Harry Potter e a Maratona Incantatem
Capítulo Treze – Com quem você vai ao Baile de Natal?
-Que saia justa!-riu Rony.- Harry, você caiu com a Chang!
-E eu!-choramingou Nádia.- Alguém aqui consegue me imaginar duelando contra a Gina?
-Estou perdida.-falou Hermione.-Vou duelar contra o filho da profª Dark-Angel!
-Ele deve estar pensando exatamente a mesma coisa.-sorriu Julliane.- "Vou enfrentar Hermione Granger? Já era...".
-Pobre Neville.-disse Catherina em voz baixa, quando chegaram à mesa da Grifinória.-caiu com o crápula do Malfoy.
-Bem, talvez ele possa vencê-lo.-disfarçou Nádia (N/A no meio da história: era aqui o primeiro ponto onde eu tinha empacado) que recebia naquele mesmo instante uma mensagem telepática de Draco, marcando um encontro pra mais tarde, dizendo que queria conversar mesmo com ela.
Todos os dias, os dois namorados clandestinos se encontravam às nove horas, na porta da sala comunal da Sonserina. Nádia ia até lá com sua Capa da Invisibilidade e Draco a estava sempre esperando lá. Naquela noite, eles foram invisíveis até um corredor que mais parecia um museu, tantas estátuas tinha. Uma delas era tão grande que em um de seus vãos os dois caberiam escondidos sem a Capa, Filch não os notaria com facilidade.
-O que você queria me dizer?-perguntou Nádia.
-Quero saber se você vai ao Baile de Natal comigo.-disparou ele, logo de cara.- Cansei de me esconder com você, estou doido pra me exibir por aí com você. Por acaso você tem vergonha de mim?
-Não seja dramático, Draco. Você sabe muito bem porque estou te escondendo. Amanhã vou começar a preparar o terreno, palavra.
(E esse era o segundo ponto onde eu estava empacada. Se eu empacar mais alguma vez nesse capítulo, você vai saber, ok?) Nádia não se sentia bem enrolando o namorado como estava fazendo, mas era tudo o que podia fazer. Na tarde seguinte, Malfoy foi dar uma volta pelo jardim de Hogwarts, na esperança de encontrar a namorada lá por acaso (e até porque ele não tinha nada melhor pra fazer). Perdera o medo da Floresta Proibida, e já não era sem tempo, mas isso não vem ao caso. O fato é que ele estava na orla da Floresta quando ouviu uma voz ligeiramente familiar entre as árvores:
-Achei que não te veria mais por aqui.
Malfoy virou-se, e se deparou com a amazona Faye Fairy, com as mesmas peles de sempre, os olhos escuros fitando-o divertidamente.
-O que você está fazendo aqui?-disse ele.
-Nada, só não agüento mais conversar com um corcel ou com os centauros que falam, falam e não dizem nada. Usou aqueles ingredientes?
-Claro, pra que eu iria querer se não fosse pra usar?
-E onde está a namorada que você arrumou?
-Como sabe...?
-Eu já usei a Poção do Amor, rapaz. E fui expulsa da escola por isso, já faz um tempo.
-Em que Casa você estava que eu nunca reparei em você?
-Não, eu não estudei em Hogwarts. A minha escola se chama Academia de Bruxos Força da Amazônia, muito longe daqui.
-Força da Amazônia? Que raio é isso?
-Eu falei que era longe. Eu sou uma amazona brasileira, você ainda não percebeu?
-Brasileira?-estranhou Malfoy, com repulsa.- Mas lá só moram negros.
-Eu não sou negra, mas também não sou branca nem índia. Lá na Amazônia e no Brasil todo o bonito é ser mulata, feio é ser branco e pálido que nem você.
-Fácil achar o feio bonito quando só há feios num país.-desdenhou ele.- Mas o que diabos faz na Grã-Bretanha, então?
-Não falei que fui expulsa da escola? Arrumei dinheiro e vim pra cá, no começo do ano, porque todo mundo ficava me enchendo e me chamando de tarada.
-Ha, há! Deve ter virado piada na escola toda!
-Antes fosse ser piada só na escola. Os alunos contaram tudo pros pais deles, e logo todos estavam sabendo. Se fosse você, eu tomaria muito cuidado com essa história de Poção do Amor.
-Estou me cuidando.-disse ele, contradizendo em seguida suas cobranças com Nádia.- Ela sabe que não posso sair espalhando que estamos juntos.
-É melhor mesmo. Ah, olhe lá, lá vem a sua namorada.
Surpreso, Malfoy viu Nádia chegando no jardim, não muito longe.
-Mas como...
-Existem táticas.-respondeu a amazona, num sorriso cúmplice de si mesma.-Estude mais um pouco, quem sabe você descobre.Malfoy olhou para Nádia à busca de algum sinal e não viu nada, mas quando foi falar de novo com Faye Fairy ela tinha sumido. Então Nádia chegou e eles foram namorar outra vez.
Outro fim de semana em Hogsmeade.
-Ah, eu não posso ir dessa vez.-respondeu Catherina, quando Harry foi falar com ela.- Na noite em a Ashley morreu, eu acabei perdendo a aula, a profª Melissa nem foi dar aula naquela vez, tenho que repor. Vá com o Rony e a Mi, -acrescentou, adivinhando que Harry já estava pensando em não ir também.- Eles sempre serão seus melhores amigos. Acho que a Nádia vai estar com o Sean e a Jully, por isso nem aconselho aquela maluquinha que esqueceu da gente.
-Mas é até desonesto que nós quatro estejamos namorando e ela não...
-Harry, você ouviu o que eu falei? Ela vai pra Hogsmeade com a Jully e o Sean. Entendeu?
Harry riu, beijou a namorada e foi embora.
Mas quem garantiu que ele acharia Rony e Hermione? Harry estava muito perdido quando parou à porta do Três Vassouras para ver se achava alguém com quem pudesse sentar e conversar, e uma pessoa muito inesperada acenou para que ele fosse se sentar com ela: Cho Chang, seu ex-amor oriental.
Harry olhou para os lados e para trás, pra ter certeza que era com ele mesmo: depois foi até a mesa dela e se sentou à sua frente.
-Por que...?
-Eu queria perguntar uma coisa...-disse Cho.- Não foi você que encontrou a Ashley, foi?
-Ah.-entendeu Harry.- Sim, fui eu... Eu e a Catherina.
-É aquela sua namorada, não é?-disse Cho, baixinho.- Vi vocês por aí...
-Pois é.-disse Harry, que não fazia a menor idéia do que dizer naquela hora.
-A... A Ashley morreu pela Avada Kedavra, eu sei disso, mas você não soube o que aconteceu?
-Não.-mentiu Harry, ocultando a voz monstruosa que ouvira antes da morte de Ashley Chang.-Quando vi já estava...
-Morta, pode dizer.-completou Cho, baixando os olhos.
-Me desculpe.-falou Harry, sem saber porque pedia desculpas.- Deve ser terrível perder uma irmã.
-E é.-disse Cho.- Já são duas mortas, Olga Moore e a minha irmã. O que acha que acontecendo, Harry? É contra você de novo?
-Não sei, Cho.- respondeu ele, incomodado.-Nunca trocara antes tantas frases com ela.-Só saberemos mais pra frente, eu acho.
-A única coisa que posso dizer é que se tem algo certo, é a sua vitória no nosso duelo no fim do mês.-disse ela, dando a impressão de que tentava se animar.- Do jeito que estou... Nem consigo erguer a minha varinha, quanto mais se você lançar um Densaugeo como fez com o Malfoy.
-Até lá você estará melhor.-disse Harry.- Eu é que estou achando que estou enrascado.
-Dia 28 veremos quem perde primeiro.-forçou-se ela a sorrir.
-Combinado.-completou Harry, se levantando(só pra avisar: até o fim do capítulo eu não empaquei de novo. Terminei o treze ontem, já comecei o catorze)
-E aí, Jully, já tem seu par pro Baile de Natal?-perguntou Sean, animado.
-Até agora não, mas e você?-disse ela, adivinhando a resposta.
-Adivinha. Mas eu não sei o que acontecendo, ontem vieram três me convidar. Estou ficando com medo dessas meninas de Hogwarts, sabe?
-Compreensível.-riu ela- Mas você não me respondeu; você vai convidar a Nádia?
-Não, Jully, vou convidar a Vovó Mafalda.-caçoou Sean (lembra da Vovó Mafalda? Faz tempo, hein)- Quem mais seria?
Jully olhou o amigo.
-Vou acabar com isso.-disse.
-Como é?
-Vem comigo.
Julliane conhecia o lugar onde Draco e Nádia costumavam ir pra namorar em Hogsmeade. E foi pra lá que levou Sean, segurando-o pelo braço.
Julliane fez aquilo porque era seu melhor amigo que estava prestes a ter o coração partido. Então, que fosse logo. Ela deu um último puxão nele e lá estavam Nádia e Malfoy, e no milésimo de seus cinematográficos beijos.
Sean soltou uma exclamação alta de pura surpresa, e os namorados clandestinos se soltaram imediatamente. Nádia olhou dramaticamente para a prima, enquanto Malfoy se empertigava.
-Que foi?-disse ele.- Vieram assistir a nossa felicidade?
-Não, não foi nada.-balbuciou Sean, se recuperando.- Já estamos indo, não é Jully?
Virou as costas e foi, logo em seguida com Julliane atrás dele.
E em que situação ficou Nádia? Posso dar certeza, numa muito desconfortável. O que fazer, pombas? Não ia adiantar ir atrás dele. Mas Jully que esperasse a sua, o castelo de Hogwarts iria tremer nas bases.
Mesmo vendo que Sean andava depressa e pisando muito forte, nem passou pela cabeça de Julliane que ele pudesse chorar. E felizmente, não foi assim, constatou ela assim que o alcançou.
-Sean, me desculpe, mas eu não podia mais esconder!
-É só uma menina.-disse ele, dando sinal de fazia um enorme esforço para evitar que sua voz tremesse.- Se ela tem um par, eu posso arrumar outra, não posso?
-Está tudo OK.-disse ele.- Você é uma ótima amiga, Jully. Te devo essa.
-A Nádia começou a namorar o Malfoy de uma hora pra outra pra outra, vou descobrir o que ele fez...
-Não!-interrompeu ele.- Se ela está com ele, vamos deixar que continue assim, ora. É a vontade dela.
-Mas e se não for? Graças a Durmstrang sabemos que existem vários modos mágicos de alguém se apaixonar por magia negra, e até branca!
-Tem certeza?
-Absoluta.
-Se esse for o caso, eu te ajudo a resgatá-la. Mas esqueça aquele convite. Eu pelo menos vou tentar.
Jully ficou observando enquanto Sean erguia a cabeça e continuava a andar. Estava pensando no que fazer naquele momento quando alguém segurou seu braço com bastante força.
-Nádia?
-Claro, pensou que fosse quem?-respondeu sua prima, com uma cara furiosa.- Acho que precisamos ter uma conversa séria, não acha?
-Com certeza.-retrucou a outra, respirando fundo.
Silenciosamente, Nádia e Julliane voltaram para os territórios de Hogwarts. Como nenhuma das duas estava com paciência para chegar até o castelo, explodiram ali mesmo:
-EU TE DISSE PRA GUARDAR SEGREDO!!!-berrou Nádia.- Por que você fez isso?
-QUER SABER MESMO POR QUÊ?-berrou Jully de volta.
-É lógico!
-O Sean ia te convidar pro Baile de Natal!!!-gritou Julliane.- Ele gosta de você, Nádia, eu te falei!
-E o que você quer que eu faça?-exclamou a outra, jogando-se no chão.- Só me diga isso!
-Eu não sei, não sou você, mas ele é o melhor amigo e agora não está nada bem!
-Por sua causa! Foi você quem o levou até onde eu estava com o...
-MALFOY!! Por que hesita em falar o nome dele? Draco Malfoy é seu namorado!!!
Harry, totalmente pasmo, decidiu que não queria mais ouvir mais. Voltou para Hogsmeade, procurando Rony e Hermione.
Estes no Três Vassouras, numa mesa tão escondida que, algum tempo atrás, nem tinham visto Harry se sentar e falar com Cho. Mas não puderam deixar de vê-lo quando ele entrou no bar à procura deles, com uma cara nem um pouco boa.
-Harry!-chamou Ron.-Aqui! O que aconteceu?
Harry viu os dois e sentou-se.
-Que cara, Harry.-disse Hermione.- Não vai nos dizer...?
-Vou, é claro que vou, disse Harry, transtornado.- Vocês não vão acreditar.
-Se você não nos contar não vamos nem saber o que é.-retrucou Ron.- Fala logo.
Harry respirou fundo.
-A Nádia está namorando o Malfoy escondida da gente.
Rony ergueu tanto as sobrancelhas que elas sumiram em seus cabelos; o queixo de Hermione caiu como se osso tivesse sido desprendido da boca.
-T- tem certeza?-gaguejou Rony.
-Eu falei que não iam acreditar.-disse Harry.- Acabei de escutar uma discussão entre a Julliane e a Nádia sobre isso.
-Elas estavam discutindo porque a Julliane tinha descoberto?-perguntou Hermione, recuperando a voz.
-Não.-respondeu ele.-Estavam porque o Sean ia convidar a Nádia pro Baile de Natal, ele... Ele gosta dela.
Houve uma pausa para a surpresa ali, onde ninguém sabia o que dizer.
-Então parece que a Julliane contou, ou melhor, mostrou pro Sean que ela não iria aceitar o convite.-concluiu Harry.
-Estou passada.-murmurou Mione.- Mas... a Nádia e o Malfoy, juntos de novo? Como isso pode ter acontecido, vocês sabem que ela o odiava...
-Também não estou entendendo essa parte da história.-disse Rony.-Achei que depois do que aquele loirinho traidor fez ano passado, ela nunca mais fosse perdoá-lo.
-Pois é. E pensar que, se o plano de Voldemort tivesse dado certo, de nós cinco apenas ela estaria viva.-disse Harry.
-Mas quem iria viver nas condições que ela teria sobrevivido?-questionou Hermione.
-Ela mesma.-solucionou Ron.-Isto é, já que ela agora está com ele, deve ter se arrependido do que falou na Câmara Secreta.
-Quem sabe.-disse Hermione.-Mas isso é muito estranho. Será que o Malfoy não está usando hipnose?
-Hipnose?-estranhou Harry.- Isso existe no mundo dos bruxos?
-Existe e não tem muita coisa a ver com aqueles camaradas fajutos que a gente via na tv, Harry. Diferente da Telepatia, é pura magia negra e qualquer pessoa com um pouco de tempo de treino pode fazer.-explicou Hermione.
-Isso é assustador.-comentou Rony.- Qualquer um? Vamos colocar a Melissa Figg na sombra desse Malfoy então!
-Tá certo, Rony, nada impede que seja outro plano.-disse Hermione.-Vamos então ter algo pra falar na reunião da Ordem da Fênix este mês.
-É, eu também não agüentava mais só ficar ouvindo e não ter nada pra dizer.-confessou Harry.- Só que eu não vou conseguir olhar pra Nádia sem... sei lá, brigar com ela, exigir alguma explicação.
-A Catherina vai ter um treco quando souber.-falou Mione.- Lembram quando a Ná era só uma menina tímida da Lufa-Lufa?
-Parece que era outra pessoa...-murmurou Ron.-Mas vamos ter que ter uma conversa com ela.
-Pode falar discussão ao invés de conversa.-disse Harry.-Porque ninguém vai conseguir manter a calma nesse arranca-rabo.
Como já estava ficando tarde, foram naquele mesmo momento de volta para Hogwarts, e só não esbarraram com Nádia e Julliane por muito pouco, pois pouco depois de Harry deixá-las a sós, Nádia disse ter se cansado da conversa e voltou para o castelo, enquanto Julliane voltou para Hogsmeade, pra ver como Sean estava.
Pisando firme, Harry, Rony e Hermione chegaram à sala comunal. Catherina estava encolhida em frente a lareira, esquentando as mãos. Quando eles entraram, ela se virou.
-Mas já estão de volta?
-Você sabe se a Nádia passou por aqui?-perguntou Hermione, imediatamente.
-Eu acabei de chegar.-respondeu Catherina.-Por quê?
-Você nunca vai acreditar.-disse Harry.- Vamos ver se ela está no dormitório.
Intrigada, Catherina seguiu os três até o dormitório onde ela dormia com Nádia, Hermione, Parvati e Lilá. Mione abriu a porta com mais força do que o normal, e logo todos viram Nádia olhando pela janela.
-Nádia.-falou Harry, contendo a voz.- Precisamos conversar.
Ela teve um tremor involuntário, se lembrando da última vez que ouvira esta frase. Harry ia falar com muita calma, quando Rony explodiu:
-Nádia, por acaso você está namorando o idiota do Malfoy escondida da gente?
Ela ficou pálida como uma morta, e Catherina assistia à cena, totalmente pasma.
-Malfoy? R- Rony, você deve ter ficado louco, a Ná nunca...
-Sim, eu faria isso!-explodiu Nádia, se levantando de uma vez.- Sim, estou namorando a Draco, estou apaixonada pelo Draco, qual é o problema? Vão me linchar por isso?
-Mas Nádia, nós queremos ao menos saber o que aconteceu!-exclamou Hermione.-Você odiava...
-Sim, eu o odiava, mas de repente tudo mudou e ele me pediu em namoro! Não agüento mais ficar explicando isso! Só que eu não podia contar isso pra vocês, eu sabia que vocês iam acabar com a minha raça, como vão fazer agora! Ele me prometeu, me prometeu, que este ano não está obedecendo ordens de Lord Voldemort!
-E você acreditou?-impressionou-se Rony.- Pensei que você fosse mais esperta! Mas não, você acreditou nas promessas de um Malfoy! Que mais ele te prometeu, casamento e fidelidade eterna, prometeu que mudaria seu modo panaca de pensar por amor a você?
-Cai na real, Ná, esse carão todo é porque somos seus amigos, você vai se ferrar se continuar com ele!-gritou Hermione.- Todos nós sabemos mais do que ninguém que nem Crabbe e Goyle podem confiar nele, quanto mais uma menina da Grifinória pela qual ele diz estar apaixonado!
-PRA MIM CHEGA!!-berrou Nádia.- Estou cansada de ser criticada, eu não pedi pra me apaixonar pelo Draco, acham que eu queria isso, por acaso? Pois não, meus amigos, eu queria odiá-lo tanto quanto vocês! Mas o que acontece é que estou apaixonada de verdade, e se continuarem a me encher vou começar a dormir escondida na Sonserina com ele!
-Você não faria isso!-exclamou Catherina, passada.
-Farei, se vocês não me deixarem em paz!
Quando respondeu, Catherina tinha a voz trêmula de fúria.
-Faça isso então, jogue o resto da sua vida pelo ralo. Mas não nos responsabilize depois, srta. Fletcher. Se eu fosse você, já estaria pensando nessa paixão repentina como um resultado de magia negra!
E saiu feito um raio do dormitório.
-Agora é a vez de vocês!-exclamou Nádia.-Podem falar o que quiserem! Fale agora, Hermione! Ou talvez o Rony queira ser o próximo. E depois pode ser você, Harry, não tenho pressa.
Ao contrário, Harry, Ron e Mione viraram as costas e saíram do quarto, deixando Nádia completamente sozinha definitivamente.
