Harry Potter e a Maratona Incantatem
Capítulo Catorze – O Lado Mau de Catherina
A briga entre Nádia e o resto do mundo acabou por separá-la de vez da panelinha de Harry. Logo no dia seguinte, Malfoy e ela assumiram o namoro, menos para os professores - Nádia achou que devia passar mais um tempo até que Dumbledore descobrisse e tivesse um ataque cardíaco.
Naquele dia Nádia nem chegou perto de seus amigos e desceu sozinha a Torre da Grifinória, e foi até a mesa da Sonserina sem sequer olhar para os lados. Harry, Rony, Mione, Catherina e Julliane ficaram observando de longe, enquanto Sean era obrigado a vê-la aos abraços com Malfoy, quase do seu lado. E eram abraços porque a única pessoa com quem ela não tinha brigado era ele, e por saber que ele gostava dela, evitou cenas mais explícitas do que abraços.
Mas logo depois do café a Grifinória e a Sonserina tinham uma aula juntas, e foi no caminho dela quando Malfoy resolveu se vangloriar:
-Por que a cara feia, Potter? É fome ou raiva porque perdeu uma das suas fãs pra mim?
-Só estou desapontado, Malfoy.-respondeu Harry, encarando-o.- Por que a pergunta? Seu novo objetivo é ter mais amigos do que eu?
-Só preciso da Nádia, Potter, diferente de você que se enche da sua namorada e vai conversar com uma certa oriental que todos aqui sabemos quem é.
A alfinetada doeu em Harry e em Catherina, mas Hermione não deixou que ele percebesse:
-Que pergunta boba você fez, Harry.-falou ela, como se Malfoy não tivesse dito nada.- Malfoy, com algum amigo? Todos nós sabemos porque a Nádia está com ele...
Na realidade, aquilo foi mais é um tiro no escuro, pois eles não tinham a menor idéia da verdade. Mas mesmo assim foi o suficiente para fazer Nádia atacar Hermione pela primeira vez.
-Você está é com inveja porque o seu namorado não passa de um desclassificado, enquanto o Draco...
Todos se surpreenderam com a resposta, ninguém conseguia reconhecer a nova Nádia Fletcher. Rony ia responder com algum palavrão bastante pesado, se Mione não o tivesse impedido. Catherina, que simplesmente não agüentou a cena, disse em voz alta, enquanto apertava o passo:
-Vamos andar mais depressa, Harry, tem magia negra demais no ar...
-Isso mesmo, Potter, vá atrás da insossa da sua namoradinha!-debochou Malfoy.
Uns três dias depois, Julliane e Sean sentaram-se para conversar sobre o namoro impossível de Nádia com Harry, Rony e Hermione (Catherina não quis mais falar sobre o assunto; dentre todos ela era a que mais estava chateada com a situação).
-Eu sabia fazia algum tempo.-disse Julliane.-Eles estão juntos acho que desde o dia das bruxas. É incrível como ela conseguiu esconder de todo mundo até agora.
-Se você não tivesse me contado, acho que ninguém descobriria.-disse Sean.
-Eu disse que a Cathy ia ter um treco com a notícia.-disse Hermione.- Vocês viram? Ela parece prestes a ter um colapso nervoso...
-Ela perdeu todo o controle.-falou Harry.- Eu nunca tinha a visto daquele jeito.
-Se querem saber -falou Sean.- Eu queria esquecer todo aquele fim de semana.
-Todo mundo aqui queria.-suspirou Mione.-Apesar de tudo, Sean, você que é da Sonserina bem que podia ficar de olho no Malfoy.
-E que acham que eu tenho feito? Mas se ele tem algum plano, é o melhor ator que eu já vi em toda a minha vida.
-Mas vocês acham que ele fez alguma magia negra?-disse Rony.
-Magia branca ou da que é permitida que ele não fez.-falou Harry.- Achei válido aquilo que você falou sobre hipnose. Há algum modo de quebrá-la?
-Sempre há uma saída, não é?-disse ela, Mas acho que pra isso vamos ter que aprender a realizar...
-Mas Mione, você mesma disse que isso é magia negra!-exclamou Rony.
-É, mas acho que todos aqui concordamos que ele fez alguma coisa pra ficar com a Nádia.-disse ela, com severidade.- Se queremos descobrir o que aconteceu, teremos que fazer de tudo mesmo.
-Em Durmstrang, a Jully e eu tivemos Arte das Trevas, e chegaram a mencionar hipnose.-disse Sean.- Se alguém vai precisar aprender a fazer isso a peteca vai acabar caindo na nossa mão.
-Vai mesmo.-disse Julliane.-Mas vocês se lembram do dia que eles assumiram o namoro?
-Todo mundo ficou tão diferente...-disse Rony.-Não me acostumo com o rumo que as coisas tomaram...
-A Nádia com o Malfoy, a Catherina soltando fogo pelas ventas por aí e nós cinco conversando sobre isso.-disse Julliane.- Por mais irreconhecíveis que estes tempos estejam, temos que nos mexer para descobrir o que o Malfoy fez.
-Então está combinado.-finalizou Hermione.-Mais tarde a gente se vê na biblioteca e vamos ver o que tem sobre hipnose. Se só tiver na Seção Reservada...
-Eu peço permissão à minha mãe.-lembrou Sean.-A biblioteca não vai ser problema.
-Falou então.-disse Harry.-Vou indo então.
-Eu também.-disseram Rony e Hermione juntos.
Quando Julliane e Sean ficaram sozinhos, começaram a falar sobre o Baile:
-Alguém já te convidou?-perguntou Sean.
-Um menininho da Lufa-Lufa só, mas eu nunca tinha visto ele antes. E você, já escolheu com quem vai?
-Pensei em ir com você.-disse Sean, sinceramente.-Assim não ficamos sozinhos.
-Eu já tinha pensado nisso... Talvez não seja má idéia.
-Pois é, assim você pode ir conversar com o Snape que eu te dou cobertura, digo que você foi ao banheiro...
-Cala a boca, Sean! Já estava demorando pra você falar alguma bela besteira.
Harry começou o caminho para a Grifinória, mas foi parado por um menino pouco mais baixo do que ele, também moreno de olhos verdes:
-Com licença, eu entrei hoje em Hogwarts, pra que lado é a Torre da Grifinória?
Harry olhou-o.
-Novo na escola? Mas nós estamos em dezembro.
-Pois é, fui transferido de Beauxbatons,caí na Grifinória, fui selecionado agora há pouco.
-Qual seu nome?
-Henry Portland, prazer. E você é...
Harry ergueu a franja, e Henry arregalou os olhos.
-Você é Harry Potter? Com tantos alunos em Hogwarts, eu fui pedir informação justamente para Harry Potter?
Com o hábito de ter passado tantas vezes por aquela situação, Harry nem se deu ao trabalho de ficar vermelho. Mudou de assunto:
-Bom, eu também sou da Grifinória, se quiser vir comigo... Estou indo pra lá.
-Ah, claro que sim, obrigado. A Fleur me falou de você, mandou lembranças.
-Fleur Delacour?-perguntou Harry.
-É, ela é minha prima de segundo grau. Ela disse que você salvou a Gabrielle durante o Torneio Tribruxo, que você foi o segundo campeão de Hogwarts.
-Não foi bem um salvamento, mas eu teria que ficar muito tempo explicando pra você...
Enquanto iam para a Grifinória, Harry ouviu Henry falar que tinha sido transferido de Beauxbatons porque não era mais Madame Maxime a diretora, diziam que ela tinha outras coisas pra fazer e alguns até falavam que ela devia ter se bandeado para o lado do Lord das Trevas com o resto de sua raça (tinham descoberto que ela era meio-gigante como Hagrid), e que o novo diretor era muito suspeito, seus pais acabaram decidindo que Hogwarts era o melhor lugar. Até porque as famílias de Olga Moore e Ashley Chang tinham concordado em não fazer grande alarde com as mortes das meninas, pois não queriam trazer mais problemas para Dumbledore.
Harry disse a senha e quando o quadro da Mulher Gorda girou, Henry se apressou em dizer o quanto tinha gostado da nova sala comunal.
-Oi Harry.-cumprimentou Catherina quando o viu.- Quem é ele, seu irmão?
-Não -respondeu Harry, estranhando.- Ele é um novato, se chama Henry Portland, mas por que perguntou se ele é meu irmão?
-Harry, você não percebeu? Ele é a sua cara! Prazer, Henry, eu sou Catherina McFisher.
-Prazer.
-Em que ano você está, Henry?
-No quinto, e vocês?
-Nós somos do sexto ano, alguém já te falou da Maratona Incantatem?-disse Harry.
-Sim, já, mas não vou poder participar porque eu entrei depois.
Logo, mais colegas começaram a voltar suas atenções para o novato, e todos diziam que Harry era igualzinho a ele. Olhando melhor, Harry achou, uns vinte minutos depois, que ele até o lembrava, mas pelo menos eu sempre tive dificuldade em achar alguém parecido comigo.
Mas vale a pena contar a primeira vez que Henry Portland viu a Gina. Ela desceu do dormitório feminino e imediatamente o olhar dele a notou. Rony, que àquela altura também já estava na sala comunal, não gostou nem um pouco de notar o mais do que notável interesse do novato por sua irmã. Imediatamente, Ron foi até Gina e passou a escondê-la das vistas de Portland até que ele desistisse.
-Você não vai poder ficar tampando a sua irmã pra sempre.-disse-lhe Hermione, no jantar.- A Gina já tem quinze anos, não sei se você já percebeu.
-Mas isso é muito esquisito.-resistiu Ron.- Ela gostava do Harry, e depois entra na escola um clone dele que fica a fim dela! Fala sério, pra ele só falta cicatriz!
-Também não é pra tanto, Rony.-disse Harry.- Tudo bem que a gente se parece um pouco, mas daí a dizer clone...
Assim que disse isso, Harry viu, na mesa da Corvinal, outra vez Cho, que acenava para que ele fosse até lá.
-Xi...-disse Rony.- Ela vai te atacar pra ter alguma chance de te vencer na Maratona Incantatem...
Antes de se levantar, Harry olhou pra Catherina, que deu de ombros.
-Oi, Harry!
-Oi, Cho, o que você quer?
-Nada de especial, gostei de falar com você em Hogsmeade, que tal um passeio depois da aula?
Harry engoliu em seco, pois sua namorada (e qualquer outra pessoas sensata) acharia isso muito suspeito. Cho riu, percebendo o que ele pensava:
-Não vou te atacar, não! Tô sabendo que você é comprometido.
-Desculpe.-disse Harry.- Não foi isso que eu quis dizer.
-Eu sei.-disse ela.- A gente se vê mais tarde, então?
-OK.-respondeu Harry, se sentindo muito estranho. Em seguida voltou para a mesa da Grifinória.
-O que ela queria?-perguntou Rony, assim que ele se sentou.
-Conversar.-respondeu ele.
-Mas será que agora todo mundo deu pra fazer algo esquisito?-falou Hermione.- Até o começo do ano passado a Cho só sabia seu nome justamente porque você é Harry Potter.
-De que tipo de todo mundo você está falando?-disse Julliane.
-Ah, de todo mundo que andou fazendo suas maluquices este ano... Por que, Jully? Você fez alguma coisa que te incluísse na lista?
Julliane pensou na noite de dia das bruxas.
-De jeito nenhum...
-Falando em você, Julliane.-disse Rony, não dando a mínima por estar de boca cheia.- Você já tem um par pro Baile?
-Já, o Sean.-disse ela.-Pra engolir o que aconteceu com a Nádia, a gente resolveu ir junto.
-Tá certo.-disse Harry.- Bom, eu espero que com namorados os pedidos pro Baile sejas desnecessários, não são Cathy?
-Apoiado!-falou Catherina sorrindo.
-Pois é, não é, Mione?-sorriu Rony.
Bom, gente, acho que a Nádia merece consideração pela situação em que ela estava. O modo dos acontecimentos se desenrolarem fizeram com que ela parecesse a vilã, mas a gente que sabe o que o Malfoy fez com ela sabe que não é assim. Ela só explodiu daquele jeito porque ela pensava que mesmo que todos odiassem o "Draco", entenderiam que ela gostava dele e não tinha culpa disso. Mas tinha se enganado redondamente. Justo os quatro que estavam namorando não tinham entendido que ela realmente estava apaixonada e que era algo contra o qual ela não podia lutar. Felizmente ela iria viajar no Natal, pois senão seria obrigada a ficar e ir à reunião da Ordem da Fênix, o caso era que ela não conseguia olhar o diretor sem sentir que estava fazendo algo muito errado. Mas o que há de errado em se namorar o garoto que a gente gosta?
Era assim que ela pensava. Quanto àquela resposta a Hermione, foi apenas um acesso de raiva, insinuar que ele tinha feito algo proibido pra ficar com ela... Pois é, ele poderia ter feito isso... Mas não, de modo algum, não aquele Draco que a tinha chamado na biblioteca, não o Draco que ela namorava. O Malfoy que a tinha levado até a Câmara Secreta talvez fizesse isso, mas o seu Draco, nunca.
Depois das aulas da tarde, Harry foi até o Salão Principal, já que Cho dissera que queria conversar com ele. Logo que ela chegou, provavelmente vinda da aula de Feitiços, deu um sorriso de orelha a orelha quando o viu, indo até ele, que estava encostado numa das estátuas no canto do Salão.
-Olá, Harry! Pensei que você não vinha.
-Por quê?
-A sua namorada. Achei que ela não ia deixar você vir.
-A Catherina não é uma garota ciumenta.
-Dizem que ciúme é prova de amor...
Harry olhou-a.
-O que você quer dizer?
-Nada de especial. Mas eu teria ciúme, se fosse comigo. Bom, ela pode estar se controlando, não é?
-Você queria conversar comigo sobre sua namorada?
-Caramba, Harry, é isso que você pensa de mim?
-Não, não é nada disso, mas...
-Tá, você não quis ofender, certo?
-É.
Logo em seguida, Cho tratou de mudar de assunto, para deixar Harry mais à vontade; conversaram sobre a Maratona Incantatem, Cho sempre dizendo que iria perder o duelo mas que ao menos perderia para alguém como ele.
O mês estava passando e o Baile de Natal já estava próximo, Harry se sentia aliviado por já ter um par sem tanto esforço quanto nos anos anteriores, e tinha pena dos garotos descomprometidos que passavam pela odisséia de arrumar um par.
Quando ele voltou à sala comunal, pouco antes do jantar, encontrou Catherina conversando com Hermione, mas ele não se deixou notar e se escondeu atrás de um sofá, tentando ouvi-las.
-Mas você se lembra, Cathy, no ano passado a Cho descobriu que o Harry era interessante e não parece ter se intimidado com você.-disse Mione.
-Ah, Mione, eu não quero ser uma pessoa ciumenta, mas eu sei que o Harry gosta dela, e isso me deixar mais insegura... Ouvi falar que ela vai ficar em Hogwarts no Natal, ele sempre fica e esse ano eu vou pro Brasil com os meus tios...
-Você acha que ele pode te trair?
-Pelo menos de propósito acho que não, mas se ela insistir... Fora que essa aproximação é muito cômoda pra ela, amolecer o Harry pra...
Harry pigarreou e deixou-se notar.
-Sobre o que estão conversando?
-Sobre a Cho.-respondeu Catherina, sendo sincera.- Pense que sou ciumenta se quiser, mas por que ela só tentou fazer você gostar dela quando vocês estão prestes a duelar na Maratona?
-Não sei.-disse Harry, desarmado pela sinceridade.- Talvez ela não tenha esse tipo de interesse...
-Eu sei.-disse Cathy.- Eu estou apenas tentando ser justa, é claro que posso estar errada.
Hermione não estava gostando nem um pouco de ouvir uma conversa que não dizia respeito a ela.
-Com licença, preciso ir fazer o dever de Aritmancia...
-Não precisa nos deixar a sós,Mione.-disse Catherina.- Eu vou jantar, Harry, se quiser vir comigo... Não se sinta amarrado.
Harry sorriu.
-Vou com você.
Mione sorriu ao vê-los saindo pelo buraco da Mulher Gorda.
-Sabe, Harry, não temos conversado muito nos últimos tempos.
-Hum.-fez Harry, concordando por dentro.
-Eu... Eu acho que tem certas coisas que a gente tem que fazer e dizer pra um namoro continuar firme.
-Tipo o quê?
-Tipo isso: eu gosto mesmo de você, Harry. Não é fácil pra mim falar sobre esses assuntos, mas posso dizer que estou... apaixonada.
Harry não soube o que dizer, pensou apenas que ela estava certa ao dizer que eles não conversavam mesmo havia algum tempo. Ele nunca imaginou que a Catherina que ele pedira em namoro tinha amadurecido tanto enquanto ele andava às voltas com Victoria e Samantha, com a nova Nádia e agora com essas estranhas conversas com Cho. Ele sentiu-se muito pequeno e ficou olhando para Catherina sem saber exatamente o que dizer. A única resposta que lhe pareceu aceitável foi:
-Sinto o mesmo com relação a você.
-Tem certeza?
-Por que a pergunta?
-Por nada. Sabe, é difícil conter o ciúme! Pra ser sincera, estou é me mordendo de ciúme da Cho!
-Eu é que sei o que é ter ciúme!-riu Harry, agora se sentindo muito mais à vontade.- Ano passado foi difícil! O Morgan não dava sossego... Agora é a sua vez de sentir ciúmes, pelo menos um pouquinho.
-E até que ajuda a dar uma chacoalhada no namoro, nós andávamos muito felizes ultimamente...-riu ela.
Chegando no Salão Principal, eles leram um novo recado no quadro de avisos.
-A quarta rodada da Maratona este mês será dia 22, e não 28.-leu Harry.-Ah, é por causa de quem não vai passar as férias em Hogwarts.
-Que bom, assim não perco o meu duelo por W.O.-sorriu Cathy.- Falando nisso, Harry, você não vai querer ir pro Brasil outra vez, vai?
-Ah, sinceramente não vai dar.-falou Harry.-Estou atolado com as tarefas. Isso é que dá não escutar o que a Hermione diz. Depois da Maratona e do Baile de Natal, não vou ter tempo de pôr o pé fora da sala comunal.
-Não estou preocupada com o caso de você acabar me traindo com a Cho, o meu medo é que você traia e goste!-riu ela.
-Ainda bem que você voltou ao normal. Aquela Catherina séria até me assustou.-sorriu ele.
-Vou tentar não te assustar mais, tá?
E acho que essa foi a última coisa de importante que aconteceu em Hogwarts até o Baile de Natal, finalmente (fora a quarta rodada da maratona, né?). Talvez você não tenha entendido por que mostrar que a Catherina tem defeitos seja importante, mas ao contrário de muitas garotas perfeitas que criaram para o Harry por aí, ela tem os defeitos de qualquer ser humano. Mas vamos esquecer deste casal para percebermos um muito mais inesperado no próximo capítulo.
