A Gemialidade do Amor
Hogwarts nunca se acostumaria a ver Draco Malfoy e Gina Weasley juntos, compartilhando o mesmo metro quadrado. Na verdade, durante todo o seu tempo na escola, nem um nem outro chegou a cogitar essa hipótese. O grande covarde e convencido sonserino e a nobre e alegre grifinória. Seria estranho para qualquer um.
Gina estava na escola de curandeiros, e enquanto não trabalhava no hospital Saint Mungus, arrumara um emprego na Floreios e Borrões, o que muitas vezes era uma mão na roda; tinha todos os livros necessários bem ao alcance de suas mãos. Só torcia para que ninguém visse suas leituras secretas durante os tempos de folga.
Entretanto, fazia já uma semana ou duas que não fazia isso; estava de férias. Apenas do hospital, pois as vendas na F & B a estavam enlouquecendo qualquer um naquela época de Natal. Somente naquela manhã atendera duas adolescentes de cerca de quatorze anos procurando algum livro de romance açucarado para dar aos namorados. Gina duvidava que os rapazes pudessem gostar do presente, mas não disse nada, para evitar mais discussão desnecessária.
Tantas pessoas vindo comprar presentes para seus noivos, namorados e namoradas às vezes a inspirava numa certa meditação sobre seu estado civil, mas o assunto estava meio gasto, até para ela mesma. Desde que a guerra contra Voldemort terminara e Harry se mudara para algum lugar distante de tudo que vivera (ela nem se dera ao trabalho de perguntar a ele exatamente para onde ele estava indo), ela tivera apenas um relacionamento, mas não gostava de se lembrar muito dele.
Era pura culpa de Draco Malfoy que ela estivesse tão encalhada no último ano.
Gina terminou seu expediente na livraria, vestiu todas as capas que conseguiu e saiu na noite fria. Estava exausta. Não muito longe, estava a Gemialidades Weasley... Sim, ela poderia passar ali e relaxar um pouco antes de aparatar. O frio sempre a deixava meio paralisada, e os fregueses da Floreios e Borrões haviam sugado a maior parte da sua energia.
Tão logo abriu a porta, ouviu um estalo e se preparou para algo assustador como um monstro ou um balde de gosma caindo em sua cabeça, mas felizmente era apenas uma boa porção de Confete Risadinha, uma das invenções mais inofensivas de Fred e Jorge, um pacote de confete que ria sozinho. Os gêmeos o usavam toda a vez que ninguém achava graça em alguma das suas piadas.
Gina cuspiu um pouco de confete que invadira a boca e viu os irmãos com risinhos idênticos, do outro lado do balcão.
-Deu sorte hoje, irmãzinha querida – disse Fred.
-Verdade – apoiou Jorge. – A última pessoa que veio foi recebida com um pouco de Gosma-Papão.
Gina rolou os olhos e respirou fundo.
-Muito assassino da sua parte – resmungou.
-Mas o que a traz à nossa maravilhosa loja? – Fred pulou na frente dela e fez uma mesura exagerada. – Quer uma maçã do amor? Para desmanchar essa carinha de tristeza?
-Desde que não seja para... – começou Jorge, mas Fred o interrompeu, pegando o que parecia ser uma inocente maçã do amor de uma caixa cheia delas ao lado do caixa.
-Coma – ele disse. – Você vai gostar.
-Francamente, não acham que eu conheço vocês dois demais para sair aceitando alguma coisa de vocês? – Gina franziu o cenho.
-Ora, você é nossa irmãzinha... – Jorge falou, com voz propositalmente doce. – Acha que brincaríamos com você?
-Acho.
-Tudo bem, eu vou provar pra você – Fred pegou uma maçã e tirou a proteção, dando uma grande mordida. – Viu? – disse, de boca cheia. – Não estou tendo espasmos nem vomitando nem estou transformado em alguma coisa bizarra.
Gina estudou os irmãos por um momento e pegou a maçã do amor da mão de Fred.
-Se acontecer alguma coisa... – ameaçou.
-Não vai! – assegurou Jorge, sorrindo largamente, o que Gina achou enormemente suspeito. – Só vai tirar um pouco desse frio.
-Não sei porque ainda confio em vocês – murmurou Gina entredentes. – Mandem um beijo para a mamãe.
Deu meia volta e saiu, tomando muito cuidado para não engolir nenhum confete na saída. Fred e Jorge trocaram um olhar sorridente.
-Ela sempre cai – disseram, ao mesmo tempo.
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Gina saiu de novo na noite escura e gelada e cogitou que, ao menos uma vez, seus irmãos pudessem ter dito a verdade. Estava se sentindo mais quente do que antes, isso era real. Isso fez com que ela prestasse mais atenção na decoração de Natal do Beco Diagonal daquele ano. Estava mesmo lindo. As luzes eram coloridas e se mexiam logo abaixo do teto das lojas, representando formas e figuras natalinas. Aquilo a convenceu a ir até as lareiras do Pó de Flu, para que pudesse ver tudo com mais calma.
Pouco tempo depois, ela arrependeu-se disso. Estava atravessando uma rua quando um vulto cambaleante desmontou bem em cima dela. Algumas famílias viraram-se para ela, curiosas para saber o que poderia ter acontecido, e logo em seguida perderam o interesse. Gina tomou fôlego para xingar e perguntas por que raios aquele sujeito se jogara em cima dela quando se ergueu e viu ninguém menos que Draco Malfoy diante de si, cheio de cortes no rosto, o cabelo platinado um pouco maior do que ela se lembrava, os olhos cinzentos apagados demonstrando dor, mas uma dor contida.
-Com tantas pessoas para cair em cima – ela forçou-se a dizer em tom sarcástico, desviando o olhar e sentindo-se muito desconfortável. – você tinha que desabar em mim?
Malfoy forçou-a a olhar pra ele e replicou, respirando com dificuldade:
-Eu pensei que os curandeiros fossem mais simpáticos com quem está precisando de ajuda.
-E são. Mas acontece que eu ainda não sou uma curandeira. – Gina retorquiu.
-Tanto faz. Eu estou ferido e encontrei você. Não vai fazer nada?
A mulher respirou fundo. Ele só podia estar fazendo de propósito. Aquilo acabaria com o seu passeio pelo Beco Diagonal.
-Eu não deveria – disse.
Draco ergueu uma sobrancelha e sorriu maliciosamente.
-Mas você vai. – sussurrou, bem diante dela, naquele momento parecendo não ter mais ferimento nenhum. Mas todos os cortes sangrentos continuavam ali.
-Vou te aparatar para o Saint Mungus. – replicou ela maquinalmente. – Lá eles poderão...
-Eu quero ir pra sua casa – ele cortou-a, sussurrando em sua orelha.
Não acredito que ele está fazendo isso de novo. Está achando mesmo que eu vou cair nesses seus encantos baratos de sorrisos e olhares e...
No momento seguinte, Draco e Gina estavam na sala do apartamento dela.
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-Que fique bem claro – ela disse autoritariamente, entrando no quarto, cheia de bandagens e poções nos braços – Eu vou cuidar dessas coisas e você vai embora. O que mais tem aí além dos cortes no rosto?
Gina conteve uma careta de horror quando Draco puxou as mangas das vestes e mostrou mais cortes e arranhões nos braços, e puxando a barra das calças, o pé quebrado e posicionado num ângulo no mínimo bizarro.
-Droga – xingou, vendo os danos e voltando-se para seus materiais de cura. – Onde você conseguiu se quebrar tanto? Você tem muita sorte de eu ter preparado ontem um bom vidro de Poção Para Colar Ossos...
-Não exatamente que eu tenha me quebrado – ele replicou, torcendo o nariz quando Gina começou a limpar e fechar os cortes maiores dos braços. – Eu só não cumpri muito bem um acordo de negócios e acabei pagando por isso.
-Muito simpáticos seus parceiros de negócios – comentou Gina secamente, ficando calada em seguida.
Enquanto cuidava de Draco, lembranças doloridas estavam voltando, principalmente devido ao fato de ele estar olhando tão fixamente para ela. Lembranças de como ele a havia seqüestrado no fim da guerra, como último artífice de Lord Voldemort para atrair Harry. Bem, de fato o rapaz caíra na armadilha, mas se safara mais uma vez. Naquela mesma noite, Gina salvara Draco de seu próprio mestre, quando ele resolvera que ele não era mais necessário, e que sua fidelidade era suspeita.
Depois daquilo ele suavizara com ela; o fato das suspeitas de Voldemort e de sua tentativa de matá-lo acabou sendo seu grande trunfo para não ser mandado para Azkaban, o que o ajudou a provar (falsamente) que na verdade estivera minando os planos de Voldemort em segredo. Gina, que àquela altura já estava conquistada, testemunhou a favor dele, mesmo contra as imposições de toda a família Weasley, sem falar de Harry, Luna, Hermione, e todas as pessoas com quem tivesse alguma relação. Uma vez solto, Malfoy a abandonara.
E ali estava ele de novo então, lembrando Gina a cada segundo de como fora retardada em confiar num Malfoy. Estava se sentindo pequena e frágil, mesmo sendo ele o ferido ali. Ela deu a ele a poção para o pé e fez menção de sair do quarto.
-E vá embora assim que puder mexer de novo esse pé – sibilou, virando-se.
Draco estendeu um braço cheio de curativos e segurou seu pulso.
-E onde fica a minha gentileza de antes? Você me ajudou, e agora pode ter o que quer...
Gina puxou o pulso, mas Draco ainda a segurava, sentado na cama e bem ao nível de seus olhos.
-Eu sabia que você viria com essa sua conversinha nojenta! Eu não sei se você se tornou algum garoto de programa nos últimos tempos, Malfoy, mas eu não quero nada mais vindo de você! Afinal, você já mostrou bem como funcionam as coisas nos seus esquemas...
-Você só conhece os meus esquemas de dois anos atrás, Gina.
-Então o que será agora? Quer transar comigo e depois me apagar para vender a algum de seus parceiros de negócios, em troca da sua vidinha preciosa? O que eu tenho agora que você precisa?
-Pare de falar besteiras, mulher! Você nem sabe o que...
-Nem quero saber! – retorquiu ela. – Você só me fez mal! O que poderia fazer agora de diferente? Você continua o mesmo!
Nossa, o que estou dizendo, pensou Gina, chocada consigo mesma. Tinha se esquecido do poder que ele tinha sobre ela.
-Será que você podia simplesmente calar a boca e parar de brigar comigo? – ele disse, injetando mais força na voz e impedindo Gina de continuar com seu discurso.
-Eu... Eu não vou mais ceder a nenhum dos seus caprichos, Malfoy. Portanto, quanto mais rápido você sair do meu apartamento, melhor vai ser para...
A última coisa que viu antes que ele a puxasse bruscamente e colasse os lábios nos dela foi mais uma vez aquele sorriso malicioso, que ela se acostumara antes a ver, sempre quando sentia que ele estava lendo seus pensamentos e desmascarando suas mentiras. A partir dos lábios dele, Gina sentiu um prolongado arrepio percorrer todo o seu corpo, intensificando-se pelas mãos dele acariciando seu pescoço, descendo por seus cabelos ao longo das costas... Aquilo trouxe lembranças boas. Lembranças de outros beijos. Gina por um momento cogitou render-se de novo. Mas depois de uma queda tão brusca, ela não estava tão pronta assim para cometer o mesmo erro duas vezes. O toque de Draco a entorpecia e parecia prendê-la a ele. Entretanto, Gina podia não ser uma corvinal, mas nem por isso era burra. Depois de uma de suas maiores demonstrações de força de vontade, empurrou Draco, que agora olhava-a com um sorriso triunfante.
-Não, Malfoy. De novo não.
Aquilo a custou toda a sua força de vontade, mas ela o fez pegar um pouco de Flu e voltar para a Mansão Malfoy.
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Na manhã de Natal, Gina acordou cedo. Tinha tomado todo o cuidado para manter todas as lembranças de Draco, novas e antigas, afastadas. Isso acabou deixando seus olhos verdadeiramente exaustos, pois ela gastou o triplo do tempo que podia para ler. Qualquer coisa que não tivesse nada a ver com romance.
Naquele dia iria almoçar na Toca. Voltar um pouco para a casa dos pais com certeza seria reconfortante. Faria com que ela se sentisse melhor e menos amarga, e parasse de pensar naquele beijo e nas dicas discretas de que ele poderia ter mudado e que agora a quisesse de verdade. Mas nenhum nobre motivo explicava por que ele teria voltado tão de repente.
Aparatou um pouco perto da Toca, sentindo-se já mais leve. Os presentes estavam todos diminuídos magicamente numa bolsa, e o fraco sol da manhã parecia fazer cócegas em seu rosto.
Foi quando sentiu algo na face bem diferente de cócegas. Uma enorme bola de neve acertou-a em cheio. Gina virou-se, chocada, e viu Draco Malfoy, sua mais nova sombra, parado com uma expressão divertida e uma segunda bola de neve na mão.
-MALFOY! – trovejou ela. – Por que diabos me seguiu até aqui?
-Porque eu quis – replicou ele, calmamente. – E eu soube que você gostaria. Além do mais, acho que tenho que te avisar de uma coisa.
Gina fez uma cara sarcasticamente interessada.
-E eu poderia saber o que é?
-Bem... Segundo as minhas contas, são nove Weasley, contando com você, mais a Granger e a francesa. E como eu vi um deles ontem chegando na minha central de Chaves de Portal Internacionais, e como eu estive esta madrugada no seu apartamento e dei uma boa olhada em quantos presentes tinha lá, eu acho que você esqueceu dele...
Por um momento, Gina sentiu três coisas misturadas: raiva por Malfoy ser tão convencido, dúvida sobre ele talvez estar realmente certo, e mais raiva ainda por ele ter invadido seu apartamento na noite passada. Logo depois, fez uma rápida contabilidade de todos os Weasley, apenas para checar que ele estava errado...
Oh, não, pensou ela em seguida.
Carlinhos! Havia uma semana que sua mãe lhe contara apressadamente que Carlinhos estaria vindo para o almoço de Natal, mas como aquilo havia acontecido logo na manhã seguinte à visitinha de Draco ao apartamento de Gina, ela nem escutara... Como poderia chegar à Toca agora, sem um presente para ele?
Lançou então um olhar estreito para Malfoy.
-Posso saber por que você está se dando a todo esse trabalho? – ela perguntou.
-Vou dizer a você – ele murmurou, andando lentamente na direção dela e jogando a bola de neve para cima com descaso. Gina ficou arrepiada com a mera aproximação dele, mas culpou o frio por isso. – Esse tempo todo, tudo o que eu quis foi ter você de volta. E eu resolvi que não vou passar outro Natal e começar outro ano sem você. E sei também que você adorou a minha decisão, então pare logo de fingir que tem nojo de mim.
Gina abriu bem os olhos e sentiu algo revirar em seu estômago; era felicidade aquilo?Draco Malfoy estava mesmo dizendo que a queria de volta?
-E se todas essas coisas idiotas que eu andei fazendo por sua causa não são provas o suficiente, então, bem, você pode simplesmente me dar as costas e ir para aquela casa com um presente a menos. Mas eu aviso, vão te perguntar o que aconteceu para você esquecer, e você terá que dizer que estava pensando em mim...
Ela não estava mais ouvindo nada do que ele dizia. Decidira correr o risco. Não era possível gostar tanto de alguém que não valesse a pena, afinal. E Gina nunca se perdoaria se não tentasse. Sorriu largamente e pulou no pescoço de Draco, beijando-o intensamente e rendendo-se às sensações. Apertou-o contra si e decidiu que dessa vez não desistiria com facilidade e nem deixaria que ele se mascarasse, quando estivesse deixando escapar demais o quanto gostava dela, porque ela sabia então que ele gostava.
Os olhos cinzentos de Draco a fitaram quando eles se separaram.
-Eu te amo, Gina.
Se ela ainda não havia desmanchado com o toque dele, com a pele dele, com cada centímetro dele, com os lábios... Ela havia desmanchado agora. Ela sorriu com felicidade quando ele a olhou daquela forma que ela conhecia e que era capaz de hipnotizá-la e a beijou outra vez.
Depois do longo beijo, ela o empurrou e quando ele caiu sobre a neve, puxou-a consigo.
-Caiu direitinho, Malfoy – disse ela, sorridente, enchendo a mão de neve e jogando na cara do loiro. – Achou que eu não devolveria?
Outro sorriso da coleção de Draco apareceu no rosto dele: o sorriso divertido.
-Você não pode me vencer numa guerra de neve, Weasley... – murmurou ele, preparando-se para a batalha.
Ficaram uma hora inteira ali, escondendo-se sob a neve e quase congelando um ao outro, e Gina acabou não aparecendo no almoço dos Weasley.
Dias depois, Gina voltou à Gemialidades Weasley. Àquela altura, supôs, já havia chegado aos ouvidos de Fred e Jorge que ela estava de novo com Draco. Esperou um grande sermão, mas assim que entrou (sendo recebida por vários Berradores Obscenos, que gritavam palavrões o mais alto que podiam), encontrou os gêmeos sorrindo, mais largamente ainda do que da última vez.
-Oi Gina – eles disseram ao mesmo tempo. Daquela vez foi Jorge quem saltou o balcão e correu na direção dela.
-Então – ele disse, maliciosamente. – Você está de novo com o Malfoy?
-Er... sim – confessou ela, hesitando. Mas como seus irmãos estavam com cara de aprovação, ela achou melhor se soltar. – Eu o encontrei naquela mesma noite em que vim aqui e vocês me deram aquela maçã do amor... Aliás, acho que foi a primeira vez que vocês não me pregaram uma peça. – comentou, por fim.
Os dois trocaram um olhar e Gina não teve mais certeza do que dissera.
-Não tão cedo, maninha – sorriu Fred. – Não era só uma maçã do amor. Era uma Maçã Atrai-Amor. Suponho que ele tenha tropeçado em você, não é?
Gina assentiu em silêncio, acuada.
-Pois bem. De qualquer forma, ela colocou o cara no seu caminho... O resto foi entre vocês. – disse Jorge.
-O problema é que agora não sabemos o que vamos fazer com essa invenção – disse Fred.
-Porque não se encaixa dos padrões Weasley. – completou Jorge.
-Achamos que vamos vender para alguma revista adolescente, daquelas que as meninas de Hogwarts folheavam o tempo todo. – sugeriu Fred. – Mas ainda não temos certeza.
-Então foi tudo culpa de vocês! – Gina exclamou, chocada.
-Já dissemos que não – replicou Jorge. – Vocês apenas se esbarraram por nossa culpa. A gente nem sabia que era ele que você ia encontrar.
-Mas venha aqui – Fred correu até uma prateleira e pegou um candy-cane, típico daquela época de festas. – Agora, como agradecimento a nós... Entregue isso para o Malfoy. E... Não se preocupe. O efeito passa em uma hora.
-O que isso faz?
-Ah... Você vai descobrir... – murmurou Jorge alegremente.
-Só não ria muito. – aconselhou Fred.
-É – apoiou Jorge – Ele pode ficar bravo com você.
Gina sorriu e foi embora.
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N/A - Gente, essa shortfic levou o segundo lugar no segundo desafio do 3v!! e ah, se vcs leram a perdas e ganhos também, ela ficou em terceiro... Quem sabe eu não evoluo, não é? brigada por lerem!!
