Harry Potter e a Maratona Incantatem
Capítulo Vinte e Dois – Romances Conturbados
Harry acordou de um sonho maluco, no começo do mês de março. Mas não, dessa vez não tinha sonhado com Voldemort, dirigindo-se a ele cheio de ameaças como das outras milhares de vezes.
Tinha sonhado com Catherina, é claro. Não sei se vocês já ouviram dizer que em sonhos a gente realiza os nossos desejos (não que eu concorde; eu já sonhei que ia ser devorada por bruxas canibais e com certeza eu não queria isso), e então fica fácil adivinhar o sonho dele. E não foi à toa, todas as horas do dia ele ficava se lembrando dos tempos de namoro e lembrava também que fazia aproximadamente dois meses que não a beijava. Ao menos podia estar sempre por perto de Catherina, até para impedir os gaviões de voarem muito baixo.
Não era possível. Tinha que ter um jeito de tê-la de volta. Ela havia dito que ainda gostava dele, não podia ser tão difícil!
Ele estava pensando nisso quando Rony entrou. No meio da noite, ele só poderia estar voltando de um encontro com Hermione na sala comunal. Mas, ao contrário do que seria esperado, ele não parecia muito feliz. Harry puxou o dossel de sua cama totalmente e sussurrou:
-O que aconteceu, Rony?
-A monitora -respondeu Ron, revelando que Harry tinha adivinhado certo.- Eu pensei que conforme fôssemos namorando ela deixaria de ser tão maníaca pelo cargo que ela conseguiu. Você pensa que a Mione não é doida por ser monitora, Harry, mas enquanto você estava aos beijos com a Catherina eu estava vendo a Mione se multiplicar por três: uma monitora, uma primeira aluna de Hogwarts e a minha namorada.
-E a amiga que sempre nos ajuda.-completou Harry.-Mas o que aconteceu pra você falar isso na calada da noite?
Nisso os dois já tinham se esgueirado pra longe dos beliches, a fim de não acordar Dino, Simas e Neville.
-Eu fiquei com ela na sala comunal até agora, esperando ela terminar os deveres pra depois a gente namorar um pouco, mas nada! A Mione fez tudo e quando fui tentar beijá-la, ela disse que estava morta de cansaço e subiu.
-E...?
-E agora eu não sei se o cansaço dela é só por causa dos deveres!
-Ron, você está me dizendo que suspeita da Hermione?-sussurrou Harry, furtivamente.-Como ela poderia estar te traindo?
-Você já olhou bem pra aquele monitor da Lufa-Lufa, o tal Erin Groundwell? Naquelas reuniões de monitores, viu... Não sei, não.
-Isso é coisa da sua cabeça, Rony.-falou Harry.-Erin Groundwell é retraído demais pra se envolver com qualquer menina, quanto mais com a Mione, que já tem namorado!
-Harry, você acha que ela iria voa no meu pescoço se eu pedisse pra ela deixar de ser monitora?
-Acho. E ela estaria com toda a razão, Ron, você está sendo muito inseguro.
-Sei não, Harry...
-Ron, você está encanado por ter visto a sua namorada cansada? Eu não acredito nisso!
-É melhor a gente dormir, Harry, a conversa não vai sair disso mesmo.
A neve derretia completamente, e as aulas de Herbologia e Trato das Criaturas Mágicas não faziam os alunos sofrerem tanto como antes. O fantasma dos exames de fim de ano voava cada vez mais baixo e em Transformações, Hermione já conseguia transformar o braço esquerdo inteiro em uma pata de onça.
Foi por isso que naquele mês Harry, Rony, Hermione e Catherina resolveram desencavar do malão de Harry o livro de animagia com que Sirius o presenteara em seu aniversário.
- "É preciso buscar em si mesmo alguma pista do animal em que você poderá vir a se transformar".-leu Ron, numa parte qualquer do capítulo um.
-Então a Mione vai ser uma onça.-falou Harry.
-E o Harry, um leão.-disse Catherina.-Como dizia a profecia da profª Melissa, já que ele é descendente do Griffindor e é
chamado de leão pela Hufflepuff.
-A profecia... É CLARO!-exclamou Hermione.-A Hufflepuff falou de três animais ajudando o leão: tigre, onça e leoa!
-Então se o Harry é o leão e a Mione é a onça...-murmurou Rony.-Eu sou o tigre e a Catherina é a leoa!
-A leoa e a estrela.-completou Mione.-Pois diz que ambas são a mesma.
-A estrela pode ser o Supraforce, não de mim.-disse Catherina.- Por causa da forma dele.
-Olha, gente, não podemos pensar em previsões mais tarde?-reclamou Harry.-Pelo que eu me lembro, o assunto agora é animagia...
Quando o assunto acabou (é, vocês também devem estar cheios de eles falarem, falarem e não chegarem a lugar nenhum com essa p de animagia...), Rony não perdeu a oportunidade de chamar Hermione para um passeio noturno, com a Capa da Invisibilidade de Harry.
-Ficou louco, Ron?-ela disse.-Temos aula amanhã cedo, e podemos perfeitamente ficar um dia todo sem infringir alguma parte do regulamento, não é?
Harry viu com clareza a cara que Rony fez, e lembrou-se da conversa que tinha tido com ele sobre Hermione. O casal acabou dando um beijinho de boa noite e cada um foi para seu dormitório.
Catherina estava de costas para Harry, reunindo os livros que ela tinha espalhado pela sala comunal horas antes. Quando fazia suas tarefas com Mione. Harry reparou que eles estavam sozinhos ali, e já que queria reatar o namoro com ela, aquela era mesmo uma boa oportunidade. Ela pegou outro livro, e ao juntá-lo ao monte que segurava, caíram outros dois. Harry se abaixou para pegá-los, ela tentou evitar que ele a ajudasse, mas ele foi mais rápido.
-Obrigada.-ela murmurou, sem ao menos olhar nos olhos dele.
Catherina estava se virando quando Harry de repente tirou todos os livros dela e jogou-os no chão; depois segurou os pulsos de Cathy, embora ela resistisse bravamente.
-Ora, por que você tem que se fazer de difícil assim??-Harry disse, beijando-a.
Mas tão logo os lábios se tocaram, ela se sacudiu como uma fera e soltou-se. Num impulso, deu um tapa com muita raiva na cara de Harry. Ele recuou, surpreso, ouvindo o que ela disse em seguida:
-Parece que você não ouviu bem o que eu te falei aquele dia. Não me toque. Está claro agora? Toda vez que você fizer essa gracinha de novo, vai ganhar outro tapa desses.
Harry não gostou nem um pouco, claro.
-Você está achando que manda em mim?
-Eu mando no que você faz comigo.-respondeu ela.-Até porque não sou nada sua, além de amiga.
-Olha aqui -reagiu Harry, cansado de tanto orgulho.- Não até quando você quer sustentar esse joguinho moralista. Você não
gosta de mim? Eu já não pedi desculpas pela Cho?
-Você não entende, Harry, não é questão de perdoar ou não, é que depois disso nós mudamos!
-Mas também, você só sonha com o que te interessa! Duvido que você tenha sonhado com o que eu passei depois daquela burrada, pensando em como poderia consertar as coisas!
-E acabou obliviando a Cho!-disse ela.-Sim, sonhei com isso, e depois com o Sean te pegando no pulo e aquela conversinha machista de meninos.
Harry sentiu uma pedra de gelo do tamanho da Groenlândia caindo no estômago. Se ela tinha sonhado com o dia em que ele tinha obliviado Cho, ela o tinha visto tirando o prendedor de capa dela...
-Vou me deitar.-falou ela, não demonstrando se tinha lido os pensamentos de Harry dessa vez.
E ele ficou observando-a sumir no portal para o dormitório feminino, e por uns bons minutos ficou ali parado, até voltar a si e resolver ir para a cama.
Julliane encontrava-se quando podia com Snape, em salas desertas, depois das aulas ou depois do jantar, sempre saindo de fininho. Cada vez que deixava seus amigos falando sozinhos, ia ao encontro com Snape morrendo de medo, imaginando que eles seriam bem capazes de segui-la e acabariam descobrindo o seu romance clandestino. E em um desses encontrou ela falou com Severo sobre esse temor.
-Mas você tem sido muito discreta, pelo menos pelo que vi durante as refeições e as aulas.-disse ele, passando a mão pelos cabelos dela, um pouco desajeitadamente.
-Sim, por enquanto estou sabendo ser discreta, mas raramente alguém consegue esconder um segredo desse calibre do
Harry, do Rony e dos outros.
A face de Snape tornou-se mais fechada na mesma hora.
-Aqueles moleques são muito intrometidos. Deviam ter sido expulsos de Hogwarts há mais ou menos quatro anos. Eles se acham acima dos regulamentos...
-OK, entendi a mensagem.-interpelou Jully, rindo.-Você os detesta mesmo, hein?
-Potter e Weasley são uma pedra no meu sapato.-rosnou Snape.-Mas tenho outras horas no dia pra me preocupar com ele, e agora não é uma dessas...
Gina e Henry Portland tinham um sério problema antes de resolverem assumir publicamente o namoro: Rony. Como todo mundo sabe, ele era o irmão mais ciumento que alguém poderia ter, e teria um ataque de nervos ao ver sua irmãzinha aos beijos com alguém. Foi por esse motivo que, no dia seguinte, Gina contou tudo para Hermione, à busca de algum apoio na hora da verdade. (N/A no meio da bagaça: Eu acho que fiquei pelo menos um mês empacada nessa cena. Daí pra gente, pelo menos até onde estou escrevendo – estou no capítulo vinte e quatro nos cadernos – não empaquei mais nenhuma vez)
-Então, Hermione -disse Gina, depois de tudo explicado.-O que eu faço?
-Uma coisa eu posso dizer: -falou Mione, cômica.- essa foi mesmo uma ótima pergunta.
Gina bufou.
-Mione, eu estou falando sério!-gemeu.- O Rony vai matar o Henry!
-Você já sugeriu ao seu namorado um seguro de vida? Porque fora isso...
-Você está conseguindo me deixar cada vez mais otimista.
O quadro da Mulher Gorda girou, admitindo Henry à sala comunal, e logo ele foi até elas.
-Você contou a ela?-disse ele a Gina.
-Contei.-respondeu ela.
-E eu não tenho a menor idéia do que vocês podem fazer.-falou Mione.- Talvez o melhor seja mesmo contarem de uma vez.
No começo ele não vai gostar nem um pouco, mas ele não vai poder separar vocês, até porque estão no mesmo ano e são da mesma Casa...
-Quem vai ter que aceitar o quê?-era Rony, chegando até eles tão silenciosamente quanto um fantasma.
Henry protegeu o próprio pescoço com uma mão, instintivamente; Gina respirou fundo, sob o olhar de Hermione.
-Você vai ter que aceitar que... que eu namore o Henry.
As sobrancelhas de Ron ergueram-se assustadoramente; ele olhou para o quintanista, que temia ser derrubado no chão e socado até a morte por ele. Mas Rony não avançou na direção dele.
-Vou ter que aceitar? E o que eu tenho a ver com isso?
Os outros três franziram a testa.
-Você não vai matar o Henry?-falou Gina, surpresa.- Não vai dizer que sou muito nova pra namorar...?
-Por que eu diria isso?-disse ele.- Eu comecei a namorar a Mione exatamente nessa época.
-Então... está tudo bem?-arriscou Henry.
-Ué, por que não deveria estar?-falou Ron.- Mas se é só isso que vocês têm a me dizer, dá licença... Mione, preciso falar com você.
Ah bom, Mione pensou, está acontecendo alguma coisa... Por isso ele nem ligou pro Henry com a Gina.
-Que foi?
-Uma nova lembrança.-sibilou ele.-Agora, vamos chamar o Harry.
-Onde é?
-No corujal. Eu estava lá com a Julliane, ela recebeu outra carta do pai... quer dizer, do Ralph Fletcher, ela foi procurar o Sean e eu ia atrás dela e quando olhei pra trás, metade do corujal tinha virado a sala do Dumbledore...
-...que era a sala do Dippet nos tempos de Victoria.-completou Mione.-Onde você acha que está o Harry?
-No dormitório.-disse Ron- Vou chamá-lo... Aproveita e vê se encontra a Catherina.
Seis minutos depois, o trio inseparável Harry – Rony – Hermione estava a caminho do corujal, sob a Capa da Invisibilidade (Catherina não fora encontrada). Já estava escurecendo e era melhor não terem que responder perguntas sobre onde estavam indo para ninguém.
Chegando no corujal, tiraram a capa e penduraram-na num canto discreto.
-Ali está Victoria.-Harry apontou.-E ali... Dippet.
-Depois de tantas ameaças, parece que ela criou coragem de denunciar Riddle.-falou Hermione.
-Mas não virou nada, porque senão Hagrid teria voltado a Hogwarts e Riddle expulso.-comentou Rony.
-Vamos entrar logo na lembrança.-disse Harry, puxando os outros dois.-Talvez a gente descubra algo novo.
Rony e Mione concordaram e os três entraram juntos.
-Com licença, diretor.-pediu Victoria, no portal da sala.
-Entre, Victoria.-permitiu Dippet.- O prof. Dumbledore me disse que queria falar comigo...
-É, sr. diretor.-disse Victoria, sentando-se depois de ser convidada.-Acontece que este ano vou terminar Hogwarts, a formatura está chegando... Eu guardo um segredo e queria revelá-lo antes de ir embora daqui.
-Pode contar.-assentiu Dippet, ajeitando-se na cadeira.
-Não foi Hagrid quem abriu a Câmara Secreta tempos atrás.-disse ela, esfregando as mãos.-Foi Tom Riddle, da Sonserina.
Dippet ergueu apenas uma sobrancelha.
-O monitor-chefe? Tom Riddle?
-Quem se importa se ele é monitor-chefe? É dele que estou falando.
-Como... como soube disso?-questionou Dippet com ar duvidoso.
Victoria se levantou.
-Já que o senhor não acredita, não precisa ouvir o resto.-disse, virando as costas.
Harry, Rony e Hermione esperavam ver o diretor chamar Victoria de volta, mas tudo que ouviram foi um grito:
-Finite Incantatem!!
A sala do diretor dissolveu-se, e os três se viram de volta ao corujal. Catherina estava agachada no chão, com a varinha numa mão e na outra, amparava Julliane.
Que estava inconsciente.
-Vocês ainda não perceberam que sempre que entrarem numa lembrança precisam deixar alguém vigiando?-ralhou Catherina.-E se eu não tivesse seguido vocês?
-Seguido?-estranhou Mione.- Nós viemos com a Capa.
-Eu sei.-disse Cathy.- Mas acontece que o Harry pegou agora uma mania de segurar a Capa com a mão pra fora.
Harry deu um sorrisinho amarelo.
-Mais alguém nos viu?-perguntou Ron.
-A Julliane.-explicou Cathy.-Encontrei-a no Salão Principal, seguindo quatro dedos que boiavam no ar... Tentei vir atrás dela, e quando cheguei, ela já tinha sido estuporada. Algo de novo nessa lembrança?
-Victoria contando pro Dippet sobre Riddle ser o herdeiro de Slytherin.-disse Hermione.-Ela acabou criando coragem, mas deve ter se arrependido quando virou uma Comensal.
-Pra alguém da Corvinal isso já é um grande avanço.-comentou Catherina, apontando a varinha para Julliane.-Enervate!
Julliane voltou a si, muito fraca. Ao ser perguntada, contou que não tinha visto quem a tinha enfeitiçado. Rony e Mione a ergueram e todos eles voltaram para a Grifinória na Capa da Invisibilidade (ah, dessa vez o Harry cuidou pra deixar sua mão do lado de dentro).
Escondida em algum lugar qualquer do corujal, uma pessoa encapuzada guardou a varinha nas vestes.
-Você está se sentindo bem, Jully?-perguntou Mione, quando todos já estavam de volta a Grifinória.
-Sim, estou, Hermione.-replicou Julliane, pela milésima vez.-Pode subir, eu vou ver se pego o jantar...
-Talvez seja melhor a gente te acompanhar...-disse Catherina.
-Gente, eu estou ótima! Só um tanto faminta, mas isso é fácil de resolver. Até mais tarde.
Harry, Rony, Mione e Catherina a viram sair pelo buraco do retrato, com expressões preocupadas.
-Sabem -falou Ron, devagar.- as outras duas pessoas que apareceram quando alguma lembrança estava sendo vista foram...
-Mortas.-completou Hermione.-Mas nem todas, a Gina sobreviveu, e agora a Julliane...
-Gina????? Que tem a Gina a ver com isso????-questionou Rony, incrédulo.
Mione percebeu que tinha falado demais.
-Rony, é uma longa história...-Harry fugiu do assunto.- Mas o caso é que naquele dia a Gina estava dentro da lembrança comigo e a Cathy, e ninguém que está vendo a lembrança é atacado... Só nas primeiras vezes, que a gente desmaiou, quando ela acabava.
-Então a Julliane é uma exceção.-disse Cathy.-Será que quem nos está mandando as lembranças não quer que ela morra?
-Mas aí poderia ser um amigo do Karkaroff.-disse Mione.-Um amigo que soubesse de todos os segredos deles, inclusive o fato de ele ter uma filha.
Harry e Rony se entreolharam.
-Snape.
-Ah, não, por favor.-bufou Mione.-Não vamos cair na mesma ladainha de o-Snape-é-sempre-o-culpado.
-Harry e eu o vimos com Karkaroff no quarto ano -disse Rony.-Ele pode muito bem saber quem a Julliane é.
-Ele pode saber que Karkaroff tinha uma filha, mas daí a saber que essa garota é a Jully...-disse Catherina.-Fora que qualquer
um iria esperar que a menina caísse na Sonserina, caso viesse pra Hogwarts.
-Vamos parar logo com essa fundição de cuca.-protestou Rony.-A Victoria que me desculpe, mas eu tenho dever de Feitiços pra fazer.
Rony subiu até o dormitório para pegar seu material, e Hermione foi buscar ração para Bichento, que estava ronronando por ali. Harry e Catherina estavam de novo a sós, mas ele teria que ser muito sutil, se não quisesse tomar outro tapinha amigável.
-Obrigado por ter aparecido no corujal.-disse ele.
-Ora, por quê?-ela perguntou.
-Bom, poderia ter acontecido alguma coisa com a Julliane...
-Não, Harry, alguém não quer ferir a Jully... Só a estuporou para que ela não atrapalhasse vocês. Se não fosse isso, eu não faria a menor diferença, teria morrido com ela.
-Nem brinque com isso...
-Como?
-Ora, seria uma morte um tanto... chinfrim pra quem podia ter morrido na Câmara Secreta, amaldiçoada por Voldemort.
Cathy sorriu.
-É, acho que aquela teria sido realmente uma morte cinco estrelas...
-Pra todos nós. Maior poesia no último suspiro, impossível.
Pois é, mas com ou sem Victoria, Dippet, Samantha ou quem quer que seja, as aulas tinham que continuar.
Só que as aulas de vinte e seis de março trouxeram uma revelação que ninguém esperava saber tão cedo (talvez você já tenha adivinhado, mas não faz mal); na última aula, que era da Grifinória com a Sonserina, Harry ouviu outra vez Sean bufar ao ter que responder a chamada como sendo Sean Dark-Angel.
-É como se eu não tivesse o nome do meu pai...-reclamou ele, na saída.
Harry se surpreendeu por nunca ter lembrado de perguntar:
-Mas afinal de contas, Sean, qual é o seu nome todo?
-Ahhhh, não é algo tão famoso quanto o seu, mas é o meu sobrenome...-falou Sean, atraindo a atenção de Cathy, Ron e Mione.-Meu nome todo é Sean Riddle.
