada momento todos prendiam a respiração involuntariamente para depois se perceberem com falta de ar. Harry estava inconsciente ao silêncio, que chegava a ser barulhento, provocando um irritante zumbido nos ouvidos dos que conseguiram se desligar da luta para notar o silêncio a que todos os alunos estavam mergulhados. Mas como na primeira tarefa do tribruxo - ouvir não era importante...

Harry e Malfoy, ao fim de meia hora, estavam encharcados de suor e com as varinhas escorregando entre seus dedos, e ambos sentiam que não conseguiriam agüentar nem mais um segundo se fossem obrigados, e as três palmas de McGonagall soaram como uma benção nos ouvidos dos dois, que naquele momento voltaram ao normal, recobrando a audição.

Agora nenhum deles podia atacar nem defender - um feitiço de cada vez, os professores dariam notas se a coisa não tivesse fim em alguns minutos. Harry, que nunca dava sorte nessas horas, perdeu o par ou ímpar para Malfoy e era ele quem começava.

Por orgulho, o sonserino jogou a chance de ouro no lixo - ao invés de vencer Harry, quis humilhá-lo, e Harry foi atingido pelo Furnunculus. Nem querendo imaginar que linda a sua cara deveria estar naquele momento, ele pensou depressa, sua única salvação teria de ser a criatividade... Sem atacar, sem defender, que situação... Seu olhar recaiu sobre o público, sobre Sean. E Harry teve a idéia:

-Densaugeo!

Só que, ao invés de mirar o feitiço na mão de Malfoy, Harry mirou em sua varinha, que começou a crescer horrores, ficou enorme - do tamanho de um cabo de vassoura, até que draco não tinha mais força para erguê-la.

-Vitória e 8 pontos para Harry Potter!

Palmas, vivas e bravos vindos de todo o Salão Principal acompanharam Harry enquanto ele descia do palco. Estava classificado para a segunda fase!

Encontrou Catherina no meio da multidão. Ela sacou a varinha e, com uma cara muito travessa, disse:

-Normalus!

Os furúnculos da cara de Harry sumiram.

-Puxa!

-Não conte a ninguém.-sorriu ela.- Inventei esse feitiço há um mês. Andei treinando muito, ainda bem que deu certo em você.

-Ainda bem mesmo.-disse ele, apalpando a cara.

O duelo de Rony contra Crabbe - ou melhor, a piada de Rony contra Crabbe - foi muito boa, pois Crabbe caiu estuporado facilmente, assim que McGonagall disse "já". Rony estava no topo da lista de classificados, ele era a revelação da Maratona Incantatem.

Obviamente, Malfoy não ficou nem um pouco alegre por ter sido derrotado por Harry - mas Nádia conseguiu acalmá-lo, inventando que Harry dera sorte e ganhara por muito pouco. O próprio Harry não andava se pavoneando de sua vitória, a maratona não estava em sua lista de prioridades (embora a cada chance que tinha, Rony adorava dar o troco aos anos de encheção do Malfoy, imitando-o sempre enquanto tentava segurar uma enorme varinha imaginária).

Dezembro tinha acabado de começar, quando Harry foi acordado, sacudido e cutucado por alguém que ele apenas percebeu quem era depois de muitos esfregar os olhos - Catherina.

-Que foi...?

-Psiu!-sussurrou ela.- Vem comigo, Harry, achei outra lembrança!

Subitamente desperto, Harry se levantou, pegou a Capa da Invisibilidade e os dois começaram a descer as escadas.

-Onde?-ele perguntou.

-Numa sala perto da Torre de Astronomia.-disse ela depressa enquanto punham a Capa.- Do lado da sala onde faço as aulas de Vidência.

-Não é longe demais pra você ir e voltar toda noite?

-Já me costumei... Mas me escuta: naquela visão a Victoria está sozinha, numa sala mal-iluminada.

-Parece que é depois de Hogwarts?

-Parece. Até me deu a impressão de que a conheço de algum lugar.

Os dois apertaram o passo, e um tempo depois chegaram na sala mencionada por Cathy. Harry olhou para Victoria, e teve a mesma sensação de que a conhecia. Eles se entreolharam e entraram juntos na lembrança. Imediatamente, Victoria começou a falar sozinha:

-Sim, vou seguir Tom. É a única alternativa. Ele está certo, sua era das trevas será irrefreável, ninguém conseguirá pará-lo... Além de tudo, eu o amo. Não devia ter deixado isso acontecer, mas já é muito tarde.

Uma porta do outro lado da sala da visão de abriu. Tom Riddle, parecendo um pouco mais velho do que nas lembranças normais, estava ali.

-Olá, Vic... Pronta para o juramento?

-Nossa, Tom, acho uma besteira submeter justamente a mim a um julgamento.

-São normas, meu amor. Daqui vamos nos juntar aos outros Comensais da Morte e faremos uma pequena comemoração. Agora pode começar, querida.

Victoria se levantou.

-Juro seguir para sempre o bruxo dos bruxos, senhor ímpar do mundo inteiro, Lord Voldemort, e ser sua fiel serva.-ela ergueu a voz.- Porque a Era das Trevas nunca terá fim! Trouxas e seus admiradores, dêem adeus às suas vidas! Quero me tornar sua serva, Lord Voldemort, cujo nome todos temerão pronunciar!

Harry nem teve tempo de se assustar com aquela mudança drástica na pessoa que ele pensou que Victoria fosse... Pois tudo começou a se dissolver, e Harry com Catherina não chegaram a desmaiar, porque no corredor começaram a ouvir uma voz monstruosa de dar arrepios:

-Garotinha idiota, como ousa me atrapalhar?

-Eu só...

Harry correu para a porta, mas não pôde fazer nada...

-Avada Kedavra!

Catherina soltou um grito agudo quando Harry abriu a porta e eles viram a vítima: Ashley Chang. Harry sentiu o sangue fugir-lhe do rosto enquanto observava a face inerte da menina, com sua expressão paralisada num misto de terror e espanto.

-A irmã da Cho!-exclamou Catherina, com a voz trêmula e rouca.

Harry tentou se recompor depressa.

-Acho que o assassino foi pra lá. Vou atrás dele.

Cathy olhou-o com uma expressão à beira do desespero.

-Harry, por favor, tome todo o cuidado do mundo, não vá fazer uma besteira...

Outro grito cortou o ar da noite.

-Vem do alto da torre.-falou Harry, com a respiração rápida.- Chame Dumbledore por Telepatia, vou ver se a pessoa ainda está viva.

Catherina, pálida como um fantasma, assentiu e Harry correu na direção de onde ouvira o grito. Torcendo para não encontrar mais ninguém morto, chegou ao topo da Torre de Astronomia, e lá encontrou, desmaiada, a profª Sinistra.

-Enervate!

-Ahn, o que... Potter! O que está fazendo aqui a esta hora?-exclamou a professora, espantada.

-Estava... Por aí e escutei a senhora gritar.

-Por aí, Potter? Vou ter que tirar pontos da Grifinória por isto!

Da última vez que fora pego fora da cama, no primeiro ano, Harry perdeu cinqüenta pontos e não queria repetir a experiência. Tinha que dar um jeito de convencer a professora a não puni-lo.

-Professora, Catherina e eu achamos Ashley Chang morta, perto daqui! Cathy foi chamar o prof. Dumbledore!

-Morta!?-gritou Sinistra.-Leve-me até lá, Potter, agora!

Quando Harry e a prof Sinistra chegaram ao lugar em que jazia a irmã de Cho, Dumbledore já estava lá com Catherina, conversando muito depressa.

-O que aconteceu aqui?-perguntou a professora, incrédula com a situação.

-Acho que nossos caros grifinórios poderão nos explicar.-disse Dumbledore, com os olhos cintilando.

-Prof. Dumbledore, é uma longa história -Harry e Cathy falaram ao mesmo tempo.- Precisamos falar com o senhor.-acrescentou Catherina.

-Professora -disse Dumbledore a Sinistra.- Peço que retorne ao seu sono e nos perdoe a perturbação. Vou levar estes dois ao meu escritório e lá conversaremos.

Harry viu que Sinistra achou muito estranha a ordem, mas como isso acontecia diariamente quando se falava do diretor, obedeceu-o.

-Venham comigo.- foi tudo o que Dumbledore disse durante o caminho até seu escritório. Quando Harry apertou a mão de Catherina, viu que ela estava muito trêmula, e tinha a mão muito gelada.

Chegaram ao escritório, que estava como em dias sem reuniões da Ordem da Fênix, e Dumbledore se sentou na sua habitual cadeira de diretor, Harry e Catherina à sua frente.

-Muito bem.-falou o diretor, devagar.- Podem começar.

-Professor - Harry apressou-se a dizer- não fomos nós, é uma coisa que está atrás da gente desde antes de virmos este ano para Hogwarts.

-Não precisam se afobar.-disse Dumbledore, apoiando o queixo nas mãos.- Vocês têm toda a madrugada para me contarem tudo.

Harry e Catherina se entreolharam, e Harry começou a contar sobre as visões, desde a primeira, ainda quando estivera no Brasil. Quando se lembrou, teve a sensação de que aquelas férias tinham sido em outra vida, parecia fazer tanto tempo... Catherina narrou as visões a que estivera presente, para não obrigar o namorado a fazê-lo quando ela sabia que ele não gostava nem um pouco.

-Então... Voldemort está agindo por meio de lembranças?-perguntou Dumbledore por fim, parecendo exasperado.

-Sim, professor, estamos tentando descobrir quem são Victoria e Samantha...-disse Catherina.- As duas são perigosas demais.

-Quanto a isso, quero que fiquem tranqüilos. Eu sei quem são Victoria e Samantha, e são pessoas de minha total confiança.

-O senhor sabe?!-exclamou Harry.- Mas professor, elas são duas Comensais da Morte, podem ser culpadas pelas mortes de Olga Moore e Ashley Chang!

-Por enquanto, Harry, vamos nos concentrar nos assassinatos. Olga Moore e Ashley Chang infelizmente deixaram o nosso convívio, mas nos mostraram o quanto nos descuidamos da segurança da escola. Mas asseguro que Victoria e Samantha são confiáveis, estão do nosso lado.

-Fazem parte da Ordem da Fênix?-perguntou Catherina, duvidando que as duas pudessem realmente estarem diferentes.

-Não Catherina, mas acho que posso perfeitamente escolher sozinho em quem confiar.

Ela corou.

-Professor, por favor nos entenda.-disse ela, olhando o chão.- O senhor nunca disse a ninguém o porquê de perdoar e defender pessoas que nunca demonstraram merecer.

-Hagrid é um bom exemplo de meus protegidos.-disse Dumbledore, abrindo um sorriso.- Apenas nós e seus outros três amigos sabemos porque ele é confiável. Tenho meus motivos sobre todos os outros, apenas não gosto de revelá-los por aí. Não precisa pedir desculpas -disse ele, vendo que ela já abria a boca para fazê-lo.- Todos pensam como vocês, mas a diferença é que você é sincera o suficiente para dizer isso na minha cara. Talvez um dia eu conte a vocês, por exemplo, o motivo pelo qual alguém como o prof. Snape tem a minha confiança.

-E o que o senhor vai fazer sobre... Ashley Chang?-perguntou Harry.

-Vou reforçar a segurança do castelo, acho que está na hora de Sirius e Melissa trabalharem aqui em lugar da Floresta Proibida, entre outras coisas.

Naquele momento da conversa, sabe-se-lá porquê Harry se lembrou de que Catherina ainda não sabia que Dumbledore era seu tio-avô.

-Professor.-disse.- Por que a Catherina consegue chamar o senhor por Telepatia com tanta... facilidade?

Catherina olhou Harry, estranhando, e Dumbledore respondeu:

-Tem toda a razão, Harry, se você não lembrasse acho que ela nunca saberia.-o diretor virou-se para Cathy.-Seus pais chegaram a lhe falar de sua avó Emily?

Ela assentiu, perguntando-se por dentro onde ele queria chegar

-Você sabe o nome de solteira dela?-Cathy fez que não.- Pois bem, o nome de solteira dela era Emily Dumbledore, minha irmã.

Harry observou, sorrindo, o queixo de sua namorada cair, como se ela estivesse em estado de choque.

-Vocês estão me dizendo - balbuciou ela, assim que recuperou os movimentos.-Que o bruxo mais poderoso do mundo é... Meu tio-avô?

Harry e Dumbledore se limitaram a sorrir.

-Você é um feliz laço que torna Sirius e eu parentes, embora de muito longe.-concluiu o diretor, ainda sorrindo.-Vocês ainda têm alguma coisa pra me perguntar?

-Se Samantha e Victoria hoje são confiáveis -inquiriu Harry.-, por que o senhor não pode nos dizer quem elas são?

-Porque quero protegê-las.-respondeu o diretor.-Vocês não se convenceram de que elas são inofensivas.

Harry e Cathy se entreolharam, pensando que Dumbledore tinha toda razão, e foram embora pouco tempo depois.

-Duvido que desta vez o Dumbledore esteja certo.-falou Rony, quando lhe contaram o que acontecera, no almoço da manhã seguinte. Olhando para a mesa da Corvinal, Harry não viu Cho.

-Ele disse se as duas estão em Hogwarts?-perguntou Mione.

-Não.-respondeu Catherina.- E nem teria respondido se tivéssemos perguntado.

-Ei!-exclamou Harry.- Vejam só! Passamos reto pelo mural de recados e nem vimos os nossos novos adversários.

Todos assustados com a própria distração, correram para ver seus futuros adversários na Maratona Incantatem:

2ª FASE: DE 24 A 29 PONTOS:

Neville Longbottom x Draco Malfoy

Harry Potter x Cho Chang

COMPETIDORES COM 30 PONTOS:

Ronald Weasley x Verônica Golden

Hermione Granger x Sean Dark-Angel

Catherina McFisher x Brutus Telkon

Nádia Fletcher x Gina Weasley

Julliane Fletcher x Martin Scoss