Harry Potter e a Maratona Incantatem
Capítulo Vinte e Um - A Queda de Azkaban
Aquele não foi o primeiro nem o último beijo que Snape deu em Julliane aquela noite. Um casal bem resolvido costuma aproveitar os momentos em que ficam sozinhos, pelo menos eu acho (não tenho experiência em casais, só um pouquinho). O caso foi que alguns minutos (muitos minutos, na verdade) depois, ela criou coragem pra balbuciar.
-Preciso voltar para a Grifinória, vão perceber que sumi...
-Está bem.-falou Snape, afastando-se. Ele olhou para ela com uma expressão no rosto que o tornaria irreconhecível para alguém como Harry ou Rony.- Tem certeza de que isso é real?
-É bom que seja.-disse Jully.- Mas se não for, quando eu acordar vou me jogar da janela do dormitório. Tchauzinho!
-Até mais.-disse ele, observando-a sair da saleta.
Pois é, pensava Julliane, enquanto corria para a sala comunal, quem iria adivinhar... Mas com toda a certeza, isso os outros são vão saber, por mais confiança que eu tenha na Mione e nos outros. Devo contar para o Sean? Minha nossa, com certeza não...
Depois disso, não posso mais descrever os pensamentos da Jully porque qualquer criança pode acessar a minha fic, e eu poderia ser linchada por isso...
Mas chega. Casais já me encheram, inclusive o Victoria - Voldemort. Falando nele, até que o tio Voldinho deu uma folga, né? Mas uma vez na vida isso não foi cochilo meu, se eu chegar a escrever a continuação para essa fic você irá saber o porquê desse marasmo.
Ah, é, nós estávamos falando que faz muito tempo que não acontece nada de bombástico, as reuniões da Ordem da Fênix cada vez duravam menos - por falta de assunto mesmo.
OK, vou parar com essa introdução. Você já leu o título desse capítulo e com certeza já tem uma noção do que aconteceu em meados de fevereiro. A Queda de Azkaban.
Era outra entre centenas de outras manhãs "comuns" em Hogwarts, quando o famoso correio coruja chegou, inclusive as aves que traziam os exemplares do Profeta Diário a seus assinantes.
Sim, não adianta reclamar. Você vai ter que ler outra notícia de jornal.
E como tornou-se clássico na fic passada alguém cuspir o suco de abóbora quando dá de cara com uma notícia incrível, vou mudar um pouquinho: mal Hermione colocou os olhos no jornal, ela engasgou com a comida e, auxiliada por Rony, ela teve que tomar muito suco pra parar de tossir.
-Meu Deus, Mione, o mundo acabou e se esqueceram de nos avisar??-perguntou Catherina.
-Quase isso -tossiu Mione, estendendo o Profeta Diário sobre a mesa do café:
"PRISÃO DE AZKABAN CAI"
Se ainda faltava alguma coisa para o caos ser completo, isso aconteceu ontem, informa o repórter Davis Fimmel. Ao cair da noite, os bruxos que vigiam Azkaban e os dementadores viram algo como um exército surgir numa grande embarcação. Com um aviso dizendo: "Em nome do Lord das Trevas, larguem suas varinhas e rendam-se aos seus poderes!", um verdadeiro exército de Comensais da Morte invadiu a Prisão de Azkaban, rendendo os vigias e com muita facilidade trazendo os dementadores novamente para o lado de Você-Sabe-Quem.
Todos os presos foram liberados. Sem exceção. O conhecido (e temido) casal Lestrange, que sobreviveu a quinze anos sob a ação de dementadores, estava entre as centenas de Comensais da Morte liberados.
Ao lado do texto, Harry olhou assustado para a foto que exibia no mínimo duzentos Comensais invadindo Azkaban, segurando suas varinhas como se fossem espadas.
-Ah, meu Deus.-disse Rony.-Olhem o ombro desse Comensal! Vocês conhecem esse...
No ombro de um dos Comensais, no meio da multidão, estava um risco cinza e saliente que poderia perfeitamente ser...
-Um rato!-disse Harry.- Então o Rabicho também foi a essa festinha simpática!
-E deixou Voldemort sozinho.-disse Catherina.-Por que será que o tio Voldinho está se escondendo esse ano?
Rony, Mione e Harry não puderam deixar de rir do apelido.
-No mínimo ele desfigurou todo aquele corpinho sexy quando deu um jeito de escapar da Câmara Secreta ano passado.-riu Hermione.
-Bom, mas se Azkaban não existe mais, o trabalho dos aurores perdeu todo o sentido.-disse Rony, ligeiramente contrariado.
No dia seguinte, enquanto eles jantavam, Melissa Figg foi até a mesa da Grifinória, falar com eles. Como era Catherina quem tinha aulas com ela e as duas viviam aos cochichos, ninguém deu muita atenção para o recado que Cathy estava recebendo.
Quando ela se sentou e Melissa foi para a mesa dos professores, Harry, Rony e Mione se debruçaram para saber o que era.
-Reunião da Ordem da Fênix, hoje de noitão.-disse ela.- Mas nós temos um problemão: temos que avisar a Nádia.
-Mas eles nem desconfiam que brigamos com ela? Só um cego não a veria andando pra cima e pra baixo com o Malfoy.-reclamou Rony.
-Pois é, mas eles acham que isso é uma briguinha à toa e pensam que temos que fazer as pazes.
-Só vamos fazer as pazes quando descobrirmos o antídoto daquela porcaria de Poção do Amor.-disse Harry.- Falando em Ordem da Fênix, talvez hoje a gente pudesse perguntar se Julliane não poderia entrar, o que acham?
-Pode ser, mas talvez eles não confiem tanto quanto a gente numa pessoa cujo pai é o Karkaroff.-disse Rony.
-Ron, não é porque ela nos contou um segredo que isso queira dizer que todos podem saber. Para Deus e o mundo ela ainda é, oficialmente, Julliane Fletcher, e não Julliane Karkaroff.-falou Hermione.
-Voltando ao assunto pela última vez.-insistiu Catherina.- Quem vai avisar a Nádia da reunião?
-Não dá pra ser o pai dela?-choramingou Ron.
-A Cathy fala com ela, ora.-disse Mione.
-Eu? Por que justamente eu?
-Você nos apresentou a ela no ano passado.-riu Mione.- E você foi quem ficou amiga dela primeiro. Portanto...
-É a desculpa mais esfarrapada que eu já ouvi!!!
-Está feito, Sean.-contava Julliane a ele, naquele mesmo momento.-Contei a eles que não sou prima da Nádia.
-Contou??? E eles?
-Foram eles quem começaram com a conversa de confiança, me contaram o que sabem sobre as mortes de Ashley Chang e Olga Moore.
-O que foi que eles descobriram?
Como nem você nem eu estamos a fim de ler outro relato das lembranças da Victoria, vou pular essa parte. Assim, economizo minha caneta na fic manuscrita e meu profano dedinho na hora de digitar. Vou pular também as perguntas que o Harry e os outros já fizeram milhões de vezes sobre as lembranças.
-Mas, Jully, voltando ao assunto você -falou Sean.- Antes de descobrir que ele era seu pai, o que você pensava do Karkaroff?
-Ah, o mesmo que todo mundo -disse ela.- Que ele era apenas um ex-Comensal inofensivo e que o único mau que ele ainda podia fazer era nos obrigar a aprender Artes das Trevas.
-E você estava certa. Mesmo quando ele esteve em Hogwarts ele não tinha nenhuma relação com o plano de Você-Sabe-Quem pra voltar e pegar o Harry.
Jully ia responder (eles estavam num corredor que dava pro Salão Principal) quando, olhando por cima do ombro de Sean, ela viu (seu querido) Snape, que estava vindo até eles com uma cara que não era das melhores.
-Fletcher -ele a chamou.- Preciso lhe entregar uma coisa.
Julliane franziu a testa, e Sean também (e olha que ele não sabia do nosso romance com uma mínima diferença de idade).
-Depois a gente conversa, então.-despediu-se ele, olhando com estranheza para Snape enquanto ele se afastava.
-Você ficou louco?-indagou ela furtivamente, quando ficaram sozinhos.
-Não me faça responder com sinceridade -ele respondeu.- Mas eu não menti.Tenho algo pra te entregar que está na minha sala.
Concluindo, Julliane teve que passar pelo sacrifício de atravessar os escuros corredores de Hogwarts sozinha com Snape. Mas para acalmar as maliciosas e maliciosos de plantão, já aviso que ele nem tocou nela (ainda), por mais que tenha tido vontade. Só quando estavam os dois fechados em sua sala foi que ele se virou e deu um beijo nela, e depois pediu que ela se sentasse.
-Qual é a coisa tão importante que eu vou receber?-Jully perguntou.
Snape, Severo para Jully, foi até a sua escrivaninha e abriu uma gaveta chaveada, tirando um caixote do tamanho de uma caixa de sapatos.
-A última vez em que vi Karkaroff -ele falou, abrindo a caixa pra si mesmo e examinando o conteúdo- foi na noite da Terceira Tarefa. Mas depois e mesmo antes disso ele falou-me sobre a filha que ele tinha em Durmstrang e que ele não queria abandonar.
-Severo, você disse antes e... depois da Terceira Tarefa?
-É. Ele fugiu e constantemente me mandava cartas, quase sempre perguntando-se se a filha dele estaria bem, ele me dizia que ela o odiava por ele ter sido um Comensal da Morte. Foi o que tornou mais fácil ainda que eu adivinhasse que você era a filha dele.
-Você está falando a verdade? Ele se importava comigo?
-Claro que sim. Ele gostava mesmo da sua mãe e você foi a única família dele depois que a Marguerite morreu, mesmo que ele não tenha podido cuidar de você.
-Olha, Severo, você que me desculpe, mas já imaginou a comensalzinha que eu seria se o meu pai tivesse me criado?
Snape deu um de seus raros sorrisos.
-Você nem teria vindo para Hogwarts neste ano.
-Pois então.
-Resolvi que as cartas foram escritas pelo seu pai e pertencem a você agora.
Jully estendeu a mão para a caixa cheia de cartas, e tirou uma folha qualquer. Dizia:
Severo,
Você não sabe como está sendo difícil. Enquanto Você-Sabe-Quem atacava o coquetel de Arthur Weasley ontem, Malfoy e Crabbe quase me pegaram. Eu queria contar com mais detalhes mas estou sem tempo, passo o dia todo me perguntando até quando Poliakoff agüentará guardar o meu segredo. Por que eu tinha que ter me tornado um Comensal da Morte? Além dessa geringonça no meu braço, a única pessoa no mundo que tem o meu sangue me odeia! Acredite, Severo, estou tão arrependido de ter servido ao Lord das Trevas quanto você. Quero dizer, talvez eu não seja tão radical a ponto de não deixar que matem Potter... mas também às vezes eu penso que esse moleque não é humano, pra ter sobrevivido à Avada... Honestamente, nós dois sabemos como executá-la e com o trabalho que tivemos para aprendê-la era de se esperar que ninguém pudesse resistir... Se bem que esse Potter é a nossa única esperança de sobreviver. Queria que ele matasse Você-Sabe-Quem logo, ou morresse na tentativa de uma vez. Pelo menos já estaria tudo terminado...
Jully guardou a carta na caixa.
-Ele não parecia tão arrependido assim.-disse.
-Também acho, mas de sua parte acredito que ele não mentia.-falou Snape.
Assustada, Julliane olhou o relógio.
-Puxa, eu devia estar na Grifinória há dez minutos! Até mais, Severo!
-Espere um minuto.
-Que foi?
-Vinte pontos a menos para a Grifinória pelo seu atraso.
-Por que eu fui abrir minha boca -sorriu Jully, dando um selinho em Snape e saindo.
Podia ter sido bem pior falar com a Nádia naquele dia, mas também não foi nem um pouco fácil para Catherina. Nádia se despediu de Malfoy mais cedo aquela noite, e o quarteto grifinório a viu tomar o caminho para a Torre da Grifinória (ah, sim, talvez eu tenha esquecido de dizer que a Nádia estava sempre na sala comunal da Sonserina porque o Malfoy dizia a senha pra ela, e os sonserinos em geral estavam indo com a cara dela, afinal, ela era sangue-puro).
-Olha lá, Catherina, é a sua chance.-falou Rony.
-Ah, eu mereço...
-Anda, você só tem que dizer uma frase -disse Mione.
Sem ter alternativa melhor, Catherina levantou-se da mesa e foi atrás de Nádia. Entrou na sala comunal e chamou por ela, que já estava subindo as escadas para o dormitório feminino. Nádia parou e perguntou, antes de se virar:
-O que foi?
-Hoje tem reunião da Ordem da Fênix, às onze e meia.
-Por que hoje?-perguntou Nádia, se virando.
-A Queda de Azkaban, você não soube? Pensei que o seu namorado tinha mostrado pra você o pai dele naquela foto cheia de Comensais que saiu no Profeta de ontem.
Nádia fechou a cara.
-Pra seu governo, Catherina, Draco e eu não falamos sobre isso. Ele pensa de um modo, eu de outro. Não é porque estamos namorando que eu vou deixar de ser contra Voldemort.
-Não foi isso que você fez parecer quando chamou o Rony de desclassificado.-provocou Catherina.- Você fala agora como se fosse da Sonserina.
-Mas eu sou da Grifinória, e lutei por isso, não sei se você se lembra. Na minha opinião, você está é parecendo muito despeitada quando fala do Draco. Que foi, está com inveja pelo meu namorado ser fiel a mim?
-Eu não tenho um namorado.-reagiu Cathy.- Mas quem garante que o Malfoy é fiel a você?
-Eu confio nele.-respondeu Nádia, orgulhosa.
-Esse é o pior erro que você poderia cometer, Nádia. Em todo caso, alguém que está sob o efeito da Poção do Amor deve ficar cego mesmo.
-Do que está falando??
-Você vai saber com detalhes, logo que descobrirmos o antídoto.
-Já escutei muita idiotice por hoje. Adeus.-falou Nádia, subindo para o dormitório.
Mas Malfoy, que tinha o antídoto da Poção do Amor no livro que ainda estava com ele, fez um feitiço muito potente para fazer aquela página sumir sem deixar vestígios. Era o único livro em Hogwarts que possuía aquela receita.
Às onze e vinte da noite, Harry, Rony, Hermione e Catherina se encontraram na sala comunal. Ron ficou encarregado de checar o Mapa do Maroto, enquanto Harry ficou com a quase impossível tarefa de esconder quatro jovens de dezesseis anos (Rony fazia aniversário dali a uma semana, mas vamos dizer que ele já tem dezesseis) numa Capa de Invisibilidade que ele usava desde os onze.
Aos trancos e barrancos, os quatro entraram no escritório de Dumbledore pontualmente às onze e meia. Nádia já estava lá, sentada ao lado do pai.
-A Julliane é filha de um Comensal e é a Nádia que age como tal.-Rony cochichou para Harry enquanto se sentavam.
Dumbledore pediu que todos esperassem mais um pouco, e minutos depois, Arthur Weasley entrava na sala. Cumprimentou Rony e deu um olá para todos os outros. Dumbledore, que sempre se sentava na cadeira principal, fez questão de que o sr. Weasley a ocupasse dessa vez, na condição de Ministro da Magia.
-Você trouxe o papel, Arthur?-perguntou Dumbledore.
-Trouxe.-respondeu o pai de Rony, tirando de dentro da capa um envelope meio amassado pelo transporte.
-O nosso Ministro da Magia aceitou tomar as medidas contra Voldemort que pedimos há alguns meses -explicou Dumbledore (na verdade, estamos falando disso desde o capítulo dez, e, meu Deus, estamos no vinte e um) -Finalmente, nós vamos declarar guerra a Voldemort, antes que ele tome Hogwarts.
-O senhor tem certeza do que está fazendo?-perguntou a profª Sprout.
-Uma certeza triste, mas tenho. O Ministério conta com um exército de aurores que já estão de acordo com saírem em batalha oficial contra os Comensais da Morte.
-Isso é verdade.-concordou Melissa Figg.- Nós sabemos que alguns de nós vão morrer, mas estamos dispostos a correr esse risco. Todos sabemos que o plano de Voldemort é isolar Hogwarts. Ele já tem os gigantes, já tem Azkaban e os dementadores...
-Pensamos que os próximos alvos dele podem ser o Beco Diagonal, saindo da Travessa do Tranco.-expôs Lupin.-Depois o Ministério da Magia. Assim, ele deixaria Hogsmeade e Hogwarts abandonados à sua própria sorte, para atacar o vilarejo e cercar a escola depois, para impedir até uma mosca de fugir do castelo até a sua invasão.
-E como poderíamos impedir um plano como esse?-perguntou a profª McGonagall.
-A primeira medida seria infestar esses alvos de aurores.-disse Mundungo Fletcher.- Espalhá-los por cada canto, sempre vestidos à paisana para contarmos com o elemento surpresa. Embora os aurores não estejam autorizados a usarem as Maldiçoes Imperdoáveis de modo algum, terão licença para todo o tipo de feitiço, inclusive Artes das Trevas.
Enquanto escutava as táticas de guerra que os outros estavam bolando, Harry começou a se perguntar de que servia o que ele tinha feito na Câmara Secreta. Tinha quase soterrado Voldemort, quase resolveu tudo sozinho para que a guerra acontecesse do mesmo jeito??
No final da reunião, ficou decidido que a declaração de guerra, assinada pelo Ministro, seria mandada em sigilo absoluto, sem chance para que saísse qualquer menção no Profeta Diário, para que as pessoas não entrassem em pânico.
Quando eu escrevi essa parte da fic no caderno, eu estava de saco cheio dessa história. Pensei em abandoná-la pela metade, eu não estava com cabeça pra escrever. Já faz mais ou menos um ou dois meses que essa parte está escrita, de modo que eu não me lembro se tinha acontecido alguma coisa particularmente ruim. Depois desse parágrafo, vem a descrição da próxima rodada da Maratona Incantatem, escrita de modo bastante enfadonho. Se quiser nem leia, não tenho certeza se vale a pena. Pra quê eu fui fazer essa Maratona acontecer uma vez por mês? Agora estou pagando, já enjoei de escrever sobre ela e só acho que vai ficar boa nas três últimas etapas.
Ok, vamos terminar logo esse capítulo.
Chegou então o dia de outra rodada da bendita Maratona Incantatem.
-Julliane Fletcher versus Lena Hartog!
Lena Hartog era uma lufa-lufa com pequeninos olhos verdes e muito baixinha. Peço mesmo que me desculpem a má vontade, mas acho que vocês vão concordar comigo quando digo que isso está ficando muito chato.
-Estupefaça!
-Défesum! Densaugeo!
-Espectro Escudum! Energium finite!
Foi um duelo mais compridinho e mais difícil, mas final aquela já era a sexta ou sétima rodada e a coisa tinha mesmo que ser mais barra. Tanto foi que Jully ganhou com muita dificuldade.
-Catherina McFisher versus Franco Pisaneschi!
Antes de falar que a Catherina perdeu, deixa eu perguntar uma coisa: alguém aí conhece um político chamado Duílio Pisaneschi, que foi candidato a deputado federal? Pois é, o adversário da Cathy tem esse nome por causa dele, é que no caderno eu estava escrevendo com uma dessas canetas de político horrorosas, que a gente mal consegue segurar, e eu não sabia que nome dar pra esse moleque. Do outro lado da caneta está o nome do Dorival Braga, mas seria a coisa mais brega colocar alguém em Hogwarts de nome Braga. Já falei que ela perdeu, né? Foi por um energium finite mal bloqueado.
Bom, continuando, a Mione, a Gina e o Rony ganharam seus duelos normalmente, e Harry outra vez não foi assistir aos duelos por falta de boa vontade.
Que nem eu.
