Harry Potter e a Maratona Incantatem
Capítulo Vinte e Nove - Sobreviver Parece Impossível
-Sim, o Piore Mago sou eu.-Emílio prosseguiu.-Infelizmente, Lisa acabou desconfiando do próprio marido... Por isso, tive que matá-la.
'Mas acho que estou apressando as coisas... Talvez eu deva dizer que meus trabalhos para o Lord tinham se tornado escassos depois de entregar os McFisher....
-Você conta como se não estivesse falando de sua própria irmã.-Melissa lembrou.
-Cale a boca, mulher!-Emílio gritou, parecendo fora de si.-Como eu dizia, só neste ano fui chamado... Vim para a Inglaterra escondido e entrei na casa de Victoria Dark-Angel, para roubar a Penseira. Voltei para o Brasil e cuidei para que Potter encontrasse a primeira lembrança, e visse logo de cara que o Lord das Trevas tinha um certo... envolvimento... com Lady Victoria, como ele nos manda chamá-la.
-Mas ela é ou não uma Comensal?-disse Catherina.
-Nunca foi e acredito que cometa suicídio antes que isso possa acontecer - respondeu Emílio, despreocupado.-Depois que eu já tinha feito o meu trabalho, lá no Brasil, mandei a Penseira de Lady Victoria para Samantha, que seria quem a administraria aqui na escola.
-E quem é Samantha?
-Sinistra. Sua discreta professora de Astronomia, Catherina. As pessoas nos surpreendem, não?
Melissa fez menção de gritar alguma coisa, mas Cathy foi mais rápida do que ela:
-E Alex Morgan?
-Está falando do garoto loirinho? Nunca cheguei a vê-lo, só ouvi comentários... Lúcio me disse que seu filho queria um descanso dos trabalhos, e ao contrário do que acreditam que tenha acontecido, não foi o moleque Malfoy que denunciou a traição de Morgan... Foi Samantha, que acompanhou o plano de longe, mas reparou claramente que algo tinha dado errado. Então, pelo que sei, Lúcio matou o moleque no dia em que ele ia fugir para a Argentina com os pais... No dia em que você foi pra São Paulo, Catherina, não é interessante?
Uma voz indignada se ergueu, atrás de Emílio.
-Você é mesmo um monstro!
Sirius estava parado no portal para o Salão Principal. Emílio não se virou.
-Então você era Piore Mago... Você entregou Laura e Pedro... Sua irmã! Você matou Lisa, a sua esposa! Não tem coração, por acaso? Foi também você que matou os nossos pais, NOSSOS PAIS!
-Foi meu próprio tio que tentou me matar...-Catherina disse, devagar.-Mas depois...
-Sim, nas férias de Natal... Eu desisti de te perseguir e aparatei no meu carro, onde fui te salvar... Sim, meu irmão Sirius, praticamente matei Laura, matei meus pais, minha esposa, mas agora vou matar minha sobrinha e meu outro irmão... Laura nunca passou de um monstro, uma aberração!!
-Cale essa boca!-Melissa ergueu a varinha, mas Emílio, incrivelmente rápido, conseguiu sacar a dele.
-Avada Ke...
-NÃO OUSE!-Sirius lançou com sua varinha um raio azul que jogou Emílio da mesa dos professores no chão bem em frente à Melissa e Catherina.
-Ah, já entendi...-falou Emílio, malicioso, limpando as roupas.- Sirius arrumou uma mulher... Até que enfim... Ele já te contou que nunca teve uma namorada firme, nos tempos de escola?
-Imobillus Totalus!-Catherina lançou o feitiço, mas Emílio se defendeu.
-Quer duelar, Cathy? Já vou avisando que ser vidente não é muito útil...
-Também não é tão útil ser um Comensal da Morte -Catherina pegou algo no bolso das vestes.- quando se desafia a Portadora do Supraforce para um duelo.
-Accio!-exclamou Emílio, apontando para o broche seguro nas mãos de Cathy.
-Protego!-ela se defendeu.
-Estupefaça!-as varinhas de Melissa e Sirius agiram ao mesmo tempo.
Emílio se defendeu, embora ao ter respirado pela boca, ele deixou que os outros percebessem que estava se cansando. Soltou a primeira maldição que lhe veio à cabeça, apontando para Catherina.
-Avada Vassilis!
No momento seguinte, ela se sentiu num vazio parecido com o provocado pelo Portaleonus, mas era negro e frio. Logo, ela ouviu a voz de Emílio, calma e até carinhosa:
-Pra que você ainda luta, Catherina? Seus pais estão mortos. Seus avós. Sua tia Lisa, seu tio é um Comensal da Morte e o outro, um eterno fugitivo... Seus amigos? Acha mesmo que Weasley e Granger sobreviverão a um contato direito com Samantha Sinistra? Se Sirius voltou sozinho, onde está Fletcher?
-Como... Como sabe de tudo isso?-a voz de Cathy vibrou de medo por seus amigos, falando para o nada.
-Essa maldição me permite ver seu passado, sobrinha querida... E sobre Potter nem se fala... Ele tem dado sorte, mas este ataque em massa não tem como dar errado. A essa altura, ele já deve estar em pedacinhos, morto e inerte aos pés do Lord das Trevas...
Na mente de Catherina giravam imagens desesperadoras de Rony, Mione, Nádia e Harry mortos, e ela ficou mais inquieta e aflita ainda, querendo sair dali, mas as próximas palavras a atingiram como tiros de uma metralhadora:
-Estão todos mortos, Catherina, é o fim... Tenho que admitir que não foi fácil, e que tivemos que passar dias examinando os planos, eliminando as pequenas falhas e atentos a cada pequeno detalhe. Você vê, Cathy, sua vidência está começando a lhe mostrar o Lord subindo ao poder, os sangues ruins sendo mortos aos milhares... Você quer morrer com eles? Não se esqueça que é uma sangue ruim também... Você é humanamente inferior a mim, não entende?
'A vida não vale mais o esforço, Catherina... Morrer agora será menos doloroso, acredite em mim... Porque, apesar de ser superior a você, continuo seu tio... Você vê as sombras invadindo a sua alma, devorando-a aos poucos... Não é verdade?
Os olhos de Catherina estavam fora de foco. Ela parecia entorpecida e impotente. Ela escutava seu próprio coração bater cada vez mais devagar, não conseguia nem pensar, quanto mais lutar... Sim, seria bem mais prático morrer agora, devagar e tranqüilamente, como se sua alma saísse do corpo de modo entediado e fraco...
Fraco. Essa foi a palavra responsável por ela ter sobrevivido. Não sou fraca, ela pensava, eles não estão mortos, estão todos esperando que eu saia daqui... Vamos vencer eu não vou me render agora...
Os olhos dela entraram em foco de novo.
-Você não pode me derrotar num duelo, por isso me trouxe pra cá? Vamos lutar até o fim, Emílio Black, e sangue ruim é quem o suja matando outras pessoas!
Repentinamente, ela se viu de volta ao Salão Principal. Assim que abriu os olhos, Emílio caiu no chão. Sirius foi até ele imediatamente e pegou no pulso do irmão.
-Morto.-ele murmurou, com a voz ligeiramente trêmula.
Catherina quase caiu pra trás com a surpresa, enquanto tentava se levantar com a ajuda de Melissa.
-Como assim, morto?
-Ele lançou em você a maldição Avada Vassilis -explicou Melissa.-Há um século atrás era uma Maldição Imperdoável, mas pelos bruxos das trevas sempre terem preferido a Cruciatus, ela "saiu de moda", e acabou sendo retirada da lei. Emílio usou a maldição do modo mais poderoso, teve que mergulhar em você mais profundamente do que se usasse Legitimência, e um de vocês dois teria que morrer nesse combate. Fico feliz que não tenha sido você.-acrescentou.
Sirius parecia estar sofrendo com a morte do irmão, apesar de tudo.
-Vou atrás de Rony e Mione.-Catherina declarou, depois de alguns instantes.
-Vou buscar Nádia.-Sirius disse.
-E eu vou para a frente dos Comensais da Morte.-decidiu Melissa.-Boa sorte pra vocês. Nos vemos quando essa batalha horrível acabar.
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Draco já ouvira falar da Cruciatus, mas ele nunca imaginou que ela fosse tão desesperadora. A dor era tão profunda, cada parte dele doía e era machucada das piores maneiras...
-Finite Incantatem!-Dumbledore livrou-o da maldição.
Draco, ofegante, levantou para ver uma cena bizarra; a espada de Faye Fairy já decepara meia dúzia de Comensais da Morte. Sean estava tão chocado quanto ele. As maldições eram lançadas em cheio nela mas simplesmente não a atingiam, ele mal podia crer no que via.
Dumbledore e Snape, ao contrário, estavam agindo; os Comensais tombavam aos montes, quando Sean ergueu a varinha, de uma vez por todas, murmurando uma série de palavras em latim. Snape percebeu o que ele queria, e os dois falaram juntos as palavras até que um altíssimo estopim foi ouvido; todos os Comensais restantes caíram no chão, como uma fileira de dominó.
Sean caiu de joelhos no chão, ofegando de cansaço, enquanto Snape pouco se alterara. Faye Fairy desceu de seu cavalo, com um sorriso radiante no rosto.
-Belo trabalho, rapazes!
-Que droga foi isso?-exclamou Draco, recuperado do susto.
-Finalização de Energia em Massa.-falou Sean, respirando depressa.-Durmstrang.
-Ora, vejam só.-Melissa Figg estava parada à porta do Saguão de Entrada.-Parece que eu perdi o fim da festa...
-Não se preocupe, Melissa -disse Dumbledore.-Na próxima esperaremos por você.
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-Não me subestime, Weasley -Sinistra disse, um sorrisinho nos lábios finos.
-Imagina.-satirizou Rony.-Quando é que eu seria idiota de enfrentar alguém como vo...
Hermione deu um pisão no pé dele.
-O Lord está demorando... Não faz mal... Talvez esteja obrigando aquela fraca Victoria a falar tudo a Potter...
-E por que fraca?-questionou Hermione, decidida a ganhar tempo.
-Ela não é digna de ser a Lady das Trevas, é um ultraje! Como Tom pôde querer colocar uma sangue ruim no lugar que sempre me pertenceu...
-Verdade -disse Hermione.- Victoria Dark-Angel nunca mereceria um cargo tão alto no futuro Império das Trevas.
Rony arregalou os olhos para a namorada.
-Que bom que isso você já entendeu... Se não fosse uma Sangue Ruim, Granger, poderia até ser útil para nós...-Sinistra olhou para Hermione fixamente.-Vocês não têm a menor chance de fazer Hogwarts resistir a este ataque.
-Accio varinhas!
Da porta aberta com um feitiço, Catherina recuperou as varinhas de Rony e Hermione e devolveu a tempo de se desviar de uma maldição da morte lançada por Sinistra.
-Imutar!-foi a primeira coisa que Mione fez ao pegar sua varinha, impedindo Sinistra de poder se transformar em coruja.
-Crucio!-ela atingiu Rony, que começou a se contorcer de modo tão febril e aflito que Hermione não conseguiu ficar indiferente. Virou-se para o ruivo quando Catherina usava o Finite Incantatem nele, dando um milésimo de segundo para Mione desviar de um raio vermelho, saído da varinha de Samantha, a que ela teve inacreditável sucesso.
Hermione virou a varinha e empurrou Samantha com a outra mão. A mulher, surpresa pela demonstração repentina de força de Hermione, caiu no chão, e Hermione finalizou:
-Petrificus Totalus!
Rony, respirando fundo, conjurou cordas para a imóvel Sinistra, por segurança.
-Mione -ofegou.- Que droga foi aquela de Império das Trevas?
-Foi a primeira coisa que veio à minha cabeça -ela disse, rindo de puro alívio.- Eu não me responsabilizo por nada que eu tenha dito.
-Muito compreensível.-comentou Catherina, guardando a varinha.
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Harry não se sentia nem um pouco seguro com Dark-Angel ali com ele, mas não pôde deixar de reparar em como a Câmara estava impecavelmente reconstruída. Quando foi começar a andar, a mulher o segurou pelo braço.
Pronto, pensou. Entrei pelo cano, literalmente.
-Tenho que falar com você antes de continuarmos, Potter.
Harry segurou com força a varinha, por baixo das vestes.
-Você pensa que sou uma traidora, uma Comensal da Morte.-ela começou.-Mas preciso que você saiba que nunca fui nem serei nada disso. Vai precisar confiar em mim lá dentro.
-Sou todo ouvidos.-Harry disse, com ironia.
-Faz dois dias que eu descobri que Samantha estava usando a minha Penseira. Nela, você viu que nasci trouxa. Fui aluna da Corvinal, e no meu quinto ano, Tom Riddle foi meu namorado. Sei que isso soa bizarro, Lord Voldemort, namorando uma sangue ruim? Mas isso não muda o fato de que aconteceu.
'Sean é filho dele. Eu não abortei o filho do qual fiquei grávida ainda na escola, mas era isso que eu queria que Tom pensasse, quando descobri o monstro que ele era. Você deve estar se perguntando o porquê de Sean ter a sua idade, quando deveria ter em média a idade de Sirius Black.
'Há um modo, por magia, de congelar pessoas. É a Poção Protétolo, que impede que alguém cresça ou envelheça por vários anos. Aquela proteção para Sean foi caríssima, não me sobrou quase dinheiro nenhum, mas eu a queria para ele de modo que ele não crescesse no ambiente de trevas da primeira era de Voldemort. Além do mais tratei de fugir do país, temendo ser perseguida por ele.
'Uma amiga minha, que estava em Gales, me passava as notícias sempre que podia. Eu estava no interior da Bulgária, muito segura, e resolvi trazer Sean à vida, um ano antes de Voldemort cair, sendo derrotado por você.
'Eu não queria que Sean crescesse longe da Inglaterra, mas foi minha única opção. Ele estudou em Durmstrang até o chegar ao quinto ano, quando Voldemort retornou. Peguei Sean e começamos um ano horrível, fugindo dos Comensais e do próprio Voldemort, que estava na minha pista. Passamos pela Polônia, Rússia, Alemanha e até mesmo Dinamarca, quando Voldemort sumiu de novo e Dumbledore me convidou para voltar para a Grã Bretanha...
Harry ouviu tudo sem palavra, quando a voz que o perseguira durante toda a sua vida soou, a alguns passos de distância.
-Acho que é a minha vez de contar uma história agora, Victoria querida.-Voldemort sibilou.
Era ele mesmo, recuperado, em seu corpo, com sua varinha, de ponta acesa naquele momento. O olhar de Harry se encontrou diretamente com o dele e o lábio fino de Voldemort se crispou.
-Acho que meu amiguinho Harry vai querer saber como escapei daquela sua artimanha, há quase um ano -ele disse.-Não foi nada de outro mundo... Apenas tomei posse de uma cobra qualquer, que eu não poderia ter encontrado em momento melhor. Assim foi fácil me esgueirar pelas pedras e encontrar a saída que a cobra usara, um ninho de cobras no último dessas tubulações.
'Mas eu estava novamente sem corpo, e isso foi um verdadeiro problema, que tive que contornar com o melhor plano que já estruturei em toda a minha existência. Em primeiro lugar, pensei em Julliane Karkaroff.
'Depois de ter eliminado o patético pai dela, continuei minha vingança na filha, mandando freqüentes cartas carregadas de Imperius. Se ela não abrisse por si mesma a carta e tentasse destruí-la, a maldição poderia pegar a primeira pessoa que estivesse por perto.
'Ela fez amizade com ninguém menos que meu herdeiro... Sean. Eu sabia que ele não tinha morrido, Victoria, mas naquela época eu não tinha disposição para treinar um herdeiro. Enfim, ele ajudava a Srta. Karkaroff, trancando-a a estuporando-a quando estava sob a Imperius, pelo próprio bem dela.
Harry não sabia porque não interrompia aquela história doentia e acabava logo com aquela situação. Mas a verdade era que ele queria muito saber o que tinha acontecido com Jully, para que ela tivesse tido um fim horrível como o que tivera.
-Quando Fletcher a transferiu para Hogwarts, percebi que nem eu mesmo poderia ter pensado em melhor situação. Eu usava as Cartas de Controle (eu me divertia escrevendo "NO WAY" no envelope) -Voldemort riu baixinho e sem alegria real.- para fazê-la atacar as pessoas na escola. Sob minha posse, ela matou Ashley Chang e Olga Moore, para que todos vissem que eu não estava realmente desaparecido.
'Em seguida, eu a fiz reconstruir a Câmara Secreta, com o feitiço que mais me custou energia em toda a minha existência. Depois, ordenei que ela recuperasse o meu corpo e o mandasse pra mim - e foi aí que o plano teve sua primeira e única falha.
'Ela resistiu à Imperius. Recusou-se a fazer a minha vontade. Então, usei o feixe de cabelo que consegui tirar de meu corpo naquela noite em o habitei pela última vez - possuí um bruxo qualquer e tomei a Polissuco com meu cabelo. Era importante que eu aparecesse em Hogwarts com a minha aparência, para mostrar que não tinham me derrubado.
'Provavelmente eu teria preferido matar Snape, que foi o primeiro que vi pela frente, se a própria Julliane Karkaroff não me tivesse interrompido. Inútil por inútil, matei a garota, e em seguida...
-Já chega!-Dark-Angel o interrompeu, apontando a varinha.-Você é podre por dentro! Como pode ter sido um ser humano um dia?
-Responda-me você, Victoria.- Voldemort retrucou.- Como pode ter ido para cama com esse monstro...
Harry, por mais séria que fosse a situação, teve vontade de enfiar as mãos nos bolsos e ir embora, deixando aqueles dois ali para contarem histórias do passado. Voldemort observou os punhos de Dark-Angel se fecharem, e riu alto.
-Mas estou vendo que Harry se cansou de nossas doces histórias... -ele disse.- Acho que será bom morrer bem informado, mas pena que você não poderá me dizer como é...
-De fato -Victoria falou.- Quando você morrer, Voldemort, nunca mais poderá falar com ninguém.
-Se você soubesse que eu te amei de verdade, Victoria -Voldemort falou, e Harry assistiu, engolindo em seco, à varinha dele se direcionar para a mulher.-, talvez eu não precisasse chegar a esse ponto. Avada...
-NÃO!!-gritou Harry inutilmente.
-...Kedavra!
Victoria tentou lutar pela vida, saltar para o lado, qualquer coisa, mas foi sua última ação. Foi atingida pela maldição e caiu morta.
-Deixe que eu cuidarei do Sean de hoje em diante.-Voldemort acrescentou.
Naquele momento, Harry sentiu uma raiva tão grande, algo que inundou todo o seu corpo como uma onda, uma palavra veio á sua cabeça, e sem saber como, ergueu a varinha com uma rapidez sobre-humana.
-Expecter Lux!
De sua varinha saiu uma luz tão forte, algo tão incrível e impossível, que inundou toda a Câmara, cegou sua vista e Harry começou a se sentir drasticamente zonzo, e antes de perder os sentidos escutou um grito de agonia de Voldemort, e sobrepondo-se a ele, uma voz conhecida que chamava por Harry.
Mas ele desmaiou antes que qualquer coisa pudesse fazer sentido para ele.
